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Representantes do governo americano se reuniram secretamente com oficiais rebeldes das forças armadas venezuelanas ao longo do último ano para discutir planos de remoção do presidente, Nicolás Maduro, informa o “New York Times” neste sábado. As informações são de funcionários americanos e de um ex-comandante venezuelano que participou das conversas.
O estabelecimento de um canal clandestino com golpistas na Venezuela foi uma aposta arriscada para Washington, dado o longo histórico de intervenções secretas na América Latina. Muitos ainda se ressentem do papel americano em conspirações, rebeliões e golpes de Estado em países como Cuba, Nicarágua, Chile e Brasil.
A Casa Branca, que se negou a responder perguntas detalhadas sobre o caso, ressaltou ser importante o engajamento em “diálogo com todos os venezuelanos que demonstram um desejo de democracia” para “trazer mudanças positivas para um país que sofreu muito com Maduro”. Entretanto, um dos militares venezuelanos envolvidos nas negociações não era uma figura ideal para o restabelecimento da normalidade democrática: ele está na lista elaborada pelo próprio governo americano de autoridades corruptas.
Este comandante e outros militares de alta patente da Venezuela foram acusados pelo governo americano de uma série de crimes, incluindo a tortura de opositores, encarceramento de centenas de prisioneiros políticos, ataques contra civis, tráfico de drogas e colaboração com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, considerada uma organização terrorista pelos EUA.
Após as conversas, os funcionários americanos envolvidos nas negociações decidiram não apoiar os conspiradores e os planos do golpe esfriaram. Mas apenas a disposição do governo do presidente, Donald Trump, de se reunir com militares amotinados decididos a derrubarem um presidente pode gerar repercussões políticas no Ocidente.
A maioria dos países da América Latina concorda que Maduro tem se tornado um governante cada vez mais autoritário e que seu governo contribuiu para arruinar a economia do país, provocando a escassez de recursos básicos, como alimentos e medicamentos. O colapso econômico gerou um êxodo de venezuelanos para países vizinhos, que estão sobrecarregados com os cuidados com os imigrantes.
Internamente, Maduro e seu antecessor, Hugo Chávez, sempre levantaram a bandeira de que imperialistas americanos estavam atuando, de maneira ativa, em tentativas de golpes de Estado. A revelação das reuniões secretas pode alimentar esse discurso, fortalecendo o governo e minando as aspirações de opositores.
— Isso vai cair como uma bomba (na região) — afirmou Mari Carmen Aponte, diplomata encarregada da supervisão de assuntos latino-americanos nos últimos meses do governo do ex-presidente Barack Obama.
Além do planejamento do golpe, o governo de Maduro foi alvo de ataques recentes. No ano passado, granadas lançadas de um helicóptero atingiram o Tribunal Superior de Justiça. Em agosto deste ano, um drone explodiu durante um discurso do presidente durante cerimônia militar em Caracas.
TENTATIVAS DE NEGOCIAÇÃO COM OBAMA
Os militares rebeldes da Venezuela tentaram o primeiro contato com o governo americano durante a presidência de Obama, mas foram rejeitados. Em agosto do ano passado, Trump declarou que os EUA tinham uma “opção militar” para lidar com a situação na Venezuela. A declaração encorajou o retorno dos amotinados a Washington.
— Foi o comandante em chefe dizendo isso — afirmou o ex-comandante venezuelano que está lista de sancionados pelos EUA, sob condição de anonimato. — Eu não vou duvidar quando este for o mensageiro.
O GLOBO
Quando a direita não consegue ganhar no voto, destroem o país dando golpe de estado pelo poder, foi o que também aconteceu no Brasil.
Falta jogar uma bomba h em Miraflores.
E luladrão passou 13 anos roubando e deixando roubar, até aparecer moro pra botar moral na bagaça, tanto que já devolveram 20 bilhões de reais, só a Petrobrás já teve direito a 1 bi. Mas, ainda tem mais.
Kkkkkkk
Essa foi bem encantada
Kkkkkkkk