Brasil

Governo federal reduz verba contra desastres em meio à crise climática

Michael Dantas – 20.set.2024/AFP

Depois de um ano marcado pela tragédia climática no Rio Grande do Sul, queimadas recordes no pantanal e seca histórica na amazônia, o governo federal decidiu reduzir o orçamento usado para gerenciar e reduzir riscos de desastres ambientais.

A verba federal que o governo reservou para bancar seu programa de gestão de riscos e desastres em 2025 prevê o repasse de R$ 1,7 bilhão para essa medida. Em 2024, esse orçamento foi de R$ 1,9 bilhão.

O programa tem espaço cativo na Lei Orçamentária Anual, que é o instrumento legal usado para estabelecer como vai ser aplicado o dinheiro público do país. A votação do Orçamento de 2025 deve ocorrer após o recesso parlamentar.

Isso significa que, no ano em que o Brasil vai sediar a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima —a COP30, que será realizada em Belém em novembro— o governo decidiu reduzir em R$ 200 milhões o orçamento voltado para lidar com desastres.

Procurados, os ministérios envolvidos afirmaram que estão comprometidos com as ações na área.

As informações obtidas pela Folha e compiladas pelo Inesc (Instituto de Estudos Socioeconômicos) mostram um cenário de estrangulamento financeiro, situação que também foi corroborada pelo Congresso Nacional. As emendas parlamentares apresentadas ao projeto de Lei Orçamentária Anual de 2025 voltadas aos desastres climáticos caíram de R$ 69,9 milhões no ano anterior para apenas R$ 39,1 milhões.

Os valores aplicados pelo governo federal entre 2016 e 2024 mostram que uma média de R$ 2,3 bilhões foi injetada, anualmente, nesse programa (os dados do ano passado são até novembro). Há, na prática, um encolhimento de financiamento para essas ações.

A preocupação de especialistas com o enxugamento financeiro dessas ações está no fato de que esse programa do Orçamento não existe só para reagir a situações extremas, como as ocorridas em 2024, mas também para prevenir e preparar as regiões para possíveis calamidades.

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Folha de São Paulo

 

Opinião dos leitores

  1. Que saudade daquele lindo Clip dos Artistas by Rouanet: Salve a Amazônia…
    Onde eles estão?

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Brasil

FAB faz menos voos com autoridades em 2024

Reprodução

Autoridades voaram 1.437 vezes em aviões da Força Aérea Brasileira em 2024. Esse número representa uma queda de 23,5% na comparação com o ano anterior, quando haviam sido 1.879 voos.

Podem solicitar os aviões da FAB ministros de Estado, presidentes de Poderes e comandantes das próprias Forças Armadas, além do vice-presidente da República, em casos de serviço ou segurança.

No 1º ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), houve uma alta de 4,1% ante o ano anterior, 2022, o último de Jair Bolsonaro (PL) na Presidência.

No infográfico acima, voos compartilhados são contados como uma só decolagem. Essa diferenciação é feita pela Força Aérea em sua base de dados, mas as requisições são listadas separadamente de forma genérica.

BARROSO E LIRA LIDERAM

O presidente do STF, Roberto Barroso, foi quem mais voou em aviões da FAB: 147 vezes. O 2º lugar ficou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), com 129. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fecha o top 3, com 119 viagens.

QUEM VOA DE FAB

Os voos podem ser requisitados pelo vice-presidente da República, por ministros de Estado, presidentes de Poderes e comandantes das Forças Armadas para casos de serviço ou segurança.

Em abril de 2015, a então presidente Dilma Rousseff tentou proibir o que foi chamado de “farra dos voos da FAB”. Baixou um decreto (8.432/2015) impedindo o deslocamento ao domicílio de autoridades. O uso caiu, mas não parou.

A justificativa de “segurança” continuou sendo citada em um sentido mais amplo. A tese é de que, em qualquer deslocamento de um ministro, estaria embutido um risco.

A questão ganhou novos holofotes em 2020, quando o então secretário-executivo da Casa Civil Vicente Santini foi demitido depois de vir a público um voo que fez da Suíça à Índia com um jatinho da FAB –depois disso, o governo Bolsonaro o readmitiu em outros cargos de alto escalão.

