Henrique Alves prometeu e cumpriu. Acaba de chegar ao CNJ uma representação sua contra o juiz Marlon Reis, autor do livro Nobre Deputado.
No livro, lançado recentemente pela Leya, Marlon – idealizador do projeto da Lei da Ficha Limpa – descreve as práticas de um personagem fictício chamado Cândido Peçanha, um deputado que faz tudo pelo poder.
Alves reclamou em nota no inicio de junho que o livro reforça a ideia de que a política de nada serve para a população.
Por Lauro Jardim
Do BLOG: Vejam a sinopse do livro:
Meu nome é Cândido Peçanha. Sou um deputado eleito democraticamente para representar o povo do meu Estado. […] No Brasil, não importa o Estado, a única coisa que vira o jogo é uma avalanche de dinheiro. O jogo é comprado, vence quem paga mais. Sempre foi assim e sempre será. […] Meu objetivo aqui é revelar como o poder transforma dinheiro em poder. É um sistema de engenhosidade formidável, complexo e encantador.
Você sabia que o resultado de qualquer eleição no Brasil já está definido muito antes do encerramento da votação? Antes até da abertura das urnas? Isso nos faz pensar que a vontade do eleitor não vale muito no processo. O que conta é a quantidade de dinheiro arrecadado para a campanha vencedora, que usa a verba num esquema infalível de compra de votos. Arrecadou mais, pagou mais. Pagou mais, levou. Simples assim.
Não existem números que comprovem tal fato, mas as diversas entrevistas realizadas por Márlon Reis ao longo dos últimos meses para realizar este livro, parecem desvendar o comprometimento do Congresso Nacional e das Assembleias Legislativas com uma gigantesca máquina que vicia todo o processo eleitoral do Brasil de forma assustadoramente eficiente. Isso explicaria muita coisa…
Nosso nobre deputado Cândido Peçanha é uma personificação do que o autor viu e ouviu. Reunimos assim, num único personagem, os testemunhos de vários políticos que, mesmo não se conhecendo entre si e sendo dos mais variados pontos do país, se referem às mesmas práticas de modo minucioso e coerente.
Falou alguém acima de qualquer suspeita e com conhecimento de causa, pois quando as disputas são judicializadas e quem ainda tinha alguma dúvida remanescente, chegam a fase das sentenças e o slogan: "O jogo é comprado, vence quem paga mais"; se aplica perfeitamente.
ôxi, onde está a mentira? pergunte ao nobre candidato quanto ele gastou para se eleger deputado federal pela enésima vez e quanto gastará na campanha para governador. Simples assim.
Henrique, vai trabalhar, o que vc nunca fez.
Seria o caso de perguntar, como no Seridó: a carapuça serviu na cabeça de quem para tanto espanto de Suas Excelências?
Querem saber mais? Pergunte ao ex-hoje-deputado estadual Dibson Nasser, ou a José Adecio.
Quem paga mais, leva! Simples, não? Já dizia minha vó: "mais vale amigo na praça, que dinheiro no caixa."
Rapaz todo menino buchudo sabe que é assim como diz o livre, e parece que mexeu na ferida do deputado, já que se doeu com o tal livro.
Sinceramente, não entendí a razão pela qual o nosso nobre Dep. ficou tão aborrecido com o livro do Juiz Marlon Reis, ao ponto de entrar com uma representação no CNJ, contra o autor do citado livro. O relato do livro é a impressão que todo brasileiro tem, ou quem não conhece um Cândido Peçanha?!
e o valioso Deputado quer dizer que esse livro até então fictício não tem um pouquinho de verdade, cuidado deputado, talvez esse livro derrube uma porção de candidatos.
e