Foto: Pedro Trindade/Inter TV Cabugi/Arquivo
O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel, a maior unidade de saúde do Rio Grande do Norte, registrou 77 atendimentos que envolveram vítimas de acidentes com motocicletas no último fim de semana, nos dias 6 e 7 de maio.
Os números foram divulgados nesta segunda-feira (6) pela Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Segundo a Sesap, vítimas de acidente de moto são a segunda maior demanda do Walfredo Gurgel, ficando atrás apenas de queda da própria altura.
Nas primeiras horas da manhã desta segunda, segundo a pasta, outros 11 vítimas do mesmo tipo de ocorrência já haviam dado entrada no pronto-socorro Clóvis Sarinho.
De acordo com a Sesap, em março o hospital registrou 765 vítimas de acidentes com motocicletas. Esse foi o maior número registrado em três anos, quando o levantamento começou a ser feito. Esse número representa, em média, um acidentado a cada hora dando entrada na unidade.
Entre fevereiro e abril, segundo a Secretaria de Saúde, 2.164 atendimentos no hospital foram de acidentes de moto.
Desde 2021, a média mensal de acidentes de moto cresceu na unidade, saindo de 598 naquele ano para 700 em 2023.
Pontos dos acidentes: Natal e na Região Metropolitana
O Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel é a unidade de saúde referência no atendimento a acidentes de moto para Natal, a Região Metropolitana e parte do interior.
Segundo o levantamento deste ano, cerca de 37,8% dos acidentes ocorrem na capital, com destaque para os bairros de Lagoa Nova, Potengi e Alecrim.
Na Região Metropolitana, os acidentes mais frequentes foram em Parnamirim, Macaíba, São Gonçalo do Amarante, Extremoz e Ceará-Mirim.
Fratura na perna e traumatismo: tipos de atendimentos
A maior incidência das vítimas de acidentes de moto que recebem atendimento no hospital envolve: fratura na perna, traumatismo craniano e fraturas no antebraço, no pé, no ombro e braço. Os números de cada um não foram detalhados pela Sesap.
Neste ano, 709 vítimas, ou 32,7% do total, foram internados no hospital após o primeiro atendimento de urgência. A média de permanência foi de cinco dias na unidade, segundo a Sesap.
De acordo com a pasta, quase 60% dos pacientes atendidos no Walfredo Gurgel por acidente de moto tem entre 21 e 40 anos. Outros 10% têm entre 16 e 20 anos, enquanto 15% estão na faixa de 41 a 50 anos.
g1-RN
É quase inevitável evitar um acidente de moto, antigamente em Natal existiam as lambretas que eram menos potentes e menor, pesava menos, de certa forma melhor de se conduzir . Mas, a partir dos anos 70, surgiram as motos, inicialmente como as cinquentinhas, depois vieram as motos potentes, e os azes do volante. As pessoas que tem boa habilidade no trânsito, é considerado um ótimo transporte, pela a fluidez no trânsito, bem como o menor gasto de gasolina, e além de tudo isso a facilidade de estacionar. Porém em contrapartida, o número de acidente vem aumentando cada dia, com muitas morte, também deixando os motoqueiros impossibilitados para o trabalho. Em mossoró, aqui no RN, o número de motos e de bicicletas é assustador, é preciso muito cuidado, com acidente, as motos não respeitam pedestres, e são muitos apressados, principalmente os entregadores de remédios ou comida.
Sou motociclista(aquele que respeita a Lei) porém existem os motoqueiros e os cachorros doidos(aqueles que ignoram a Lei), mas reconheço que a culpa da maioria destes acidentes se dão pela total inobservância das Leis de Trânsito e dos fundamentos da Direção Defensiva dos motoqueiros/cachorros doidos.
Lamentável!!!!!
Não são todos, mas a maioria desses motoqueiros é atrevida pra cacete.
Aparecem do nada, cortam pela direita, fazem zig-zag entre os carros, arrancam retrovisor e ainda ficam pistolinha se voce não deixar o corredor entre as faixas pra eles trafegarem.
O motoqueiro comum tem pressa pra chegar onde, já vai chegar mais rápido do que um automóvel, e o que está trabalhando, tem pressa pra fazer suas entregas e faturar mais.
O resultado não poderia ser diferente.
E número vai aumentar já que agora estão transportando pessoas também!
Com inumeros motoqueiros IRRESPONSÁVEIS no transito, teremos sim muitos mais acidentes, são verdadeiros camicases, põem es riscos suas vidas e as de outrem e as “autoridades” de braços cruzados fingindo que não é com eles a responsabilidades de reprimir fortemente esses desastres diários que vemos em ruas e avenidas.
Andando como eles andam, acho que ainda estão na vantagem. Cortando pela direita, furando sinal vermelho, subindo meio fio, passando entre os carros, andando nas calçadas, empinando, fazendo racha…. acham que não se machucam nem corre o risco de perde a vida, grande número usam moto com o máximo de irresponsabilidade, não podia acontecer outra coisa.
E nós pagando a conta da previdência e da saúde desse pessoal…