Uma mulher de 23 anos foi morta a pauladas na madrugada desta segunda-feira (7) em Parelhas, na região Seridó potiguar. Após o crime, a companheiro dela se apresentou à polícia e confessou o crime. O caso aconteceu por volta das meia-noite na rua Daniel Gomes de Oliveira, no bairro Maria Terceira.
O casal estava junto havia três meses. Segundo a polícia, o homem teria matado a mulher por volta da meia-noite e, após o crime, se apresentou ao pelotão da PM e confessou o crime. Os policiais foram até a casa e já encontrou a mulher sem vida.
Moradores do município de Monte Alegre realizam, desde as 6h da manhã desta quinta-feira (20), um protesto na região conhecida como Quatro Bocas. A manifestação tem como objetivo chamar a atenção das autoridades para a falta de manutenção da rodovia estadual RN-002, que apresenta inúmeros buracos e dificulta o tráfego de veículos.
No local, os manifestantes atearam fogo em pneus e ergueram barricadas com galhos de árvores, bloqueando completamente a passagem na rodovia. Imagens registradas por pessoas que passavam no local da manifestação mostram a barricada feita no meio da rodovia.
Policiais militares estão no local para fazer o controle da manifestação e evitar o escalonamento da ocorrência.
Acionada pela imprensa, a assessoria do Governo do Estado se manifestou sobre o protesto, afirmando que a RN-002 está em manutenção. No entanto, segundo a nota oficial, os serviços foram temporariamente interrompidos devido às chuvas que atingiram a região recentemente.
Novas informações dão conta de que mais pneus foram levados ao local, indicando que os manifestantes pretendem prolongar o ato até que uma solução concreta seja apresentada pelas autoridades.
Após estacionar em um local proibido e esconder a placa do veículo com um pedaço de papelão, um motorista acabou preso pela Polícia Militar. O caso aconteceu na tarde desta quarta-feira (19), na avenida Presidente Quaresma, conhecida como Avenida 1, no Alecrim.
“Isso é um crime de trânsito. Artigo 311 do Código Penal. Acionei a polícia para fazer a condução do condutor”, relatou o agente da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana de Natal (STTU), que fez o flagrante.
Uma pesquisa inédita do Instituto Municipal de Proteção e Defesa do Consumidor de Natal (Procon/Natal) mapeou o mercado de preços de restaurantes na capital potiguar e apontou um preço médio de R$ 82,78 na refeição self-service por quilo. O maior preço encontrado foi de R$ 115,90 e o menor de R$ 49,90, com variação de 132,26%. Ao todo, foram pesquisados 76 estabelecimentos nas quatro regiões de Natal. A pesquisa também apontou os preços médios de quentinhas, pratos executivos e prato do dia em restaurantes da capital.
A pesquisa revelou os preços médios do self-service por quilo nas diferentes regiões da capital, destacando a zona Leste com o maior valor (R$ 91,45) e a zona Oeste com o menor preço (R$ 76,45). As outras regiões registraram preços médios de R$ 80,85 na zona Sul e R$ 80,72 na zona Norte. Especificamente no Centro de Natal, a média é de R$ 78,90.
Já com relação ao prato executivo, o preço médio verificado foi de R$ 25,47, e o prato do dia, R$ 16,21. O estudo analisou também o segmento do comércio alimentício de vendas para entrega, as quentinhas. De acordo com a pesquisa, a quentinha tipo 2 tem preço médio de R$ 15,92; já a tipo 1 registra preço médio de R$ 13,36; e a tipo 3, preço médio de R$ 18,53. O maior preço encontrado da número 2 foi de R$ 22,00, e o menor, R$ 12,00, com variação de 83,33%. A pesquisa foi realizada no mês de fevereiro e março no comércio de Natal, sendo pesquisados 76 estabelecimentos ao todo. A pesquisa abrangeu o centro da cidade, shopping centers e comércio de bairros residenciais.
“O consumidor deve estar atento com relação ao preço, a questão da balança, se ela está equilibrada, aquela troca de pratos, se há o deságio no prato naquela tela. Fora isso tem a questão da qualidade do produto e, além da parte do consumidor, tem a parte do direito à saúde em si”, explica a diretora-geral do Procon Natal, Dina Pérez, que alega que a pesquisa é inédita.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende tirar o sindicalista João Fukunaga do comando da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, por causa de desgastes em sua gestão.
De acordo com interlocutores do presidente, ele está insatisfeito com Fukunaga desde o ano passado. Lula se incomodou com as “polêmicas” envolvendo a Previ e com o comportamento de Fukunaga no cargo.