Com a repercussão, Bolsonaro publicou um decreto (10.267/2020) proibindo o uso dos aviões por ministros interinos. Aproveitou o texto para formalizar a possibilidade de que o deslocamento para a casa dos chefes de Poderes tenha sempre a presunção de motivo de segurança.

No governo Lula, pelo menos 2 casos recentes foram questionados:

Juscelino Filho – o ministro das Comunicações usou diárias e um avião da FAB para ir a um leilão de cavalos de raça em janeiro de 2023;
Anielle Franco e André Fufuca – os ministros da Igualdade Racial e do Esporte, respectivamente, viajaram para São Paulo em aviões da FAB em 24 de setembro de 2023 para ir à final da Copa do Brasil.

Poder 360

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Política

Falta de transparência em emendas afeta apoio à pesquisa

Reprodução

Aqueles que não conseguimos desligar totalmente do noticiário no período festivo, vimos que a CGU (Controladoria Geral da União) produziu um relatório segundo o qual metade de organizações sem fins lucrativos não são transparentes quanto à aplicação dos recursos recebidos via emendas parlamentares. A maior parte do noticiário generalizou as organizações analisadas como ONGs.

Entretanto, 8 entidades que compõem a lista são fundações privadas de apoio a instituições de ensino superior públicas, a maioria federal. Elas foram o destino de R$ 81,8 milhões empenhados de fevereiro a dezembro de 2024, o maior valor dentre as categorias de organizações avaliadas pela CGU. As ONGs foram beneficiárias de R$ 81,5 milhões em empenhos.

As fundações também estão na lista das organizações com os maiores valores pagos: das 6 cujas transparências foram avaliadas pela CGU, 5 são entidades desse tipo. Foram o destino da maioria dos pagamentos (R$ 53,6 milhões). Ou seja, no fim das contas, parte significativa do problema da falta de transparência continua diretamente relacionada à esfera governamental.

Ainda que sejam de direito privado, as fundações gerenciam majoritariamente recursos públicos direcionados à pesquisa nas instituições de ensino superior públicas. Parte significativa do financiamento para a ciência no país passa por essas entidades, sob o argumento da desburocratização da gestão, já que não precisam cumprir travas como limite de despesas com pessoal ou contratar apenas com base na Lei de Licitações.

Desburocratizar sem transparência, porém, é uma receita para favorecer desvios de recursos, estão aí as emendas Pix para comprovar. Ao se omitirem no dever de prestar contas sobre como aplicam os recursos que recebem via emendas (e quaisquer outras fontes públicas), as fundações falham em demonstrar o benefício que afirmam entregar à sociedade. Simplesmente tornam impossível saber se de fato investem os recursos em desenvolvimento científico, ou se atendem a interesses particulares daqueles que as dirigem e servem como atalhos para contratações suspeitas.

O histórico mostra que estes últimos cenários não são uma possibilidade remota. De 2003 a 2007, o TCU (Tribunal de Contas da União) identificou irregularidades em 29 fundações de universidades, como fraudes em licitações. Em 2015, uma investigação conjunta de 5 jornais identificou que o cenário pouco se alterou: foram encontrados casos de fundações que contratavam e remuneravam docentes da universidade que deveriam atuar em regime de dedicação exclusiva, além da persistência de irregularidades em licitações.

O financiamento público para a ciência no Brasil já é reduzido e precarizado. Não precisa ser também desmoralizado pela opacidade de instituições que operacionalizam parte desses recursos, cujas obrigações de prestação de contas são muito claras e objetivas.

Poder 360

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Mundo

Trump diz que simpatiza com oposição da Rússia sobre adesão da Ucrânia à Otan

UNRESTRICTED POOL

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, disse na terça-feira (7) que simpatizava com a posição russa de que a Ucrânia não deveria fazer parte da Otan e lamentou não se encontrar com o presidente russo Vladimir Putin antes de sua posse.

Falando em uma entrevista coletiva em sua residência em Palm Beach, na Flórida, Trump também culpou o presidente democrata Joe Biden por supostamente mudar a posição dos EUA sobre a adesão da Ucrânia à Otan.

