Um golpe na rede social Facebook tenta enganar os usuários com a falsa promessa da adição do botão “Não Gosto” ou “não curtir”, algo contrário ao famoso botão do polegar para cima (Curtir) presente na rede. O golpe é distribuído por um app da rede social que instala uma extensão no navegador da vítima.
O golpe foi primeiramente noticiado por sites gregos onde era anunciado em língua inglesa como “Dislike Button“, e, ao que parece, acabou sendo “importado” para o público brasileiro: a mensagem inicial de um aplicativo presente no Facebook está em português.
Página incial do aplicativo usado para promover o golpe na rede social Facebook (Foto: Reprodução)
O scam é distribuído através de solicitações de usuários que já instalaram o falso aplicativo.
Notificação de amigos “infectados” solicitando o uso do app (Foto: Reprodução)
Caso a vítima clique na solicitação e aceite a instalação do aplicativo, acabará dando acesso à informações que estão públicas no Facebook, como id de usuário e outras quaisquer que não sejam privadas.
Solicitação para liberação do aplicativo no Facebook (Foto: Reprodução)
Para que realmente o golpe seja concretizado será necessário que o usuário clique em “Ative o Não Gostar“. Depois será solicitado a instalação de uma extensão para o navegador, que é a responsável por chamar seus amigos e liberar o botão “anti-like”. Uma vez ativado, o aplicativo exibe uma mensagem no mural do usuário sugerindo a amigos o download do suposto botão além de enviar spam.
Falsa extensão distribuída no golpe (Foto: Reprodução)
A extensão tem autorização para adquirir dados em qualquer site que o usuário navegar, visto que ela estará rodando em junto do navegador.
A farsa do “Dislike” realmente adiciona um botão do tipo “Não Curti” em seu perfil, porém caso utilize o botão apenas você poderá ver que não foi curtido alguma publicação.
Botão é adiconado em seu perfil, porém só você pode ver (Foto: Reprodução)
Muito parecido com outros golpes já notificados pela Linha Defensiva, esse afeta usuários dos navegadores Firefox e Chrome além de usuários do navegador Safari da Apple, dando um erro de instalação em outros navegadores. As extensões são baixadas de um servidor francês.
O golpe já afetou mais de 22 mil pessoas, segundo estatísticas presentes ao ativar o aplicativo no Facebook.
O Facebook já afirmou que não incluirá em sua rede o botão “Dislike” — inclusive desenvolvedores são proibidos de utilizar o “Não curti” como nome de aplicação na rede.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebe nesta terça-feira (11/2) o rei da Jordânia, Al Hussein bin Abdullah II, para tratar do conflito em Gaza e da possível realocação de palestinos.
A reunião acontece um dia depois de Trump sugerir que poderia cortar o apoio financeiro ao país caso o governo jordaniano não aceite sua proposta de acolher parte da população da Faixa de Gaza.
O que está acontecendo
Há algumas semanas, Donald Trump tem falado sobre limpeza e reconstrução da Faixa de Gaza. Os planos do presidente dos EUA para o local, no entanto, incluem expulsão de palestinos de seus lares para outros países.
A ideia do presidente norte-americano já foi rejeitada por diversos países árabes e outros governos mundiais. A ONU já chegou a afirmar que realocar palestinos seria “limpeza étnica”.
Apesar das críticas, Trump continua com a retórica de ocupar e reconstruir Gaza. A Casa Branca, no entanto, afirma que o líder norte-americano fala apenas em “realocação temporária”, enquanto o local é reconstruído.
O encontro também ocorre em um momento de tensão no Oriente Médio. O cessar-fogo entre Israel e Hamas pode ser rompido após um impasse sobre a libertação de reféns. Trump deu um ultimato ao grupo palestino, afirmando que espera a soltura de todos os sequestrados até sábado (15/2).
Caso isso não ocorra, disse que “tudo pode acontecer”. Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, reforçou a ameaça do republicano, afirmando que o país está pronto para retomar as operações militares se o prazo não for cumprido.