Entre os desgastes está a investigação de um déficit bilionário no fundo, alvo de uma auditoria pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que teve relatório preliminar concluído na semana passada pela área técnica.
Lula também foi alertado das relações de Fukunaga com o advogado Tiago Cedraz, filho de Aroldo Cedraz, ministro do TCU — que se aposenta compulsoriamente em 2026.
O advogado, que já foi alvo de investigações na Lava Jato por suposto tráfico de influência junto ao tribunal de contas, teria viajado com o presidente da Previ para o exterior.
Auxiliares de Lula chegaram a alertar o sindicalista de que ele deveria evitar Cedraz.
As viagens de Fukunaga para fora do país causaram estranheza também em círculos petistas, que acreditam que as agendas não eram compatíveis profissionalmente com suas funções.
Ao saber da insatisfação de Lula, auxiliares de Fukunaga têm procurado pessoas próximas do presidente, em uma articulação para tentar mantê-lo no cargo.
Um desses articuladores a favor de Fukunaga é o também sindicalista e ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.
O Tribunal de Contas da União (TCU) arquivou nesta quarta-feira, 19, um pedido do deputado federal Gustavo Gayer (PL) para investigar os gastos da primeira-dama, Janja da Silva, em viagens internacionais, segundo o jornal Folha de S.Paulo.
No requerimento, o congressista alegava que Janja passou 103 dias fora do Brasil, 16 a mais do que o presidente Lula (PT). Gayer, então, solicitou uma auditoria sobre os custos das viagens, que foi negada por unanimidade pelos ministros do TCU.
“Os elevados custos das viagens internacionais da pirmeira-dama, que não ocupa cargo público”, dizia trecho do pedido.
O relator da ação no TCU foi o ministro Bruno Dantas, aliado do presidente Lula (PT), que esteve no jantar de lançamento da campanha do petista ao lado do então candidato à vice-presidente, Geraldo Alckmin.
Esta semana, Janja viajou para o Japão cinco dias antes de Lula, mas não divulgou sua agenda nas redes sociais.
PGR arquiva pedidos
Na semana passada, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, também arquivou todos os pedidos de investigação envolvendo os gastos da primeira-dama Janja.
Na decisão, o PGR alegou que os relatos feitos nos pedidos “não contêm elementos informativos mínimos, que indiquem suficientemente a realidade de ilícito cível ou penal, justificadora da atuação investigativa do Ministério Público”.
Para Gonet, a participação da esposa de Lula em eventos oficiais “não caracteriza indevida ingerência na administração do Executivo, nem tampouco, decerto, na soberania do país”.
Além disso, o PGR também minimizou os questionamentos sobre os custos das viagens, alegando que eles não trazem informações de desvios de recursos ou de qualquer outro tipo de ilícito.
“As representações oferecidas não expõem elementos de desvio de recursos públicos, mas juízos de inconformismo com custos de atividades, ao que se nota, tornados públicos, como devido. Não se tem aqui tema de legalidade apurável no âmbito da competência do Ministério Público.”
Na tarde desta quarta-feira (19), foi comunicado a paralisação dos serviços médicos de cirurgia pediátrica prestados no Hospital Regional da Mulher Parteira Maria Correia, em Mossoró.
Em um ofício enviado à Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap), o direção da unidade hospitalar, justifica a decisão pela falta de pagamento correspondente à produção do mês de dezembro de 2024.
A empresa T3 Serviços Médicos LTDA, responsável pelo serviço, informou que a fatura no valor de R$ 119.850,00 deveria ter sido quitada até março deste ano, mas segue em aberto há mais de 75 dias.
O documento destaca que, mesmo após tentativas de contato, a SESAP não apresentou nenhuma previsão para a regularização do débito, descumprindo o prazo de 60 dias estabelecido em reunião anterior. Como consequência, os profissionais que atuam no hospital, muitos deles vindos de outros estados, ficam sem garantia financeira para continuar prestando atendimento.
Caso o pagamento não seja efetuado até esta sexta-feira (21), os serviços de cirurgia pediátrica serão interrompidos a partir das 7h do sábado (22). A empresa ressaltou que está aberta ao diálogo, mas reforçou que a paralisação se dá com base na legislação, que permite a suspensão dos serviços diante do inadimplemento da administração pública.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez um comentário curioso sobre a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra, ao inaugurar a Barragem de Oiticica nesta quarta-feira (20). Em tom descontraído, disse que “quando ela aparece no Palácio do Planalto, já sei que vem atrás de dinheiro.” A fala do petista revela uma realidade que os números comprovam: os repasses federais que dependem apenas do governo – as chamadas transferências discricionárias – despencaram no RN desde que Lula voltou ao poder.