“Uma grande parte do problema é que a Rússia – por muitos e muitos anos, muito antes de Putin – disse: ‘Você nunca poderia ter a Otan envolvida com a Ucrânia.’ Agora, eles disseram isso. Isso está, tipo, escrito em pedra”, disse Trump.

“E em algum lugar ao longo da linha Biden disse: ‘Não. Eles devem poder se juntar à Otan.’ Bem, então a Rússia tem alguém bem na porta deles, e eu poderia entender seus sentimentos sobre isso.”

Os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte expressaram oficialmente apoio à eventual adesão da Ucrânia desde a Cúpula de Bucareste de 2008, e o governo Biden continua a apoiar a eventual adesão da Ucrânia à Otan, embora a Ucrânia nunca tenha recebido um convite.

Assessores e aliados de Trump geralmente se opõem à adesão da Ucrânia à Otan, pelo menos no futuro previsível, vendo isso como uma provocação desnecessária a Moscou.

Os líderes da Ucrânia, enquanto isso, pressionaram agressivamente por um convite à Otan, dizendo que é essencial para impedir mais agressões russas.

Trump disse na campanha eleitoral antes da eleição de 5 de novembro que poderia resolver a guerra na Ucrânia antes mesmo de assumir o cargo. Embora ele ainda diga que resolverá rapidamente, ele abandonou amplamente essa linha e agora deve assumir o cargo em menos de duas semanas.

CNN Brasil

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Mundo

Deportações de imigrantes explodem no final do governo Biden, mostra relatório

Tomaz Silva/Agência Brasil

O último ano registrou o maior número de deportações de imigrantes do governo do presidente norte-americano, Joe Biden, segundo relatório da Polícia de Imigração e Alfândega (ICE, na sigla em inglês) dos Estados Unidos.

Ao todo, foram deportados 271.484 imigrantes, com o país vizinho México liderando a lista (87.298), seguido por Guatemala (66.435) e Honduras (45.923). O Brasil, por sua vez, registrou a deportação de 1.859 cidadãos, o que coloca o país em 11° lugar entre as nações com mais cidadãos deportados dos EUA no ano. O número é inferior ao pico observado durante a pandemia de Covid-19, quando um total de 3.837 brasileiros foram deportados entre 2020 (1.902) e 2021 (1.935).

Em 2021, primeiro ano de Biden na Casa Branca, foram 59.011 deportações. O número aumentou ano a ano, com 72.177 deportações em 2022 e 142.580 em 2023. Já na segunda metade do mandato de Donald Trump, os números foram 267.258 (2019) e 185.884 (2020)

Segundo o último relatório, muitas das deportações em 2024 foram de pessoas que cruzaram ilegalmente a fronteira entre os EUA e o México, refletindo o desafio enfrentado pela administração de Biden ao longo da fronteira em meio à imigração recorde.

O ICE deportou pessoas de volta para 192 países diferentes, segundo o relatório. Os dados são de 1º de outubro de 2023 a 30 de setembro de 2024.

Os números representam todos os estrangeiros que perderam o prazo para apelar contra o processo de deportação e que já não têm direito a recorrer contra a expulsão do país

Há também mais de 7,6 milhões de imigrantes em processo de deportação na lista de não-detidos, segundo o documento.

O que aconteceu em 2024?

O aumento das deportações em 2024 coincidiu com a eleição norte-americana, marcada pela disputa entre Donald Trump e Kamala Harris, com vitória do empresário republicano. Durante a campanha eleitoral, políticas de deportação e controle de imigração ilegal pautaram os debates e ataques entre os candidatos à Casa Branca.

“Para muitos eleitores, a imigração era a maior preocupação no momento de escolher um candidato. Essa era uma área em que as políticas de Biden vinham sendo percebidas como ineficazes ou excessivamente permissivas. Já Trump se posicionava como alguém capaz de resolver a questão de forma decisiva. Diante da proximidade das eleições e da necessidade de mostrar resultados, Biden adotou algumas medidas”, avalia Uriã Fancelli, mestre em relações internacionais pelas universidades de Estrasburgo e Groningen.

