A Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Norte(Emparn) informa que o fim de semana deverá ter céu parcialmente nublado a claro, com pancadas de chuvas fraca no Leste, devido a influência do sistema de brisa.
A Emparn ainda informa que no interior a condição predominante terá variação do céu de parcialmente nublado a claro.
O governo de Israel aprovou oficialmente o acordo de cessar-fogo assinado com o Hamas após uma reunião do Conselho de Ministros do país, nesta sexta-feira (17). Segundo o site Axios, 24 ministros votaram a favor, enquanto oito foram contrários.
Mais cedo, nesta sexta, o primeiro-ministro revelou que a primeira leva de reféns sob poder do grupo terrorista será libertada no domingo (19). A primeira fase do acordo prevê a libertação total de 33 reféns, de forma gradual. Pelo menos três devem sair já no domingo.
Cerca de cem pessoas que foram sequestradas pelo Hamas em 7 de outubro de 2023 ainda estão sob poder do grupo, e a devolução deles é um dos pontos do acordo, que prevê também que Israel liberte centenas de palestinos presos em Israel e interrompa os bombardeios na Faixa de Gaza.
A previsão de liberação dos reféns foi feita após o Gabinete de Segurança de Israel, órgão formado após o início da guerra na Faixa de Gaza, aprovar também o texto nesta sexta-feira (17) — esse passo era necessário para que os termos do acordo fossem aplicados por Israel.
O útlimo passo, agora, da parte israelense, é a aprovação do acordo também no Conselho de Ministros — há alas mais e menos radicais entre os ministros de Netanyahu, mas a previsão é que o conselho também aprove.
O gabinete de Netanyahu não detalhou quantos reféns serão libertados no domingo e também não deu nomes — um dos reféns é um bebê que foi sequestrado quanto tinha apenas dez meses. O Hamas afirma que ele morreu em bombardeio, mas a informação nunca foi confirmada por Israel.
Também nesta sexta, o Hamas disse que os pontos de discórdia do acordo foram totalmente resolvidos.
Na quinta-feira (16), depois de a ameaça de um novo impasse, Israel aceitou os termos do acordo de cessar-fogo com o Hamas, também segundo o gabinete do premiê.
Cessar-fogo
Cessar fogo em Gaza: o acordo entre Israel e Hamas, fase a fase
Depois de 467 dias de guerra na Faixa de Gaza e quase 48 mil mortos, Israel e o grupo terrorista Hamas chegaram a um acordo para um cessar-fogo no conflito na quarta-feira (15). O tratado deve entrar em vigor no domingo, mas ainda precisa ser ratificado pelo Conselho de Ministros do governo, liderado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
O governo de Israel tem evitado comentar o acordo até a reunião ministerial e chegou a ameaçar não aprovar o acordo após “exigências de última hora” do Hamas. Nos últimos dias, Netanyahu agradeceu Estados Unidos, Catar e Egito por mediar as negociações.
Mesmo antes da confirmação pelo país, boa parte dos israelenses já comemora o acordo com a promessa da libertação de reféns. Por outro lado, uma ala — que conta, inclusive, com representantes no governo de Netanyahu — se opõe frontalmente à sua assinatura.
O mais vocal opositor do acordo, do lado israelense, é um ministro de Netanyahu, Itamar Ben-Gvir. À frente da pasta de Segurança Nacional, ele é membro do partido de ultradireita Poder Judaico, formado por defensores de assentamentos israelenses nos territórios palestinos e opositores ferrenhos à solução de dois Estados.
“O acordo que está tomando forma é um acordo imprudente”, disse Ben-Gvir em uma declaração televisionada, dizendo que “apagaria as conquistas da guerra” ao libertar centenas de militantes palestinos e se retirar de áreas estratégicas em Gaza, deixando o Hamas em vantagem.
Na primeira etapa do acordo, 33 reféns mantidos sob o poder do Hamas serão libertados e devolvidos para Israel — os 65 remanescentes seriam soltos em uma eventual segunda fase. Em troca, Israel se comprometeria a libertar centenas de prisioneiros palestinos.
“Se esse acordo irresponsável for aprovado e implementado, nós, membros do Poder Judaico, enviaremos cartas de renúncia ao primeiro-ministro”, disse ele, acrescentando que, ainda assim, não tentaria derrubar o governo.
Ben-Gvir também pediu ao ministro das Finanças, Bezalel Smotrich, que descreveu o acordo como uma “catástrofe”, para se juntar a ele em uma última tentativa de impedir o cessar-fogo, que ele descreveu como uma capitulação perigosa ao Hamas.
