Aniversariante do dia, o deputado federal Henrique Eduardo Alves é o que se pode chamar de O Cara.
Vivendo o momento mais feliz e produtivo de sua longa carreira política, iniciada em 1970, quando conquistou o primeiro de 11 mandatos, Henrique é o político mais influente do Rio Grande e um dos parlamentares mais influentes de Brasília.
Nada do Rio Grande do Norte se resolve sem a presença e intervenção do filho dileto de Aluizio Alves.
Se as associações comunitárias, de municípios e de empresários precisam encaminhar pleitos e pedir apoio ao Governo Federal, recorrem a Henrique.
Se a governadora Rosalba Ciarlini, a quem ele não apoiou na campanha de 2010, precisa de apoio e abrir as portas do Governo Federal, recorre a Henrique.
Presidente estadual do PMDB, sócio-proprietário de um fortíssimo sistema de comunicação e líder de uma máquina partidária forte e azeitada, Henrique Alves tem demonstrado desenvoltura, jogo de cintura e virou figurinha carimbada em qualquer discussão sobre assuntos de interesses do Rio Grande do Norte.
Em nada lembra a pecha de “deputado copa do mundo”, pregada e alardeada por seus adversários políticos e empresariais num passado não muito distante. Pecha amplamente divulgada por gente que hoje está muito próxima do deputado.
Líder do PMDB pela sexta vez, por escolha de seus pares, Henrique se encaminha para ser presidente da Câmara dos Deputados. Poderá ser o coroamento de uma carreira política ou o passo mais importante para um momento ainda mais grandioso. Os rumos da política decidirão e mostrarão o caminho.
Tudo isso somado, isso significa que o filho dileto, que um dia Aluizio Alves sonhou em ver prefeito de Natal e governador virou o cara.
E isso pode significar que Aluizio morreu sem ver o filho no auge. Maduro, eloqüente, influente. E com plenas condições de chegar ao cargo que um dia o pai ocupou. Pode ser de ministro, pode ser até de governador. Alguém duvida?
Foto: Reprodução/Reuters
a única coisa que ele sabe fazer é ser influente mermo, pq não faz nada que preste