O presidente interino Michel Temer, afirmou nesta segunda-feira (17) que o governo está “tranquilíssimo” com as recentes investigações da Operação Lava Jato e que as prisões de presidentes das empreiteiras não podem ser usadas para paralisar as obras contratadas junto ao governo federal.
“Tranquilíssimo. Não apenas tranquilo como incentivando [as investigações]”, disse Temer ao sair do seminário pelo Pacto da Boa Governança, promovido pelo Tribunal de Contas da União, em Brasília. Você sabe que tem a competência da Polícia Federal de um lado, o Ministério Público de outro, e o Congresso Nacional fazendo sua parte com a CPI, de modo que o governo está tranquilíssimo. Todas as palavras da presidenta e de todos os órgãos do governo são no sentido de incentivar as investigações”, acrescentou.
Para Temer, as recentes investigações não comprometerão a gestão da presidente da Petrobras, Graça Foster, e não devem ser motivo para paralisar as obras em andamento sob responsabilidade das empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção.
No entanto, o vice-presidente indicou que a presidente Dilma Rousseff pode mudar a diretoria da estatal, inclusive demitindo a presidente Graça Foster. “Certamente Dilma fará deliberações sobre isso no final do ano em relação a essa matéria”, disse.
Segundo Temer, o que pode acontecer daqui para frente é uma repactuação nos contratos das grandes obras no país. Isso significaria reavaliar os contratos e identificar o que foi pago a mais. As empresas teriam que devolver o montante para o governo mas poderiam continuar administrando as obras.
“O que eu penso é que pode haver ou uma repactuação para eliminar os eventuais exageros ou em segundo ponto é que eventual inidoneidades se dêem em relação ao contrato atualmente existente”, disse.
A ideia foi defendida também pelo presidente do Tribunal de Contas da União, Augusto Nardes. Para ele, a paralisação das obras geraria mais prejuízos para o país. “Parar obras gera desemprego. Temos que ter um cuidado muito grande. Repactuar esses contratos seria o caminho ideal e falei sobre isso com o Michel Temer, que regaiu de forma positiva.
Também presidente nacional do PMDB, Temer voltou a negar que Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, seja o operador do partido no esquema articulado dentro da Petrobras.
“Ele não tinha relação nenhuma com o PMDB. Ele pode ter relação eventualmente com um ou outro membro do PMDB mas institucionalmente jamais houve qualquer operador do partido”, disse.
A Polícia Federal apura a ligação de Fernando Soares com a Transpetro, subsidiária da empresa estatal no setor de navios. O suposto operador teve a prisão decretada, mas está foragido.
BOA GOVERNANÇA
Durante um breve discurso feito na abertura do seminário pelo “Pacto pela Boa Governança”, evento realizado pelo TCU em Brasília, Temer afirmou que a oposição precisa ajudar a governar o país.
“No Estado democrático situação e oposição convivem para a busca do bem comum. Em um Estado democrático a oposição muito adequadamente ajuda a governar”, disse.
Folha Press
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Ou é cínico ou imbecil.
Claro, tem o povo idiota para pagar os ROMBOS!
Eta cara de Pau