Foto: Reprodução/DOU
O governo federal decidiu mudar a direção-geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). Nesta quarta-feira (6), foi publicado no “Diário Oficial da União” portaria que exonera o antigo diretor-geral do órgão, José Rosilonio Magalhães de Araujo, e nomeia Fernando Marcondes de Araujo Leão para substituí-lo.
Araujo é uma indicação do Centrão, grupo da Câmara que reúne parlamentares de legendas de centro e centro-direita.
O grupo é menos conhecido por suas bandeiras e mais pela característica de se aliar a governos diferentes, independentemente da ideologia. O presidente Jair Bolsonaro tem feito uma aproximação com o Centrão nas últimas semanas, para fortalecer o apoio ao governo no Congresso.
A substituição no Dnocs foi assinada pelo ministro chefe da Casa Civil, Braga Netto. O departamento é vinculado ao Ministério de Desenvolvimento Regional e atua na região Nordeste e no norte de Minas Gerais em ações relacionadas, por exemplo, à construção de açudes e reservatórios, perfuração de poços e irrigação.
O antigo diretor-geral do órgão exonerado é filiado ao Solidariedade, enquanto seu substituto é filiado é filiado ao Avante.
O novo diretor, Araujo, ocupa hoje o cargo de gerente-geral do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) em Pernambuco.
Busca de apoio no Congresso
A mudança na direção-geral do DNOCS vinha sendo discutida no governo como forma de garantir apoio no Congresso de deputados do Centrão, conforme havia informado a colunista Andréia Sadi.
A negociação com os partidos do Centrão faz parte da operação do presidente Bolsonaro para sobreviver a um eventual processo de impeachment na Casa, segundo informou a colunista.
O Congresso acompanha os desdobramentos políticos do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) que apura declarações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro sobre suposta tentativa de Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal e ter acesso a informações de investigações.
G1
Vai ter que distribuir cargos, sim. Isso é fazer politica. A outra solução seria ditadura. Isso ninguem quer.
Próximas eleições seja de "centro" mas não vote no Centrão!
Eu juro que entendo quem votou no Bolsonaro porque não aguentava mais corrupção. Mas como vocês se sentem vendo o presidente intervir em órgãos que cruzaram o caminho no mínimo obscuro da sua família e fazendo aliança com o Centrão?
Agora ninguém segura mais. Misturou com os porcos, porco é
E tome-lhe a VELHA POLÍTICA!
Repugnante.
Triste o Presidente ter entrado nessa do toma lá dá cá. Deus queira que não, mas as chances do centrão trai-lo são enorme. Aí já será tarde……..
Tirou do Solidariedade e colocou do AVANTE. Qual foi a diferença? Para mim nenhuma.
Famoso toma lá, da cá mais conhecido como negociatas da velha política, que Bolsonaro não conseguiu se afastar dessa promessa de campanha.
Que orgulho do meu presidente.