Foto: Reprodução/CNN Brasil
A CPI da Pandemia ouve nesta sexta-feira (25) o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) e o servidor do Ministério da Saúde e irmão do parlamentar, Luis Ricardo Fernandes Miranda.
Eles são responsáveis por apontarem possíveis irregularidades do governo federal na compra da vacina indiana Covaxin. O Palácio do Planalto nega qualquer problema na compra do imunizante.
Em pronunciamento na quarta-feira (23), Onyx Lorenzoni, ministro da Secretaria-Geral da Presidência, atacou o deputado e anunciou processo administrativo disciplinar contra o servidor.
Minutos após dar início à sessão, presidente da CPI suspende reunião
Minutos após abrir a sessão, o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), suspendeu a sessão para se reunir com o depoente Luis Miranda (DEM-DF), a pedido do deputado federal.
Aziz solicitou ao líder do governo do Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), que o acompanhasse para que não se pareça uma “armação”.
Miranda — que chegou ao Senado vestindo um colete à prova de balas — não foi reconhecido pelo presidente da comissão e precisou ser apresentado pelo senador Marcos Rogério (DEM-RO).
Aziz e Randolfe dizem que Queiroga e governo federal atrapalham a investigação da CPI
Um pouco antes da abertura da sessão, o presidente da comissão, senador Omar Aziz (PSD-AM), afirmou que o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, tenta atrapalhar as investigações da CPI e pediu para Renan Calheiros (MDB-AL) incluir as supostas obstruções no relatório.
“Atrapalhar a investigação da CPI é sujeito à penas muito graves”, disse Aziz.
Na avaliação do vice-presidente da CPI, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), além da omissão de documentos, o governo federal também ameaça depoentes e membros da comissão.
“Nós recebermos informações sobre 81 e-mails da Pfizer. Soubemos pela imprensa que tiveram outros 20 e-mails que não chegaram à essa CPI. Nós requisitamos informações vastas, diversas, sobre a atuação de diversos personagens que estão sendo inquiridos e investigados no âmbito de Comissão Parlamentar de Inquérito. As informações não chegam. Isso é concretamente uma forma de obstrução aos trabalhos desta comissão”, afirmou Rodrigues.
Entenda o caso
Luis Ricardo é chefe de importação do Departamento de Logística do Ministério da Saúde. Ele relatou ao Ministério Público Federal (MPF) e à imprensa ter recebido pressões para acelerar o processo de compra da Covaxin, da empresa indiana Bharat Biotech.
A negociação está sob suspeita em razão do valor unitário das vacinas – US$ 15 cada –, e da participação de uma empresa intermediária, a Precisa Medicamentos. Já o deputado Luis Miranda, em entrevista à CNN, disse ter alertado diretamente o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre as suspeitas.
O requerimento convocando os depoentes foi apresentado pelo relator da CPI, senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Renan e o presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), relataram preocupação com a segurança dos depoentes. Aziz solicitou à Polícia Federal proteção para os irmãos.
CNN Brasil
A turma do finado Adriano da Nóbrega, de Ronnie Lessa e de Élcio de Queiroz não brinca em serviço. Esses amigos da família Naro têm alguma coisa em comum???
Bolsonaro e sua corja são perigosos. Eis aí a razão p não se misturar com essa milícia!
Já tiveram a curiosidade de ver a ficha corrida desses irmãos Miranda? É uma vergonha pessoas dessa estirpe poder se candidatar no Brasil. Mais vergonhoso ainda é ver outros políticos tentando blindar as mentiras fabricadas por eles. É absurdo em cima de absurdo em nome da proteção dos corruptos.
Ainda tem essa turma que aplaude esse tipo de político que fica fazendo a defesa desses irresponsáveis que cometeram crime para criar mais um narrativa contra o presidente.
A verdade é a maior arma contra a esquerda, cujo única força é produzir mentiras em doses cavalares e serem desmoralizados na mesma intensidade
Quem não deve não teme e quer for podre que se quebre, seja lá que político for. Não dá pagar impostos tão altos e ficar passando pano em A, B ou C.
Quando ele estava apoiando o mito ninguém checou a capivara dele?
E o espetáculo continua? Continua sim senhor
A CPI do circo.