O levantamento feito pelo Blog do Dina na Secretaria do Tesouro Nacional, mostra que, corrigidos pela inflação, os valores enviados ao RN de forma discricionária eram maiores até mesmo antes da pandemia. O auge desse tipo de repasse aconteceu em 2020, no contexto da COVID-19, quando estados e municípios receberam auxílio financeiro emergencial. Mas se compararmos 2019 (antes da pandemia) com 2023 e 2024, a queda é ainda mais expressiva.
Em 2019, o governo federal mandou R$ 205,4 milhões em transferências discricionárias para o RN. Em 2023, esse valor caiu para R$ 163,7 milhões (-20%). E, em 2024, despencou para R$ 51,4 milhões (-75%). O recado de Brasília ficou claro: a torneira fechou para o dinheiro que depende exclusivamente da caneta do presidente. Para entender o que está por trás dessa dinâmica detalhamos nesta reportagem os impactos desses números e as razões pelas quais aconteceram. Este não pretende ser um texto dono da verdade, mas trazer para o debate público números objetivos que contam uma história.
O litoral potiguar acaba de ganhar um empreendimento inovador que promete transformar o conceito de moradia e investimento na região. O Pirangi Port, novo lançamento da Ecomax, reúne versatilidade, sofisticação e acessibilidade, oferecendo opções para diferentes perfis de compradores – desde jovens em busca do primeiro imóvel até investidores que desejam rentabilidade garantida – lazer completo e um exclusivo rooftop com a melhor vista do litoral potiguar.
A apresentação oficial do Pirangi Port acontece nesta quinta-feira (20), no Hotel Barreira Roxa, na Via Costeira, e deve atrair um público ávido por novidades no mercado imobiliário. Localizado na entrada de Pirangi, ao lado do tradicional Porto Brasil, o empreendimento se diferencia por estar em uma área estratégica, fora da multidão e com uma das melhores vistas da região.
O Pirangi Port se destaca pela sua diversidade de tipologias, garantindo que haja uma unidade ideal para cada necessidade e objetivo: Studios a partir de R$ 255 mil, com parcelas acessíveis de apenas R$ 1.560 mensais, ideais para quem busca um imóvel versátil, seja para moradia ou investimento. Estudos de mercado na região já demonstram a alta rentabilidade desse modelo. Double Studios, um diferencial estratégico para investidores, pois permitem uso e rentabilização simultânea, aumentando o potencial de retorno financeiro.
Apartamentos de até R$ 1 milhão, com três suítes, dependência e banheiro social, ideais para famílias que desejam conforto sem abrir mão da proximidade com a natureza. Além disso, praticamente todas as unidades oferecem vista para o mar, um dos grandes atrativos para moradores e turistas que frequentam a região.
Com pouca resistência do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Senado aprovou nesta 4ª feira (19.mar.2025) um PDL (Projeto de Decreto Legislativo) para derrubar o decreto que retoma a exigência de visto para cidadãos dos Estados Unidos, Canadá e Austrália. A decisão, no entanto, precisará ser confirmada pela Câmara.
O PDL foi aprovado em votação simbólica. Apenas os líderes do Governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (PT-AP), e no Senado, Jaques Wagner (PSD-BA), levantaram suas mãos para manifestar voto contra. Apesar dos registros, o governo Lula não usou mecanismos para retardar ou evitar a votação, como requerimentos para adiamento da discussão ou de votação individual.
Relator do projeto, Flávio Bolsonaro (PL-RJ) afirmou que a reciprocidade na concessão dos vistos não é obrigatória e que o Brasil poderá dispensar os documentos, mesmo que os outros países exijam vistos de brasileiros. Também disse que a volta da exigência reduzirá o número de turistas no Brasil.
“Os turistas norte-americanos foram os que mais gastaram no Brasil no 1º semestre do ano passado. Foi U$ 1,2 bilhão deixado no país por 354 mil turistas americanos”, declarou.
Pelo governo, Jaques Wagner (PSD-BA) disse que o custo do visto é baixo e não desestimulará turistas estrangeiros que querem vir ao país.
“Um visto de um americano custa U$ 87 e vale por 10 anos. São U$ 8,7 por ano. Hoje, está tudo informatizado. Preenche-se no computador. O conceito é de reciprocidade”, disse Jaques.
“Não atrapalha o turismo. Pelo amor de Deus, aos custos das passagens, ninguém, por U$ 87, por 10 anos, deixará de vir ao Brasil, que é um lugar de visitação ímpar”, falou.
