Polícia

FOTOS: Homens encapuzados invadem casa em Areia Branca e matam dois; mais duas vítimas são baleadas

201403180016481395112608Duas pessoas morreram e outras duas foram feridas por disparos de arma de fogo na noite dessa segunda-feira (17), na cidade de Areia Branca. A ação criminosa aconteceu por volta das 19h50, na Rua Marechal Deodoro, próximo à Capela de Nossa Senhora Aparecida, no centro da cidade. As quatro vítimas estavam na mesma residência que foi invadida por homens encapuzados, que chegaram ao local de motocicleta e avisaram que eram policia.

Na ocasião, Edson Silva, 35 anos foi atingido na mão, passou pelo Hospital Sara Kubitschek em Areia Branca e foi liberado em seguida, e Jaciele Leite, 18 anos, foi baleada na perna esquerda, levada para o hospital local e transferida para o Hospital Regional Tarcísio Maia, em Mossoró. Já Josilmar Diego Albuquerque Cabral, 18 anos, foi atingido por vários disparos dentro de sua residência e morreu no local. O mesmo destino teve Matheus Françoar da Silva, conhecido como “Pompeu”, de 19 anos, que também morreu no local.

bfd05da1544b4386f697cef06bdApós o crime, o policiamento local foi chamado, reforçado por homens e viaturas do Grupo Tático Operacional e da Ronda Ostensiva com Apoio de Motocicletas, de Mossoró. Porém, os criminosos já haviam fugido. A Polícia local não informações sobre a motivação para o crime. Os corpos foram removidos e serão necropsiados na sede da unidade do Instituto Técnico e Cientifico de Policia em Mossoró.

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Com informações e fotos de O Câmera

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Esporte

Justiça aprova plano de pagamentos da dívida do ABC para 2025 e descarta leilão

Foto: X/ABC FC

O juiz Inácio André de Oliveira, do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª região (TRT-RN), aprovou nesta sexta-feira (31) o plano de pagamentos da dívida do ABC para 2025. De acordo com o departamento jurídico do clube, a decisão afastou a possibilidade de leilão de parte do terreno do Complexo Sócio-Esportivo Vicente Farache, onde fica o estádio Frasqueirão, que estava penhorado.

O plano de pagamentos é referente à quitação das execuções decorrentes de reclamações trabalhistas ajuizadas até o ano de 2019. Para o cumprimento, o magistrado determinou que prossiga-se com a utilização dos valores decorrentes do Timemania, entre outras formas.

O juiz também determinou que expeça-se ofício à CBF renovando a determinação de que todos os valores futuros ao ABC sejam depositados nos autos, com autorização da liberação de 80% para o clube, enquanto os 20% remanescentes serão usados para pagamento aos credores.

Também é aguardado o depósito dos valores decorrentes da comercialização dos direitos de uso dos camarotes do estádio, ou o aporte financeiro ou de patrimônio patrimônio correspondente. Depois disso, haverá uma audiência de conciliação para discussão de proposta para uso do dinheiro.

Por fim, para a hipótese de não serem cumpridas as obrigações referidas no último item, o juiz determinou desde já a reavaliação do imóvel referido no processo, de modo a permitir q sua imediata alienação por venda direta ou leilão em caso de descumprimento do plano.

O magistrado informou que os valores não serão suficientes para a quitação integral da dívida. Diante disso, para resguardar o futuro prosseguimento da execução especial a partir de 2026, ele determinou que o Núcleo de Pesquisa Patrimonial proceda com a investigação da existência de outros imóveis em nome do ABC, com a respectiva indisponibilização cautelar.

Tribuna do Norte

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Economia

Supermercados do RN estão reduzindo lucro para não repassar aumentos, diz presidente de associação

Reprodução

O presidente da Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn), Gilvan Mikelyson, afirmou que os supermercados do Estado estão absorvendo parte dos aumentos nos preços para evitar um impacto maior para os consumidores. Segundo ele, existe um equívoco na percepção de que o setor se beneficia da inflação, quando, na realidade, está enfrentando dificuldades para manter os preços acessíveis.