O partido Sionismo Religioso de Smotrich repetiu sua oposição na quinta-feira, ameaçando deixar o governo se ele não retomasse a guerra contra o Hamas após a conclusão da primeira fase de seis semanas do cessar-fogo.
Em um movimento que pode ser um aceno para os extremistas de direita, Netanyahu, acusou nesta quinta-feira o Hamas de mudar termos do cessar-fogo na Faixa de Gaza e disse que o grupo terrorista causou uma “crise de última hora” no acordo.
Em outubro, Ben-Gvir participou de um evento de radicais israelenses que defendeu a realocação de israelenses em assentamentos na Faixa de Gaza, assim como os que existem na Cisjordânia, o que a ONU e a comunidade internacional consideram uma ocupação ilegal.
A existência dos assentamentos é vista como um obstáculo à paz na região, uma vez que os israelenses invadem a terra onde os palestinos almejam construir um Estado.
No mesmo evento, o extremista também pediu a Israel para “encorajar a emigração” de palestinos para fora de Gaza. “É a melhor solução e a mais moral, não pela força, mas dizendo a eles: ‘Estamos dando a vocês a opção, vão embora para outros países, a Terra de Israel é nossa'”, disse ele.
O conflito na Faixa de Gaza começou quando terroristas do Hamas fizeram uma invasão inesperada ao sul de Israel, matando mais de 1.200 pessoas e sequestrando mais de 200. No mesmo dia, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou guerra ao Hamas, que governava a Faixa de Gaza.
Ao longo de mais de um ano de guerra, bombardeios de Israel e incursões terrestres reduziram grandes áreas da Faixa de Gaza — principalmente no norte — a escombros e causaram uma crise humanitária na população de 2,3 milhões de habitantes.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta 6ª feira (17.jan.2025) estar “preocupado” com a trajetória da dívida pública brasileira. O chefe da equipe econômica afirmou ainda que vai “trabalhar o fiscal estruturalmente”.
“Eu também estou preocupado. Nós temos que ter preocupação com a trajetória da dívida. Isso é uma preocupação do Ministério da Fazenda”, declarou em entrevista à CNN Brasil.
Hoje, a dívida bruta do governo geral, que inclui governo federal, Estados, municípios e INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), está em 77,8% do PIB (Produto Interno Bruto). O ministro também reforçou que busca reduzir gastos para equilibrar as contas públicas.
“Nós estamos contendo a despesa. O aumento da despesa está sendo contido, inclusive com medidas recém-aprovadas pelo Congresso, e nós estamos combatendo os gastos tributários”, declarou.
Haddad voltou a falar sobre o deficit primário em 2024, que ficará em 0,1% do PIB (Produto Interno Bruto), de acordo com ele. “O resultado fiscal seria melhor se tivéssemos acabado com alguns privilégios”, disse.
Ele mencionou o socorro federal ao Rio Grande do Sul por causa das enchentes e da calamidade pública.
“O deficit do ano passado que foi 0,1% estava previsto em 0,8% no começo do ano, antes do Rio Grande do Sul. E nós não íamos faltar ao Rio Grande do Sul. O Estado estava debaixo d’água […]. Está se recuperando graças à ação do governo federal”, disse.
Em tom crítico, Haddad também falou sobre as projeções do mercado financeiro para o crescimento da economia brasileira em 2023 e 2024.
“Tenho que fazer algumas considerações sobre projeções que são feitas e nem sempre se verificam. O crescimento projetado no começo do governo do presidente Lula [PT] era de 0,8% no 1º ano e de 1,2% no 2º. Nós crescemos 3,2% no 1º e provavelmente 3,5% no 2º. Nós crescemos quase 7% em 2 anos contra uma projeção de 2%. Então, vamos com um pouco de calma”, disse.
O governo de Santa Catarina informou nesta semana que o Complexo Penitenciário da Canhanduba, localizado em Itajaí, liberará 301 detentos que estão no regime semiaberto. A decisão foi tomada por conta das fortes chuvas que atingiram o litoral catarinense nos últimos dias.
A medida atende a uma decisão judicial e é válida por sete dias. O objetivo é “garantir a segurança e a integridade física dos internos, considerando os impactos das condições climáticas na estrutura da unidade prisional”, segundo a Secretaria de Justiça e Reintegração Social.
