Diversos

Governo publica novo decreto sobre armas, veta porte de fuzil e muda pontos questionados; confira

Foto: Divulgação/Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro

O governo Jair Bolsonaro publicou nesta quarta-feira (22) um novo decreto sobre as regras para posse e porte de arma de fogo no país. Em nota, o Palácio do Planalto informou que a nova norma vai modificar alguns pontos que foram questionados na Justiça, pelo Congresso e “pela sociedade em geral”.

O direito à posse é o direito de ter a arma em casa (ou no trabalho, no caso de proprietários). O direito ao porte é a autorização para transportar a arma fora de casa.

Nesta terça-feira (21), o governo federal já havia indicado, por meio da Advocacia-Geral da União (AGU), que faria “possíveis revisões” no decreto. Nota divulgada pela AGU pedia prazo maior que os cinco dias dados pela ministra do Supremo Tribunal Federal Rosa Weber para que o governo explique a proposta.

O decreto tinha sido editado por Jair Bolsonaro no último dia 7. O texto facilitava o porte de arma para um conjunto de profissões, como advogados, caminhoneiros e políticos eleitos.

A proposta também deixava claro que colecionadores, atiradores desportivos e caçadores poderiam levar a arma carregada quando estivessem se deslocando de casa ou do trabalho até o local de prática do esporte ou exposições para facilitar a defesa pessoal.

As alterações que o texto fazia no Estatuto do Desarmamento geraram críticas de entidades ligadas à segurança pública. Câmara e Senado fizeram análises técnicas que apontavam “irregularidades” e indicavam que a medida “extrapolou o poder regulamentar”. Nesta terça, governadores de 13 estados e do Distrito Federal divulgaram uma carta aberta contra o decreto.

Agora, uma das alterações anunciadas nesta quarta-feira é o veto ao porte de armas de fuzis, carabinas ou espingardas para cidadãos comuns (veja abaixo).

Porte de armas

PERMITIDO: armas de porte, como pistolas, revólveres e garruchas.

PROIBIDO: Armas portáteis, como fuzis, carabinas, espingardas, e armas não portáteis.

Prática de tiro por menores

Menores só poderão praticar tiro esportivo a partir dos 14 anos e com a autorização dos dois responsáveis. O decreto anterior não estipulava idade mínima e exigia autorização de apenas um dos responsáveis.

Antes dos decretos de Bolsonaro, era necessária autorização judicial .

Armas em voos

A Anac seguirá responsável por definir as regras para transporte de armas em voos.

O decreto anterior dava essa atribuição ao Ministério da Justiça.

Esta reportagem está em atualização.

Veja, abaixo, a íntegra do comunicado divulgado pelo Planalto

Serão publicadas no Diário Oficial da União algumas retificações no Decreto nº 9.785, de 7 de maio de 2015, com o objetivo de sanar erros meramente formais identificados na publicação original, como numeração duplicada de dispositivos, erros de pontuação, entre outros.

Ao mesmo tempo, será publicado novo Decreto, este alterador.

Ele modifica materialmente alguns pontos do Decreto nº 9.785, de 7 de maio de 2019, que por determinação do Presidente da República foram identificados em trabalho conjunto da Casa Civil, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério da Defesa e Advocacia-Geral da União a partir dos questionamentos feitos perante o Poder Judiciário, no âmbito do Poder Legislativo e pela sociedade em geral.

Esse trabalho de identificação resultou na proposta de alteração dos pontos abaixo no Decreto original, entretanto, sem alterar sua essência.

Mudanças relacionadas ao porte de arma para o cidadão comum

•Conceito de arma de fogo de uso permitido e de arma de fogo de uso proibido: inclusão do calibre nominal nos conceitos, de modo a possibilitar o estabelecimento de critérios mais claros de aferição da energia cinética gerada e, consequentemente, a definição acerca da natureza da arma (se de uso restrito ou de uso permitido).

•Atividades profissionais de risco: A lei 10.826/2003 em seu art. 10 §1º estabelece que a efetiva necessidade do porte se dá pela demonstração do exercício de atividade profissional de risco. Atendendo aos limites do comando legal, o Decreto estabelece o rol exemplificativo de atividades profissionais que estão inseridas em uma conjuntura que ameace sua existência ou sua integridade física em virtude de vir, potencialmente, a ser vítima de um delito envolvendo violência ou grave ameaça. O Decreto uniformiza a interpretação da Administração pública e confere maior segurança jurídica aos pretendentes ao porte de arma para defesa pessoal.

•Vedação expressa à concessão de porte de armas de fogo portáteis e não portáteis para defesa pessoal (Art. 20, §6º do Decreto Alterador), ou seja, não será conferido o porte de arma de fuzis, carabinas, espingardas ou armas ao cidadão comum.

