Política

Janaina Paschoal diz não haver motivo para afastar Bolsonaro e quer Moro na disputa presidencial em 2022

Foto: Reprodução/YouTube

Uma das autoras do pedido de impeachment de Dilma Rousseff em 2015, ao lado dos juristas Miguel Reale Jr. e Hélio Bicudo, a advogada e professora de direito da USP Janaina Paschoal virou referência do antipetismo, uma das estrelas da onda conservadora e quase se tornou vice de Jair Bolsonaro em 2018. Acabou disputando uma vaga na Assembleia Legislativa de São Paulo e, com 2 060 786 votos, se tornou a deputada mais votada da história do país. Hoje, vive uma relação dúbia com o bolsonarismo: diz que o presidente acerta no geral, mas critica os seus destemperos, o comportamento inadequado na pandemia e o círculo de pessoas mais próximas a ele, de quem cobra uma postura mais incisiva para controlar os impulsos presidenciais em um momento de grave tensão política. Janaina também ataca a oposição e a CPI e diz que, por ora, não vê motivo para o impeachment, mas entende que isso pode mudar a depender da investigação sobre a compra da vacina Covaxin. Em entrevista por aplicativo de vídeo, ela anuncia a sua saída do PSL, conta que em 2022 tentará chegar a Brasília por meio do Senado e que torce por uma terceira via na eleição presidencial — hoje, seu candidato seria Sergio Moro.

Corremos algum risco de não ter eleições em 2022, como já ventilou o presidente? Nenhum. As instituições no Brasil são muito sólidas. É mais uma retórica do presidente do que uma ameaça real.

Em 2018, a senhora foi convidada para ser vice de Bolsonaro e recusou. Como o avalia hoje? No geral, ele acerta nos méritos, mas erra muito na forma como defende suas ideias. Eu considero muito ruim essa resistência em ser um exemplo, um líder que usa máscara, que não aglomera. Por outro lado, ele tomou medidas importantes, como adotar o auxílio emergencial com rapidez e defender o tratamento no início da doença, que eu apoio. Só que o tom é sempre acima e gera reações. Vivemos um clima de constante tensão. Eu busco interlocutores dele para falar sobre isso, mas eles conseguem ser mais radicais que o presidente. Então, fica difícil.

O país conta hoje mais de 550 000 mortos pela Covid-19. Isso não foi um erro grave do governo? Sempre se pode dizer que isso ou aquilo poderia ter sido feito diferente. Mas daí a atribuir o número de mortes ao presidente me parece má-fé, porque, proporcionalmente, morreu mais gente em São Paulo do que no Brasil. E João Doria foi o anti-Bolsonaro. Seria justo atribuir as mortes ao governador? Não seria, como também não é atribuir tudo ao presidente. Tanto que até surgir essa história do contrato com a Covaxin, a CPI era um acontecimento vazio, um palanque de políticos decadentes que tentam corroer o governo.

No caso Covaxin, o presidente reconheceu recentemente que foi alertado sobre supostas irregularidades na negociação. Esse episódio não complica muito a vida de Bolsonaro? Vai ter de apurar esse caso, mas eu não acho que o local adequado seja a CPI, que se perdeu. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-­MG), deveria pegar os documentos referentes a essa contratação e levar ao Ministério Público ou à Polícia Federal. Tem de ouvir esse deputado Luis Miranda (DEM-DF) de novo em um ambiente técnico, para ele falar tudo o que sabe. Não é razoável ele prestar depoimento e depois sair dando entrevista dizendo: “Olha, eu tenho mais”. Isso é chantagem.

“Vamos imaginar que o caso Covaxin chegue a Bolsonaro e se conclua que ele tenha deixado de agir em função de alguém muito próximo. Aí é outra história, teremos algo concreto”

A senhora defendeu a tese de que Bolsonaro afastasse todos os citados nessa possível negociata da Covaxin, inclusive o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). O presidente está reagindo mal ao episódio? Ele demora muito para tomar decisões. O certo seria afastar, não por reconhecer que o seu líder tem culpa, não é isso. Mas, na medida em que a situação está tão nebulosa, afasta, as coisas se esclarecem e, dependendo, ele volta.

Como a senhora avalia esse último pedido de impeachment, que aponta 23 crimes do presidente? Ele não tem condição de ser apurado, porque está muito mal redigido. São 270 páginas de junção de pedidos anteriores sem enquadrar os fatos na letra da lei. Há alguns requisitos para apresentar uma denúncia, não é apenas o desejo e ter uma lista de assinaturas. As pessoas confundem um pouco as coisas. Vamos imaginar que a investigação em torno da vacina chegue a Bolsonaro ou a um filho dele ou se conclua que o presidente tenha deixado de agir em função do envolvimento de alguém muito próximo. Aí é outra história. Até agora o que a oposição está falando é “o presidente é um genocida…”. Desculpe, isso não é crime de responsabilidade. A gente tem de aguardar a investigação da compra de vacinas e, se houver algo concreto, apresentar uma peça juridicamente apta.

Havia mais motivos para o impeachment de Dilma do que há para o de Bolsonaro? Sim, com certeza. Foram treze anos de desmandos, de bilhões saindo do BNDES para empresários escolhidos, de dinheiro remetido ao exterior para obras que não tinham impacto no âmbito nacional. As pedaladas foram um expediente fiscal para encobrir esses bilhões.

Em sua insistente campanha em defesa do voto impresso, o presidente chamou o ministro Luís Roberto Barroso do STF e do TSE de “idiota” e “imbecil” e disse que “a fraude está no TSE”. Não é esticar a corda demais? Todos estão esticando. É a nota do Exército (criticando a CPI), a entrevista do comandante da Aeronáutica, as agressões verbais do presidente, mas também há os excessos dos ministros do Supremo. Há muito eles não agem dentro dos limites constitucionais. À medida que Barroso entra na discussão, que está no Congresso, como um agente político, é natural que entre em um embate também. Os ministros têm de decidir se são membros do Judiciário, que aguardam a causa chegar para avaliá-la tecnicamente, ou se são agentes políticos — nesse caso, ao serem confrontados, têm de aguentar o tranco. É hora de recuar, não só para Bolsonaro, mas para os ministros também. Está faltando aquela voz de cautela, chamar as pessoas à razão.

Outro foco de crise tem sido os militares. O que acha deles no governo? O presidente poderia rever, buscar quadros não militares para ocupar espaços. Tem muita gente assustada com isso, acreditando que é algo planejado, com finalidade. Então, ele deveria rever, até para dar um viés mais plural ao governo. Não tenho preconceito contra militares, mas isso está gerando uma tensão que não é positiva.

Hoje, o principal adversário de Bolsonaro em 2022 é o ex-presidente Lula. O que a senhora, que foi algoz do PT, acha da volta dele ao jogo eleitoral? Sou do mundo do direito. Concordando ou não, houve uma decisão. Ele recuperou os direitos, é natural que queira concorrer. Mas se a disputa em 2022 for entre Lula e Bolsonaro, votarei de novo em Bolsonaro.

A senhora descarta uma terceira via? O país precisa de um pouco mais de tranquilidade. Esse estilo do presidente, de governar no conflito, não é saudável, é preciso alguém com mais consciência dos papéis constitucionais. Os próprios apoiadores cobram dele essa postura de constante guerrilha, é algo parecido com o PT. Gostaria de votar num candidato com mais consistência. Se o ex-juiz Sergio Moro se candidatasse, eu o apoiaria, mesmo correndo o risco de tirar voto de Bolsonaro. Queria que conseguíssemos criar uma dupla, a Presidência da República tem de ser exercida numa chapa, com um vice que não seja decorativo. Uma conversa que tive com o presidente lá atrás, e que foi muito mal recebida pelo entorno dele, foi nesse sentido: eu queria estabelecer funções para cada um, e acharam que eu queria invadir a competência dele. O vice é um posto muito estratégico, então eu quero ver se surge uma chapa menos personalista e mais preocupada com as instituições. Como sou otimista, creio que há tempo para não termos de nos conformar com Lula ou Bolsonaro.

Por falar na importância do vice, como avalia o papel de Hamilton Mourão? Embora um seja general e o outro, capitão, quem manda é o presidente. Mourão adota uma postura de acatar a hierarquia. Eu não seria como ele. Sou do tipo que invade a sala, e a pessoa tem de me ouvir. É para o bem, não é no intuito de confrontar, tem hora que você precisa fazer isso.

Uma alternativa colocada à mesa nas últimas semanas para evitar novas crises de governo foi a da adoção do semipresidencialismo. O que acha da ideia? Não há sentido nesse tipo de discussão. Vejo o semipresidencialismo como abrandamento ao parlamentarismo. Eu sigo sendo presidencialista. A Constituição tem instrumentos contra um governante que pratica crime de responsabilidade, como o impeachment. Fragilizar a República presidencialista pode trazer ainda mais instabilidade.

“Gostaria de votar para a Presidência num candidato com mais consistência. Eu apoiaria o ex-juiz Sergio Moro se ele se candidatasse, mesmo correndo o risco de tirar votos do Bolsonaro”

Nas últimas semanas, tem tido algum contato com o presidente? Depois da eleição, poucas vezes, em uma ou outra solenidade. Mas um contato de telefone, para trocar ideias, nenhum. Porque o entorno dele acredita que você tem de concordar com tudo, de aplaudir tudo. Então, é muito difícil, porque eu não sou isso. Eu ligaria para o presidente para dizer: “Chega!”. Se estou perto, arranco o telefone dele para que não acesse o Twitter. Tem hora que é preciso fazer uma intervenção, a pessoa tem de ser protegida de si própria.

Depois de descartar a possibilidade de ser vice de Bolsonaro, a senhora foi eleita deputada com uma votação espetacular, mas teve só um projeto aprovado até agora no Legislativo. Está frustrada com a vida parlamentar? A morosidade na Assembleia é muito grande, sou uma pessoa muito agitada e isso me incomoda. A competência estadual é muito restritiva. Se estivesse no âmbito federal…

Será mesmo candidata ao Senado por São Paulo em 2022? Tentarei, sim, o Senado, que é o cargo que mais se afina com o meu perfil. Não tenho vontade de ser deputada federal. Aquilo lá é uma balbúrdia, mais de 500 pessoas. Gosto de fazer um trabalho artesanal. Quando tenho um projeto, bato na porta de cada colega. Na Câmara eu não me sentia bem nem durante o impeachment, era um lugar horrível.

A senhora fica no PSL? Já avisei que não vou ficar. Tive uma reunião com o PRTB, mas não tenho pressa. Sou defensora das candidaturas avulsas, espero que o ministro Barroso dê uma liminar permitindo isso. Acho que o PSL está muito perdido, não sabe o que quer e o que não quer. Fico preocupada de estar amarrada a uma sigla tão indefinida.

Veja

 

 

Opinião dos leitores

  1. Ta pouca a destruição que Bolsonaro está fazendo com o Brasil. Na visão dela precisa de mais…

    1. Vá se tratar, tem psquiatra pelo sus, tá assim pq perdeu uma boquinha?

  2. Não vou nem falar da prevaricação no caso da Covaxin. Mentira deliberada, como Bozo faz diariamente, já é motivo mais que suficiente para afastar esse demente.

    1. Sabe o que é prevaricação? Um dos crimes que o governo instalado de 2003 a 2018 cometeu no Brasil.
      Exatamente por ter responsabilidade e respeito as leis, o governo federal não prevaricou.
      Não comprou vacina sem aprovação da anvisa como queria a esquerda.
      Não comprou vacina acima do preço praticado pelo mercado internacional como queria a esquerda.
      Não aceitou fazer o jogo dos corruptos, com a desculpa da pandemia, como eles tentaram impor as ações ao governo. Nas se quiser ver e saber o que é prevaricação, é só acompanhar o consórcio nordeste

    2. O governo não concretizou a compra das vacinas porque foi pego com a boca na botija, mas o dinheiro foi empenhado. Foi impedido de terminar o crime iniciado. Esse é o governo da mentira.

  3. O Juiz Moro será nossa salvação. Nós, brasileiros, temos que nos unirmos em prol da sua eleição. Pensar de outra maneira é levar o país ao caos; sem rumo. Precisamos de uma liderança não tisnada ainda pela germe da corrupção.

    1. Moro foi uma das enormes decepções que tive. Se mostrou um menino a serviço do PSDB. Ele condenou políticos de todos os partidos e protegeu Aécio de forma inquestionável. Não teve 01 político do PSDB que ele tenha sentenciado e ali existem muitos com conduta questionável, fato!

    2. Não fala merda Tarcísio, a lava jato condenou o ex governador de MG Eduardo Azeredo, que praticava o mensalão mineiro.

