Economia

Governo prevê rombo de R$ 232 bilhões em 2021

O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante evento em Brasília Foto: Ueslei Marcelino / Reuters

Após alerta do Tribunal de Contas da União (TCU), o governo deve enviar ao Congresso, nesta sexta-feira, uma meta de déficit primário de R$ 232,1 bilhões para 2021. O rombo nas contas públicas é a diferença entre receitas e despesas, sem considerar o pagamento com juros da dívida.

Foi incluído nesse cálculo o impacto da prorrogação da desoneração da folha de salários de 17 setores intensivos em mão de obra, após a derrubada do veto do presidente Jair Bolsonaro, além de outros ajustes. Entre eles, novos parâmetros para o crescimento da economia e inflação no próximo ano.

Segundo fontes envolvidas nas discussões, a previsão de crescimento do PIB estabelecida pelo governo é de 3,2% em 2021, mesmo valor previsto para o Orçamento. A previsão para a inflação medida pelo IPCA também é de 3,2%, também igual ao previsto no Orçamento.

Os números foram definidos pela da Junta de Execução Orçamentária (JEO), formada pelos ministro Paulo Guedes (Economia) e Braga Netto (Casa Civil), nesta quinta-feira. Ontem, o GLOBO antecipou que o governo decidira abandonar a ideia de uma meta flexível nas contas públicas.

A proposta com os novos parâmetros vai modificar o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do ano que vem, previsto para ser votado na próxima quarta-feira pelo Congresso. A LDO define as bases do orçamento da União, que só será apreciado pelos parlamentares em fevereiro.

Quando o Executivo enviou a proposta de LDO em abril, decidiu não enviar uma meta fixa, propondo uma meta flexível (que depende apenas do resultado da arrecadação, respeitado o limite de despesas do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas à inflação). Como justificativa, o governo alegou as incertezas naquele momento sobre os desdobramentos da pandemia no novo coronavírus.

No mês passado, o TCU alertou que a não fixação de uma meta específica era inconstitucional e feria a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Com a decisão de estabelecer uma meta fiscal, o governo também retoma a possibilidade de contingenciamento, o bloqueio de recursos no Orçamento. Ele ocorre quando as recetias do governo estão abaixo da previsão. A expectativa é votar a LDO até o fim do mês.

Com as medidas de enfrentamento à pandemia, o país deve encerrar o ano com déficit de R$ 844,6 bilhões, segundo projeções oficiais. O descasamento entre receitas e despesas foi possível graças ao orçamento de guerra decorrente do estado de calamidade em função da pandemia, que liberou o governo das amarras fiscais.

Governo vê retomada do crescimento e fim do auxílio

A definição da meta fiscal ocorre em um momento em que a equipe econômica aposta em uma forte retomada da atividade econômica, já a partir do fim do ano.

Nesta sexta-feira, a Secretaria de Política Econômica (SPE) divulgou nota em que afirma que os resultados do quarto trimestre de pesquisas setoriais, como da indústria e do comércio, apontam tendência de crescimento.

A pasta voltou a afirmar que os indicadores reforçam a expectativa de que não seja necessário prorrogar medidas de estímulo, como o auxílio emergencial.

“Os fortes resultados da atividade econômica para outubro, mesmo com a redução do valor do auxílio emergencial, indicam que a economia está voltando à normalidade, sinalizando que o crescimento continuará avançando no primeiro semestre de 2021 sem a necessidade de auxílios governamentais”, diz a SPE em nota.

O Globo

 

Opinião dos leitores

  1. E lembrar q a gadolandia, na época coxinhalandia, foi fazer micareta por causa do rombo "fuderastico" de 60bi de Dilma.
    Respeitem o chefe da gadolandia, aqui é 230bi de rombo!

  2. FALAR EM PT,CADE OS 5 MILHÕES QUE DESAPARECERAM DOS RESPIRADORES SUPERFATURADOS E NAO RECEBIDOS??? A DESGOVERNADODORA É DO PT,NAO RESPEITAM NEM A DOENÇA DO POVO POTIGUAR,VAI FICAR POR ISSO MESMO? CANALHAS !!!!!!!