“Existe um estigma de que o supermercado ou o supermercadista está ganhando com isso, com a inflação. E é errado pensar dessa forma. Pelo contrário, cada vez mais a gente não consegue repassar”, declarou Mikelyson, em entrevista à 98 FM nesta quinta-feira. Ele destacou que os supermercados atuam como repassadores, e não como produtores, o que os impede de controlar os preços dos produtos que comercializam.

Para minimizar os impactos no bolso do consumidor, os empresários do setor estão utilizando estoques antigos e reduzindo suas margens de lucro. “Não repassamos todos os aumentos de uma vez. Usamos, às vezes, um estoque de segurança para manter o preço antigo, reduzimos nossa margem de contribuição para os produtos, para não obstruir o consumo e a venda”, explicou.

O presidente da Assurn citou o exemplo do café, cujo preço do pacote de 250 gramas poderia estar em torno de R$ 15, mas ainda pode ser encontrado por valores menores devido ao uso de estoques antigos. “É o esforço do empresário, da loja, deixando sua margem mais achatada para manter o mínimo de consumo”, afirmou.

Ele também mencionou o impacto nos preços de produtos como óleo, tomate e leite. Segundo Mikelyson, houve momentos em que os produtores seguraram os reajustes, mas, quando precisaram repassar, o aumento veio de uma só vez, surpreendendo os consumidores. “Quando você consome o seu estoque, vai chegar um momento que você precisa comprar novamente, mas já não consegue mais pelo preço antigo. E aí o repasse acontece de forma acumulada, causando um impacto repentino”, explicou.

Mikelyson ressaltou que a falta de previsibilidade tem sido um grande desafio para os lojistas, tornando a gestão de compras e precificação uma tarefa cada vez mais complexa. “Hoje, a previsibilidade nas áreas comerciais das empresas, para acertar o volume de compra, o preço de compra e como será repassado para o consumidor, tem sido um desafio muito grande”, concluiu.

Portal 98FM

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Brasil

Presidente dos Correios é cobrado por Lula sobre rombo bilionário

Ricardo Stuckert

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu explicações ao presidente dos Correios, Fabiano Silva dos Santos, sobre o bilionário rombo nas contas da estatal, durante uma reunião no Palácio do Planalto na manhã desta sexta-feira 31. Em uma rápida entrevista coletiva após o encontro, Santos afirmou que Lula cobrou uma reestruturação da empresa. “A missão que o presidente nos deu e nos cobrou também é que a gente apresente um plano de reestruturação”, disse aos jornalistas.

Santos acrescentou que a elaboração das propostas já está em andamento e envolve os ministérios da Gestão, da Fazenda, e das Comunicações. Ele também afirmou que há pressa para reverter a situação. “Estamos trabalhando para ter, em um curto espaço de tempo, um resultado positivo”.

Em 2023, os Correios registraram prejuízo líquido de 597 milhões de reais – o terceiro maior entre as 27 estatais federais que fecharam o ano no vermelho. Os dados de 2024 só devem ser conhecidos em abril, mas há indícios de que a situação continua complicada. Hoje, o Banco Central divulgou as estatísticas fiscais consolidadas de 2024 com um número alarmante: o conjunto de estatais federais, estaduais e municipais fechou o ano com um rombo de 8 bilhões de reais – o maior da história.

Quando se consideram apenas as estatais federais, o buraco totalizou 6,7 bilhões de reais – um salto de mais de dez vezes sobre o déficit de 656 milhões do ano retrasado. O puxão de orelha de Lula em Santos deve-se ao fato de que os Correios foram a empresa que mais contribuiu para o péssimo resultado. Os Correios responderam por 3 bilhões dos 8 bilhões de reais de rombo informados pelo BC hoje.

Aos jornalistas, Santos atribuiu o desempenho ao “sucateamento” da empresa promovido pelo governo de Jair Bolsonaro, que preparava sua privatização. Ele citou ainda que os elevados custos para universalizar os serviços de distribuição de correspondências e encomendas, bem como as grandes despesas fixas com pessoal, agravaram a situação.