  4. Afastar???
    Porquê!
    Kkkkkkk
    Eleições limpas Já!
    Mito no primeiro turno.
    Ponto final.
    Tá com medo de quê??
    O ladrão de nove dedos tá com 60%.
    Porque o medo?
    Kkkkkkkkkkkkkk
    Aí tem viu???

    1. Essa é outra igual a Joice Hasselmann. Depois dessa Live de ontem tão tudo doido pq muita gente concorda com o presidente, na questão do voto impresso auditavel.

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Geral

Corinthians vence o Vasco no Maracanã e conquista a Copa do Brasil pela quarta vez

Foto: Buda Mendes/Getty Images

O Corinthians é o campeão da Copa do Brasil 2025. A vitória por 2 a 1 sobre o Vasco da Gama no Maracanã garantiu o quarto título da competição aos corintianos que já haviam levantado o troféu em 1995, 2002 e 2009.

Os gols da vitória do Timão foram marcados pelos atacantes Yuri Alberto e Memphis Depay. O gol vascaíno foi marcado por Nuno Moreira.

O título da Copa do Brasil dá vaga ao Corinthians na Libertadores 2026, e garante vaga na disputa pelo troféu da Supercopa do Brasil em 2026 contra o Flamengo, atual campeão do Brasileirão.

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Geral

STTU define linhas e horários especiais do transporte público para o Natal em Natal

Foto: divulgação

A Secretaria de Mobilidade Urbana de Natal (STTU) definiu uma operação especial de transporte público para os shows do Natal em Natal, entre os dias 25 e 30 de dezembro, no polo de Ponta Negra.

A medida prevê reforço de linhas e viagens extras após o fim das apresentações, com partidas da avenida Engenheiro Roberto Freire, em frente ao Hotel Ponta Negra Flat.

Segundo a STTU, a operação busca garantir mais mobilidade, segurança e comodidade ao público que participará da programação. O planejamento foi acertado em reunião com as empresas de transporte coletivo da capital.

25/12
Linhas: N-07, N-08, L-54, N-73, N-79, O-83 e Corujão
Horário de saída: 00h40

28/12
Linhas: N-07, N-08, L-54, N-73, N-79, O-83 e Corujão
Horário de saída: 02h40

26, 27, 29 e 30/12
Linhas: N-07, N-08, L-51 (sentido Neópolis), L-54, N-73, N-79 e Corujão
Horário de saída: 02h40

De 31/12 para 01/01
O evento está programado para encerrar em horário no qual o sistema de transporte da capital já estará em operação regular.

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Geral

VÍDEO: Vejam a propaganda da Havaianas com Fernanda Torres que fez a sandália virar alvo de boicote

Assistam a propaganda pela qual a Havaianas virou alvo de críticas e boicote nas redes sociais. A peça publicitária com a atriz Fernanda Torres foi publicada no Instagram da marca e no perfil da atriz. No vídeo, Fernanda afirma que não quer que as pessoas “comecem o ano com o pé direito”. A frase foi interpretada como um posicionamento político, desencadeando uma série de críticas, além de uma campanha pelo boicote à sandália.

Veja o que diz Fernanda: “Desculpa, mas eu não quero que você comece 2026 com o pé direito. Não é nada contra a sorte. Mas, vamos combinar, sorte não depende de você, depende de sorte. O que eu desejo é que você comece o ano novo com os 2 pés. Os 2 pés na porta, os 2 pés na estrada, os 2 pés na jaca, os 2 pés onde você quiser. Vai com tudo, de corpo e alma, da cabeça aos pés”.

Opinião dos leitores

  1. Quem for da direita e tiver vergonha na cara, não compra mais desta empresa financiadora de esquerdopatas!

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Geral

VÍDEO: ‘É o combinado’, diz João Maia sobre Walter Alves não assumir o governo e indicar o vice de Allyson Bezerra

O deputado federal João Maia afirmou confirmou que há um acordo político entre o atual vice-governador Walter Alves e o prefeito de Mossoró Allyson Bezerra. “É o combinado”, disse João Maia em entrevista durante passagem por Caicó neste domingo (21).

Segundo João Maia, Walter Alves não assumirá o Governo do Rio Grande do Norte caso a governadora Fátima Bezerra (PT) renuncie em abril.

Ainda de acordo com João Maia, Walter Alves deve disputar uma vaga na Assembleia Legislativa do RN nas eleições de 2026.  De acordo com o deputado, ficou definido que o MDB indicará o candidato a vice na chapa encabeçada por Allyson para o Governo do Estado.

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Polêmica

Propaganda da Havaianas com Fernanda Torres gera críticas e campanha por boicote após ser vista como posicionamento político contra a direita

Imagem: Havaianas/divulgação

A campanha de fim de ano da Havaianas provocou críticas nas redes sociais de apoiadores da direita, após a divulgação de um vídeo estrelado pela atriz Fernanda Torres.

Na peça publicitária, a Fernanda inicia com a frase “Desculpa, mas eu não quero que você comece 2026 com o pé direito”, o que gerou reações imediatas.

Em seguida, a atriz completa dizendo que o ideal é começar o ano “com os dois pés”, mas a associação política já havia sido feita por parte do público.

A polêmica em torno da propaganda ganhou força pelo fato de 2026 ser ano de eleições presidenciais, levando internautas a interpretar a fala como um posicionamento político contrário à direita.

Inúmeras críticas se espalharam nas redes sociais da marca e do Grupo Alpargatas, controlador da Havaianas, com alguns usuários defendendo um boicote aos produtos e a uso de marcas concorrentes.

Opinião dos leitores

  1. Gosto das havaianas, desde sempre uso, tu acha que vou deixar de usar um coisa que gosto e que é de qualidade, por causa de política, to ficandoê velho né besta não, eu faço o que gosto não o que certos acéfalos dizem.

  2. Nao consumir marca que tenha ideologia política…Principalmente da esquerda que quer apoia o Hamas e os traficantes que são vítimas dos usuários…
    Nao as havaianas

  3. Simples resolver: Não comprar nada das havaianas. Essa empresa já mostrou de que lado está.

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Geral

Mulher morre na Índia após falso ‘médico’ embriagado realizar cirurgia assistindo a tutorial no YouTube

Imagem ilustrativa | Foto: Freepik

Uma mulher de 50 anos morreu após passar por uma cirurgia realizada por um homem que fingia ser médico em uma clínica clandestina na cidade de Barabanki, no estado de Uttar Pradesh, na Índia. O procedimento foi feito enquanto o falso médico assistia a um vídeo no YouTube.

A vítima foi transferida para um hospital após o agravamento do quadro, mas morreu na noite seguinte à cirurgia, em 6 de dezembro. Testemunhas relataram que o falso médico parecia embriagado durante a cirurgia.

Segundo a polícia, o dono da clínica, Gyan Prakash Mishra, afirmou que a paciente, Munishra Rawat, tinha “pedras” no abdômen e iniciou a cirurgia mesmo sem qualificação profissional e sob efeito de álcool. Durante o procedimento, ele e o sobrinho cortaram artérias e veias importantes, causando complicações graves.

A polícia abriu inquérito por homicídio culposo por negligência médica e também aplicou acusações previstas na Lei de Prevenção de Atrocidades, já que a vítima pertencia a uma casta protegida. O sobrinho, que participou do procedimento, está foragido.

A clínica foi fechada por operar sem licença ou autorização sanitária. O caso reacendeu o alerta sobre os riscos de clínicas clandestinas e práticas médicas ilegais no país.

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Geral

Dino suspende trecho de Projeto de Lei do Congresso que pretendia ‘ressuscitar’ emendas do orçamento secreto

Foto: Luiz Silveira/STF

O ministro do STF Flávio Dino suspendeu neste domingo (21) um trecho do projeto de lei complementar (PLP 128/2025) aprovado pelo Congresso que permitia a revalidação e o pagamento de emendas parlamentares canceladas desde 2019.

A medida atinge um artigo que autorizava a liquidação, até o fim de 2026, de restos a pagar não processados, incluindo emendas discricionárias, de comissão e de relator — estas últimas associadas ao chamado “orçamento secreto”, declarado inconstitucional pelo Supremo em 2022.

Dino atendeu a pedido do Psol e da Rede Sustentabilidade, que argumentaram que o dispositivo reabria espaço para emendas de relator. Segundo os autores da ação, o impacto financeiro pode chegar a R$ 1,9 bilhão, sendo cerca de R$ 1 bilhão ligado a antigas emendas de relator.

Na decisão, o ministro determinou a suspensão imediata do trecho caso o projeto seja sancionado pelo presidente Lula e encaminhou o tema para referendo do plenário do STF, ainda sem data para julgamento.

