Saúde

Japão considera realizar testes de Ivermectina contra a covid-19

Foto: Reprodução

O governo metropolitano de Tóquio planeja realizar testes clínicos do medicamento antiparasitário Ivermectina em hospitais públicos e metropolitanos para avaliar sua eficácia contra a covid-19, apurou o “Nikkei”.

Os testes clínicos serão realizados em pacientes com sintomas leves.

“Se for confirmada como eficaz, espera-se que seja usada para pacientes em cuidados domiciliares, cujos números estão aumentando à medida que leitos hospitalares enchem em Tóquio”, diz trecho de reportagem local.

Com informações do site Valor

Opinião dos leitores

  1. Vc Zezinho do Gado é como o menino como dono da bola, não joga, leva a bola para casa de birra, beicinho, careta, pedindo supositório e chorando. Dizem alguns leitores que vc só tem língua (para a distante Anita), os seus culotes só servem para coceira, pois sem trabalho é a única coisa que vc pode fazer. ??????????????????

  2. Ivermectina é meus cunhão.
    Confusão besta, por mim, a boiada pode até substituir feijão por ivermectina…
    É bom que sobra feijão e o preço cai.

  3. Será que vocês não percebem que a "doença da polarização não faz vocês enxergarem um palmo diante do nariz? A reportagem fala de mais um País que está aceitando a possibilidade do uso da Ivermectina! Em nenhum momento é citado outro medicamento na reportagem. A verdade é que o uso desse medicamento cresce cada vez mais em outros países. Fora o Brasil, ele tem forte crescimento na Oceania, África, Europa, inclusive com uso aprovado na Noruega e agora tá chegando com força na Ásia. É uma pena que o Ministro Marcos Pontes não tenha enfatizado pesquisas com a ivermectina, fazendo isso com a Anita, que não tem o mesmo "poder de fogo"!

    1. Ate que fim uma pessoa sensata . . ! Ivermectina é prevenção.. baixa a carga viral e diminui os efeitos do virus e as vezes evita.

  4. Pode testar meu lord, é primeira de luxo.
    Aqui no RN já testamos com sucesso.
    Assim como a água de coco na veia deu certo na segunda guerra mundial a ivermectina ajuda é muito na pandemia.
    É show papai!!!!

    1. Os caras babam de ódio se alguém falar que tem algo que pode ser usado de forma precoce e consorciada. Defendida por médicos, com base no empirismo. Falam em ciência com base no que é lido na mídia lacradora. Pegar um estudo na língua original nem pensar.

  5. Ledo engano Sr Manoel F.
    Vá pesquisar.
    A cloroquina é comprada para ser distribuída para aqueles que trabalham e moram em área de risco q tem malária. O produto não pereceu, não sobrou e é constantemente produzida.

    1. Acho que vc está mencionando ou morando em outro país. Aqui no Brasil o MINTOmaníaco comprou estoque pra anos e com sobrepreço. O objetivo dele foi comprar e usar a cloroquina contra a covid. Não houve e não há qualquer comprovação que sirva pra covid. Pra malária ninguém tem dúvidas que sirva não. Segue link pra vc se informar melhor: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2020/09/15/exclusivo-sem-contestar-exercito-paga-quase-triplo-por-insumo-da-cloroquina.

    2. Cloriquina não serve só pra a malária. Se resolveu usar por aqui com base em depoimentos de vários médicos que estavam (e continuam tendo) sucesso no uso precoce e consorcidado. Era o que, uma das substâncias que se tinha a mão quando estava todo o mundo batendo cabeça sem saber o que fazer (vide as idas e vindas da OMS). Fundamento cientifico, com base na pesquisa com toda a metodologia não tem até hoje, leva ANOS. Não dava para ter consenso (que acha que isso podia existir não sabe o que é ciência… despreza o empirismo e vive arrotando o seu santo nome em vão), ainda em meados do anos passado. Pede (MUITA) gente disposta a se submeter a teste duplo-cego, pede randonimzação, estrafiicação populacional, repetição, isolamento de hipóteses de interferência, revisão de pares, meta-análises. Quero saber se os sabichões que vivem arrotando a palavra ciência foram ler esses estudos em fonte primária (na língua original), para ver se todos os critérios científicos foram observados, ou se reproduzem o que a mídia lacradora escreve. Estudos sérios levam ANOS… a decisão pela HCQ se deu com base em relatos empíricos. Agora deliquientes entram numa campanha abjeta, desumana, ignominiosa contra todo o tipo de medicamento para uso precoce e consorciado… é a primeira virose que tem essa característica. É algo politico. Se se gastou com HCQ, primeiro, Bolsonaro não quis impor nada a ninguém, segundo, há um estoque aí para ser usado para outras doenças. Terceiro, dadas as circunstâncias, no máximo, foi uma aposta ruim contra a covid, repito, com base em relatos de médicos, sem ter a demorada consolidação de estudos. Bolsonaro é um politico, porque ele teria o interesse deliberado de matar pessoas.

