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José Dias afirma que o governo tira recursos da saúde para a Copa

Homem culto, religioso e atencioso com as pessoas, mas nem por isso tímido ou receoso na tomada de suas posições no parlamento, o deputado estadual José Dias (PSD), em entrevista ao O Poti, lamentou o comportamento histórico do brasileiro de conviver com as mazelas nos desvios dos recursos públicos. Na entrevista, o deputado foi instigado a falar sobre política nacional – a corrupção desenfreada nos três Poderes da Repúblicas, a impunidade como fator estimulante para os malfeitos – e, claro, da administração estadual, de quem foi aliado no início do governo Rosalba Ciarlini. Segundo José Dias, as pesquisas de opinião mostrando um percentual muito alto de rejeição da administração da governadora Rosalba Ciarlini refletem a realidade,”que acho que é ainda pior do que o que o povo está vendo. O governo, sob o ponto de vista político e administrativo, é um fracasso absoluto, eu confesso que, sob o ponto de vista político, eu nunca vi uma tragédia tão grande”. Dias também disse que os recursos aplicados na construção da Arena das Dunas estão sendo tirados da alimentação destinada aos hospitais, da segurança pública e para o desenvolvimento econômico do RN.

O país vive hoje com denúncias de corrupção atingindo os três poderes da República. Como cidadão e como homem público, como é que o senhor vê esse quadro?

Eu vejo que nós estamos vivendo um momento diferente. Infelizmente, nós temos que constatar que o que está ocorrendo no Brasil, em profundidade, não é uma coisa inédita. Nós temos, infelizmente, um comportamento histórico de convivência com essas mazelas na gestão dos recursos públicos, com a corrupção. O que o momento atual está expondo são as vísceras dessa situação e isso nós devemos, vamos dizer assim, a uma abertura da informação. Há uma fiscalização, hoje permanente, exercida pela imprensa e pela própria cidadania. O que, aí sim, a gente pode ver como um fator positivo. Talvez seja o caminho, o remédio para a cura desse mal que é histórico. O que nós temos, também, um pouco agravado é a exacerbação da “caça às bruxas” que, em certo sentido, também é perigoso, é negativo. O fato de nós sabermos, reconhecermos, de procurar resolver esse problema de corrupção no Brasil não nos dá a liberdade para crucificar previamente as pessoas. Até porque a crucificação não deve ser nem a posteriori e nós estamos tentando fazer previamente, eu acho que esse caminho, esse atalho é a única coisa perigosa que eu vejo nesse episódio. Agora, sei que o Brasil será diferente.

Essa infecção generalizada nos intestinos dos Poderes da República preocupa ao ponto de se temer pela estabilidade da democracia?

Eu acho que não, acho que nós estamos construindo uma nova democracia, uma democracia diferente. Uma democracia que procura ser verdadeira, se vai chegar lá eu não sei. Mas procura ser verdadeira. Porque a democracia verdadeira é aquela democracia que respeita o direito do povo, e não há direito mais sagrado do que o povo saber que seu trabalho, seu esforço, está sendo respeitado. Por que o tributo que quando se estabelece a desonestidade, o roubo é em cima do que? Do trabalho do povo, do tributo. E também, claro, que a gente tem que admitir que não apenas os “agentes públicos”, políticos, são responsáveis pelo que acontece de mal nesse país, a sociedade como um todo está contaminada. Aí é que eu acho que esse esforço tem que ser bem mais profundo, não se mata o mal apenas resolvendo o problema no âmbito da coisa pública, se resolve no âmbito da devida proporção.

A impunidade não é um estimulante para a corrupção que está se vendo aí todo dia?

Claro que sim! E eu acho que o caldo de cultura de tudo isso que nós estamos vendo aflorar é exatamente a impunidade. Se o que está se pensando fazer hoje, a sociedade tentando fazer hoje, tivesse acontecido no passado, nós estaríamos vivendo uma situação diferente. Eu não vejo de outra forma, a natureza humana tem tendências, e fortíssimas, a estabelecer privilégios, vantagens, acomodações, benefícios. Isso só pode ser coibido se nós tivermos a consciência de que esse benefício tem que ter um limite, que é o direito dos outros.

Mas o senhor não acha que o legislador brasileiro tem um percentual de culpa nessa impunidade, uma vez que elenão está preocupado em fazer leis que punam efetivamente quem comete os malfeitos?

Eu acho que a legislação brasileira, nesse aspecto, ela não peca em quase nada, falta apenas a pena de morte. A legislação brasileira, nesse aspecto, – vamos dizer assim – é efetiva. Ela tem que se adaptar aos tempos, até porque nós não podemos pensar numa norma eterna. Norma eterna é aquela que foi dada por Deus a Moisés. Fora os Dez Mandamentos, as outras leis são leis fadadas a se atualizar. A norma em si ela não se aplica, quem aplica a norma são os homens. Então o que nós realmente precisamos é ter uma aplicação mais rápida e mais severa, no sentido de ser mais justa, isso sim. É preciso a própria sociedade se convencer que ela é também responsável pela aplicação das normas e dos costumes. Os Tribunais são responsáveis pela aplicação das normas escritas, das normas legais mas, uma sociedade que não tenha uma altoregulação, ela dificilmente terá sucesso.