O Hamas, por sua vez, indicou que pode atrasar a próxima fase da libertação de reféns, alegando que Israel descumpriu partes do acordo de cessar-fogo. O impasse aumentou a preocupação sobre a continuidade da trégua.
Jordânia pressionada
A proposta de Trump, apoiada por Israel, envolve a transferência de parte dos 2,3 milhões de habitantes de Gaza para países vizinhos. O governo israelense afirma que a saída dos palestinos seria voluntária, mas a ideia enfrenta resistência internacional, especialmente de líderes árabes.
A Jordânia, que recebe mais de US$ 1,5 bilhão anuais dos Estados Unidos em ajuda financeira, tem sido pressionada a aceitar o plano. Trump elogiou o rei Abdullah II, dizendo esperar que ele concorde com a proposta, e sugeriu que, caso contrário, o apoio americano ao país pode ser revisto.
Em resposta, o monarca jordaniano anunciou que seu país receberá 2 mil crianças palestinas, algumas delas com câncer, para tratamento médico. Ele também afirmou que apresentará a Trump uma posição conjunta de nações árabes e muçulmanas sobre a situação dos palestinos e a escalada do conflito. Segundo ele, a prioridade da Jordânia é trabalhar pela paz na região.
Desde que assumiu a presidência, em janeiro, esta é a primeira vez que Trump recebe um líder do Oriente Médio. O republicano já havia se encontrado com Netanyahu na semana passada, reforçando o apoio americano a Israel e defendendo uma possível reconstrução de Gaza sem a presença dos palestinos.
Uma confusão entre duas mulheres em uma academia dentro de um supermercado na Zona Sul de Natal terminou com uma pessoa ferida e outra presa. O incidente aconteceu na manhã desta terça-feira (11) e mobilizou a polícia, além do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
De acordo com informações da Polícia Militar, a briga teve início por causa da disputa pelo uso de um equipamento da academia. Durante a discussão, uma das mulheres foi atingida na cabeça, o que resultou em ferimentos que necessitaram de atendimento médico no local.
A outra mulher envolvida foi presa pela Polícia Civil e conduzida à Central de Flagrantes, onde foi autuada por lesão corporal grave.
Durante o evento de recepção dos prefeitos eleitos em 2024, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta 3ª feira (11.fev.2025) que aquele não era “o momento de pedir” e levantar demandas ao governo federal.
Segundo o presidente, as pautas de interesse dos chefes do Executivo municipal devem ser apresentadas na Marcha dos Prefeitos, realizada no meio do ano. “Essa é uma oportunidade para vocês garimparem corretamente onde ainda tem muita coisa, mas não é momento de pedir”, disse Lula.
O presidente também reiterou em seu discurso a intenção do governo receber prefeitos e vice-prefeitos de todos os espectros políticos, independentemente do partido ao qual pertencem.
“Muitas vezes os prefeitos do meu partido ficam zangados porque quem ganhou o tal do PAC Seleções não foi o prefeito do PT, foi o prefeito vizinho que não gosta do PT. Mas é assim que a gente vai exercer a democracia. É assim que a gente vai ensinar civilidade nesse país”, disse.
O presidente Lula recebeu nesta 3ª feira (11.fev) os prefeitos, prefeitas, gestores e gestoras municipais de todo o país que foram eleitos em 2024. O evento busca implementar políticas de integração entre o governo federal e os municípios, sendo o tema deste ano: “A cidade que queremos está em nossas mãos”.
Uma operação da Agência Nacional de Petróleo flagrou, na semana passada, três postos de combustíveis localizados na Paraíba, muito próximos à fronteira com o RN, por “comercialização combustíveis fora das especificações, fornecimento de combustível em quantidade diferente da marcada na bomba, entre outras irregularidades”.
Em um dos casos, um chip colocado nas bombas reduzia em nada menos que 10% o volume de combustível efetivamente entregue nos tanques dos veículos. Os postos foram todos autuados e lacrados.