Dino afirmou que há indícios de violação ao processo orçamentário, à responsabilidade fiscal e a direitos fundamentais. Para ele, a medida equivale à criação de uma nova autorização de gasto sem respaldo em lei orçamentária vigente, em um cenário de dificuldades fiscais.

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Geral

Pix terá novas regras a partir de fevereiro de 2026; veja quais são

Foto: Bruno Peres/Agência Brasil

O Banco Central anunciou novas regras para o Pix, que entram em vigor em fevereiro de 2026, junto com medidas de segurança obrigatórias para os bancos. As mudanças buscam reduzir fraudes e aumentar as chances de devolução de valores desviados.

Mecanismo Especial de Devolução (MED)

A principal novidade é o aprimoramento do Mecanismo Especial de Devolução (MED). Atualmente, o sistema rastreia apenas a conta do primeiro recebedor e só permite a devolução se ainda houver saldo. Como criminosos costumam transferir o dinheiro rapidamente para outras contas, mais de 90% das tentativas de recuperação fracassam.

Com as novas regras, os bancos terão de adotar o rastreamento em cascata, acompanhando o caminho do dinheiro mesmo após transferências para outras contas, o que amplia a possibilidade de reaver os valores.

Padronização das informações exibidas ao cliente

Outra mudança é a padronização das informações exibidas ao cliente. A partir de 2 de fevereiro, as instituições deverão identificar claramente o pagamento original, a data, o valor e o motivo da devolução em casos de fraude.

O Banco Central reforçou que o Pix segue gratuito para pessoas físicas. A cobrança de tarifas continua permitida apenas para pessoas jurídicas.

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Geral

‘Vaquinha’ para herói que desarmou terrorista na Austrália arrecada quase R$ 15 milhões

Imagens: reprodução

A vaquinha online criada para Ahmed al-Ahmed, que desarmou um dos autores do ataque terrorista em Bondi Beach, na Austrália, já arrecadou US$ 2,64 milhões (cerca de R$ 14,6 milhões). A campanha no GoFundMe recebeu cerca de 45 mil doações.

Ahmed ficou ferido ao enfrentar o agressor durante o atentado que matou 15 pessoas e deixou mais de 40 feridos em uma celebração judaica. Segundo os organizadores da campanha, ele teve uma atitude “altruísta e heroica” ao agir sem considerar a própria segurança.

Neste domingo, o primeiro-ministro da Austrália, Anthony Albanese, visitou Ahmed no hospital e o chamou de “herói australiano”. Na sexta-feira (19), o comerciante recebeu um cheque de US$ 1,65 milhão ainda internado. Surpreso, perguntou: “Eu mereço isso?”, ao que ouviu como resposta: “Cada centavo”.

Muçulmano, pai de dois filhos e dono de uma frutaria, Ahmed agradeceu às doações pedindo união e paz entre as pessoas. Ele permanece hospitalizado enquanto se recupera dos ferimentos a bala.

O ataque foi cometido por Sajid Akram, de 50 anos, morto em confronto com a polícia, e seu filho Naveed Akram, de 24, preso e acusado de terrorismo e 15 homicídios. As autoridades investigam ligação dos autores com o Estado Islâmico.

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Geral

Autoridades dos EUA afirmam ter apreendido mais um navio perto da Venezuela

Foto: Reprodução/TV Globo

Autoridades dos EUA interceptaram e apreenderam neste domingo (21), mais uma embarcação próxima à costa da Venezuela, em águas internacionais, segundo informaram dois funcionários americanos à Reuters.

Esta foi a segunda ação do tipo somente neste fim de semana.

A operação ocorre poucos dias após o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciar um “bloqueio” contra todos os petroleiros sujeitos a sanções que entram ou saem da Venezuela. Os funcionários, que falaram sob condição de anonimato, não divulgaram o nome da embarcação interceptada nem a localização exata da operação.

“Os Estados Unidos continuarão a perseguir o movimento ilícito de petróleo sancionado que é usado para financiar o narcoterrorismo na região”, disse a secretária de Segurança Interna dos EUA, Kristi Noem em um post no X, na ocasião da apreensão efetuada no sábado (20), já apontando que novas apreensões aconteceriam.

Opinião dos leitores

  1. A Rússia faz a mesma coisa (vende petróleo com navios sem bandeira).
    Vai lá apreender um navio russo. Queria ver a coragem de Trump pra prender um único navio russo.

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