Os aumentos dos preços da gasolina e do diesel nas refinarias chegaram às bombas na semana passada, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). Após um período de estabilidade, o preço médio da gasolina subiu 1,77% e o do diesel, 3,44%.
Os aumentos refletem o repasse da desvalorização cambial e de alta nas cotações internacionais dos combustíveis. Segundo a ANP, o litro da gasolina foi vendido na semana passada a R$ 4,525, em média no país. O litro do diesel custou R$ 3,489.
A gasolina vinha subindo nas refinarias desde o dia 18 de março até que, na quinta (6), a Petrobras anunciou a implantação de um mecanismo para evitar o repasse de volatilidades externas, como câmbio e desastres naturais, ao consumidor.
Desde quarta (5), o preço do produto em suas refinarias está estável em R$ 2,2069 por litro -valor que será cobrado também nesta terça (11). A estatal não respondeu, porém, se o mecanismo já foi posto em prática. Ele permite que a empresa segure os preços por até 15 dias.
No caso do diesel, a alta nas bombas reflete o repasse do reajuste anunciado pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) no último dia 30, também sob pressão do câmbio e da elevação das cotações internacionais.
O preço diesel nas refinarias estava congelado desde o final de maio, quando o governo anunciou acordo para encerrar a greve dos caminhoneiros. No dia 31, teve reajuste médio de 13%, subindo de R$ 2,0316 para R$ 2,2964 por litro.
O acordo com os caminhoneiros prevê subsídio de até R$ 0,30 por litro, além de desconto de R$ 0,16 por litro nos impostos federais, com a promessa de que o preço cairia R$ 0,46 nas bombas.
Com a alta da semana passada, o preço médio do diesel nos postos é hoje R$ 0,106 menor do que o vigente na semana anterior à greve. Na comparação com a semana da greve, a queda é de R$ 0,299 por litro.
Folhapress
o nome disso é cartel sim, é só sair do centro de natal e ir pra cidades das redondezas com 15km de distancia que o preço cai quase 50 centavos… ou seja, 15km de distancia aumenta 50 centavos em cada litro que vem no caminhão com 50 mil litros de gasolina? não justifica!
Em Natal não tem cartel não.
Os donos de postos praticam os mesmos preços porque possuem os mesmos custos, exatamente.
Como não tem um documento assinado em cartório com firma reconhecida colocando essa combinação de forma clara e pública o MP não pode fazer nada.
Mas vá um estabelecimento não ter uma rampa para cadeirante para ver a força daquele Órgão…
O mais triste é se sentir refém do cartel que se instalou em Natal sob o olhar condescendente e cúmplice do Ministério Público.