Os estabelecimentos estão localizados nos municípios de Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa, e Mamanguape, no Litoral Norte do estado. As interdições, segundo a ANP, ocorreram de maneira cautelar. Um dos objetivos seria evitar que os estabelecimentos vendessem uma determinada quantidade de combustível na bomba, enquanto, na prática, o valor real inserido nos veículos era diferente, menor. Os postos estão sujeitos a multas cujos valores variam de R$ 5 mil a R$ 5 milhões, além de penas de suspensão e revogação de sua autorização.
Fontes do setor de combustíveis afirmam que, em média, estes postos chegavam a comercializar cerca de 1,5 milhão de litros de combustíveis por mês. Com o chip fraudador colocado nas bombas (que na prática reduzia em até 10% o volume colocado nos tanques), eles recebiam do consumidor e deixavam de entregar algo em torno de 150 mil litros por mês ou equivalente a algo em torno de R$ 825 mil mensais. Para efeito de comparação, no RN, o volume mensal médio vendido por um posto não passa dos 120 mil litros.
“Na prática, hoje, a margem bruta de cada posto fica em torno de 12% do valor do litro do combustível. Com esta fraude, estes postos praticamente duplicavam esta margem. É claro que eles conseguiam vender mais barato que a média do mercado e isso acabava turbinando ainda mais este lucro ilegal”, diz a fonte.
Vale destacar que, segundo o levantamento mais recente da ANP (de 8 de fevereiro), o valor médio do litro da gasolina comum na Paraíba estava em R$ 6,20 (o quarto mais barato do Nordeste). No RN este valor estava em R$ 6,80.
O ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, defendeu a revisão das penas dos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023. No Congresso, bolsonaristas tentam emplacar uma anistia aos presos. Em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite desta segunda-feira, Múcio afirmou ainda que “recorreu” ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para se aproximar dos comandantes das Forças Armadas ao assumir o comando da pasta, após o resultado das eleições presidenciais de 2022.
— Sempre defendi que devia ter uma dosimetria. Tem gente que quebrou uma cadeira e tem gente que armou esse movimento. Se for tudo comprovado, que este (que armou), se foi um golpe, pague. Agora, aqueles que tomaram seus ônibus, estavam lá tirando foto de celular… tem os que entraram quebrando, os que ficaram do lado de fora. Tem de todo tipo — disse. — Você não pode condenar com a mesma pena quem armou, financiou e uma pessoa que foi lá encher o movimento. Agora, essa é uma decisão que cabe ao Congresso Nacional.
Ao falar do episódio em que recorreu a Bolsonaro, Múcio contou que o ex-mandatário telefonou para os aliados para atender ao seu pedido. Na época, apenas o Almirante Almir Garnier Santos, que comandava a Marinha, teria se recusado a encontrá-lo por “birra política”.
— A primeira dificuldade foi ser recebido pelos comandantes. Foi quando eu recorri ao presidente Bolsonaro, meu colega de muitos anos, sempre tivemos uma relação muito boa — relatou Múcio. — Mas teve uma coisa curiosa. Ele [Garnier Santos] não foi passar o cargo, a posse foi entre 10h e 11h, mas ele foi para o nosso almoço, com todo mundo junto. Foi uma coisa acho que mais por birra política.
— Do dia 8 (de janeiro) até abril, eu me senti órfão, porque a direita estava zangadíssima porque os militares não aderiram ao golpe, e a esquerda muito zangada porque achava que os militares tinham criado aquele golpe. Na realidade, nós devemos a eles não ter tido o golpe do dia 8 — disse Múcio.
O percentual de famílias endividadas e inadimplentes em Natal apresentou uma leve redução, de acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). No primeiro mês de 2025, 84,9% das famílias da capital potiguar estavam endividadas, uma queda em relação aos 89,2% registrados no mesmo período de 2024.
O percentual de famílias endividadas e inadimplentes em Natal apresentou uma leve redução, de acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). No primeiro mês de 2025, 84,9% das famílias da capital potiguar estavam endividadas, uma queda modesta em relação aos 89,2% registrados no mesmo período de 2024.