    1. Cada jumento cometando.
      Ano atípico…. ou dá onde tá vindo a grana que está perimtindo que os estados não afundem de vez (apesar das medidas restritivas que tomaram)?
      E a grana do auxílio emergencial?
      Mas né a turminha do PT que acredita que se induz crescimento por meio de gasto público?
      -hi-hooo hi-hooo hi-hooo!
      "Gasto publico é vida". Pesquisem quem disse isso.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

68,1 milhões de consumidores estavam inadimplentes em outubro no Brasil

Foto: Drazen Zigic/Freepik

A inadimplência atingiu 68,1 milhões de consumidores em outubro, o que representa 41,2% dos brasileiros adultos, segundo a CNDL/SPC Brasil.

A faixa etária com o maior percentual de devedores é a de 30 a 39 anos (23,7%). De acordo com a estimativa, são 16,84 milhões de pessoas registradas em cadastro de devedores nesta faixa, ou seja, metade (49,6%) dos brasileiros desse grupo etário estão negativados.

A participação dos devedores por sexo é bem distribuída, sendo 51,21% mulheres e 48,79% homens.

Cada consumidor inadimplente devia em outubro, em média, R$ 4.425,73 a, em média, duas empresas.

Os dados mostram também que 30,9% tinham dívidas no valor de até R$ 500. Eram 15,6% com débitos acima de R$ 7.500.

Em relação ao setor credor, o que concentra a maior parte das dívidas é o de bancos, com 64,9% do total. Na sequência, aparece o comércio (10,5%) e água e luz com 10,4%.

Em termos regionais, o maior percentual de inadimplentes está no Centro‐Oeste, onde 44,5% da população adulta está incluída em cadastros de devedores. Por outro lado, a que tem o menor é a região Sul, onde 36,7% da população adulta está negativada.

Poder360

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

PESQUISA OAB-MOSSORÓ/ PERFIL/ JUSTICA POTIGUAR/ ESTIMULADA/ FEMININO RN: Carlos Kelsen lidera com 53,2% contra 26% de Rossana

Na estimulada para presidência da OAB-RN apenas com mulheres advogadas de Mossoró, Carlos Kelsen lidera com 53,2%, contra 26% de Rossana, 13% indeciso e 7,6% Fernandes Braga.

A pesquisa foi realizada de 20 a 22 de novembro, com 220 entrevistas por telefone. Margem de erro de 6,5% e confiabilidade de 95%.

 

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

PESQUISA OAB-MOSSORÓ/ PERFIL/ JUSTICA POTIGUAR/ ESTIMULADA/ MASCULINO RN: Carlos Kelsen lidera com 47,6% contra 29,9% de Rossana

Na estimulada para presidência da OAB-RN apenas com advogados do sexo masculino de Mossoró, Carlos Kelsen lidera com 47,6 %, contra 29,6% de Rossana, 10,9% indeciso e 9,3% Fernandes Braga, 2,3% branco ou nulo.

A pesquisa foi realizada de 20 a 22 de novembro, com 220 entrevistas por telefone. Margem de erro de 6,5% e confiabilidade de 95%.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

PESQUISA OAB-MOSSORÓ/ PERFIL/ JUSTICA POTIGUAR/ ESTIMULADA RN: Carlos Kelsen lidera com 50% contra 28,1% de Rossana

Na estimulada para presidência da OAB-RN com advogados de Mossoró, Carlos Kelsen lidera com 50 %, contra 28,1% de Rossana, 11,8% indeciso e 8,6% Fernandes Braga, 1,6% branco ou nulo.