O comandante dos Correios deixou de fora, contudo, algo que supera o último governo – o buraco de 15 bilhões de reais no Postalis, o fundo de pensão dos funcionários da estatal. No fim do ano passado, a empresa concordou em injetar 7,6 bilhões no fundo e, para não quebrar, adotou uma série de medidas de contenção de custos. O objetivo, segundo um comunicado enviado aos funcionários, era evitar uma eventual “insolvência” da companhia.

O encontro de Lula com Santos contou ainda com a participação de Esther Dweck, ministra da Gestão. Na coletiva, Dweck afirmou que a conversa serviu para apresentar ao chefe as iniciativas em curso para sanear os Correios. Segundo ela, a companhia “está numa trajetória muito positiva, apesar do resultado divulgado hoje [pelo Banco Central]”. Ela acrescentou que a empresa “vai adotar várias medidas para que isso [os prejuízos] se reverta o mais rápido possível.”

Veja

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Mundo

Casa Branca confirma que tarifas para Canadá, México e China começam a valer amanhã

Chip Somodevilla/Getty Images

O presidente americano, Donald Trump, deverá seguir adiante com o prazo limite de sábado , 1º de fevereiro, previsto para impor tarifas alfandegárias de México e Canadá de 25% e de 10% para a China, grandes parceiros comerciais dos Estados Unidos, informou a Casa Branca nesta sexta-feira, negando uma reportagem que dizia que ele planejava adiar a implementação.

“Eu vi essa reportagem e ela é falsa”, disse a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt. “Eu estava com o presidente no Salão Oval e posso confirmar que amanhã o prazo de 1º de fevereiro que o presidente Trump estabeleceu permanece”, disse ela a repórteres durante coletiva de imprensa.

Cálculos do Peterson Institute for International Economics indicam que uma tarifa de 25% contra o México e o Canadá reduziria em cerca de US$ 200 bilhões o PIB dos EUA até o fim do governo Trump. A tarifa adicional de 10% sobre os produtos da China diminuiria o PIB americano em US$ 55 bilhões nos próximos quatro anos.

Trump ameaçou impor tarifas devido ao que ele afirma ser um fracasso em conter o fluxo de imigrantes sem documentos e drogas ilegais através das fronteiras dos EUA.

A decisão sobre as tarifas era amplamente esperada pelos mercados e pelos líderes empresariais e políticos, que examinaram cada palavra e ação de Trump em busca de qualquer indicação de que ele cumprirá suas ameaças ou simplesmente as usará como ponto de partida para as negociações comerciais.

Quando pressionado sobre se as tarifas entrariam em vigor no sábado, Leavitt confirmou que elas começariam em 1º de fevereiro.

“Se em algum momento o presidente decidir reduzir essas tarifas, deixarei que ele tome essa decisão. Mas, a partir de amanhã, essas tarifas estarão em vigor”, disse. Ela se recusou a comentar se haverá alguma isenção para os produtos afetados pelas tarifas.

O czar de fronteira dos EUA, Tom Homan, deve conversar com autoridades canadenses nesta sexta-feira, de acordo com pessoas familiarizadas com o assunto.

As tarifas marcariam a primeira onda de imposições comerciais no novo mandato de Trump e seu impacto se estenderá muito além do Canadá e do México, já que outras nações se preparam para a possibilidade de serem os próximos alvos, enquanto as empresas americanas aguardam possíveis medidas de retaliação.

Trump fez campanha com a promessa de impor tarifas abrangentes como parte de uma agenda expansiva destinada a reestruturar os EUA e seus laços com outras nações. Mas as duas primeiras semanas de seu mandato geraram incertezas sobre se ele cumpriria sua promessa, com alguns líderes especulando que suas ameaças tinham como único objetivo ganhar poder de barganha.

O presidente americano já encomendou relatórios, que devem ser entregues em 1º de abril, sobre questões comerciais e tarifas em geral, o que poderia levá-lo a implementar novas taxas ou abandonar o pacto comercial continental que renegociou com o Canadá e o México durante seu primeiro mandato. Esse acordo será revisado em 2026.

Trump também prometeu tarifas setoriais, por exemplo, sobre produtos farmacêuticos, chips semicondutores, aço, alumínio e cobre, que poderiam se aplicar amplamente a muitos países. Ele também encarregou seu governo de investigar se a China cumpriu um acordo comercial firmado em seu primeiro mandato, abrindo caminho para a imposição de tarifas contra a segunda maior economia do mundo.

A tarifa de 25% imposta por Trump a dois grandes parceiros comerciais e mercados de exportação dos EUA ameaça ter consequências econômicas dramáticas e, potencialmente, desencadear uma guerra comercial, pois prejudica as proteções do acordo de livre comércio que o país assinou com o México e o Canadá.

No início desta semana, Trump sugeriu que a taxa de 25% poderia ser uma base e que as tarifas poderiam aumentar.

Nos primeiros 11 meses de 2024, o comércio dos EUA com o Canadá totalizou US$ 699 bilhões e com o México US$ 776 bilhões. Os economistas alertam que uma guerra comercial aumentaria o custo dos materiais importados usados pelos fabricantes dos EUA, bem como os preços para os consumidores dos EUA, e redirecionaria ou reduziria os fluxos comerciais.

A tarifa de 25% que Trump estabeleceu para os países dos EUA provavelmente teria um forte impacto em setores específicos, como os setores automotivo e de energia.

O Globo

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Geral

Dólar registra 10ª queda seguida e fecha semana a R$ 5,84


O dólar emplacou a 10ª queda consecutiva no pregão desta sexta-feira (31) e encerrou o mês cotado a R$ 5,83, renovando o menor patamar desde novembro. Com isso, a moeda norte-americana fechou janeiro com uma queda de 5,54% — o maior recuo mensal desde junho de 2023, quando caiu 5,60%.

Investidores repercutiram a divulgação de novos dados econômicos tanto aqui quanto no exterior. As últimas decisões de juros dos bancos centrais do Brasil e dos Estados Unidos também seguiam no radar.

Por aqui, dados Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta amnhã, indicaram que a taxa de desocupação foi de 6,2% no quarto trimestre de 2024.

O número representa uma queda em relação à taxa de 6,4% do terceiro trimestre. Em 2024, a taxa de desocupação média anual foi de 6,6% — nesse caso, um recuo significativo em comparação aos 7,8% registrados em 2023. Segundo o IBGE, essa é a menor taxa de ocupação anual registrada em toda a série histórica da pesquisa, iniciada em 2012.

Já no exterior, o dia foi marcado pela divulgação do PCE, o indicador de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). O índice subiu 0,3% em dezembro e acumulou alta de 2,6% em 2024, em linha com as projeções do mercado financeiro.

O Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em queda na última hora do pregão.

Arte Poder 360
Informações G1

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Geral

Profissionais de comunicação do IBGE divulgam manifesto com mais de 300 assinaturas criticando gestão Pochmann

Foto: José Cruz/Agência Brasil

Após o Insituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) suspender temporariamente a criação da fundação de direito privado IBGE+, um dos principais pontos da crise que a instituição vem enfrentando, servidores da área de comunicação do órgão publicaram manifesto criticando a gestão do atual presidente do instituto Marcio Pochmann, e se somando ao coro de profissionais que consideram suas medidas “autoritárias”.

Com mais de 300 assinaturas, o documento é uma atitude inédita da comunicação do IBGE. O texto critica os comunicados da presidência, que dizem ser feitos por servidores que foram indicados a seus cargos, e não concursados, e consideram que as informações sobre as pesquisas, principal produto do instituto, se perdem no meio das notícias sobre a agenda do presidente. Eles dizem ainda que essas notícias paralelas têm gerado sobrecarga de tarefas.