•Para o correto entendimento da presente explicação é importante diferenciar a arma de fogo de porte, a arma de fogo portátil e a arma de fogo não portátil. A arma de fogo de porte (autorizada) é aquela que de dimensões e peso reduzidos, que pode ser disparada pelo atirador com apenas uma de suas mãos, a exemplo de pistolas, revólveres e garruchas. A arma de fogo portátil (não autorizada) é aquela que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, pode ser transportada por uma pessoa, tais como fuzil, carabina e espingarda; Já a arma de fogo não portátil (não autorizada) é aquela que, devido às suas dimensões ou ao seu peso, precisa ser transportada por mais de uma pessoa, com a utilização de veículos, automotores ou não, ou sejam, fixadas em estruturas permanentes

•A autorização para aquisição de arma de fogo portátil (posse de arma) será concedida apenas para domiciliados em imóvel rural, considerado aquele que tem a posse justa do imóvel rural e se dedica à exploração agrícola, pecuária, extrativa vegetal, florestal ou agroindustrial, nos termos da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993.

•Atribuição ao Comando do Exército para no prazo de 60 dias estabelecer os parâmetros de aferição da energia cinética a que se referem os conceitos de arma de fogo de uso permitido, arma de fogo de uso restrito e munição de uso restrito, bem como da lista dos calibres nominais que, dentro desses parâmetros, se enquadra em cada categoria;

•Esclarecimento de que o porte de arma de fogo tem validade de 10 anos. O decreto original dispunha que ele seria renovado a cada 10 anos, porém, sem estabelecer que a validade seria de 10 anos;

•Conceito de munição de uso restrito: vinculação do conceito à energia cinética gerada, além de outras características constantes do decreto original;

•Conceito de munição de uso proibido: não estava expresso, procurou-se aclarar. São proibidas as munições incendiárias, as químicas e outras vedadas em acordos e tratados internacionais dos quais o Brasil seja signatário;

•Exceções à limitação para aquisição de munição: ficam dispensados dos limites previstos no decreto apenas os integrantes das forças de segurança para as munições adquiridas para as armas de uso institucional, as munições adquiridas em stands, clubes e associações de tiros para utilização exclusiva no local, bem como as munições adquiridas às instituições de treinamento e instrutores credenciados para certificar a aptidão técnica para o manejo de arma de fogo. Caçadores e atiradores, portanto, passam a se submeter ao limite, com exceção das munições adquiridas nos stands e clubes de tiro.

Mudanças relacionadas às forças de segurança

•As guardas municipais poderão atestar a aptidão psicológica e técnica de seus integrantes para portar armas de fogo;

•Esclarecimento de que os integrantes das forças de segurança estão autorizados a adquirir armas de fogo de uso restrito.

•A autorização dada pelo Comando do Exército às forças de segurança para aquisição de armas de fogo de uso restrito será realizada mediante comunicação prévia para controle de dotação;

•A aquisição de armas de fogo não portáteis por forças de segurança estará sujeita à autorização do Comando do Exército;

•Restabelecimento da possibilidade de o Comando do Exército autorizar a importação de Produtos de Defesa pelas forças de segurança.

Mudanças relacionadas aos colecionadores, caçadores e atiradores

•Esclarecimento de que o porte de arma de fogo para os atiradores será expedido pela Polícia Federal aos que demonstrarem o cumprimento dos requisitos previstos na lei, quais sejam, aptidão técnica, aptidão psicológica, idoneidade moral, ocupação lícita e residência certa;

•Parametrização quantitativa das armas de porte e portáteis que podem ser adquiridas pelos CACs registrados junto ao Comando do Exército mediante comunicação prévia: serão 5 armas de uso permitido e 5 armas de uso restrito de cada modelo por colecionador, 15 armas de uso permitido e 15 armas de uso restrito por caçador e 30 armas de uso permitido e 30 armas de uso restrito por atirador. Acima desses quantitativos, mesmos os CACs registrados precisam de autorização prévia do Comando do Exército;

•Atiradores e caçadores não poderão adquirir armas de fogo não portáteis. Colecionadores poderão adquirir nos termos da regulamentação a ser expedida pelo Comando do Exército.

•Esclarecimento quanto à prática de tiro esportivo de menores de idade: fixação de idade mínima de 14 anos, exigência de autorização de ambos os responsáveis, bem como limitada às modalidades reconhecidas pelas entidades de administração do tiro;

Mudanças relacionadas ao procedimento administrativo para a concessão do porte

•Esclarecimento quanto ao termo inicial de contagem do prazo para apreciação de requerimentos pela Polícia Federal, Comando do Exército, SIGMA e SINARM, qual seja, 60 dias a partir do recebimento do requerimento devidamente instruído.

•Regulamentação da transferência entre sistemas SIGMA e SINARM dos cadastros de armas de fogo;

•Prazo para o adquirente informar ao SINARM ou ao SIGMA, conforme o caso, a aquisição de arma de fogo: o decreto original previa que essa comunicação deveria ser feita em até 48 horas após a aquisição. O prazo foi estendido para 7 dias úteis;

•Esclarecimento que a autorização para venda de armas de fogo no comércio não se aplica às armas de fogo não portáteis.