O especialista ainda explica que em maio de 2023, após o fim da vigência do Title 42 — norma administrativa utilizada por Trump para expulsar rapidamente imigrantes na fronteira, sob o pretexto de proteger a saúde pública —, o governo Biden implementou a Circumvention of Legal Pathways. Essa política, desenvolvida para substituir o Title 42, serviu como mecanismo de restrição ao asilo, direcionado às pessoas que cruzassem a fronteira norte-americana de forma ilegal.

“Em junho de 2024, próximo das eleições, Biden assinou uma ordem executiva que limitava a 2.500 por dia o número de migrantes autorizados a entrar legalmente nos Estados Unidos para solicitar asilo. Para isso, os solicitantes precisavam agendar entrevistas por meio de um aplicativo. Quem cruzasse a fronteira ilegalmente ou não tivesse solicitado asilo em países de trânsito era sumariamente desqualificado”, explica Uriã.

Vendida como “temporária”, a iniciativa de Biden tinha o objetivo eleitoral de sinalizar controle sobre a fronteira e agradar setores conservadores. “De um lado, recebeu aplausos daqueles que defendem a restrição severa à migração; de outro, foi duramente criticada por encobrir políticas restritivas sob o pretexto de ordem e legalidade. No fundo, o decreto parecia mais uma tentativa de evitar crises de imagem do governo, feita às custas de quem buscava proteção e refúgio”, afirma o especialista.

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R7

 

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Brasil

Pentacampeão do mundo dorme no CT do Real Madrid após divórcio

Marcelo Liso/LatinContent via Getty Images

O ex-jogador de futebol Roberto Carlos, pentacampeão do mundo e lenda da Seleção Brasileira e do Real Madrid, tem dormido no centro de treinamento do clube espanhol enquanto passa por um divórcio. O ex-lateral enfrenta ainda uma briga judicial pela fortuna de cerca de R$ 1 bilhão.

Roberto Carlos e Mariana Lucon são casados desde 2009 – o matrimônio durou 15 anos. O agora ex-casal tem duas filhas. O ex-jogador, no entanto, é pai de outras nove crianças, uma delas é adotiva.

Segundo o portal Estadio Deportivo, da Espanha, a ex-mulher continua na mansão do ex-casal que fica em Madrid. Já os ex-sogros de Roberto Carlos estão na segunda casa, que pertencia a Mariana, o que levou o ex-jogador a ficar temporariamente no CT do clube em que ele é embaixador.

Os filhos de Roberto Carlos se encontram em várias localidades do mundo. O ex-lateral já foi casado duas vezes – antes do matrimônio com Mariana, ele teve uma relação com Alexandra Pinheiro.

Metrópoles

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Brasil

Governo Lula promove ato simbólico sobre o 8/1. Confira programação

Matheus Veloso/MetrópolesM

Nesta quarta-feira (8/1), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participa de uma cerimônia especial em Brasília (DF) para marcar os dois anos dos episódios de 8 de janeiro de 2023, quando a democracia brasileira enfrentou um de seus momentos mais críticos.

O evento ocorre no Palácio do Planalto e na Praça dos Três Poderes, reunindo autoridades, representantes do Ministério da Cultura, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), da Embaixada da Suíça e de movimentos sociais.

Os presidentes dos Poderes foram convidados, mas somente Lula estará presente. Luiz Roberto Barroso, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), está viajando e será representado pelo vice, Edson Facchin. Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Senado, também está viajando, mas enviará representante, o vice, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB). Já Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara dos Deputados, não estará presente e nem tinha confirmado envio de representante. O pai de Lira, Benedito, teve que fazer uma cirurgia de emergência no fim de 2024 e encontra-se internado em unidade de terapia intensiva (UTI). Ano passado, o presidente da Câmara também não foi à solenidade do 8 de janeiro.

A programação foi organizada em quatro momentos. Veja:

1º Momento: Reintegração de Obras de Arte (9h30)
Na Sala de Audiências do Palácio do Planalto, o primeiro ato da cerimônia é marcado pela reintegração de importantes peças de arte que foram danificadas durante os ataques.