Os detentos devem retornar ao presídio na próxima quarta-feira (22).
Alerta vermelho
O estado de Santa Catarina entrou em alerta vermelho para acumulado de chuva na última quinta-feira (16), conforme o monitoramento do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As áreas da Grande Florianópolis e do Vale do Itajaí são as que devem receber maiores volumes de chuva nos próximos dias, com chuva superior a 60 milímetros por hora.
Segundo a Defesa Civil, o estado segue em alerta para alagamentos e deslizamentos do longo do fim de semana.
Entre quinta (16) e sexta-feira (17), o Corpo de Bombeiros foi chamado para 366 ocorrências em 27 municípios. Ao todo, 2.007 pessoas foram atendidas pela corporação. Uma vítima morreu. Até o momento, dez municípios decretaram emergência por conta das consequências provocadas pela tempestade, segundo a Defesa Civil.
Segundo dados da Defesa Civil, nas últimas 24 horas, os maiores acumulados de chuva foram registrados em Biguaçu (391 mm), Florianópolis (344 mm) e Tijucas (325 mm).
A Justiça da Bolívia anunciou um novo pedido de prisão contra o ex-presidente Evo Morales, acusado de abuso sexual e tráfico de pessoas. A decisão foi divulgada pelas autoridades bolivianas nesta sexta-feira (17/1).
Estupro
As acusações de estupro e tráfico de pessoas contra Evo Morales vieram a tona em outubro de 2024.
Segundo autoridades da Bolívia, o ex-presidente teria estuprado uma menina de 15 anos enquanto governava o país.
A disputa judicial envolvendo Morales acontece em um momento de incerteza política na Bolívia, marcado pelo racha na esquerda do país
O pedido de prisão contra o líder cocaleiro, que governou o país entre 2006 e 2019, foi emitido após Morales não comparecer a uma audiência que discutiu o caso. Esta é a segunda vez que o ex-presidente não comparece a compromissos jurídicos relacionados ao caso.
Além disso, o juiz Nelson Rocabado, do Tribunal departamental de Justiça de Tarija, ordenou o congelamento das contas de Morales, assim como o registro de seus bens.
Em dezembro do último ano, o líder cocaleiro afirmou que era vítima de uma “guerra judicial” na Bolívia, sob o comando do seu ex-aliado e atual presidente do país, Luis Arce. A declaração de Morales, que nega as acusações, aconteceu após o Ministério Público do país solicitar sua prisão após ele se negar a depor sobre o caso.
O cerco contra Morales surge em meio a divisão política na esquerda boliviana. Em meados de 2021, o ex-presidente e o atual mandatário do país, Luis Arce, entraram em rota de colisão após disputas internas sobre o futuro do partido Movimento ao Socialismo (MAS), até então comandado pelo líder cocaleiro.
Arce, que também faz parte do MAS, foi expulso da sigla após não comparecer a um evento que definiria o nome para disputar as próximas eleições do país.
Após o episódio, Morales foi impedido de concorrer as eleições de 2025 depois que um tribunal do país derrubou uma decisão de sua antiga administração, que definia a reeleição na Bolívia como um “direito humano”.
Pesquisa Quaest divulgada nesta sexta-feira (17) aponta que 67% dos brasileiros acreditam que o governo cobraria uma taxa sobre operações financeiras por meio do Pix, o que não é verdade.
Dos entrevistados pela Quaest, 17% não acreditam que o governo cobraria imposto sobre o PIX e 16% afirmaram não saber do assunto.
Entre os brasileiros que tomaram conhecimento da notícia, 68% ficaram sabendo que o Governo Federal desmentiu a informação falsa e 31% não ficaram sabendo. Sobre a revogação da fiscalização, 55% disseram que ficaram sabendo e 45% disseram que não ficaram sabendo.
O levantamento mostrou também que 88% dos entrevistados souberam das mudanças nas normas de fiscalização do Pix e 87% afirmam que ouviram a informação de que o governo federal cobraria taxa em movimentações via Pix.
A Quaest ouviu 1,2 mil pessoas entre os dias 15 e 17 de janeiro e os monitoramentos foram feitos levando em consideração dados coletados entre 1º e 16 de janeiro, às 15h.
O que aconteceu
As mudanças nas regras da Receita monitorariam movimentações via PIX acima de R$ 5 mil por mês, no caso de pessoas físicas, e R$ 15 mil mensais, no caso de pessoas jurídicas. E incluía nesse monitoramento das “instituições de pagamento” — que ofertam o serviço das “maquininhas”, por exemplo.