Outros dispositivos

•Revoga-se o artigo 41 do Decreto 9.785/2019 confirmando-se a atribuição da ANAC para, dentre outras atribuições legais, estabelecer as normas de segurança a serem observadas pelos prestadores de serviços de transporte aéreo de passageiros, para controlar o embarque de passageiros armados e fiscalizar o seu cumprimento

G1

 

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Geral

Reunião com Lula não atrai maioria dos prefeitos do RN

Foto: Reprodução 

A terceira edição do “Encontro de Novos Prefeitos e Prefeitas” em Brasília, a ser aberto às 9 horas desta terça-feira (11) com o presidente Lula, tem o propósito, segundo o próprio Governo Federal, de aproximar os municípios e facilitar o acesso a informações essenciais, recursos e ferramentas voltados a prefeitos, governadores e gestores estaduais e municipais.

Assim mesmo, a convocação do governo federal para o Encontro dos gestores municipais, que vai até sábado (15), no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, não atraiu a maioria dos 167 prefeitos potiguares eleitos e reeleitos em outubro de 2024. “Mais de 60 prefeitos estarão presentes, estão vindo prefeitos de todos os partidos”, disse o presidente da Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn), Anteomar Pereira da Silva, que participou, ontem, da reunião do Conselho Consultivo da Confederação Nacional dos Municípios (CNM).

O prefeito de Acari, Fernando Antonio Bezerra (PODE), falou de sua expectativa sobre o Encontro, ao qual o governo federal espera a participação de 20 mil pessoas: “Repito o que outros já disseram: sou um realista que não perde a esperança. Existe uma pauta no Congresso Nacional de apoio aos Municípios que, se apoiada pelo Governo Federal, representaria avanços significativos”.

Fernandinho Bezerra exemplificou o parcelamento de débitos previdenciários e de precatórios judiciais. “Também seria muito relevante o apoio da União Federal à PEC que propõe mais 1,5% do FPM para cada mês de março. Estas seriam medidas imediatas, concretas de apoio aos municípios”, continuou.]

“No mais”, afirmou Fernandinho Bezerra, “torço que sejam anunciados programas e projetos que cheguem efetivamente – com menor burocracia – às cidades. Como tento viver cada dia, aguardemos pelos dias da semana que virão com a esperança de ações mais concretas, rápidas, eficazes em favor da vida municipal, onde moramos, onde dores e tristezas são realmente sentidas, cujas respostas precisamos oferecer através dos Poderes Públicos”, ressaltou o prefeito acariense.

Outro prefeito da região do Seridó, Maciel dos Santos Freire (MDB), confirmou que decidiu não comparecer ao encontro de Brasília, por ter “bastantes demandas administrativas” em Cerro Corá.
Macie de Doca, como é mais conhecido, disse que em eventos dessa natureza, “os gabinetes estão lotados, então fica difícil o acesso”, razão pela qual se reuniu com o deputado federal Benes Leocádio (União) na segunda-feira (10), em Natal.

Em relação ao Encontro dos Prefeitos, o governo federal entende que este processo de transição é um momento crucial para a continuidade das políticas públicas e para o fortalecimento das parcerias entre o governo federal e os municípios.

Segundo o governo, serão mais de 170 atividades simultâneas distribuídas nos auditórios e salas do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, dedicados a a fortalecer o pacto federativo e impulsionar a governança municipal, destacando a relevância estratégica da capital para o processo de articulação entre os entes federativos.

Tribuna do Norte 

 

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Geral

Confusão na Smart Fit do Carrefour da Zona Sul termina com uma pessoa ferida


Na manhã de hoje (11), uma briga entre duas mulheres na academia Smart Fit localizada no Carrefour da Zona Sul terminou com uma das envolvidas ferida, apresentando sangramento na cabeça.

Segundo relatos de frequentadores, o motivo do desentendimento foi a recusa de uma das mulheres em compartilhar um equipamento de treino.

Não é a primeira vez que há brigas por “espaço de treino” no local. Essa unidade tem sido alvo de críticas frequentes de seus alunos, que apontam superlotação, equipamentos fora de funcionamento e falta de organização no uso das máquinas.

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Agendão

A maior feira de casamentos e festas do estado abre as inscrições para clientes de eventos


No dia 25.03 na @macamirimeventos das 16h às 22h, acontecerá a oitava edição da @casarmacamirim a maior feira de casamentos e festas do Rio Grande do Norte.

São mais de 60 fornecedores de diversos sehmentos reunidos neste dia com condições exclusivas pra fechamento de contrato.

As inscrições para noivos, debutantes e clientes de evento no geral já estão abertas no site do Sympla.

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Geral

Usaid financiou universidade para terrorista da Al-Qaeda

Foto: Redes/X/@browne_pamela

Um documento obtido via Ato de Liberdade à Informação (Freedom of Information Act) afirma que a Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid) financiou integralmente os estudos universitários de Anwar al-Awlaki, comandante terrorista da Al-Qaeda. Ele teria permanecido no país norte-americano durante a década de 1990 com visto de estudante.

Em 1990, o custo médio para estudantes internacionais em universidades públicas dos Estados Unidos (como a Colorado State University) variava entre US$ 6 mil e US$ 12 mil por ano apenas em mensalidades.