Um dos destaques será a entrega de um relógio do século XVII, restaurado na Suíça, e uma ânfora, ambas simbolizando a delicadeza e a complexidade do processo de restauração. Além disso, serão apresentadas 21 obras restauradas do acervo do Palácio da Alvorada.

2º Momento: Descerramento da Obra “As Mulatas” (10h30)
No terceiro andar do Palácio do Planalto, ocorre o descerramento do quadro “As Mulatas”, de Di Cavalcanti, uma das obras que foi alvo dos ataques.

Cinco alunos do Projeto de Educação Patrimonial participam do momento, entregando ao presidente Lula réplicas da ânfora e do quadro.

3º Momento: Cerimônia no Salão Nobre (11h)
O Salão Nobre do Palácio do Planalto será o palco de uma cerimônia formal com a presença de autoridades dos três Poderes.

4º Momento: Abraço da Democracia (após 11h)
O evento encerra com o “Abraço da Democracia” na Praça dos Três Poderes. O presidente Lula, junto com as principais autoridades do país, desce a rampa do Palácio do Planalto para encontrar o público.

Participam da cerimônia autoridades dos 3 Poderes, além de integrantes do Ministério da Cultura, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e Embaixada da Suíça, além de movimentos sociais.

Metrópoles

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Brasil

Caixa Econômica faz depósito por engano em 2.500 contas do FGTS

Rafaela Felicciano/Metrópole

Dois mil e quinhentos trabalhadores amanheceram nessa segunda-feira (6/1) com o saldo excedente nas contas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Uma falha no Sistema de Arrecadação de Guias (SISAG) da Caixa Econômica Federal (CEF), responsável pelo pagamento do benefício, provocou depósito bem acima do programado para milhares de pessoas. O montante depositado por engano ainda não foi contabilizado pela instituição financeira.

Uma mensagem enviada aos gerentes bancários foi emitida, em tom de alerta: “Ressaltamos que se encontram em curso ações voltadas para identificação dos casos em que houve pagamento, para que seja efetuada a devida recuperação dos valores”.

Segundo a Caixa, alguns trabalhadores chegaram a sacar o dinheiro do FGTS depositado erroneamente. Porém, todos os beneficiados pelo Fundo de Garantia que receberam o valor por engano estão sendo orientados pela agências bancárias sobre os métodos de devolução.

Os pagamentos realizados via crédito em conta Caixa seguem bloqueados até a regularização. Quem recebeu a quantia nos demais bancos também está sendo orientado, pelas respectivas instituições financeiras, a devolver os valores.

Em nota enviada ao Metrópoles, a Caixa disse que “houve inconsistência momentânea na disponibilização dos saques de FGTS” e que o “banco identificou e efetuou a correção na mesma manhã”.

A entidade afirma que “nenhum trabalhador teve qualquer prejuízo”.

Metrópoles

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Mundo

Regime Maduro ameaça prender ex-presidentes que apoiam González

Foto: Getty Image

Enquanto a posse presidencial na Venezuela se aproxima, o regime de Nicolás Maduro subiu o tom mais uma vez contra qualquer apoio à oposição. Desta vez, o governo chavista declarou nove ex-presidentes da América Latina como personas non gratas, e ameaçou agir contra os líderes caso elas cumpram a promessa de acompanha Edmundo González em seu possível retorno ao território venezuelano.

Nesta terça-feira (7/1), o Parlamento do país controlado pelo chavismo declarou os ex-presidentes Andrés Pastrana (Colômbia), Vicente Fox (México), Felipe Calderón (México), Mario Abdo (Paraguai), Mireya Moscoso (Panamá), Ernesto Pérez Balladares (Panamá), Jorge Quiroga (Bolívia) e Laura Chinchilla (Costa Rica) como figuras non gratas na Venezuela.

Antes disso, o regime chavista acusou os ex-líderes de terem ligações com o narcotráfico, e disse que a presença dos políticos na Venezuela indicaria uma invasão.

“Estamos esperando por eles como invasores e eles serão presos e levados à Justiça”, declarou o ministro do Interior, Justiça e Paz da Venezuela, Diosdado Cabello.