Os dados da pesquisa apontam que o cartão de crédito continua sendo a principal fonte de endividamento, afetando 85,7% das famílias. Outros tipos de dívidas incluem carnês (19,3%) e cheque especial (12,7%). Em relação ao tempo de inadimplência, 15,6% das famílias têm débitos de até três meses, 35,2% entre três e seis meses, 17,6% entre seis meses e um ano, enquanto 31,5% acumulam dívidas há mais de um ano. No total, 17.800 famílias natalenses foram entrevistadas para o levantamento.
Para o presidente do Sistema Fecomércio RN, Marcelo Queiroz, os números refletem o momento econômico positivo do estado. “Alcançamos um recorde histórico na geração de empregos formais, registramos aumento da renda, redução do desemprego, crescimento nas vendas do comércio e um desempenho positivo no setor de serviços”, afirmou.
Ele destacou ainda o papel do emprego formal na recuperação financeira das famílias. “Benefícios como o 13º salário podem ter sido decisivos para garantir uma renda extra no final do ano, possibilitando a quitação de dívidas e contribuindo diretamente para a melhora dos indicadores. Isso reforça a importância do crescimento econômico aliado à geração de empregos formais”, concluiu.
O ministro de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira (11) que o governo não entrará em nenhuma guerra comercial com relação à taxação de 25% sobre as importações de aço e alumínio aos Estados Unidos.
“O governo não fez nenhuma discussão em relação a isso. O presidente Lula tem dito sempre, com muita clareza, que guerra comercial não faz bem para ninguém. Um dos avanços importantes que tivemos é exatamente o diálogo com os países”, afirmou Padilha em conversa com jornalistas.
“O Brasil não estimula e não entrará em nenhuma guerra comercial. Sempre seremos favoráveis para que se fortaleça, cada vez mais, o livre comércio”, completou o ministro.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, oficializou, na segunda-feira (10), a taxação de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio ao país.
O Brasil deve ser impactado pelas medidas de Trump, já que é o segundo maior fornecedor de aço e ferro aos Estados Unidos e nunca teve uma participação tão grande no mercado.
Em 2024, americanos compraram US$ 4,677 bilhões (cerca de R$ 27 bilhões) em produtos brasileiros do conjunto de “Aço e Ferro”.
É mior engatar marcha ré ministro.
Kkkkkkk.
Vcs falaram em reciprocidade.
Ruim porque nós vamos se lascar. Porém ótimo porque nunca mais na história do Brasil, a esquerda vai governar.
Nós temos que levar o Brasil para o nível de governo do tipo Bolsonaro pra cima, sempre pra cima, nunca mais pra retroceder como agora.
O remédio é amargo, mais vamos aguentar.
Essa esquerda maldita, tem que acabar no Brasil, assim como o PSDB dos coxinhas acabou.
A desaprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu 51,4% em janeiro, segundo pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada nesta terça-feira (11).
O índice subiu 1,6 ponto percentual em relação a dezembro, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. Já a aprovação do governo ficou em 45,9%, enquanto 2,7% não souberam responder.
A gestão federal também registra mais avaliações negativas do que positivas. Para 46,5% dos entrevistados, o governo Lula é considerado ruim ou péssimo, enquanto 37,8% o avaliam como ótimo ou bom. Outros 15,6% classificam a administração como regular.
A pesquisa AtlasIntel/Bloomberg foi realizada online entre 27 e 31 de janeiro e ouviu 3.125 pessoas em todo o país.
Foto: Pete Kiehart/Washington Post via Getty Images
A agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) destinou a dezenas de organizações não governamentais, instituições e projetos no Brasil, incluindo ações envolvendo o governo federal, ao menos US$ 44,8 milhões – cerca de R$ 267 milhões considerando a cotação atual da moeda americana – nos anos de 2023 e 2024, segundo dados do governo americano.
A Usaid está no centro de uma polêmica internacional e pode ser reestruturada pelo presidente Donald Trump. O governo americano está cancelando programas da agência que financiam políticas progressistas que são consideradas desperdício de dinheiro pela nova administração e podem ter contribuído para enfraquecer governos e partidos de direita pelo mundo. No Brasil, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro acusam a Usaid de prejudicar sua campanha de reeleição em 2022.