A pesquisa foi realizada de 20 a 22 de novembro, com 220 entrevistas por telefone. Margem de erro de 6,5% e confiabilidade de 95%.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

PESQUISA OAB-MOSSORÓ/ PERFIL/ JUSTICA POTIGUAR/ ESPONTÂNEA: Lorena tem 48,6%, contra 23,1% de Dennys e 13,6% de Darwin

Na espontânea, Lorena mantém ampla vantagem com 48,6%, contra 23,1% de Dennys. Já 14% indeciso, 13,6% Darwin, 0,4% branco ou nulo.

A pesquisa foi realizada de 20 a 22 de novembro, com 220 entrevistas por telefone. Margem de erro de 6,5% e confiabilidade de 95%.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

PESQUISA OAB-MOSSORÓ/ PERFIL/ JUSTICA POTIGUAR/ ESTIMULADA: Lorena abre quase 30% de vantagem com 52,7% contra 25% de Dennys e 13,6% de Darwin

O site Justiça Potiguar pública agora pesquisa Perfil realizada com advogados de Mossoró sobre as eleições da OAB. A pesquisa foi realizada de 20 a 22 de novembro, com 220 entrevistas por telefone. Margem de erro de 6,5% e confiabilidade de 95%.

Na pesquisa estimulada para presidência da subseccional de Mossoró, Lorena Gualberto lidera com 52,7% contra 25% de Dennys Tavares e 13,6% de Darwin Sales. Ainda 7,7% indecisos e 0,9% branco ou nulo.

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

Loja de Maquiagem Anuncia Preços Chocantes a Partir de R$1,99!

No próximo dia 27/11, uma loja de maquiagem promete causar no Natal Shopping, com uma promoção histórica.

Produtos a partir de R$1,99 e descontos nunca vistos antes estão sendo anunciados para a Black deles que acontecerá quarta dia 27/11.

O evento já é esperado como o maior marco da beleza acessível na cidade. Preparem-se, fashionistas e amantes de maquiagem: essa é uma oportunidade única!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esporte

Max Verstappen conquista tetracampeonato de Fórmula 1

Foto: Divulgação/Max Verstappen

Max Verstappen, da Red Bull, conquistou seu quarto título mundial de Fórmula 1 neste domingo (24), em uma corrida vencida por George Russell, em que ele terminou em quinto lugar.

Verstappen terminou onde largou no GP de Las Vegas, em quinto, mas isso foi tudo o que o piloto holandês precisava para conquistar o campeonato, agora fora do alcance do rival da McLaren, Lando Norris, a duas corridas do fim. Verstappen chegou aos 403 pontos, enquanto Norris tem 340.

“Que temporada. Quatro vezes. Obrigado a todos”, disse Verstappen pelo rádio após ser parabenizado pelo chefe da equipe, Christian Horner. “Foi um pouco mais difícil do que no ano passado, mas superamos e demos tudo”, completou

CNN Brasil

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Geral

A cada 10 novas lojas, 6 fecham as portas no Brasil

Foto: Mateus Andre/Freepik

O comércio varejista no Brasil tem sido marcado por um movimento intenso de abertura e fechamento de pontos de venda (PDVs). Entre janeiro de 2014 e agosto de 2024, o país registrou a inauguração de 11,6 milhões de lojas, o equivalente a 91 mil novos estabelecimentos abertos ao mês. Por outro lado, no mesmo período, foram fechadas 7 milhões de lojas, o que significa que 55 mil pontos de venda cerraram as portas a cada 30 dias nos últimos 10 anos, em média.

Ou seja, a cada 10 lojas abertas, seis (60,8%) fecham as portas no Brasil.

O levantamento foi feito pela empresa de inteligência geográfica Cortex, que fornece soluções com base em informações geográficas, socioeconômicas e demográficas aliadas a ferramentas de inteligência artificial.

A pesquisa utilizou dados da própria Cortex, da Receita Federal e do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Foram analisados CNAEs (Classificação Nacional das Atividades Econômicas) de 22 ramos do varejo, desde atacarejos e supermercados até farmácias e perfumarias, passando por docerias e lojas de variedades.