Todos eles afirmam que vão acompanhar o retorno de Edmundo González para a Venezuela, na próxima sexta-feira (7/1), quando o opositor de Maduro promete assumir a presidência do país.

Em julho de 2024, uma aeronave que carregava alguns dos ex-presidentes declarados personas non gratas na Venezuela foi impedida de viajar para o país. O grupo, que contava com Jorge Quiroga, Mireya Moscoso e Vicente Fox, pretendia acompanhar as eleições presidenciais venezuelanas.

Fonte: Metrópoles

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Saúde

Satisfação sexual de homens casados é maior que a de solteiros

Foto: Westend61/Getty Images

Uma nova pesquisa revelou que homens comprometidos e que estão em um relacionamento afetivo têm melhor desempenho sexual do que os solteiros, independentemente da orientação sexual. O estudo recente destacou o impacto significativo de relações românticas no funcionamento sexual masculino.

A pesquisa incluiu indivíduos de diversas orientações sexuais e teve como objetivo determinar se o funcionamento sexual masculino é um aspecto universal ou variável. Para isso, estudiosos do departamento de psicologia da Universidade de Brasília (UnB) analisaram, via questionário, 427 homens brasileiros saudáveis, incluindo 203 heterossexuais, 77 bissexuais e 147 gays, de várias cidades do país.

Os status de relacionamento foram categorizados como “parceiro” ou “solteiro”. Eles preencheram um formulário, que consistia no Índice de Função Sexual Masculina, e avaliava o funcionamento sexual em cinco campos: desejo, excitação, ereção, orgasmo e satisfação.

O estudo revelou níveis mais altos de excitação sexual, qualidade de ereção, frequência de org4smo e satisfação em homens em relacionamentos em comparação aos solteiros.

Logo, os estudiosos concluíram que um relacionamento estável cria um contexto que melhora o funcionamento sexual masculino.

Fonte: Metrópoles

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Brasil

Moraes marca audiência para Daniel Silveira explicar descumprimento

Foto: Reprodução

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes marcou nova audiência com o ex-deputado Daniel Silveira para ele apresente justificativas acerca de possível descumprimento de cautelar que acabou levando o ex-parlamentar de volta à cadeia, em 24 de dezembro. A oitiva está designada para o dia 4 de fevereiro, às 15h, por videoconferência, do Presídio José Frederico Marques, em Benfica, no Estado do Rio de Janeiro.

Na ocasião, Silveira deve mostrar provas, elementos para que não sejam integralmente aplicadas as consequências de seu descumprimento às condições judiciais fixadas no livramento condicional. Entre as perdas que ele pode ter estão até 1/3 do tempo remido e a interrupção do lapso para benefícios e a vedação a novo livramento condicional em relação à mesma pena.

Em 20 de dezembro, Moraes concedeu o livramento condicional a Daniel Silveira, mediante condições como: “proibição de ausentar-se da Comarca e obrigação de recolher-se à residência no período noturno, das 22h às 6h, bem como nos sábados, domingos e feriados”. Em 23 de dezembro, após ter sido noticiado nos autos o descumprimento da condição judicial imposta, Moraes revogou o livramento condicional concedido e determinou o imediato retorno do cumprimento do restante da pena privativa de liberdade em regime fechado.

A prisão de Silveira ocorreu em 24 de dezembro e ele foi encaminhado ao Presídio José Frederico Marques, onde foi realizada audiência de custódia.

A defesa de Daniel Silveira enviou nota à reportagem sobre a decisão de Moraes ao marcar audiência com o cliente. “Inacreditavelmente, Moraes confundiu audiência de custódia com audiência de justificação. Isso é terrível para um juiz. Daniel foi avisado na custódia que ali seria somente, e exclusivamente, para saber se houve ou não abuso no momento da prisão. Portanto, não pode usar a audiência de custódia como justificação. Seria o suprassumo da bizarrice jurídica, demonstrando falta de conhecimento técnico-jurídico”, atacou o advogado de defesa de Silveira, Paulo Faria.

Fonte: Metrópoles

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