“Os profissionais de comunicação trazidos ao IBGE pelo sr. Pochmann se sobrepuseram aos servidores de carreira concursados e impuseram uma dinâmica que saturou a página do IBGE na internet, a Agência IBGE e as redes sociais do Instituto com notícias sobre o presidente e suas realizações, em detrimento dos releases, notícias e postagens essencialmente relevantes sobre os resultados das pesquisas do Instituto. As divulgações sobre o PIB, a inflação e o desemprego, inclusive os aguardadíssimos resultados do Censo 2022, tiveram que ceder espaço à avalanche de notícias sobre a gestão Pochmann”, diz o manifesto.

Os profissionais criticam a utilização do aparato de comunicação social do IBGE para promoção pessoal, o que dizem estar sendo feito pelo presidente, e reafirmam que a divulgação das estatísticas oficiais deve ser objetiva e impessoal, independentemente de influências políticas.

O texto acusa ainda a presidência de não atender a imprensa adequadamente, dizendo que Pochmann se recusando a atender suas demandas e se limita a responder seus questionamentos através de notas “tardias” publicadas no portal do IBGE.

“Pochmann, ao contrário de quase todos os que o antecederam no cargo, até hoje não deu uma coletiva para a imprensa que cobre o IBGE rotineiramente, preferindo falar com correspondentes estrangeiros, blogueiros amigos ou com veículos isolados, escolhidos sem qualquer transparência”, dizem os profissionais.

Os comunicadores do instituto criticam também as viagens que estão sendo feitas essa semana pelo presidente para divulgação do novo plano de trabalho. Eles observam que não há agenda no Rio, onde fica a sede órgão e onde trabalha a maioria dos servidores do IBGE.

“Outra enorme fonte de atritos está nas turnês oportunistas pelo país, que pegam carona nas divulgações mais concorridas do IBGE, como as do Censo 2022 e de algumas pesquisas anuais, para uma agenda paralela de Pochmann e seus assessores, incluindo contatos com diversos políticos locais”.

O Globo

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Geral

Jair Bolsonaro diz que cassação de Zambelli é resultado de ofensiva para atingi-lo

Foto: Evaristo Sá/AFP

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou em entrevista a uma rádio goiana nesta sexta-feira (31) a cassação do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) e disse que a medida resulta de uma ofensiva criada para atingi-lo.

O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) cassou o diploma da congressista por 5 votos a 2 na última quinta-feira (30) por desinformação eleitoral no contexto da eleição de 2022. A decisão também a tornou inelegível por oito anos a partir do pleito daquele ano.

Cabe recurso da decisão final da corte paulista ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e os efeitos da decisão da corte paulista só passam a ser válidos após o esgotamento dos recursos.

Os desembargadores reconheceram ter havido uso indevido dos meios de comunicação e a prática de abuso de poder político. A ação de investigação judicial eleitoral foi movida pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

“O TRE de São Paulo aprendeu com o TSE”, afirmou Bolsonaro à Rádio Bandeirantes Goiás. “Abriu-se essa jurisprudência para poder vir para cima de mim, tanto é que os processo [a] que eu respondo é esse: desacreditar o sistema eleitoral.”

O ex-presidente disse que essa jurisprudência começou a ser criada quando a corte superior cassou o mandato do deputado estadual eleito pelo Paraná, em 2018, Fernando Francischini, por divulgar notícias falsas contra o sistema eletrônico de votação.

Naquele ano, no dia da eleição, Francischini abriu uma live para dizer que as urnas haviam sido fraudadas e aparentemente não aceitavam votos no então candidato a presidente Jair Bolsonaro.

“Onde começa tudo isso? Como o senhor Alexandre de Moraes queria criar uma jurisprudência, lá atrás, para vir para cima de mim, porque sabia que eu era crítico do sistema eletrônico (…), ele cassou o deputado Francischini”, disse Bolsonaro.

Folhapress

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Geral

Brasil tem maior juro real do mundo após corte de taxa na Argentina

Foto: Pexels

O Brasil assumiu a liderança do ranking com maiores juros reais do mundo após a Argentina anunciar o corte nas taxas básicas, segundo relatório do MoneYou publicado nesta sexta-feira (31).

O banco central argentino anunciou na véspera a redução dos juros de 32% para 29%, com perspectivas de alívio na inflação.