Segundo a Receita, várias modalidades de pagamento — como cartão de crédito e depósitos — já eram monitoradas quando os valores excediam em R$ 2 mil para pessoa física e R$ 6 mil no caso de pessoa jurídica.
O promotor Carlos Henrique Harper Cox, que responde pelo Ministério Público de Alexandria, no Alto Oeste Potiguar, recebeu denúncia formulada, recentemente, dando conta de que em meados de 2023 foram iniciadas obras em um terreno de domínio público, de propriedade do Estado do Rio Grande do Norte, que fica às margens da rodovia estadual RN-079, por onde passa também a avenida Deputado Patrício Neto, no centro da cidade, que estaria sendo financiado com recursos desviados do erário daquele município.
O terreno foi adquirido por Kaliana da Costa Lima Araújo ao ex-proprietário Elcivam Rodrigues de Souza, pelo valor de R$ 60 mil, como mostram os contratos de compra e venda, embora exista um novo contrato de compra e venda no mesmo ano, formalizado por Kaliana da Costa Lima Araújo em nome de George Henrique Ferreira da Silva, que comprou o mesmo imóvel por R$ 110 mil.
Segundo a denúncia, os dois contratos mostram indícios de irregularidades e estão anexados à denúncia feita ao MP/RN. “É de domínio público, ainda, que as obras que se encontram em plena execução no imóvel estavam sendo custeadas por recursos aparentemente desviados da Prefeitura Municipal de Alexandria, tendo como operador George Henrique Ferreira da Silva, visando beneficiar a chefe do poder executivo, seu companheiro e grupo político de apoiadores e financiadores”, diz trecho da denúncia, que a TRIBUNA DO NORTE teve acesso.
De acordo com a denúncia, George Ferreira da Silva é ligado ao ex-secretário Mercinho Fernandes, que deixou a gestão Jeane Saraiva com o término de seu mandato, no dia 31 de dezembro de 2024. Consta na denúncia a existência de diversas contratações formalizadas sem o devido processo de licitação ou por meio de fracionamento irregular visando beneficiar pessoas jurídicas constituídas no entomo do Poder Executivo.
Dentre as que apresentam valores mais desproporcionais se pode indicar a contratação da empresa BRV Dos Santos Eireli (Rende Bem Supermercados), empresa pertencente ao candidato a vice-prefeito na chapa que mereceu o apoio da atual gestão.
A Prefeitura Municipal de Alexandria destinou somente no exercício financeiro de 2024 mais de R$ 4 milhões ao estabelecimento em questão, havendo severos indícios de irregularidades. Ao que tudo indica, valores que seriam oriundos dos cofres municipais seriam movimentados por terceiros, dentre os mais representativos, George Ferreira, visando assegurar aparência de legalidade para desvio de verbas públicas.
George Henrique Ferreira da Silva é acusado em denúncia ao MP/RN de ser o principal operador financeiro para favorecer a ex-prefeita Jeane Saraiva e seu companheiro, o ex-secretário Mercinho Fernandes.
O OUTRO LADO
A ex-prefeita Jeane Saraiva disse que “até o momento não recebi nenhuma intimação sobre esse caso, nem muito menos tem o meu nome também”.
Jeane Saraiva declarou que “enquanto esteve como prefeita por oito anos, nunca respondeu por nenhuma obra feita pelo município de Alexandria com superfaturamento”. Segundo a ex-prefeita, “passaram informação errada” para a imprensa, porque “o meu nome não tá envolvido nesse caso, tem várias obras em terreno do Estado e não do Município de Alexandria”.
A ex-prefeita explicou que “não está respondendo nada sobre essa construção específica, não há meu nome nesse processo, até então eu nunca recebi nenhuma intimação. O que eu posso dizer é que há uma construção que o promotor não sei por que só se interessou por essa construção, porque tem várias da mesma forma construída, vizinho e sendo construída na mesma área e própria que pertence ao Estado”.
O presidente francês, Emmanuel Macron, anunciou nesta quarta-feira (15/1) que dois cidadãos franco-israelenses, Ofer Kalderon e Ohad Yahalomi, estão entre os 33 reféns que serão libertados pelo Hamas na primeira fase da trégua. O gabinete de segurança de Israel deu sinal verde para o acordo de trégua com o Hamas, que ainda precisa ser aprovado pelo governo. A libertação dos reféns prevista na primeira fase do acordo deve começar no domingo, 19 de janeiro.