    3. Neco me admira muito uma pessoa como você tão conhecedora dos métodos científicos se deixar levar por argumentos de relatos de um médico francês que até está sendo processado pois desvirtuou o estudo dele pra fazer parecer que a cloroquina servia pra tratar covid! Também não entendo como uma pessoa que parece ser tão conhecedora de métodos científicos cai em narrativas do MINTOmaníaco inepto que comprou estoque superfatura de cloroquina pra décadas com nosso dinheiro! Também me estranha muito uma pessoa que defender que um insumo de um remédio tem validade eterna pra tantos anos … As narrativas de Bolsonaro parece mesmo que encantam até os que se acham muito inteligentes… Cada político consegue iludir alguns por algum tempo, mas não tem como iludir muitos por tanto tempo… No final, a ficha vai cair de que o MINTOmaníaco eh mais um político corrupto e quadrilheiro como foi Lulaladrao e DilmAnta… São farinha do mesmo saco! Eh só questão de tempo descobrirem a verdade…

    4. Primeiro não foi só o médico francês. E ser processado em si, não quer dizer nada. Cadê as condenções? Aqui temos relatos como de profissionais como Marina Bucar, Ilse Yamagushi, Paulo Porto, Dr. Zebalos. Tem o relato do uso em Porto Feliz-SP. Em abril de 2020 se tinha o relato de uso bem sucedido por parte da Prevent Senior. Se houver supefaturamento de algo, prove que houve intenção deliberada nesse sentido. Muito fácil ficar julgando as decisões dos outros nuam situação de guerra em que ninugém sabe (ou no começo não se sabia) como enfrentar o inimigo. Pare de histeria e fazer espantalho. E não compare Bolsonoro com Lula. Não apele para falsas equilvalências.

  6. Deixa de ser burro Sr. George, vc não está falando de um país medíocre, insensato e qualquer. Nesse, as coisas acontecem quando existe fundamento e evidências concretas, Leia a materia. Não destile o seu veneno (fraco), por ser inconsequente e pequeno.

  7. Olhaí.
    E querem imputar ao presidente da República a pecha de irresponsável, negacionista, genocida.
    Aguardemos.
    As pessoas leigas e alguns profissionais " do contra" querem tumultuar a gestão do governo federal e atrapalhar quem prescreve e quer tomar.
    Numa pandemia como essa com um vírus fabricado vale a máxima tudo qto pior melhor ou salvar vidas é o mais importante?

    1. O MINTOmaníaco eh inepto e negacionista com força. Não esqueçam que ele quer empurrar a cloroquina pra desovar o estoque que comprou com sobrepreço é que NÃO TEM NENHUMA EFICÁCIA CONTRA O COVID.

    2. O cientista, Senhor Manoel F., deveria está trabalhando na OMS. Uma mão de obra qualificada e respeitada dessa, se perdendo em terras tupiniquins. Que desperdício!

    3. Não preciso ser cientista pra saber que não tenho como acreditar nas narrativas do MINTOmaníaco… Não preciso ser cientista pra derrubar narrativas que não se sustentam na realidade dos fatos…

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Luto

Faleceu seu Elias Cunha fundador da Caramelos Natal

Foto: Divulgação

Faleceu segunda-feira (14) Elias de Azevedo Cunha, aos 88 anos. A informação foi divulgada por familiares, que também comunicaram que as cerimônias de despedida serão realizadas de forma reservada, conforme desejo da família.

Elias nasceu em 7 de outubro de 1936 e deixa filhos, netos e amigos que agora prestam suas últimas homenagens.

O velório ocorre nesta terça-feira (15), às 11h, na sala de velório Central do Cemitério Morada da Paz – unidade Emaús/Parnamirim. A missa será celebrada às 16h, e o sepultamento está marcado para as 17h, no mesmo local.

Seu Elias foi uma grande figura e deixa um grande legado. Fica o nosso abraço em Édson, Elias Filho, Diógenes, Suerda e todos os familiares

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Judiciário

Justiça avança em investigação contra prefeita de Maxaranguape

Foto: Reprodução

A prefeita de Maxaranguape, Professora Nira, é alvo da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) nº 0600638-82.2024.6.20.0064, que tramita na 64ª Zona Eleitoral. Reeleita no pleito de outubro de 2024, obtendo 5.325 votos que correspondem a 59,22% dos votos válidos, Professora Nira é investigada por possíveis irregularidades na contratação de pessoal e uso da máquina pública durante o período eleitoral.

No último dia 7 de abril, o juiz eleitoral Diego Costa Pinto Dantas determinou novas diligências no processo. Entre as medidas, o magistrado ordenou a intimação do Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE/RN) para que, no prazo de 10 dias, informe quantos funcionários vinculados ao Instituto de Gestão em Saúde RN (CNPJ 47.436.348/0001-90) e à Gold Service Company LTDA (CNPJ 32.196.807/0001-38) têm obrigações trabalhistas recolhidas. Também devem ser apresentados os dados de admissão, demissão, endereço, nome e CPF dos empregados atuantes em Maxaranguape.

Além disso, a Prefeitura de Maxaranguape foi intimada a apresentar, no mesmo prazo, todos os processos de despesa de 2024 relacionados a pagamentos feitos às duas empresas citadas, bem como a lista dos contratados por elas, caso esses dados não estejam nos processos.

De acordo com os dados disponíveis no próprio Portal da Transparência da Prefeitura, em 2024 as despesas com o Instituto de Gestão em Saúde RN já somam R$ 3.102.509,02, enquanto os gastos com a Gold Service Company LTDA chegam a R$ 4.757.717,22.

A AIJE busca apurar possíveis irregularidades na contratação de pessoal e uso da máquina pública durante o período eleitoral.

Na época, a então candidata à reeleição contava com o apoio do Deputado Luiz Eduardo, do Solidariedade, que tem no município sua principal base eleitoral, onde já foi duas vezes prefeito.

Apesar de poucos meses terem se passado, a parceria já não existe, o que tem esquentado também os bastidores da política no município já mirando os votos da região para a disputa das eleições de 2026.

Diário do RN

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Polícia

Moradores do Passo da Pátria protestam por justiça após morte de Bárbara Kelly

Foto: Elias Fernandes

Moradores da comunidade Passo da Pátria, na Zona Leste de Natal, realizaram na noite desta segunda-feira (14) um protesto pacífico em busca de justiça pela morte de Bárbara Kelly Araújo Nascimento, de 29 anos. Vestidos com camisetas brancas e carregando cartazes com mensagens de luto e indignação, familiares, amigos e vizinhos se reuniram em manifestação simbólica nas ruas da comunidade.

Bárbara Kelly foi morta no último sábado (12), em frente à própria casa, durante uma operação da Polícia Militar na região. Familiares e moradores afirmam que não houve troca de tiros no local e que o disparo teria partido de policiais militares. A Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Sesed) determinou, ainda no domingo (13), a abertura de investigação sobre o caso.

Quatro policiais militares são afastados após o ocorrido

Durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (14), a Sesed anunciou o afastamento de quatro policiais do 1º Batalhão da Polícia Militar (1º BPM) por um período inicial de 30 dias. Os agentes deixarão temporariamente as atividades operacionais e ficarão em funções administrativas enquanto os inquéritos seguem em andamento.

De acordo com o comandante geral da PM, coronel Alarico Azevedo, as quatro armas utilizadas na operação foram recolhidas para análise pericial. Estão em curso um inquérito policial militar e um inquérito criminal para apurar os fatos e esclarecer a responsabilidade pela morte de Bárbara Kelly.

Ponta Negra News

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Geral

MP denuncia Marçal por “difamação eleitoral”

Foto: Reprodução/ CNN

O Ministério Público Eleitoral denunciou nesta segunda-feira, 14, o ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal por comentário contra a ex-candidata e deputada federal Tabata Amaral (PSB).

“Eu também tive um pai que foi alcoólatra, mas a família ajudou ele e ele deixou o alcoolismo. O pai dela, ela foi para Harvard e o pai dela acabou morrendo. Igual imagino o que ela pode fazer com o povo de São Paulo”, disse Marçal, em participação em um podcast.

Segundo o promotor Cleber Masson, o influenciador teve a intenção de abalar a reputação da então concorrente à prefeitura da capital paulista ao dizer que ela abandonou o próprio pai no leito de morte.

“Ofendeu a honra objetiva de Tabata, com o indisfarçável propósito de convencer um número indeterminado de pessoas de que ela não preza sequer pela próprio pai, razão pela qual, se eleita Prefeita, não iria zelar pela população de São Paulo”, diz trecho da acusação.

Em nota, a defesa afirmou que “não houve dolo, ofensa pessoal ou qualquer tentativa de obter vantagem eleitoral por meio da declaração”.

Além disso, os advogados dizem que o influenciador já “se retratou publicamente em setembro de 2024, durante debate promovido por veículo de imprensa, pedindo desculpas por eventuais interpretações equivocadas de sua fala, em gesto que demonstra boa-fé, espírito democrático e absoluto respeito à vida pessoal de seus adversários”.

Meses depois, Marçal pediu perdão a Tabata pelo episódio durante um debate.

“Eu fui injusto com a Tabata, eu passei do limite”, afirmou.

Boulos

Na semana passada, a Justiça de São Paulo condenou Marçal a pagar R$ 30 mil ao deputado federal Guilherme Boulos (PSOL) por informações falsas durante a pré-campanha à Prefeitura da capital paulista.

Na decisão, o juiz Anderson Cortez Mendes, da 9ª Vara Cível, afirmou que Marçal teve o objetivo de manchar a imagem do adversário político, ao acusar Boulos, sem provas, de liderar um esquema criminoso de cobrança de aluguel no valor de R$ 700 a famílias pobres, durante participação no podcast “Os Sócios Podcast”.

O magistrado determinou que Marçal retirasse o conteúdo das redes sociais e se abstenha de novas publicações sobre o assunto.

O Antagonista

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Mundo

Mark Zuckerberg depõe em 1º dia de processo que pode forçar Meta a vender Instagram e WhatsApp

Foto: Reuters

Mark Zuckerberg, presidente-executivo da Meta, depôs nesta segunda-feira (14), no primeiro dia de um julgamento sobre supostas práticas anticompetitivas da empresa, dona do Facebook, ao comprar o Instagram e o WhatsApp.

A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC, na sigla em inglês), agência do governo americano, acusa a Meta de manter um monopólio ilegal no mercado de redes sociais. O objetivo da ação é fazer a empresa reestruturar seu negócio ou vender o Instagram e o WhatsApp.

O advogado da FTC Daniel Matheson apresentou antigos comentários de Zuckerberg e arquivos da Meta, como um documento em que a empresa diz que “as pessoas usam o Facebook para se manterem conectadas”, o que é visto como o mesmo segmento do Instagram e do Facebook.

“Eles decidiram que a concorrência era muito acirrada e que seria mais fácil comprar seus rivais do que competir com eles”, disse o advogado da FTC Daniel Matheson, segundo o jornal Washington Post.

Zuckerberg tentou rebater as alegações de que a Meta teve o objetivo de acabar com a concorrência ao comprar outras duas plataformas que também permitem conectar amigos e familiares. Segundo ele, o objetivo do Facebook vai além disso.

“A grande maioria da experiência gira mais em torno da exploração de seus interesses, entretenimento, coisas assim”, disse Zuckerberg, ainda de acordo com o Washington Post. “Essa tem sido a tendência ao longo de toda a história da empresa”.

O executivo disse que a empresa identificou que usuários do Facebook querem ter acesso ao que seus amigos publicam, mas também interagir com conteúdo de influenciadores que eles não conhecem pessoalmente, segundo o Washington Post.

“As pessoas continuaram se envolvendo com mais e mais coisas que não eram o que seus amigos estavam fazendo”, afirmou, de acordo com a Reuters.

A Meta, então Facebook Inc., comprou o Instagram em 2012 e o WhatsApp em 2014, que passaram a operar sob o mesmo guarda-chuva do Facebook. A FTC aprovou as compras, mas disse que os efeitos das duas negociações seriam monitorados.

O Washington Post afirma que a abordagem da FTC para este caso foca na alegação de que os usuários foram prejudicados pelas práticas da Meta, e não em aumentos de preço por serviços, como costuma acontecer nesse tipo de caso.