O senador Fabiano Contarato (PT-ES) afirmou que a aprovação é um “complexo de vira-lata”, porque o processo de obtenção de visto para os Estados Unidos é “humilhante”.
“Um brasileiro se submete a um processo humilhante para conseguir um visto. Os brasileiros se submetem a filas intermináveis. Eu como delegado de polícia e professor da universidade, tive o visto negado para os Estados Unidos duas vezes. Os dados que tenho do Itamaraty e do Ministério do Turismo é que [o turismo] não aumentou em nada. É um complexo de vira-lata”, disse Contarato.
O DECRETO DO GOVERNO
O governo decidiu não prorrogar a isenção de permissão de entrada para esses países, valendo a partir de 9 de abril. O argumento é o do princípio da reciprocidade, já que essas nações exigem o visto para brasileiros.
O governo Lula estendeu a isenção de visto em 2024 para evitar que o Congresso derrubasse o decreto. A decisão de exigir visto de entrada para cidadãos dos EUA, do Canadá e da Austrália deveria ter entrado em vigor em 1º de outubro de 2023. O prazo acabou adiado para 10 de janeiro e para 2025 depois da articulação.
O governo deJair Bolsonaro (PL) havia derrubado unilateralmente em 2019, por meio do decreto nº 9.731, a exigência de vistos para cidadãos dos Estados Unidos, do Canadá, da Austrália e do Japão. Disse que isso ajudaria a incrementar o turismo internacional no Brasil.
A “Operação Praia Limpa Ponta Negra” contabilizou até a última terça-feira (18), 44 edificações fiscalizadas, resultando em 28 notificações e 15 autuações. O trabalho da fiscalização ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (Semurb) visa combater o lançamento irregular de águas residuárias no sistema de drenagem, assim como de águas pluviais na rede de esgoto.
Desde julho do ano passado, a Semurb vem realizando uma ampla operação de vistorias semanais que abrange todas as ruas e avenidas da bacia de drenagem de Ponta Negra, que deságua na orla. A partir das fiscalizações, pode haver notificação ou autuação de imóveis/empreendimentos flagrados lançando efluentes na via pública e/ou na rede pública de drenagem, assim as ligações clandestinas na rede de esgoto.
As principais infrações de acordo com a Supervisão de Água e Solo (Spaso) da Semurb incluem o lançamento de água servida na via pública, o descarte de água de piscina na rede de drenagem e o despejo de drenagem privada na rede de esgoto, o que sobrecarrega o sistema.
Durante as vistorias, a equipe de fiscalização examina a situação e elabora relatórios para determinar a gravidade das ocorrências. 15 autos de infração foram considerados graves, de acordo com a Lei Complementar Municipal 124/2011, que regulamenta o Plano Diretor de Drenagem e as multas podem variar de R$ 2.680,87 a R$ 10.331,04 reais.
“É uma vistoria muito técnica. É necessário em cada instação, conversar com moradores, donos de hotéis e restaurantes para identificar possíveis irregularidades. Muitas pessoas nem sabem que podem ter alguma irregularidade em seus imóveis, já que a maioria das edificações são antigas e, muitas vezes, nem possuem plantas. É um trabalho que demanda tempo e paciência”, disse a supervisora da Spaso/Semurb, Rejanne Alves.
A operação pela fiscalização ambiental foi iniciada previamente devido ao problema da Língua Negra em Areia Preta. Em outubro, a origem da situação na praia da zona leste foi identificada e a Semurb, desde então, tem realizado trabalho de prevenção em outras praias. Após a finalização da operação na Av. Governador Silvio Pedroza, os fiscais seguiram com as ações para o bairro de Ponta Negra.
“Inicialmente, as vistorias eram realizadas com o apoio da Caern e da Arsban, utilizando um equipamento chamado georadar, que identifica a presença de canos subterrâneos e ligações clandestinas. Mas, atualmente, a equipe da Semurb é quem dá continuidade ao trabalho na vistoria técnica das edificações” comentou Rejanne Alves.
A equipe da Semurb é composta por um fiscal ambiental, dois auxiliares de campo e um engenheiro civil para a realização das vistorias e adoção das medidas administrativas cabíveis.
A Semurb alerta a população, especialmente a rede hoteleira de Natal, para a importância de realizar uma investigação independente em suas edificações, a fim de identificar e corrigir eventuais ligações irregulares na rede de esgoto e drenagem.
Denúncias podem ser feitas pela população na Ouvidoria da Semurb pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone (84) 3616-9829, de segunda a sexta-feira, das 8h às 14h.
Comente aqui