Não há confirmação se todas as 33 pessoas listadas estão vivas ou qual é o estado de saúde delas, caso estejam.
Entre os nomes divulgados, estão duas crianças, Kfar e Ariel Bibas, de dois e cinco anos. O destino delas é incerto, pois o Hamas anunciou a morte delas em Gaza meses atrás, embora essa informação nunca tenha sido confirmada. A mãe das crianças também aparece na lista. Ao todo, 10 mulheres estão entre os 33 nomes, além de homens, incluindo três octogenários.
Nomes de alguns réfens da primeira lista divulgada
Romi Gonen, 23 anos
Emily Damari, 27 anos
Arbel Yehud
Ohad Ben-Ami, 58 anos
Gad Moshe Moses, 80 anos
Hisham Al Sayed, 36 anos
Ofer Kalderon, 53 anos
Ohad Yahalomi, 49 anos
Porém, o gabinete de segurança de Israel ainda precisa votar a favor do acordo, após a conclusão dos últimos detalhes antes da prometida libertação dos reféns. Segundo o gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, as autoridades israelenses estão reunidas desde o início da manhã desta sexta-feira (17/1) para discutir o tema.
A trégua, anunciada nesta quarta-feira pelo Catar e pelos Estados Unidos, deverá entrar em vigor no domingo. A reunião do gabinete de segurança, iniciada nesta sexta-feira, será seguida por um conselho de ministros entre hoje e sábado.
A decisão ocorre após garantias sobre a libertação dos reféns, segundo o gabinete do premiê israelense. Netanyahu conseguiu maioria a favor do acordo, apesar da oposição de ministros da extrema direita de Israel.
Segundo o governo, as primeiras libertações devem ocorrer no domingo. O Fórum das Famílias dos Reféns confirmou a informação do enviado especial da RFI a Tel Aviv, Nicolas Falez, nesta sexta-feira. Uma lista oficial com 33 nomes foi divulgada, com reféns que serão libertados por etapas como parte do acordo de cessar-fogo. As famílias envolvidas foram informadas diretamente pelo governo israelense.
Incertezas sobre o estado dos reféns
Os dois franco-israelenses mantidos reféns em Gaza também estão nesse grupo. O presidente francês, Emmanuel Macron, confirmou a informação, mas há incerteza sobre se eles ainda estão vivos. Ofer Kalderon e Ohad Yahalomi são pais de família do kibutz Nir Oz, cujos filhos foram libertados durante a trégua de novembro de 2023.
Ainda não se sabe em que ordem os reféns serão libertados. A previsão é que sejam liberados em pequenos grupos, com intervalos de vários dias, em troca de palestinos detidos em Israel. Além dessa primeira lista de 33 nomes, o total de pessoas mantidas pelo Hamas na Faixa de Gaza, vivas ou mortas, chega a 98.
Conflito continua apesar do acordo
Apesar do anúncio de trégua mediado pelo Catar e pelos Estados Unidos, as forças israelenses continuam os bombardeios na Faixa de Gaza. Desde quarta-feira, os ataques aéreos deixaram mais de 100 mortos, segundo os serviços de emergência palestinos.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta sexta-feira (17) que acredita no envolvimento do ex-presidente Jair Bolsonaro e de seu partido, o PL, na disseminação de notícias falsas envolvendo uma suposta tributação sobre o Pix, que deflagrou uma grave crise no governo nos últimos dias.
Na última quarta-feira (15), o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recuou e decidiu revogar uma norma da Receita Federal com mudanças no processo de monitoramento das movimentações financeiras.
“Tenho para mim que o Bolsonaro está um pouco por trás disso. O PL financiou o vídeo do Nikolas [Ferreira, deputado federal pelo PL de Minas Gerais]. O Duda Lima [ex-marqueteiro de Bolsonaro] foi quem fez a produção daquele vídeo”, disse o ministro da Fazenda.
“Eu penso que o Bolsonaro tem uma bronca da Receita Federal pelas questões conhecidas. A Receita descobriu o roubo das joias, abriu a investigação das rachadinhas e dos mais de 100 imóveis comprados pela família Bolsonaro sem uma notável fonte de renda”, prosseguiu Haddad.
“Eles [os Bolsonaro] ficaram com lupa sobre os atos burocráticos da Receita, que são tomados há mais de 20 anos para o combate ao crime organizado, ao crime cibernético e à lavagem de dinheiro. Quiseram vender a tese de que a Receita, com os poucos funcionários que tem, vai fiscalizar o pequeno negócio. A Receita não tem quantidade de funcionários suficiente para o pequeno negócio. Os estados fazem isso e têm mais informações do que a Receita Federal”, completou o ministro.
Na entrevista, Haddad citou o ex-ministro da Economia Paulo Guedes, seu antecessor na pasta, a quem atribuiu a real intenção de taxar o Pix. “Quem defendia o imposto sobre Pix era o Guedes. Ele deu uma entrevista falando isso. O governo Lula não tem em seu programa nada disso”, afirmou Haddad.
Guedes iria taxar o pix: 🤫
Receita descobriu o roubo das joias:🤫
Receita investiga as rachadinhas:🤫
Mais de 100 imóveis comprados pela família Bolsonaro sem declarar fonte de renda:🤫
Governo aperta a fiscalização pra pegar os sonegadores: 😱🤬
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta sexta-feira (16), que caso continue inelegível, não acreditará mais na democracia. A declaração foi dada em uma live da revista Veja.
“Se eu continuar inelegível, não acredito mais na democracia. Acabou a democracia”, afirmou o ex-presidente.
Em junho de 2023, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tornou Bolsonaro inelegível por oito anos. Na ocasião, a Corte Eleitoral entendeu que o ex-presidente havia cometido abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação ao fazer uma reunião com embaixadores, em julho de 2022, e atacar, sem provas, o sistema eleitoral.
Posteriormente, o ex-mandatário foi novamente condenado à inelegibilidade pelo TSE. Desta vez, por abuso de poder político e econômico durante as cerimônias do Bicentenário da Independência, em 7 de setembro de 2022, em meio à campanha eleitoral.
Na entrevista de hoje, Bolsonaro afastou a ideia de indicar um nome aliado para a disputa presidencial de 2026.
“Eu sou candidato. Não consigo enxergar outro candidato, em função da minha inelegibilidade. Por isso, é uma renúncia à democracia. [….] Agora, eu não consigo me entender como inelegível por esses dois episódios”, disse Bolsonaro.
Esse homem não acredita no povo Brasileiro e vem falar em democracia. Não reconheceu a derrota para Lula em 2022 aí fica conversando abobrinhas. Seu INELEGÍVEL.
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, assina nesta sexta-feira portaria que regulamenta as regras para o uso da força por policiais de todo o país, decretadas pelo governo Lula em 24 de dezembro. O decreto prevê o uso da força e de armas de fogo apenas como último recurso, em caso de risco pessoal. O uso da força física também deve ser evitado.
Para implementar essas medidas, os profissionais passarão por capacitação obrigatória anual.
O decreto se tornou um impasse entre o governo federal e governadores da direita, como Cláudio Castro (PL), do Rio de Janeiro, Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás, Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais.
As críticas giram em torno dos repasses financeiros ao estado. Apesar de as medidas não serem obrigatórias, servirão como condição para repasse de verbas do Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP) para ações que envolvam o uso da força, como a aquisição dos equipamentos.
Zema, Tarcísio, Cláudio Castro e Ratinho Júnior (PSD-PR) pediram a revogação do decreto em nota conjunta. Os representantes da direita afirmam que a medida “beneficia a ação de facções e pune homens e mulheres que diariamente arriscam suas vidas em prol da sociedade”.
“Com o documento, o governo federal busca regular a atribuição das policias estaduais. A medida é arbitraria e uma tentativa, sem precedentes, de interferir na política de segurança dos Estados”, diz o texto assinado pelos governadores, que pertencem ao Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud).
Ao mesmo tempo, a medida é defendida por entidades e especialistas de Segurança Pública. O Fórum Brasileiro de Segurança Pública defende que as premissas do decreto “estão presentes em instrumentos internacionais dos quais o Brasil é signatário” e que a atribuição de regulamentação dos tratados é “exclusiva da União e não configura usurpação e/ou invasão de competências dos estados e do Distrito Federal em matéria de Segurança Pública”.
Esse idiota acha que o Brasil é Europa com educação e cidadania de primeiro mundo.Na verdade somos o submundo criado pela cosa nostra petista e sob a batuta de um ladrão condenado em três instâncias e por 17 juízes e ex-presidiário, solto pra junto de urnas eletrônicas ensinadas a votação dirigida, se tornar habitante do palácio do Planalto hoje chiqueiro do Brasil !
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