Awlaki, nascido no Novo México, nos EUA, esteve envolvido diretamente em operações fundamentalistas. Filho de imigrantes iemenitas, mudou-se para Sanaa (capital do Iêmen) ainda criança. Mais tarde, retornou aos Estados Unidos para cursar Engenharia na Universidade do Estado do Colorado — agora, como se sabe, de forma ilegal.

Segundo o documento divulgado por repórteres da Fox News, Anwar fraudou dados para obter a “bolsa” financiada pela Usaid, ao afirmar ter nascido no país árabe. Durante sua estadia, entre 2 de junho de 1990 e 1º de junho de 1991, o governo norte-americano afirma que começou sua proximidade com radicais islâmicos.

Ainda nos Estados Unidos, Awlaki se tornou um clérigo proeminente na comunidade local ao ganhar fama com seus sermões em mesquitas norte-americanas. Acredita-se que os sequestradores dos aviões responsáveis pelos ataques às Torres Gêmeas ouviram seus discursos.

Três anos depois dos ataques do 11 de setembro de 2001, Awlaki retornou ao Iêmen e passou a lecionar na Universidade al-Iman, em Sanaa, mantida por sunitas. Reconhecido como um orador talentoso, ele começou o recrutamento de milhares de terroristas nessa instituição.

Foi só então que as autoridades dos Estados Unidos pediram sua prisão. No entanto, a família do líder terrorista, com fortes vínculos no governo iemenita, conseguiu impedir sua captura. O pai de Awlaki, Nasser al-Awlaki, é um membro importante do partido governante e parente do ex-primeiro-ministro Ali Mohamed Muyur.

Awlaki se tornou o primeiro cidadão norte-americano a ser alvo da Agência Central de Inteligência (CIA) e foi morto em 2011, em uma operação com drones conduzida pelo Exército norte-americano.

Embora não houvesse, à época, indícios de sua relação com o extremismo da Al-Qaeda, a revelação reforça a ideia do presidente Donald Trump de que a Usaid estaria gastando dinheiro dos pagadores de impostos em projetos contrários aos seus objetivos. Além disso, questiona a eficácia de processos seletivos para bolsas de estudo nos Estados Unidos e destaca o risco de consequências não intencionais em programas de ajuda estrangeira.

O caso de Awlaki ressalta preocupações mais amplas sobre como as políticas dos Estados Unidos podem, em alguns casos, facilitar as mesmas ameaças que buscam eliminar.

A trajetória de Anwar al-Awlaki — de estudante universitário financiado ilegalmente pelo governo norte-americano a líder extremista recrutando terroristas — exemplifica como falhas no monitoramento desses programas podem gerar riscos significativos à segurança nacional.

Na terça-feira 4, Trump confirmou que pretende fechar a Usaid. O site oficial da agência já exibe um aviso informando que “todos os contratados serão colocados em licença administrativa, globalmente”.

Revista Oeste

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Brasil

VÍDEO: Lula critica prefeitos que não têm filhos em escolas públicas


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, nesta terça-feira (10/2), prefeitos que fazem propaganda da educação e saúde de seus municípios, mas não usam dos mesmos serviços oferecidos à população. Durante cerimônia, em Brasília, o chefe do Planalto advertiu representantes de municípios que colocam os filhos para estudarem em escolas particulares.

“Você chega em uma cidade e pergunta: ‘prefeito, como é que está a educação?’ ‘Está maravilhosa. A educação aqui é fantástica’. ‘Prefeito, como é que está a saúde?’ ‘A saúde aqui é fantástica’. Aí você pergunta: ‘seu filho estuda na escola fantástica?’ ‘Não’. O filho dele está em uma que não presta, [a] particular”, criticou o presidente.

Lula seguiu, citando o exemplo da saúde: “Aí você pergunta: ‘você se atende no pronto-socorro que você acha que é espetacular?’ ‘Não, meu filho, eu levo em outro lugar’”.

Lula complementou afirmando que, com esse comportamento, “esse país não vai dar certo nunca”. “Eu digo que esse país só vai dar certo o dia em que a classe média voltar para a escola pública. E só vai voltar para a escola pública quando ela melhorar”, frisou.

As declarações foram dadas durante a cerimônia de entrega do Prêmio Selo Nacional Compromisso com a Alfabetização. O evento contou com a presença do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), ministros e governadores.

Metrópoles

 

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Brasil

Prejuízo dos Correios beira os R$ 500 milhões em janeiro


A deterioração nas contas dos Correios continua em 2025. Em janeiro, o prejuízo foi de R$ 424 milhões. É o maior prejuízo para o mês em toda a história.

O Poder360 teve acesso a um relatório interno dos Correios com resultados preliminares de janeiro de 2025. Nesse mês houve R$ 1,4 bilhão de receita e R$ 1,9 bilhão de despesas. Portanto, um deficit de R$ 424 milhões.

O arquivo ao qual o jornal digital teve acesso mostra o valor das receitas e despesas dos meses de janeiro de 2018 até hoje. Desde que o atual presidente, Fabiano Silva dos Santos, assumiu, há um aumento constante das despesas. As receitas tiveram aumento em janeiro de 2024, mas caíram vertiginosamente este ano.

