Foto: Alan Marques – 22.nov.2016/Folhapress
Geddel Vieira Lima, ex-ministro da Secretaria de Governo de Michel Temer, foi preso preventivamente nesta segunda-feira (3). O Ministério Público Federal (MPF) argumenta que ele agiu para atrapalhar investigações, ao tentar barrar possíveis delações premiadas do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e do doleiro Lúcio Funaro.
Segundo o MPF, Geddel tem atuado para garantir que Cunha e Funaro recebam vantagens indevidas e para constranger o doleiro a não fechar o acordo.
Na petição apresentada à Justiça, foram citadas mensagens enviadas recentemente (entre os meses de maio e junho) por Geddel à esposa de Lúcio Funaro. Para provar, tanto a existência desses contatos quanto a afirmação de que a iniciativa partiu do político, Funaro entregou à polícia cópias de diversas telas do aplicativo.
Nas mensagens, o ex-ministro, identificado pelo codinome “carainho”, sonda a mulher do doleiro sobre a disposição dele em se tornar um colaborador do MPF. Para os investigadores, os novos elementos deixam claro que Geddel continua agindo para obstruir a apuração dos crimes e ainda reforçam o perfil de alguém que reitera na prática criminosa.
Geddel é um dos investigados na Operação Cui Bono. Deflagrada no dia 13 de janeiro, a frente investigativa tem o propósito de apurar irregularidades cometidas na vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, durante o período em que foi comandada pelo político baiano. A investigação teve origem na análise de conversas registradas em um aparelho de telefone celular apreendido na casa do então deputado Eduardo Cunha.
A prisão se baseia em depoimentos de Funaro e nas delações premiadas do empresário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva.
Leia a íntegra da nota do Ministério Público Federal:
Em cumprimento a uma ordem judicial que atendeu a pedido da Polícia Federal e da Força-Tarefa Greenfield – que também é responsável pelas operações Sépsis e Cui Bono – , foi preso nesta segunda-feira (3), o ex-ministro Geddel Vieira Lima. A prisão é de caráter preventivo e tem como fundamento elementos reunidos a partir de informações fornecidas em depoimentos recentes do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empresário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva, sendo os dois últimos, em acordo de colaboração premiada. No pedido enviado à Justiça, os autores afirmaram que o político tem agido para atrapalhar as investigações. O objetivo de Geddel seria evitar que o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, e o próprio Lúcio Funaro firmem acordo de colaboração com o Ministério Público Federal (MPF). Para isso, tem atuado no sentido de assegurar que ambos recebam vantagens indevidas, além de “monitorar” o comportamento do doleiro para constrangê-lo a não fechar o acordo.
Na petição apresentada à Justiça, foram citadas mensagens enviadas recentemente (entre os meses de maio e junho) por Geddel à esposa de Lúcio Funaro. Para provar, tanto a existência desses contatos quanto a afirmação de que a iniciativa partiu do político, Funaro entregou à polícia cópias de diversas telas do aplicativo. Nas mensagens, o ex-ministro, identificado pelo codinome “carainho”, sonda a mulher do doleiro sobre a disposição dele em se tornar um colaborador do MPF. Para os investigadores, os novos elementos deixam claro que Geddel continua agindo para obstruir a apuração dos crimes e ainda reforçam o perfil de alguém que reitera na prática criminosa. Por isso, eles pediram a prisão “ como medida cautelar de proteção da ordem pública e da ordem econômica contra novos crimes em série que possam ser executados pelo investigado”.
Com a prisão de Geddel, passam a ser cinco os presos preventivos no âmbito das investigações da Operação Sépsis Cui Bono. Já estão detidos os ex-presidentes da Câmara, Eduardo Cunha e Henrique Eduardo Alves, o doleiro Lúcio Funaro e André Luiz de Souza, todos apontados como integrantes da organização criminosa que agiu dentro da Caixa Econômica Federal (CEF). No caso de Cunha, Alves e Funaro, já existe uma ação penal em andamento. Os três são réus no processo que apurou o pagamento de propina em decorrência da liberação de recursos do FI-FGTS para a construção do Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. Além deles, respondem à ação, Alexandre Margoto e Fábio Cleto.
Mais sobre as investigações
Geddel Vieira Lima é um dos investigados na Operação Cui Bono. Deflagrada no dia 13 de janeiro, a frente investigativa tem o propósito de apurar irregularidades cometidas na vice-presidência de Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal, durante o período em que foi comandada pelo político baiano. A investigação teve origem na análise de conversas registradas em um aparelho de telefone celular apreendido na casa do então deputado Eduardo Cunha. O teor das mensagens indicam que Cunha e Geddel atuavam para garantir a liberação de recursos por vários setores da CEF a empresas que, após o recebimento, pagavam vantagens indevidas aos dois e a outros integrantes do esquema, entre eles Fábio Cleto. Cleto, que ocupou por indicação de Eduardo Cunha a vice-presidência de Fundos de Governo e Loterias, foi quem forneceu as primeiras informações aos investigadores. Em meados do ano passado, ele fechou acordo de colaboração premiada com a Procuradoria Geral da República (PGR).