De acordo com o levantamento, ao longo dos últimos 10 anos, o maior número de empresas abertas foram MEIs (microempreendedores individuais), que responderam por 69% das inaugurações. Já entre as empresas que fecharam as portas, destaque para as microempresas, que responderam por 88% do encerramento de atividades no período.

No acumulado dos oito primeiros meses de 2024, os índices de empresas abertas e fechadas se aproximaram: 792 mil e 576 mil, respectivamente.

O principal motivo para o fechamento é a falta de planejamento para os negócios e a falta de acesso ao crédito, segundo Isabela Albuquerque, gerente de produtos de dados da Cortex. “Existe uma grande facilidade para abertura de empresas, especialmente quando se trata de MEIs e microempresas, mas os empreendedores nem sempre estão preparados para assumir riscos, não contam com reservas de emergência ou sabem operar capital de giro, por exemplo”, diz ela.

Também parte das empresas não conseguiram entrar na ‘revolução digital’ impulsionada pela pandemia, e não organizaram ações como delivery e vendas pelas redes sociais para continuarem competitivas, afirma.

De acordo com o levantamento, o período de maior alta de abertura de empresas foi em 2021, na esteira da pandemia de coronavírus, com 1,48 milhão de empresas inauguradas no ano. “Foi um momento em que muitas pessoas ficaram sem emprego e decidiram empreender”, diz Isabela.

Por outro lado, em meio à crise econômica de 2018, foi registrado o pico de empresas fechadas: 1,14 milhão, o que superou o total de empresas abertas no ano (992 mil). Ao longo dos últimos 10 anos, apenas em 2015, outro momento crítico para a economia, o total de empresas fechadas superou o número das inauguradas: 920 mil versus 862 mil.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. O ladrão e a sua quadrilha afundando o país, mas o que importa é que derrotaram Bolsonaro e o amor venceu.

  2. Isso é tudo o que o PT quer.
    Ou seja, estão fazendo a parte deles.
    Destruindo o país sem Pandemia.
    Alguém lembra do fiquem em casa a economia agente vê depois?
    Pois tá aí.
    Só não vê quem não quer.
    Fui!

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Brasil

Mais de 4 milhões de brasileiros não têm banheiro em casa

Reprodução

Mais de 4 milhões de brasileiros ainda não têm banheiro em casa. O levantamento feito pelo Instituto Trata Brasil mostra que a falta de estrutura é ainda mais grave é na região Nordeste, sobretudo, no Maranhão — onde o problema afeta 13 a cada 100 habitantes.

Hoje nós temos 4,4 milhões de pessoas que não possuem acesso a banheiro no nosso país. 63% dos brasileiros que não têm banheiro moram na região Nordeste”, explica a presidente do Instituto, Luana Pretto.

A condição afeta diretamente na saúde da população. Das 190 mil internações que aconteceram no Brasil em 2022 por conta de doenças de veiculação hídrica, 30 mil foram no Maranhão'”, detalha a diretora executiva do Instituto de Água e Saneamento.

Segundo as organizações, a principal razão para a continuidade do problema é a falta de investimentos.

“No Maranhão apenas 25 reais por ano por habitante são investidos em saneamento básico, quando a média de investimento no Brasil é de 111 reais por ano por habitante, e quando a gente deveria estar investindo 230 reais por ano por habitante”, afirma a presidente do Instituto Trata Brasil, Luana Pretto.

O governo do Maranhão disse que já entregou mais de novecentos kits modulados para famílias do CadÚnico e que a implementação de banheiros é responsabilidade dos municípios.

A prefeitura de Itapecuru Mirim declarou que a responsabilidade pelo saneamento é da Companhia de Águas e Esgotos do Maranhão. Afirmou ainda que as obras na região serão retomadas e que está em execução um termo de ajustamento de conduta para promover avanços nas ações de saneamento.

G1

Opinião dos leitores

  1. Os brasileiros tem dinheiro para apostar e beber cachaça. O povo quer receber tudo de graça

Comente aqui

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *