Geral

INSS ignorou seis alertas e atendeu interesse de grupos suspeitos, diz PF

Imagem: Antonio Cruz/Agência Brasil

Investigações da Polícia Federal e da CGU (Controladoria-Geral da União) apontam que o INSS foi omisso no caso da suposta fraude bilionária em descontos de beneficiários apesar dos alertas de órgãos de controle.

As informações da Polícia Federal contradizem os argumentos apresentados pelo governo Lula. Em nota oficial divulgada na última sexta-feira (25), o INSS disse que adotou providências que facilitam o cancelamento dos descontos pelos usuários e implementou regras mais duras para acordos com entidades. A PF, porém, fez cronologia dos atos da direção do INSS que mostram que o próprio órgão abriu exceções às regras que ele mesmo criou para desbloquear os descontos em folha e ainda ignorou seis alertas feitos pela CGU (Controladoria-Geral da União) entre maio e julho de 2024.

A partir das investigações, a Justiça Federal afastou o presidente do INSS e outros quatro dirigentes da cúpula do órgão. Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ministro Carlos Lupi (Previdência) voltou a negar omissão, atribuiu as irregularidades à gestão anterior e disse que até demitiu um diretor do INSS que não teria dado andamento a uma auditoria. O UOL questionou o ministro sobre os fatos apontados pela PF. Em nota, o Ministério informou que não comenta investigações sob sigilo e reencaminhou a nota oficial divulgada sexta.

PF chegou a citar falas do então presidente do INSS em 2024 informando que havia adotado medidas para combater a fraude. Investigadores, porém, identificaram que iniciativas não tiveram sucesso devido às ações da própria direção do INSS, incluindo do então presidente Alessandro Stefanutto, para burlar os critérios mais rigorosos.

Descontos começaram a crescer de forma desproporcional em 2019, no governo Bolsonaro, diz PF. Foi neste ano que começaram a ser firmados os acordos de cooperação técnica, que permitiam o desconto direto em folha dos aposentados e pensionistas do INSS de mensalidades pagas a entidades que ofereciam benefícios. Estes acordos foram todos suspensos após a operação da PF na semana passada.

O INSS não comentou sobre as acusações da PF. AReportagem solicitou posicionamento ao órgão na quinta-feira passada e, em resposta, recebeu a mesma nota que divulgaram no site. Nela, INSS não cita especificamente as acusações da PF e afirma que começou a testar o sistema de biometria do Dataprev em maio do ano passado, mas que ele só foi implementado, de fato, em fevereiro de 2025.

Confira abaixo a cronologia feita pela investigação da PF:

  • 14 de março de 2024 – INSS edita a instrução normativa 162 que condicionava os novos descontos de beneficiários à adoção de tecnologias de assinatura eletrônica avançada e biometria. Os parâmetros destas tecnologias para dificultar fraudes seriam definidos pelo Dataprev, estatal responsável por gerir a base de dados do INSS.
  • 10 de abril de 2024 – INSS envia medida cautelar à Dataprev informando que não seriam permitidos novos descontos em folha que não respeitassem as novas regras a partir de maio daquele ano. Na prática, a medida representou um bloqueio dos descontos na folha dos beneficiários naquele momento.
  • 11 de abril de 2024 – INSS divulga em seu site o bloqueio dos descontos até que as novas tecnologias do Dataprev para garantir a segurança do sistema fossem implementadas.
  • 24 de maio de 2024 – Em paralelo aos bloqueios, diretoria de Benefícios do INSS inicia tratativas com o Dataprev para buscar uma “solução transitória” para os descontos voltarem a ser feitos em junho daquele ano com base em propostas apresentadas por duas entidades, sendo uma delas o Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados), que tem como vice-presidente um dos irmãos do presidente Lula, conhecido como Frei Chico.
  • 29 de maio de 2024 – Dataprev responde o INSS e diz que as propostas das duas entidades não atendem aos requisitos da instrução normativa e que seria “prudente” aguardar até setembro de 2024, previsão para implementação da própria tecnologia do Dataprev.
  • 30 de maio de 2024 – Diretoria de Benefícios pede ao então presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, que a regra “transitória” já comece a valer em junho daquele ano.
  • 5 de junho de 2024 – Presidente do INSS autoriza que regra transitória comece a valer em junho daquele ano apenas para três entidades: Sindpani, Amar BR e Masterprev. A tecnologia prevê “assinatura eletrônica avançada e biometria facial com validação em bases biométricas públicas” que não havia sido chancelada pelo Dataprev.
  • Junho de 2024 – PF e CGU descobrem que, além destas três entidades, em junho daquele ano foram autorizados os descontos em folha de outras 30 entidades às quais a investigação não teve acesso ao procedimento de autorização.
  • 10 de junho de 2024 – INSS pede à Dataprev que analise uma documentação eletrônica sobre o portal de assinaturas eletrônicas da Masterprev.
  • 13 de junho de 2024 – Dataprev informa ao INSS que a documentação encaminhada não é suficiente para atestar que o sistema de assinaturas da Masterprev atende aos parâmetros técnicos necessários.
  • 19 de setembro de 2024 – CGU cobra providências sobre entidades que receberam recursos de descontos em folha e não prestaram informações adequadas para explicar os descontos ao órgão de controle. Além disso, a CGU reiterou outros seis pedidos de providências encaminhados entre maio e julho daquele ano e estavam sem resposta.
  • 16 de outubro de 2024 – CGU solicita reunião com direção do INSS para checar se implementaram as recomendações feitas por eles. Reunião é marcada para o dia 11 de novembro.
  • 14 de novembro de 2024 – Após constatar que medidas recomendadas para mitigar as fraudes não haviam sido atendidas, CGU emite nova nota técnica alertando que a regra transitória adotada pelo INSS para liberar os descontos trouxe “riscos significativos” de perpetuação das fraudes e de descontos indevidos.

O que dizem a PF e a CGU

Além dos desbloqueios “excepcionais” feitos no ano passado, PF e CGU também apontam que foram assinados sete novos acordos com entidades em 2024. Tudo isso feito quando já havia auditorias e alertas da CGU, do TCU (Tribunal de Contas da União) e da própria auditoria interna do INSS, segundo a investigação. Na representação, a PF não lista quais seriam estas sete entidades.

Nesse contexto, o desbloqueio de benefícios de maneira excepcional sem previsão normativa e a autorização de inclusão de novos descontos baseados em termo de compromisso de que os sistemas das entidades estariam em aderência aos requisitos técnicos se caracterizam como atos temerários ante a quantidade de problemas relatados na mídia (…) bem como pela Auditoria-Geral do INSS, que reforçam o risco assumido pela direção do INSS ao autorizar e demandar à DATAPREV ajustes em sistema para permitir a inclusão de descontos mediante a utilização de biometria alternativa, medida que, como antes registrado, não possui previsão normativa.Trecho de auditoria da CGU que embasou investigação da PF.

UOL

Opinião dos leitores

  1. O Luladrão recebeu a quadrilha do INSS 15 vezes, ahhh ladrãoooooo…bandido defende bandido

  2. Infelizmente não dar em nada, nós estamos na democracia relativa de Luiz Inácio Lula da Silva e do STP supremo tribunal político, tchau querida.

  3. ISSO É FICHINHA EM RELAÇÃO AO 08 DE JANEIRO, G. DIAS IGNOROU VÁRIOS. QUANDO O NEGÓCIO É DEVIDAMENTE COMBINADO, ALERTA É CHOVER NO MOLHADO.

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Política

“Pagamos 14 folhas, salários em dia e hospital não será UPA de luxo”: Paulinho Freire faz balanço de um ano à frente de Natal

Foto: Divulgação/PMN

O prefeito de Natal, Paulinho Freire, fez um balanço detalhado do primeiro ano de gestão, destacando equilíbrio fiscal, regularização salarial, avanços em saúde, educação, infraestrutura e obras prioritárias. As declarações foram dadas ao programa Meio Dia RN, da rádio 96 FM Natal.

Paulinho assumiu a Prefeitura com salários atrasados e conseguiu colocar em dia toda a folha. “Pegamos o salário de dezembro atrasado e hoje finalizamos pagando 14 folhas. O servidor recebeu dezembro no dia 10, o 13º salário, e estamos quites com todos os servidores”, afirmou.

Segundo ele, o equilíbrio financeiro veio da disciplina herdada da iniciativa privada: “Eu só posso gastar o que eu tenho. Não posso gastar mais do que tenho”. Sobre os empréstimos autorizados pela Câmara, Paulinho foi enfático: “Foi feito um estudo. A gente não pediu aleatoriamente. Natal ainda tem poder de endividamento e trabalha com responsabilidade”.

Obras e infraestrutura

O prefeito reconheceu obras herdadas inacabadas, como o Hospital Municipal e o Mercado da Redinha. “Não adianta esconder: pegamos ainda o hospital e o mercado para terminar as obras”.

Ele detalhou o hospital: “Se abrir do jeito que está hoje, ele vai ser uma UPA de luxo, porque não existem centros cirúrgicos”. A previsão de inauguração é entre março e abril de 2026, usando recursos próprios enquanto se aguardam verbas federais represadas. “Temos mais de R$ 100 milhões represados em obras inacabadas do governo federal”.

Paulinho também ressaltou a Zona Norte como prioridade. “Queremos deixar quase 80% da Zona Norte pavimentada. O primeiro Centro de Imagem do município de Natal vai ser lá”, afirmou.

Saúde e educação

Na saúde, ele modernizou sistemas e contratos. “Hoje o cidadão é atendido com reconhecimento facial. A informação vai automaticamente para o Ministério da Saúde, o que aumentou nosso repasse. E não faltou mais médicos nem insumos. Hoje, tem dia que a UPA está vazia”, disse.

Sobre o atendimento a pessoas com autismo em Natal, Paulinho afirmou que o maior problema é o diagnóstico, e que o município enfrenta dificuldades para encontrar médicos neuropediatras. Ainda assim, a gestão segue “ampliando esses espaços”.

Na educação, os avanços incluem fila zerada de creches, merenda de qualidade, fardamento completo e quase 100% das salas climatizadas. “Não faltou um dia sequer de merenda. Também chamamos 700 professores e vamos chamar mais 300”, garantiu.

Eventos e economia

Paulinho defendeu os investimentos em eventos como política de desenvolvimento econômico. “A festa é muito importante. Ela gera emprego, renda e movimenta a economia da cidade”, afirmou.

E rebateu críticas: “Quem não tem o que falar vai ter que falar disso. Natal precisa melhorar em muitos setores, e nós vamos continuar trabalhando 24 horas por dia”, concluiu.

 

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Política

VÍDEO: “Não posso ficar contra quem me ajudou”: Paulinho fecha com Rogério, Álvaro e Styvenson e mira 2026 contra o PT

Imagens: Reprodução/Youtube

O prefeito de Natal, Paulinho Freire, foi claro e direto sobre o cenário político de 2026: reafirmou o alinhamento com a oposição ao PT e cravou que não haverá traição dentro do grupo que foi decisivo para sua eleição na capital. As declarações foram dadas nesta terça-feira (30), durante entrevista ao programa Meio Dia RN, da rádio 96 FM Natal, apresentado por BG.

Ao falar sobre as articulações para 2026, Paulinho fez questão de lembrar que sua eleição foi construída com apoios fundamentais dos senadores Rogério Marinho (PL) e Styvenson Valentim (PSDB), além do ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos). “Quando eu fui candidato a prefeito, recebi apoios importantes na minha eleição, de Rogério, Styvenson e Álvaro. Nós formamos um grupo para a minha eleição”, disse.

O prefeito reconheceu que o cenário eleitoral pode não permitir que todos caminhem juntos, mas deixou claro que sua posição política tem um limite bem definido. “Se não sair unido, eu vou ter que me posicionar. E é claro: eu não posso ficar contra quem me ajudou. Isso é muito claro”.

Paulinho reforçou que a lealdade é um princípio que sempre guiou sua trajetória política e que seguirá sendo o eixo das decisões para 2026. “Eu sempre fiz política dessa maneira, com lealdade. Acho que hoje eu estou como prefeito por conta disso, porque consegui juntar um grupo e passar confiança de que não ia trair”.

União da oposição contra o PT

O prefeito também endossou a tese defendida pelo presidente estadual do União Brasil, ex-senador José Agripino Maia, de que a oposição precisa sair unida para enfrentar o PT na eleição de 2026. “Eu acredito que esse é o melhor caminho. É o que eu defendi durante todo o ano, em conversas muito transparentes com Rogério, com Álvaro e com Allyson Bezerra (prefeito de Mossoró)”.

Segundo Paulinho, a união foi determinante para o resultado eleitoral em Natal.“Isso foi um dos segredos da minha eleição aqui em Natal. A gente saiu unido e saiu com força”, ressaltou.

Sobre os critérios para a definição de uma candidatura única da oposição, o prefeito explicou que o debate envolve diferentes visões dentro do grupo.“Tem quem defenda pesquisas, tem quem defenda quem une mais, quem tem mais prefeitos. Isso vai ser conversado”.

Ele afirmou que o mês de janeiro será decisivo para essas articulações. “Nós vamos sentar, conversar durante todo o mês de janeiro para ver se a gente consegue sair numa convergência”. E deixou um alerta claro para o futuro da oposição no Estado: “Se não conseguir agora, que pelo menos esse grupo esteja unido num possível segundo turno, desde que eles não se enfrentem”.

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Política

VÍDEO: “Se precisar sair, vai sair”, diz Paulinho, sobre futuro partidário de Nina Souza

Imagens: Reprodução/Youtube

O prefeito de Natal, Paulinho Freire, foi direto ao comentar o futuro político da primeira-dama e secretária municipal do Trabalho e Assistência Social (Semtas), Nina Souza. Ao tratar das especulações sobre uma possível mudança partidária para as eleições de 2026, Paulinho deixou claro que, se houver necessidade, Nina pode deixar o União Brasil, mesmo ciente das consequências políticas e jurídicas da decisão.

Segundo o prefeito, a definição não será tomada de forma isolada, mas pode ser imposta pelas regras do jogo eleitoral. “Às vezes a legislação eleitoral força você a tomar decisões, porque é natural que todos procurem uma coligação na qual realmente tenham chance de eleição”, afirmou.

Paulinho disse que o cenário está sendo avaliado dentro de um grupo político e que nenhuma possibilidade está descartada, inclusive a saída do União Brasil. “Já disseram que ela ia para os Republicanos, que ia ficar no União, que podia ir para o PL. Isso está sendo analisado em grupo, para que a gente possa tomar uma decisão”, declarou.

O prefeito reconheceu que, caso Nina precise deixar o partido, o União Brasil pode questionar a decisão — o que, segundo ele, faz parte do processo democrático. “Se Nina precisar sair do partido, ela vai ter que sair independentemente disso”, afirmou. “Ela pode correr o risco, sim, de ser candidata e, se perder a eleição, acabar perdendo também o mandato de vereadora”, lembrou.

Ele também destacou que eventuais reações da legenda são um direito legítimo do partido e que o caminho adotado será o do diálogo, sem confronto público. “Nós vamos buscar, no diálogo com o ex-senador, que, se realmente isso vier a precisar acontecer, que aconteça da melhor forma possível, sem briga”, disse.

Paulinho destaca resultados de Nina na Semtas

Além da discussão política, Paulinho fez questão de destacar os resultados da gestão de Nina à frente da Assistência Social, citando a ampliação do alcance dos programas e a redução de custos por meio de parcerias.

“A gente atendia 23 instituições com alimentos. Hoje estamos atendendo 96 instituições. O Banco de Alimentos foi transformado. A maioria dos alimentos hoje a gente consegue por conta de parcerias. Aumentamos o número de instituições atendidas e diminuímos as compras”, afirmou.

Ao final, o prefeito reforçou que, acima das disputas partidárias, o foco da gestão segue sendo o atendimento à população. “O nosso compromisso é bem claro: é com as pessoas”, garantiu.

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Geral

Moraes dá 24h para que defesa de Filipe Martins explique suposto uso de rede social

Foto: Reprodução/Twitter e Divulgação/TSE

O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou nesta terça-feira (30) que a defesa do ex-assessor presidencial Filipe Martins explique, em até 24 horas, um suposto uso da rede social LinkedIn. Martins está proibido de utilizar plataformas digitais e pode ter a prisão preventiva decretada caso a violação seja confirmada.

No despacho, Moraes afirmou que foi anexada aos autos a informação de que o réu teria acessado a rede para consultar perfis de terceiros. O ministro abriu prazo para esclarecimentos e alertou que o descumprimento das medidas impostas pode levar à revogação da prisão domiciliar.

Martins passou a cumprir prisão domiciliar no sábado (27), por decisão de Moraes, que apontou risco de fuga após a condenação no caso da trama golpista. Ele foi condenado pela Primeira Turma do STF a 21 anos de prisão, acusado de elaborar a minuta de um decreto para tentar reverter o resultado das eleições de 2022.

