O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) ficou estável em maio, ante uma variação de 0,15% em abril e de 1,02% em maio do ano passado. No acumulado desde janeiro, houve elevação de 0,99% e, nos últimos 12 meses, de 6,22%.
O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que o indicador utilizado como base de cálculo nas renovações dos contratos de aluguel (com variação anual) foi menor do que em abril, quando havia alcançado 7,3%.
Esse resultado foi puxado pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), um três componentes do IGP-M, com variação de -0,30% ante -0,12%. Colaboraram, principalmente, para esse recuo mais expressivo os alimentos in natura (de 6,19% para -1,11%) .
No subgrupo índice de matérias-primas brutas, já há sinalizações de recuperação dos preços. A taxa ficou negativa em 0,77%, mas em abril tinha apresentado queda mais intensa (-1,20%). Entre as principais influências estão a soja (de -5,49% para 3,11%); o milho em grão (de -10,21% para -7,96%) e o arroz em casca (de -5,48% para 2,60%).
Em sentido oposto caiu o ritmo de alta do minério de ferro (de 8,33% para 5,13%); no caso da laranja, o crescimento foi negativo (de 0,60% para -16,06%); o mesmo foi constatado em relação à mandioca (de -1,96% para -7,33%).
Nos demais componentes do IGP-M ocorreram aumentos na média dos preços, mas com menor intensidade no caso do Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que passou de 0,60% para 0,33%. O principal motivo foi a perda de velocidade na correção dos alimentos (de 1,26% para 0,36%)
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) saltou de 0,84% para 1,24%.Ocorreram avanços tanto no custo da mão de obra (de l,55% para 1,88%) quanto no grupo de materiais, equipamentos e serviços (de 0,50% para 0,56%). Contratar um pedreiro neste mês de maio ficou em média 1,99% mais caro, ante um aumento anterior de 1,30%.
Da Agência Brasil
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