Os dados foram levantados pela Deinm (Departamento de Inteligência de Mercado) na plataforma Deinm Explorer, usada para fazer o controle das contas da estatal.

No ano passado, 2024, os Correios registraram um prejuízo preliminar de R$ 3,2 bilhões. Nada indica que neste ano a trajetória possa ser invertida.

O Poder360 procurou os Correios para perguntar se gostariam de se manifestar. A empresa informou que “desconhece” os números, mas não negou. Segundo a estatal, os números de 2024 e do 1º trimestre de 2025 serão divulgados “nos próximos meses”.

Sobre a queda nas receitas, os Correios disseram que fizeram um plano para zerar o deficit que contou com investimentos de R$ 2 bilhões até o ano passado.

“Uma das principais iniciativas da atual administração foi a retomada dos investimentos em infraestrutura, segurança, renovação da frota e tecnologia. Entre 2023 e 2024, a empresa investiu cerca de R$ 2 bilhões com recursos próprios. Em 2025, prevê a implementação de projetos estratégicos voltados à inovação, modernização operacional, inclusão social e expansão para novos mercados, como banco digital, marketplace, seguros, conectividade e logística para saúde, garantindo sua sustentabilidade financeira”, afirmou a estatal.

O presidente da estatal, Fabiano Silva dos Santos, culpa a “taxa das blusinhas” pela situação nos Correios. É uma verdade parcial. Na comparação com 2022, a receita de janeiro da estatal caiu 13%. Já os gastos, que são totalmente definidos por ele, cresceram 19%.

CPI NO RADAR

O prejuízo de janeiro ampliará a pressão pela CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Correios no Senado. Já tem assinaturas suficientes. Pretende apurar má gestão e prejuízos recordes. As assinaturas foram coletadas pelo senador Márcio Bittar (União Brasil-AC).

A estatal, sob a liderança de Fabiano, iniciou uma sequência de prejuízos que culminaram no maior rombo da estatal em 2024. Foram mais de R$ 3 bilhões em deficit. Eis a íntegra do pedido de investigação (PDF – 332kB).

Bittar cita 4 pontos que a comissão pretende se debruçar:

irregularidades na gestão financeira e administrativa;
problemas operacionais que impactam a qualidade e o custo dos serviços prestados;
interferências políticas;
problemas de gestão no fundo previdenciário.

O Ministério das Comunicações criou um grupo de trabalho para rever a Lei Postal, de 1978. Enviaram no fim de 2024 uma proposta de alteração do decreto à Casa Civil. Há pressão para a criação de um fundo ou taxa para universalizar o sistema. O Poder360 ouviu o relato de 3 participantes.

CORREIOS

O Poder360 vem publicando desde novembro do ano passado reportagens sobre problemas na estatal. Houve desistência de ações trabalhistas com prejuízo bilionário para a empresa, gastos milionários com “vale peru”, entre outras (leia a lista no fim da reportagem).

O presidente dos Correios é advogado e foi indicado ao cargo pelo Prerrogativas, o Prerrô, diminutivo pelo qual o grupo é chamado. É um grupo de operadores do direito simpáticos ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O coletivo atuou e segue atuando fortemente contra as acusações de processos da Lava Jato.

Tem relação de amizade com o deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR), filho do ex-ministro José Dirceu. É conhecido como o “churrasqueiro de Lula”, pois costuma comandar a cozinha quando há alguma confraternização em que carnes são preparadas para o presidente da República.

Poder 360

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Geral

CPI das Apostas identifica pagamento de tio de Paquetá a Luiz Henrique e pede indiciamento de três

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

A Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) da Manipulação de Jogos e Apostas Esportiva vai apreciar, nesta quarta-feira, o relatório final, após 300 dias desde a sua instalação. Será pedido o indiciamento de três pessoas, Thiago Chambó, William Pereira Rogatto, que se denominou “rei do rebaixamento” e foi preso pela Interpol em novembro, e Bruno Tolentino Coelho, tio de Lucas Paquetá e que teria pago R$ 30 mil a Luiz Henrique, ex-Botafogo, quando ele atuava no Betis, da Espanha, para que recebesse um cartão amarelo. Já o meia do West Ham ainda é investigado na Inglaterra por cartões amarelos que teriam favorecido apostas no Brasil.

Após apreciação da CPI do Senado, o relatório segue para o Ministério Público, que decide se prossegue ou não com a denúncia na Justiça. A reportagem contatou representantes de Chambó e aguarda retorno. As defesas dos outros dois citados, Tolentino e Rogatto, ainda não foram localizadas. Em depoimento à CPI, Rogatto admitiu ter faturado cerca de R$ 300 milhões com manipulações que causaram 42 rebaixamentos de clubes, em 26 estados brasileiros e no Distrito Federal.

De acordo com o texto da comissão, Luiz Henrique, um dos melhores jogadores da última edição do Campeonato Brasileiro e hoje no Zenit, da Rússia, teria recebido uma transferência via Pix do tio de Paquetá feita no dia 6 de fevereiro de 2023. A CPI obteve quebra de sigilo bancário de Tolentino, o que confirmou a transferência.