A quantidade de recursos usados pela Usaid e pelo Departamento de Estado americano no Brasil está listada em um site oficial do governo destinado a dar transparência para as políticas americanas de ajuda internacional. Ele mostra que em 2023 foram destinados US$ 20 milhões (cerca de R$ 120 milhões na cotação atual do dólar) a ações no Brasil. Em 2024 foram aplicados ao menos US$ 24,7 milhões (R$ 147 milhões), mas a soma é parcial, pois a contabilidade do ano passado ainda não foi concluída.
A soma totaliza US$ 44,8 milhões no Brasil. Nesse mesmo período de dois anos, a Usaid destinou US$ 77 bilhões para mais de 100 países, de acordo com o site de transparência americano.
O governo americano não detalha em quais ações específicas esse dinheiro foi gasto nem quantas organizações foram beneficiadas no Brasil. Um levantamento da Gazeta do Povo mostra que ao menos 25 entidades brasileiras foram beneficiadas, mas esse número pode ser muito maior.
A Usaid realiza ações internacionais em uma grande quantidade de áreas. Elas vão desde a distribuição de comida e insumos médicos em áreas de desastres e em nações pobres até o financiamento de programas, estudos acadêmicos e ONG voltados para ações de diversidade, equidade, inclusão e políticas LGBTQ+.
No Brasil, a Usaid e o Tribunal Superior Eleitoral realizaram ao menos duas ações conjuntas no ano de 2021 alegadamente para combater o que consideravam ser “desinformação” e “notícias falsas” no período eleitoral. O tribunal disse na época que as ações não visavam o controle de conteúdos nas redes sociais.
No ano passado, o Brasil passou a se destacar na mídia internacional pelo papel do Judiciário na censura nas redes sociais de conteúdos que considera “antidemocráticos”, especialmente após o ministro Alexandre de Moraes suspender a rede social X temporariamente em todo o país. O dono do X, Elon Musk, hoje faz parte do governo Trump e descreveu a Usaid como “um ninho de víboras”.
As ações da parceria entre a Usaid e o TSE são duas entre dezenas de projetos e iniciativas financiadas pela agência que juntos naquele ano receberam mais de US$ 31 milhões do governo americano.
Polêmica envolvendo a Usaid mexeu com a cena política brasileira
A Usaid entrou na mira de Donald Trump desde que o republicano assumiu a presidência no mês passado. Trump suspendeu as atividades da Usaid para uma revisão dos projetos financiados por ela, sob a justificativa que a agência estaria fazendo “coisas erradas” e desperdiçando bilhões de dólares dos Estados Unidos. “A Usaid é administrada por um bando de lunáticos radicais. E estamos tirando todos de lá… e então tomaremos uma decisão [sobre seu futuro]”, disse Trump no domingo (2).
Desde então a situação envolvendo a Usaid escalou e chegou ao debate político brasileiro. Na segunda-feira (3), Michael Benz, ex-chefe de informática do Departamento de Estado dos EUA no primeiro governo de Donald Trump, disse em entrevista ao programa The War Room, de Steve Bannon, que a Usaid foi um mecanismo para prejudicar a eleição presidencial em 2022 no Brasil, contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Segundo Benz, a Usaid enxergava Bolsonaro como um “Trump tropical” e que sem a Usaid, Bolsonaro “ainda seria presidente”, alegando que a agência desempenhou um papel fundamental nas eleições de 2022 ao financiar iniciativas para monitorar informações e restringir conteúdos favoráveis ao ex-presidente, inclusive em ações envolvendo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele não apresentou evidências concretas para fundamentar as afirmações.