Fonte: MoneYou

Com a medida, os juros reais da Argentina recuaram a 6,14%, caindo para o terceiro lugar no ranking.

A primeira posição passa a ser ocupada pelo Brasil, com juros reais de 9,18%. A Rússia aparece na sequência, com taxa de 8,91%.

O atual patamar do Brasil reflete a alta em 1 ponto na Selic, a 13,25%, segundo decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), na quarta-feria (29).

Juros reais são a conta considerando a taxa de juros descontada da inflação, e, mais do que a taxa bruta, é o número que de fato afeta a economia.

O cálculo considera tanto a inflação quanto os juros futuros, estimados pelo mercado para 12 meses à frente, já que é a tendência futura dessas duas variáveis o que realmente influencia tanto o andamento da economia quanto as decisões BC para a Selic.

Para a taxa brasileira, a metodologia usou a inflação projetada para os próximos 12 meses pelo mercado e coletada pelo Boletim Focus, que é de 5,5%.

Também foi considerada a taxa de juros DI a mercado dos aproximados dos próximos 12 meses no vencimento mais líquido, em janeiro de 2026.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

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Geral

Dívida bruta do Brasil fecha em 76,1% do PIB em 2024; 2,2 pontos percentuais em relação a 2023

Foto: iStock/Rmcarvalho

De acordo com dados foram divulgados pelo Banco Central nesta sexta-feira (31), a dívida bruta do Brasil encerrou o ano de 2024 em 76,1% do Produto Interno Bruto (PIB), o que representa um aumento de 2,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior, totalizando R$ 9 trilhões. Em 2023, esse indicador estava em 73,8% do PIB.

Essa trajetória de crescimento da dívida pública tem gerado preocupações no mercado financeiro. Em dezembro, a dívida bruta apresentou uma queda, impulsionada pela venda recorde de dólares pelo Banco Central, que resultou na diminuição das reservas internacionais.

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Geral

Taxa de desemprego recua a 6,6% na média de 2024, menor da série histórica, diz IBGE

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A taxa média do desemprego no Brasil recou a 6,6% em 2024, o menor patamar da série histórica iniciada em 2012, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua publicados nesta sexta-feira (31).

Em 2023, ao índice havia encerrado em 7,8%. Foi o terceiro ano seguido de retração da taxa de desocupação, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Já no trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desemprego foi a 6,2%, também o mais baixo da série histórica. O resultado mostra leve queda ante o trimestre imediatamente anterior (6,4%).

A população desocupada totalizou 7,4 milhões de pessoas em 2024, queda de 1,1 milhão ante 2023. É o menor quantitativo de pessoas desocupadas desde 2014 (7 milhões).

A população ocupada média em 2024 foi recorde na série histórica, com 103,3 milhões de pessoas, alta de 2,6% ante 2023.

O nível médio da ocupação — percentual ocupados na população em idade de trabalhar — também cresceu e chegou a 58,6% em 2024, maior patamar da série histórica e 1 ponto acima de 2023.

Carteira assinada bate recorde

A estimativa anual do número de empregados com carteira de trabalho assinada cresceu 2,7% no ano e chegou a 38,7 milhões de pessoas, o mais alto da série, mostrou a Pnad.

Também foi recorde o número anual de empregados sem carteira assinada no setor privado, alta de 6%, a 14,2 milhões de pessoas.

Já o número de trabalhadores domésticos caiu 1,5%, a 6 milhões de pessoas.

O contingente de pessoas que trabalham por conta própria também foi o maior da série histórica do IBGE, com estimativa anual de 26,1 milhões, avanço de 1,9% em relação a 2023 (25,6 milhões).

A taxa anual de informalidade teve leve baixa no ano passado, a 39%, contra 39,2% em 2023, enquanto a estimativa da população desalentada diminuiu 11,2%, alcançando 3,3 milhões de pessoas.

CNN Brasil

Opinião dos leitores

  1. O IBGE atualmente não tem credibilidade nenhuma, tem um militante PTRALHA como presidente,ninguém lá dos quadros do IBGE concordam com os métodos dele..

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