Em conversas datadas de 2012, por exemplo, os envolvidos revelam detalhes de como agiram para viabilizar a liberação de recursos para sete empresas e um partido político. Entre os beneficiados do esquema ilícito aparecem companhias controladas pela holding J&F, cujos acionistas firmaram recentemente acordo com o MPF. O aprofundamento dos indícios descobertos com a análise do conteúdo armazenado no aparelho telefônico apreendido permitiu aos investigadores constatarem intensa e efetiva participação de Geddel Vieira Lima no esquema criminoso. Além da prisão preventiva, a Justiça acatou os pedidos de quebra de sigilos fiscal, postal, bancário e telemático do ex-ministro.
G1
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Esse Gedel, como todos os bandidos do PMDB, participou ativamente dos governos petistas, onde agiu de forma criminosa, sob o beneplácito de Lula e Dilma. Foi Ministro do Lula (há um vídeo correndo na net mostrando o Lula se rasgando em elogios a ele) e foi Vice presidente da CEF no governo da Dilma. E assim ocorreu com TODOS os ladrões do PMDB, que roubaram junto com seus comparsas petistas. PT e PMDB são apenas facções de uma mesma quadrilha.
Esse Geddel tem uma cara de bandido, daquele que se vende por qq pedaço de rapadura.
Mais um da quadrilha preso.
Kkkkk é uma piada mesmo. É so entrarem com recurso no STF que esse cidadão será libera. Não vai dura muito tempo preso.
Só não pode acontecer é o STF vir a soltar novamente esse politipo corrupto que reinterã sua disposição em prejudicar as apurações dos desviado resposta do dinheiro público.
BG
Esse aí era integrante dos ANÕES do orçamento, bandido que faz um sexto faz um cesteiro. Cadeia nele e nos outros também, lulla, cupaera dirma e tantos outros.
Não se pode roubar pouco!
Em fevereiro, Edson Fachin, que libertou Rodrigo Rocha Loures, negou habeas corpus a uma mulher que havia sido presa em 2011, por tentativa de furto de dois desodorantes e cinco embalagens de chiclete.
Os brasileiros precisam entender que não se pode roubar… pouco.
Pegaram o Suíno, falta agora pegar o gato angorá.
Vou comentar não se não e capaz do STF soltar ele e me deixar preso…
prenderam para quê?
amanhã ta na rua de novo… rsrs
Nunca vi rastro de cobra, nem coro de lobisomem, nem Tucano preso.
Vcs já viram algum?
"Cumpanhero", a enorme roubalheira investigada na Lava Jato (no Mensalão também) foi referente a ações criminosas executadas nos governos petistas. Começou com a Petrobrás e depois foi aparecendo corrupção em todos os órgãos federais. Quem roubou? Quem estava no governo, é óbvio. PT, PMDB e outros aliados. O PSDB foi oposição em todos os governos petistas. Como vc queria que os tucanos participassem de falcatruas nos governos de seus adversários políticos? Como isso seria possível? Certamente, há casos de corrupção de tucanos, como há em outros partidos. O Azevedo (Minas Gerais) é prova disso. Mas são casos isolados e não relacionados à Lava Jato. Raciocine e deixe o fanatismo de lado, "cumpanhero". E vamos torcer pela prisão do canalha de 9 dedos, o grande chefão de toda essa roubalheira.
Lugar de bandido e na cadeia. Falta Lula, Dilma,Aecio e Temer.
Falta prender Aécio e Temer pelos crimes praticados, falta apresentar as provas contra Lula e Dilma, e falta também o povo brasileiro parar de encarar a política como torcedor de futebol.
Petista é interessante. Quando fala em prender seus bandidos "heróis", eles dão logo um pinote. Como alguém pode achar que não existem provas contra Lula e Dilma? Enquanto esse fanáticos se ainda se fizer presente, o nosso Brasil não vai dar certo. E ainda tem a cara de pau de falar em considerar a política como partida de futebol. E o que fazem os petistas, comandados pelo canalha de 9 dedos? Francamente…
Amanhã vai estar solto deque adianta
Coitado. Tão bonzinho que ele era
Faturou, faturou, faturou…agora é hora de pagar a conta!!! Justiça, Brasil.
Iludido. Geddel é das antigas! E continuará na ativa. Ele sabe como fazer o negócio, sempre precisarão dele. Basta ver a história política brasileira e vc vai entender que o Brasil só funciona na base da corrupção. Aqui, corruptos são necessários, nós os bestas trabalhadores é quem pagamos o pato.
A quadrilha do Temer está caindo toda!
Avante..
Kkkkķkkkkkkkk…..Cara…que coisa né?
Kkkkķkkkkkkkk Kkkkķkkkkkkkk
Ainda tem mais ladrão pra cair…tá só começando. ..mais panelas, mais panelas…kkkkkkk
Kkkkkkkkkk tá chegando a hora !!!
Tem que prender mesmo. Não se pode ter bandido de estimação.