Além disso, foram analisados outros extratos bancários de Tolentino que apontaram a movimentação de R$ 839.696,44 em 258 transações. Segundo o relatório, o valor é incompatível com o patrimônio que ele mesmo declarou à Receita Federal. Quando foi convocado para depor na CPI, Tolentino ficou em silêncio durante a audiência.

Além de Rogatto e Tolentino, foi pedido o indiciamento Thiago Chambó Andrade, empresário acusado de financiar um esquema de manipulação em jogos de futebol. Ele está preso e foi investigado pela Operação Penalidade Máxima, em 2023.

Os três pedidos se enquadram nos artigos 199 e 200 da Lei Geral do Esporte (LGE), que versam sobre crimes contra resultados esportivos, junto ao 99 do Código Penal, que descreve o acúmulo de penas em caso de duas ou mais infrações. No caso de Chambó, ainda houve o enquadramento no artigo 200 do Código Penal, por desobedecer à ordem legal de funcionário público.

O próprio relatório propõe, contudo, alteração na LGE. Em relação ao artigo 199, é sugerido que a manipulação seja compreendida para além de resultados (incluindo número de cartões, por exemplo). Já a alteração no artigo 200 é para que as bases da pena de reclusão por fraude em competições sejam aumentadas de dois a seis anos para quatro a dez anos. No caso do acusado ser um jogador, é recomendado também o encaminhamento ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para suspensão ou banimento ao atleta.

O texto ainda cita Bruno Lopez, que agiu como líder do grupo investigado pela Penalidade Máxima. Ele é dono da empresa BC Sport Management, que agencia a carreira de dez atletas. Segundo o Ministério Público, o esquema movimentou R$ 1 milhão entre o segundo semestre de 2022 até a data da operação, por meio da conta da mulher de Lopez, Camila Silva Motta.

Entretanto, o texto da CPI afirma haver “diferença entre corrupção esportiva ativa e a construção de um aparato de fraude a eventos esportivos”. Dessa forma, é entendido que Lopez se diferencia dos casos de Rogatto e Chambó e não há recomendação por seu indiciamento, por causa de um acordo junto ao MP.

Relatório propõe fortalecimento a CPIs e cobra avisos para ‘jogo patológico’

O texto também menciona casos em que alguém convocado para depor na CPI conseguiu ser liberado por decisão judicial respaldada pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Foi o caso da empresária e influenciadora Deolane Bezerra. Para os relatores, não é papel do Poder Judiciário liberar pessoas de comparecer ao Parlamento para o esclarecimento de fatos.

“CPIs não julgam. Não são órgãos jurisdicionais. Tais comissões se fundam no direito clássico de informação da sociedade. As CPIs estudam fatos, mantêm a sociedade informada, e assim fiscalizam as leis que o Parlamento aprova e colhem dados para melhorar a legislação”, argumenta o texto.

A última recomendação trata sobre questões de saúde mental e apostas, junto da preocupação com o excesso de publicidade. Segundo o relatório, há sites de empresas autorizadas pelo governo federal, mas que não dispõem de notificação sobre riscos.

“A exemplo de diversos produtos cuja comercialização é autorizada em lei, mas precisam informar os consumidores sobre os riscos, acreditamos ser relevante incorporar expressamente em lei a obrigatoriedade de que os avisos sobre os riscos de dependência, de transtornos do jogo patológico e de perda dos valores das apostas”, pontua o relatório.

Estadão

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Geral

Brasil alcança menor nota e pior colocação em ranking sobre corrupção da Transparência Internacional


Na 107ª posição entre os 180 países presentes no ranking de 2024, o Brasil atingiu sua menor nota (34 pontos) no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) da Transparência Internacional, o que também o colocou na pior colocação anual na série histórica iniciada em 2012. O resultado do ano passado representa uma queda de dois pontos e três posições em relação a 2023.

Já na comparação com as melhores pontuações brasileiras na série histórica — em 2012 e 2014 —, a redução foi de nove pontos e 38 posições. Para Bruno Brandão, diretor-executivo da Transparência Internacional-Brasil, a “presença cada vez maior e explícita do crime organizado nas instituições estatais” mostra o “avanço do processo de captura do Estado pela corrupção”.

— No caso brasileiro, houve um grande impulso anticorrupção na última década, com a Operação Lava-Jato, mas o país falhou em dois aspectos cruciais: ao invés de corrigir os erros dessa operação histórica, liquidou-a por completo e, ainda mais importante, falhou em olhar para as raízes sistêmicas do problema e avançar com reformas. Ao contrário, a corrupção contra-atacou de maneira avassaladora e hoje, do ponto de vista legal e institucional, estamos piores do que antes da Lava-Jato — avalia Brandão.

Se há dez anos o Brasil estava empatado com países como Bulgária, Itália, Romênia, Senegal e Essuatíni (antiga Suazilândia), hoje está em posição próxima à de nações como Argélia, Malauí, Nepal, Níger, Tailândia e Turquia.

Produzido pela Transparência Internacional desde 1995, com uma série histórica comparável desde 2012, o IPC avalia 180 países e atribui notas entre 0 e 100. Quanto maior o valor, maior é a percepção de integridade do país.