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Mortes por álcool ao volante sobem 14,6% nas rodovias federais em 2025

Foto: PRF/divulgação

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) registrou 204 mortes em acidentes envolvendo motoristas alcoolizados entre janeiro e novembro de 2025. O número representa aumento de 14,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram contabilizados 178 óbitos.

No período, a PRF também contabilizou mais de 3.350 acidentes relacionados ao consumo de álcool. Foram registradas mais de 7 mil infrações por embriaguez ao volante e cerca de 40 mil autos de infração por recusa ao teste do bafômetro. Ao todo, 3.070 motoristas foram detidos, número 16% menor que em 2024.

Diante do cenário, a PRF iniciou nesta terça-feira (30) a Operação Ano Novo, com reforço da fiscalização nas rodovias federais de todo o país até o próximo domingo (4), com foco na prevenção de acidentes e na segurança viária.

Saiba as recomendações da PRF para viagens no final do ano

  • Faça a revisão do veículo;

  • Acompanhe as condições meteorológicas;

  • Veja as condições da rodovia;

  • Descanse antes da viagem;

  • Use o cinto de segurança e os equipamentos obrigatórios;

  • Ultrapasse apenas em locais permitidos;

  • Não consuma bebidas alcoólicas antes de dirigir;

  • Respeite os limites de velocidade;

  • Não use o celular ao volante.

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Governo Lula libera R$ 1,8 bilhão em emendas em uma semana e tenta reduzir pressão do Congresso no fim do ano

Foto: Waldemir Barreto/Agência O Globo

O governo Lula liberou cerca de R$ 1,8 bilhão em emendas parlamentares na última semana para acelerar a execução do Orçamento e reduzir a pressão do Congresso no fim de 2025. Com isso, o total pago no ano chegou a R$ 31,01 bilhões.

Apesar do avanço, ainda há um descompasso entre valores autorizados e efetivamente desembolsados. Do total de R$ 48,49 bilhões previstos para emendas em 2025, R$ 45,26 bilhões foram empenhados e R$ 31,25 bilhões liquidados, mas cerca de R$ 17 bilhões seguem sem pagamento, podendo virar restos a pagar.

A liberação ocorre em meio a mudanças nos procedimentos, após o Orçamento ter sido sancionado apenas em abril e novas regras de transparência exigidas pelo STF entrarem em vigor. O governo atribui a essas alterações o ritmo mais lento da execução ao longo do ano.

As emendas individuais concentram a maior parte dos pagamentos, com R$ 19,7 bilhões. As de bancada somam R$ 6,02 bilhões e as de comissão, R$ 5,29 bilhões. Entre os partidos, o PL lidera em valores pagos, seguido por PSD, PT e União Brasil.

Opinião dos leitores

  1. Isso não é gestão, mas comércio. Por isso que estamos nessa situação onde há rombo financeiro para tudo quanto é canto. E o povo pagando.

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Bolsonaro volta a centro cirúrgico pela 3ª vez após quadro de soluços, diz Michelle

Imagem: reprodução/Instagram

A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro informou nesta terça-feira (30) que o ex-presidente Jair Bolsonaro voltou ao centro cirúrgico após apresentar novo quadro de soluços persistentes.

Segundo Michelle, os médicos decidiram reforçar o bloqueio do nervo frênico, procedimento indicado quando os soluços não respondem a medicamentos. Bolsonaro já havia passado por dois bloqueios: no sábado (27), no lado esquerdo, e na segunda-feira (29), no lado direito.

Bolsonaro está internado desde 24 de dezembro no Hospital DF Star, em Brasília, onde foi submetido a uma cirurgia de hérnia inguinal bilateral, realizada sem intercorrências. O procedimento foi autorizado pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, após solicitação da defesa.

Opinião dos leitores

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Dívida pública bruta do Brasil aumenta e chega a 79% do PIB em novembro, diz Banco Central


Foto: NeoFeed

A dívida bruta do governo registrou nova alta em novembro, quando o setor público voltou a registrar déficit primário, de acordo com dados divulgados nesta terça-feira (30) pelo Banco Central.