“As recentes denúncias do pesquisador e ex-funcionário do Departamento de Estado dos EUA, Michael Benz, sobre a atuação da Usaid como ferramenta de influência política e interferência eleitoral em países soberanos, incluindo o Brasil, são alarmantes e requerem atenção imediata. Diante dessas revelações, é fundamental que o Congresso Nacional e demais instituições competentes investiguem o financiamento e a atuação dessas organizações em território brasileiro. Transparência e soberania não podem ser negociadas”, escreveu em nota o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).
Eduardo Bolsonaro e o deputado Gustavo Gayer (PL-GO) passaram então a coordenar uma ação para coleta de assinaturas. Eles pedem a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as supostas interferências da Usaid nas eleições brasileiras de 2022.
Benz comparou a atuação da Usaid no Brasil com um “polvo da censura”, alegando que a organização teria financiado legislações contra a desinformação dentro do TSE para restringir conteúdos pró-Bolsonaro. O TSE foi procurado pela reportagem sobre as alegações de Benz, mas não se manifestou sobre o assunto.
As declarações de Benz ocorreram no contexto de um debate sobre a atuação da Usaid em diferentes países e associou a situação a um programa da CIA nas décadas de 1950 e 1960, conhecido como operação Mockingbird. A operação pretendia influenciar a mídia internacional sobre um programa secreto da CIA, iniciado na Guerra Fria, para influenciar veículos de comunicação e jornalistas a divulgar informações favoráveis aos interesses dos Estados Unidos. A agência financiava e recrutava repórteres, editores e meios de comunicação para moldar a opinião pública e combater a propaganda soviética. O esquema foi revelado nos anos 1970 durante investigações do Congresso, gerando debates sobre manipulação da imprensa e ética jornalística.
A mídia brasileira está fazendo corpo mole nesse caso aí, mas no YouTube, tem muita gente dizendo que tem muitos CABELUDOS E CARECAS ENVOLVIDOS NESSE NEGÓCIO AQUI NO BRASIL.
Como sou leigo nesse assunto Americano, vou esperar pra vêr, que muído é esse lá nos Estados Unidos.
Eles estão mexendo por lá, e nós de cá, vamos só esperar pra vê que muído é esse quando pipocar por aqui.
É aguardar.
A governadora Fátima Bezerra (PT) não confirmou se o Governo do Estado vai garantir a implementação do piso do magistério estadual para todos os servidores. Segundo ela, o dado concreto até o momento é que “o diálogo permanece aberto” junto aos professores. A informação foi repassada após a representante do executivo estadual ler a mensagem anual na Assembleia Legislativa do Estado (ALRN), na manhã desta terça-feira (11), durante coletiva de imprensa.
A declaração da governadora acontece no momento em que os integrantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN (SINTE/RN) organizam uma paralisação pelo reajuste de 6,27% não apenas para os que ganham abaixo do piso, como também para os demais professores. O valor mínimo definido pelo Ministério da Educação (MEC) para o exercício de 2025 é de R$ 4.867,77 para a rede pública de todo o país, com jornada de 40 horas semanais.
Questionada sobre a reivindicação dos profissionais, Fátima Bezerra voltou a citar uma ação do Ministério Público do Estado (MPRN) que levou a Justiça Potiguar a suspender o pagamento das parcelas do retroativo de 2023. “Ao longo de todos esses anos, o governo aplicou a lei do piso tanto na integralidade quanto na isonomia. Aliás, é um dos poucos estados do país que faz isso. O que acontece agora é que o Ministério Público entrou com uma ação judicial e isso, portanto, está em discussão. Mas o dado concreto é que o diálogo permanece aberto”, declarou.
Thelma Farias, diretora de comunicação do Sinte/RN, ressalta que a ação é referente ao piso de 2023 e, portanto, a assessoria jurídica da entidade entende que não há impedimento para a atualização dos salários referente ao reajuste atual. Além dessa reivindicação, o Sindicato pede que o projeto que prevê a o plano de cargos e carreiras do magistério seja encaminhado à ALRN.
O projeto, segundo a representante do Sinte/RN, foi construído junto ao Governo e aprovado pelo Sindicato. Entre os principais pontos do plano, estão a regulamentação de cargos para promover a valorização profissional da categoria.
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