Uma eventual venda do Instagram e do WhatsApp terá um grande impacto nos negócios da Meta. A empresa tem metade do seu faturamento nos EUA gerado pelo Instagram, segundo projetções da consultoria eMarkerter.

O julgamento será realizado durante esta semana e ouvirá executivos atuais e antigos da Meta, incluindo a ex-diretora de operações Sheryl Sandberg, a então “número dois” da empresa.

O julgamento começa em um momento em que as grandes empresas de tecnologia dos EUA estão alinhadas com o governo de Donald Trump. A Meta, por exemplo, doou US$ 1 milhão para a posse do presidente americano, e Zuckerberg foi um dos empresários que compareceram à cerimônia.

G1

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Geral

Estorno: operação do MPRN combate esquema de golpes com cartões clonados em Natal

Foto: Reprodução

O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) deflagrou nesta terça-feira (15) a operação Estorno. O objetivo é combater um esquema de golpes com cartões clonados em Natal. A ação apura o cometimento dos crimes de estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Um casal e um outro homem são investigados na ação.

A operação Estorno cumpriu três mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados. A ação teve apoio da Polícia Militar. Ao todo, dois promotores de Justiça, oito servidores do MPRN e 12 policiais militares trabalharam no cumprimento dos mandados.

A investigação teve início a partir de uma denúncia anônima recebida em setembro de 2021, que relatava um esquema fraudulento envolvendo o mecanismo de chargeback em uma instituição bancária brasileira que atua como meio de pagamento eletrônico. O chargeback ocorre quando o titular de um cartão de crédito contesta uma compra e solicita o estorno do valor pago.

O esquema consistia na utilização de dados de cartões clonados para realizar compras simuladas por meio de links gerados no aplicativo da instituição bancária. Após a conclusão da transação, o valor era transferido ou sacado antes que o titular do cartão percebesse a fraude e solicitasse o estorno.

O golpe causava prejuízos à instituição bancária e aos titulares dos cartões clonados, que tinham seus perfis bloqueados e eram incluídos em cadastros de inadimplentes.

A denúncia inicial indicava diversos indivíduos como participantes do esquema. O decorrer da investigação confirmou o envolvimento do casal e do outro homem, todos residentes em Natal, nos crimes de estelionato e lavagem de dinheiro.

O casal é sócio de uma lavanderia que é investigada por suspeita de ser utilizada para ocultar e dissimular o dinheiro obtido com os golpes. O MPRN já apurou que o outro homem investigado movimentou mais de R$ 100 mil, o que indica a participação ativa dele na obtenção e controle do dinheiro ilícito, em colaboração com o casal.

A operação Estorno apreendeu cartão de crédito e de débito, aparelhos de telefonia celular e outros itens eletrônicos. O material apreendido será analisado pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco). O MPRN continua a investigação para coletar mais provas e identificar outros possíveis envolvidos no esquema e rastrear o destino do dinheiro dos golpes.

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Educação

Casos de violência escolar batem recorde e mais do que triplicam em 10 anos, aponta estudo

Foto: Luíza Morfim/Divulgação

O número de casos de violência no ambiente escolar mais do que triplicou em 10 anos, atingindo o ápice em 2023, mostra uma análise de dados nacionais da Fapesp, divulgada nesta segunda-feira (14).

Naquele ano, segundo o Ministério de Direitos Humanos e Cidadania (MDHC), 13,1 mil pacientes foram atendidos em serviços públicos e privados de saúde, após se automutilarem, tentarem suicídio ou sofrerem ataques psicológicos e físicos no contexto educacional. Em 2013, houve 3,7 mil episódios.

Metade dos casos notificados foi de agressão física. Em seguida, aparecem os de violência psicológica/moral (23,8%) e sexual (23,1%). Em 35,9% das situações, o agressor era um amigo ou conhecido da vítima.

Foto: G1/ObservaDH

O Ministério da Educação (MEC) classifica quatro categorias principais de violência que afetam a comunidade escolar:

  • agressões extremas, com ataques premeditados e letais, como a tragédia em uma creche de Blumenau em 2023, quando quatro crianças morreram;
  • violência interpessoal, com hostilidades e discriminação entre alunos e professores;
  • bullying, quando ocorrem intimidações físicas, verbais ou psicológicas repetitivas;
  • episódios no entorno, como tráfico de drogas, tiroteio e roubos/furtos.

Segundo a Fapesp, os seguintes fatores explicam o pico de violência entre 2022 e 2023:

  • desvalorização dos professores no imaginário coletivo;
  • relativização de discursos de ódio, como se fossem menos prejudiciais do que realmente são;
  • precarização da infraestrutura das escolas;
  • agressões sofridas ou vistas pelos alunos no ambiente doméstico;
  • falhas nas ações de mediação de conflito;
  • despreparo das secretarias estaduais de educação para lidar com casos de misoginia e racismo.

Parte da elevação de casos também pode ser explicada pelas melhorias nos processos de registros dos hospitais e pelo crescimento das “comunidades mórbidas virtuais” (grupos on-line que se estruturam com base em ideias destrutivas).

Especialistas ouvidos pela Fapesp listam alternativas:

  • políticas contínuas, intersetoriais e integradas;
  • parcerias com os setores de saúde, de justiça e de assistência social;
  • transformação estrutural da cultura escolar (em vez de projetos isolados);
  • gestão escolar com representatividade racial e feminina;
  • acionamento dos conselhos tutelares em casos graves (prática incomum em escolas particulares).

G1

Opinião dos leitores

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Geral

Café já fica atrás das grades em supermercados de São Paulo

Foto: Gabriela Cecchin/Folhapress

Café, bacalhau, picanha e azeite passaram a ser protegidos com grades, lacres e etiquetas antifurto em supermercados de São Paulo. O café foi o produto que teve maior alta no acumulado de 12 meses no último levantamento do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A reportagem da Folha visitou 15 supermercados nas zonas sul, oeste e central da capital paulista, nos dias 11 e 14 de abril, e observou o fenômeno antifurto em unidades das redes Carrefour, Extra e Pão de Açúcar.

O Mini Extra do largo do Arouche e uma unidade do Carrefour Express no bairro da Saúde guardavam embalagens de café popular atrás de grades na prateleira —mas não as marcas mais caras ou as versões de cápsula. Os funcionários de ambas as lojas disseram que medida era para evitar furtos.

“Só hoje de manhã, duas pessoas já tentaram furtar os sacos de café. É muito constrangedor, porque a gente precisa parar e abordar os clientes”, disse um funcionário.

A rede Carrefour informou que a prática é comum para produtos de alto valor, e que o café se encaixaria nesta categoria. “É uma regra do varejo, nós só seguimos o mercado”, diz.

O Grupo Pão de Açúcar, dono das redes de supermercados Pão de Açúcar, Extra e Assaí Atacadista, não respondeu à Folha até a publicação desta reportagem.

A mais recente pesquisa Datafolha mostrou que quase metade dos brasileiros reduziram o consumo do café devido à inflação. Produto teve alta de 8,14% nos preços de fevereiro a março e de 77,78% no acumulado de 12 meses, segundo o IBGE.

Um promotor de merchandising da marca Pilão disse à Folha que, em uma das unidades do Extra no Grajaú, foram roubadas 300 unidades de café da marca, e que por isso o supermercado adotou os lacres antifurto.

“Uma época, não estavam nem abastecendo alguns supermercados, porque quanto mais abasteciam, mais roubavam. Pilão é mais fácil de roubar porque não é a vácuo e faz menos volume, é mais fininho, mais fácil de esconder.”

A JDE Peet’s, empresa dona das marcas de café Pilão, Caboclo, Damasco, Café Pelé e Café do Ponto, diz que as decisões relacionadas à exposição e comercialização dos produtos em loja são de responsabilidade exclusiva dos varejistas, e que não tem acesso a qualquer informação relativa aos índices de roubo nas redes varejistas.

Outros itens também têm sido alvos de proteção. Em duas unidades do Pão de Açúcar na zona sul, bacalhau, picanha, azeite e bebidas alcoólicas estavam com lacres. Um Mini Extra da região vendia azeites e bebidas em locais fechados perto dos caixas. Já em redes como Dia, Hirota Food e Oxxo, nenhuma proteção foi observada.

“Tem que lacrar mesmo, porque tem muito furto e está muito caro. Não é porque o mercado é mais elitizado, é em qualquer mercado que está caro”, diz o empresário Giovani Ribeiro, 32, que comprava picanha lacrada na unidade da Chácara Klabin. “Café está valendo mais que ouro agora.”

Em uma unidade do Pão de Açúcar em Perdizes, na zona oeste, o café não estava com lacre, mas uma funcionária relatou que a loja vinha enfrentando furtos do produto. “Comprei três pacotes de café e já foi o valor todo da minha compra”, comentou uma consumidora para um repositor. No caso do azeite, apenas as marcas em promoção —posicionadas próximos aos caixas— estavam expostas sem proteção.

Folha de SP

Opinião dos leitores

    1. Não sabia que Lula tinha poderes de influencia no clima. Todos sabem que a safra do café foi prejudicada por geadas no sul e sudeste do país.
      Pesquise na Colombia, grande exportador de café… estão passando pelas mesmas dificuldades.

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Geral

‘Fome Zero virou Come Zero’, diz Ciro Nogueira

Foto: Fabio Pozzebom/Agência Brasil

O presidente nacional do Progressistas (PP), senador Ciro Nogueira (PI), foi ao seu perfil no Twitter/X criticar o governo petista. Em mensagem na rede social nesta segunda-feira, 14, Nogueira culpou a gestão de Lula da Silva pela redução no consumo de alimentos pelos brasileiros. O político faz referências diretas a uma nova pesquisa do instituto Datafolha.

O parlamentar, que foi ministro no governo de Jair Bolsonaro, destacou a redução de consumo de alimentos por parte de 58% da população. O resultado teria relação direta com os efeitos da inflação.

Ciro Nogueira: “Governo gasta mais, a população come menos”

“Enquanto o governo gasta mais, a população come menos. O Fome Zero do PT virou Come Zero”, escreveu Nogueira, referindo-se ao programa que o governo Lula criou durante o seu primeiro mandato.

A pesquisa do Datafolha, que abrangeu 172 municípios, revelou que oito de cada dez brasileiros mudaram a rotina para enfrentar a alta dos preços. Entre as mudanças, 61% deixaram de comer fora de casa, enquanto 50% optaram por trocar marcas de produtos, como café, por opções mais baratas.

Conforme o levantamento, 54% dos entrevistados acreditam que o governo Lula tem “muita responsabilidade” pela alta nos preços dos alimentos, enquanto 29% atribuem “alguma responsabilidade”. Apenas 14% afirmaram não considerar o Planalto responsável pela escalada dos preços.

Na quarta-feira 9, Nogueira criticou Lula por sua postura principalmente em relação à política tarifária que os Estados Unidos desenvolvem em nível global. Conforme Nogueira, Lula adota um discurso incompatível com a posição diplomática do Brasil. “Provocações e ataques em nada ajudam o Brasil. Pragmatismo, sim; populismo, não. O Brasil não pode ser covarde nem fingir ser mais forte do que é”.

Revista Oeste

Opinião dos leitores

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Geral

Glauber Braga apresenta ‘sinais de fraqueza’ após 139 horas de greve de fome contra a cassação, diz equipe

Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) começou a apresentar sinais de fraqueza após completar 139 horas em jejum nesta segunda-feira (14), de acordo com sua assessoria.

O parlamentar não tem dado entrevistas para a imprensa. As informações são repassadas pela equipe que o acompanha dentro do Plenário 5 da Casa, onde está acampado.

O deputado está dormindo na Câmara desde quarta-feira (9), quando o Conselho de Ética da Casa aprovou um relatório que recomendou a cassação do seu mandato. A palavra final cabe ao plenário.

Em protesto, Glauber anunciou que faria uma greve de fome e não deixaria as dependências da Câmara até a votação final do seu processo.

Ainda não há uma definição sobre quando o caso será pautado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

“De acordo com as recomendações médicas, Glauber está ingerindo isotônico e soro, além de água. A preocupação com as condições de saúde do parlamentar aumenta a cada hora, visto que Glauber já começou a apresentar sinais de fraqueza. A fim de evitar cansaço, as visitas estão mais restritas”, diz a nota.

Ao longo do final de semana, Glauber recebeu a visita dos ministros da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, da Secretaria Geral, Marcio Macedo, da Secretaria de Comunicação Social, Sidônio Palmeira, e da ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

Nesta segunda, o deputado recebeu a ministra Macaé Evaristo, dos Direitos Humanos, e a chefe de gabinete do Ministério, Lene Teixeira.

“A ministra prestou solidariedade, importante neste momento. Foi uma conversa amena e de pura solidariedade. O apoio de figuras públicas, de políticos e da militância é o que nos dá esperança em tentar reverter esse processo de cassação”, afirmou o deputado.

G1

Opinião dos leitores

  1. Mas já? Ohhhhh povo fraco! Será que irá chorar? Tá faltando din din pra comprar café?

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