A dívida pública bruta do país como proporção do PIB fechou novembro em 79,0%, contra 78,4% no mês anterior e em linha com o esperado por economistas.

Já a dívida líquida do setor público foi a 65,2% do PIB, de 64,8% em outubro.

No mês passado, o setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 14,420 bilhões, ligeiramente acima da expectativa de economistas consultados em pesquisa da Reuters de um saldo negativo de R$ 14,0 bilhões. Em outubro, o setor público teve um superávit de R$ 32,392 bilhões.

No acumulado em 12 meses, o déficit primário correspondeu a 0,36% do PIB. Considerando também as despesas com juros, o déficit nominal ficou em 8,13% do PIB.

Folhapress

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Estatais têm déficit recorde de R$ 20,5 bilhões desde o início do terceiro mandato de Lula

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

As empresas estatais acumularam déficit primário de R$ 20,5 bilhões desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), segundo dados do Banco Central compilados pela CNN Money. É o maior resultado negativo já registrado para o período na série histórica.

O rombo começou em 2023, com déficit de R$ 2,2 bilhões. Em 2024, o valor subiu para R$ 8,07 bilhões e, em 2025, entre janeiro e novembro, já soma R$ 10,3 bilhões.

Correios lideram perdas

Os Correios são os principais responsáveis pelo resultado negativo. A empresa registrou déficit de R$ 6 bilhões entre janeiro e setembro de 2025, após um rombo de R$ 2,6 bilhões em 2024.

Petrobras e bancos públicos não entram no cálculo. A estatal petrolífera é excluída por operar com regras de governança semelhantes às de empresas privadas.

O que diz o governo

O governo afirma que o déficit primário não reflete, necessariamente, a saúde financeira das estatais. Segundo o Ministério da Gestão e Inovação (MGI), investimentos elevados ou uso de recursos acumulados podem gerar resultado negativo sem indicar desequilíbrio de caixa.

Para o ministério, o indicador segue a lógica das finanças públicas e não mede o desempenho operacional ou mercadológico das empresas.

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SITUAÇÃO CRÍTICA: RN tem 18 reservatórios com volume inferior a 10% da capacidade

Foto: ASCOM/IGARN

O Rio Grande do Norte enfrenta queda significativa nos níveis de seus reservatórios. Segundo o Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), 18 dos 69 mananciais monitorados estão com menos de 10% da capacidade. No total, as reservas hídricas superficiais somam 2,01 bilhões de m³, o equivalente a 38,08% da capacidade estadual.

A redução é expressiva em relação ao fim de 2024, quando os reservatórios acumulavam 62,82%. O índice atual também reflete a inclusão da barragem de Oiticica no sistema de monitoramento, que opera com apenas 14,66% da capacidade. O maior reservatório do estado, Armando Ribeiro Gonçalves, está com 45,3%, enquanto Santa Cruz do Apodi registra 55,6% e Umari, 53,17%.

A situação mais crítica é no Seridó, onde os reservatórios somam apenas 14% da capacidade total. Entre os mananciais com volumes abaixo de 10% estão Itans (seco), Passagem das Traíras (0,03%), Sabugi (1,12%), Mundo Novo (1,06%) e Lulu Pinto (0,01%), indicando alerta para o abastecimento em várias regiões do estado.

Confira os reservatórios monitorados que apresentam volumes inferiores a 10% de sua capacidade total. São eles:

Itans, em Caicó, que se encontra seco;

Sabugi, em São João do Sabugi (1,12%);

Passagem das Traíras, em São José do Seridó (0,03%);

Esguicho, em Ouro Branco (0,67%);

Carnaúba, em São João do Sabugi (1,99%);

Japi II, em São José do Campestre (7,26%);

Bonito II, em São Miguel (6,15%);

Apanha Peixe, em Caraúbas (7,33%);

Gangorra, em Rafael Fernandes (3,50%);

Jesus Maria José, em Tenente Ananias (0,33%); Tourão, em Patu (2,64%);

Brejo, em Olho D’Água do Borges (0,43%);

25 de Março, em Pau dos Ferros (5,74%);

São Gonçalo, em São Francisco do Oeste (2,57%);

Mundo Novo, em Caicó (1,06%);

Inspetoria, em Umarizal (6,41%);

Dinamarca, em Serra Negra do Norte (8,30%); e

Lulu Pinto, em Luís Gomes (0,01%).

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