A pesquisa conta com dados oriundos de diferentes fontes que trazem a percepção de acadêmicos, juristas, empresários e outros especialistas sobre o nível de corrupção no setor público de cada país analisado.

Abaixo da média na América

Os mais bem colocados no Índice de Percepção da corrupção do ano passado foram Dinamarca (90 pontos), Finlândia (88), Cingapura (84), Nova Zelândia (83) e, empatados com 81 pontos, Luxemburgo, Noruega e Suíça.

Já os países mais mal avaliados no índice foram Sudão do Sul (com 8 pontos), Somália (9), Venezuela (10), Síria (12) e, empatados com 13 pontos, Guiné Equatorial, Eritréia, Líbia e Iêmen.

O Brasil ficou abaixo da média dos países das Américas (42 pontos) e da média global (43) do ano passado. Entre os países do G20, grupo que teve presidência brasileira em 2024, o país ficou em 16º, empatado com a Turquia e à frente apenas de México e Rússia.

A Transparência Internacional destaca que, com 34 pontos, o Brasil “encosta na média das notas dos países tidos como não democráticos baseados em avaliação da Economist Intelligence Unit (33 pontos)”.

A ONG lançou junto ao IPC do ano passado o relatório “Retrospectiva Brasil 2024”, em que analisa os principais avanços e retrocessos em transparência e no combate à corrupção no período.

Entre os destaques negativos apontados estão o “silêncio reiterado do presidente Lula sobre a pauta anticorrupção”, a “institucionalização da corrupção em larga escala com a persistência, agigantamento e descontrole das emendas orçamentárias, em franca insubordinação às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF)”, e a “aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Anistia”.

Por outro lado, entre os pontos destacados como avanços no campo anticorrupção estão “decisões do STF no sentido de dar maior transparência e rastreabilidade às emendas parlamentares” e o avanço de “investigações contra redes de corrupção de juízes de forma inédita, embora ainda sob riscos de obstruções à apuração do envolvimento de membros de tribunais superiores”.

Impacto na agenda climática

Ainda que aponte o avanço de ações da Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) como instrumentos de combate à corrupção ambiental, o relatório demonstra o impacto da persistência da criminalidade na área na agenda climática.

Gerente de programas da ONG, Renato Morgado aponta que as práticas de corrupção “distorcem políticas e decisões públicas, e desviam os recursos necessários para as medidas de mitigação e de adaptação”:

— Desvios no Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), um dos principais órgãos federais responsáveis pelo combate às secas no Nordeste, fraudes em projetos milionários de créditos de carbono e investigações de venda de sentenças por magistrados em esquemas de grilagem de terras, reforçam que só avançaremos de forma consistente na agenda climática, a partir de uma abordagem anticorrupção.

A corrupção, nesse contexto, além de afetar a vida de milhões de pessoas ao exacerbar a crise climática, provoca violência direta contra defensores e defensoras ambientais, aponta a Transparência Internacional.

“O Brasil só enfrentará com eficiência as mudanças climáticas caso implemente medidas adequadas de prevenção e combate à corrupção. O país tem a oportunidade de demonstrar isso para o mundo, em especial no contexto em que receberá a COP do clima, neste ano, em Belém, caso reforce a transparência e a integridade dos órgãos e políticas relacionadas à agenda climática”, conclui a ONG.

O Globo

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Política

CPI da Usaid: 98 deputados assinam petição

Reprodução

Deputados de oposição do governo Luiz Inácio Lula da Silva querem instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar se a agência americana Usaid interferiu nas eleições presidenciais do Brasil de 2022.

Na semana passada, os parlamentares Gustavo Gayer (PL-GO) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) abriram uma petição para a criação da CPI da USAid. Até o início da tarde desta segunda-feira, 10, o pedido contava com o apoio de 98 deputados.

O pedido de criação da comissão na Câmara dos Deputados se baseia em uma entrevista de Mike Benz, o ex-chefe do setor de informática da Usaid.

Na ocasião, ele disse que a agência teria reforçado o financiamento estrangeiro a “grandes instituições brasileiras” a partir de 2018, com o objetivo de minar o governo de Jair Bolsonaro (PL). “Se a Usaid não existisse, Jair Bolsonaro ainda seria o presidente do Brasil, e o Brasil ainda teria uma internet livre e aberta”, afirmou Mike Benz.

Para o deputado Gustavo Gayer, as revelações de Mike Benz mostraram que o que ocorreu no Brasil “através da Usaid foi um ataque direto à soberania do nosso país”.

“Usaram de agentes e ONGs de fachada para censurar, manipular as eleições, impor leis, silenciar a oposição”, afirmou. “Nosso intuito, através da CPI, é ir atrás de respostas.”

O parlamentar analisou que a possibilidade de criação da CPI “já está deixando a imprensa e a esquerda assustadas, pois ela tem o poder de escancarar esse sistema podre que tem criminalizado opiniões diferentes”. “Essa é nossa missão neste momento”, acrescentou.

Veja quem são os deputados que apoiam a criação da comissão:

  • Adilson Barroso
  • Adriana Ventura
  • Afonso Hamm
  • Alberto Fraga
  • Alfredo Gaspar
  • Allan Garcês
  • André Fernandes
  • Any Ortiz
  • Bia Kicis
  • Bibo Nunes
  • Cabo Gilberto Silva
  • Capitão Alberto Neto
  • Capitão Alden
  • Capitão Augusto
  • Carla Dickson
  • Carla Zambelli
  • Carlos Jordy
  • Caroline de Toni
  • Chris Tonietto
  • Clarissa Tércio
  • Coronel Assis
  • Coronel Chrisóstomo
  • Coronel Fernanda
  • Coronel Meira
  • Coronel Ulysses
  • Daniel Freitas
  • Daniela Reinehr
  • Dayany Bittencourt
  • Delegado Caveira
  • Delegado Éder Mauro
  • Delegado Fabio Costa
  • Delegado Marcelo Freitas
  • Delegado Palumbo
  • Delegado Paulo Bilynskyj
  • Delegado Ramagem
  • Diego Garcia
  • Dr. Frederico
  • Dr. Ismael Alexandrino
  • Eduardo Bolsonaro
  • Eros Biondini
  • Evair Vieira de Melo
  • Felipe Francischini
  • Filipe Barros
  • Filipe Martins
  • General Girão
  • General Pazuello
  • Gilvan da Federal
  • Giovani Cherini
  • Gustavo Gayer
  • Helio Lopes
  • Hugo Leal
  • Icaro de Valmir
  • Jefferson Campos
  • Joaquim Passarinho
  • José Medeiros
  • Julia Zanatta
  • Junio Amaral
  • Kim Kataguiri
  • Lucas Redecker
  • Luiz Lima
  • Luiz Philippe de Orleans e Bragança
  • Magda Mofatto
  • Marcel van Hattem
  • Marcelo Moraes
  • Marcos Pollon
  • Mario Frias
  • Matheus Noronha
  • Mauricio do Vôlei
  • Mauricio Marcon
  • Messias Donato
  • Nelson Barbudo
  • Nicoletti
  • Nikolas Ferreira
  • Osmar Terra
  • Padovani
  • Pastor Eurico
  • Pedro Westphalen
  • Pezenti
  • Pr. Marco Feliciano
  • Professor Alcides
  • Reinhold Stephanes
  • Ricardo Guidi
  • Ricardo Salles
  • Roberta Roma
  • Roberto Duarte
  • Roberto Monteiro
  • Rodolfo Nogueira
  • Rodrigo da Zaeli
  • Rodrigo Valadares
  • Sanderson
  • Sargento Fahur
  • Sargento Gonçalves
  • Silvia Waiãpi
  • Sóstenes Cavalcante
  • Thiago Flores
  • Vermelho
  • Zé Trovão

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Saúde

Hospital do Coração de Natal recebe prêmio nacional de qualidade


O Hospital do Coração de Natal acaba de conquistar um importante reconhecimento: a acreditação ONA Nível 1, que certifica a excelência na segurança do paciente e na qualidade do atendimento oferecido. Esse prêmio é resultado de um esforço contínuo e de uma grande dedicação por parte de toda a equipe, com o processo de acreditação iniciado em fevereiro de 2024.

Com 25 anos de história, o hospital tem se destacado pela sua infraestrutura de ponta e pela equipe médica especializada. Dr. Nelson Solano, Diretor Executivo, ressaltou a importância dessa conquista. “Desde fevereiro que colocamos como uma das prioridades, o selo da acreditação. Receber essa acreditação é sinônimo de muito esforço e dedicação para oferecer segurança e bem-estar a todos que buscam os nossos serviços”,

“Essa acreditação é um prêmio, uma grande conquista que celebramos junto com os 25 anos de nossa instituição”, destacou Dr. Sérvulo Azevedo, Diretor Médico. “Começamos pela ONA 1, no próximo ano a gente quer evoluir par auma ONA 2 ou 3, e queremos trazer uma acreditação internacional também”, acrescentou Rafael Dianes, Diretor Nacional da Rede Ambulatorial da Athena Saúde.

Com novas perspectivas e investimentos para 2025, o hospital seguirá oferecendo serviços de saúde de qualidade à população potiguar, reafirmando seu compromisso com o atendimento humanizado. “Vamos investir no hospital, em nossos colaboradores e, principalmente, na sociedade potiguar, que poderá sempre contar com um atendimento de qualidade”, afirmou Dr. Alexandre Sakagushi, Diretor Operacional do Hospital.

O Hospital

Inaugurado em janeiro de 2000, o Hospital do Coração tem como missão oferecer serviços de saúde de qualidade, promovendo a melhoria da qualidade de vida da população. A unidade é reconhecida por sua equipe médica altamente qualificada em cardiologia e por uma infraestrutura moderna, focada em atendimento humanizado.

O Hospital do Coração de Natal faz parte da Athena Saúde, uma das maiores empresas de medicina de grupo do Brasil, com presença nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste, e que conta com hospitais, centro médicos, pronto atendimentos e 3 operadoras de plano de saúde.

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