O Judiciário tem culpa nisso por não dar maior agilidade na aplicação dessas leis?

Olha, ter, tem. Agora a culpa não é só do Judiciário, porque você não pode imaginar uma instituição absolutamente desconectada da sua sociedade. O Judiciário está num processo, que ele próprio é responsável, de modificação. Devo lembrar do grande esforço que o Judiciário está fazendo para melhorar os seus procedimentos, acelerar os julgamentos; existem no Brasil hoje, dentro do Judiciário, metas quantitativas a serem cumpridas exatamente para vencer esse problema da morosidade da implantação da Justiça. Então no sentido de que a coisa não funcionou com a presteza que era necessária, o Judiciário é culpado mas, a grande culpa, é de todos nós.

Por falar em Judiciário, vamos trazer o tema para o nível local. O senhor esperava algum dia ter conhecimento de malfeitos praticados dentro do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte, ao ponto do Superior Tribunal de Justiça determinar o afastamento sumário de três desembargadores?

O fato que você está levantando é inusitado, ninguém pode dizer que já viu porque não houve, se não houve a gente não viu, não é? Não viu. Eu não estou aqui entrando no julgamento do mérito até porque é uma questão que eu tenho muito cuidado. Conheço as pessoas e tenho delas um conceito muito bom, mas também não posso prejulgar defendendo nem acusando. Eu apenas me reservo ao meu direito como cidadão e, aqui eu apenas estou trabalhando, laborando como cidadão e, vamos dizer assim, viver a emoção de compreender as dificuldades que os amigos estão passando e sem, que eu também não sou julgador no caso, tomar uma posição dizendo quem está certo e quem está errado.

Nas suas caminhadas, nas suas andanças pelo interior, visitando as bases políticas, qual o sentimento do eleitor diante de tudo isso que está acontecendo no país?

Uma coisa que eu acho é que todo mundo é extremamente crítico, severo, punitivo em relação ao outro. Se você for por todo canto, todo mundo está aí com o chicote na mão mas, na intimidade das pessoas, a maioria hoje condena o outro mas eu não vejo um exercício muito explícito para mudar o seu próprio comportamento. Essa não é nem uma visão política, certo? É mais, vamos dizer assim, uma visão sociológica, certo? E até moral, eu confesso que, honestamente, eu queria ver o processo não apenas como ele está se realizando, com essa nossa capacidade enorme de nos indignarmos com o malfeito dos outros.

As pesquisas que têm sido divulgadas, este ano, para prefeito da capital também fazem uma avaliação da administração estadual. E essa avaliação não tem sido muito boa. Um ano e 4 meses da administração Rosalba Ciarlini, ela está com um índice negativo emtorno de 60%. Como é que o senhor vê isso?

– A pesquisa reflete, na minha visão, a realidade, que acho que é ainda pior do que o que o povo está vendo. O governo, sob o ponto de vista político e administrativo, é um fracasso absoluto, eu confesso que, sob o ponto de vista político, eu nunca vi uma tragédia tão grande. O governo, com um ano de vida, substituiu grande parte daqueles que o apoiaram, por aliados que foram seus adversários. Ficou apenas com o núcleo do DEM. Vamos exemplificar para facilitar a compreensão: expulsou o grupo que hoje está no PSD, por várias razões que acho que ainda não seja o tempo de revelar, razões políticas. O tempo vai revelando cada uma e vai se ver que foi um negócio extremamente imcompreensível. O próprio PMDB que apoiou o governo, e que era o PMDB que merecia administrar com o governo, está sofrendo contrariedades políticas sérias, e não foi só uma vez. Então, houve uma reviravolta. Será que aqueles que apoiaram o governo, que fizeram a campanha, são os que não merecem administrar com o governo?

O senhor acha que o PMDB está prestes a sair do governo?

– Eu confesso que o PMDB que apoiou o governo, pra mim não está no governo, porque para estar no governo ele deveria estar numa posição político-administrativa diferente. Agora o PMDB que combateu, aí eu não sei.

Há poucos dias o líder do governo na Assembleia Legislativa, Getúlio Rego, deu uma entrevista reconhecendo que falta diálogo do governo com o parlamento.

– Eu sou testemunha de quando eu estava na base do governo, nós não tínhamos uma diálogo construtivo, e isso foi demonstrado nas dificuldades que tivemos aqui na Assembleia. Pessoalmente, tenho de dizer o seguinte: tenho uma posição política definida contra o governo, mas o meu relacionamento quando era da base do governo era um relacionamento pessoal muito bom. Eu, mesmo com a minha divergência, espero que seja permanente enquanto durar o governo. A governadora não me levou a considerar o governo como um inimigo pessoal, as pessoas que fazem o governo, mas o relacionamento com a classe política foi sempre autoritário, extremamente autoritário, isso acredito até pelos relatos que tenho, exacerbou.

E no aspecto administrativo?

Esse também é extremamente doloroso. Você só tem uma obra que o governo está tocando e que é um perigo, mas um perigo iminente. É presente e iminente, que é o estádio Arena das Dunas. Ele tem um custo presente que é fabuloso, o Estado perdeu capacidade e visão para outras coisas que são permanentes, que são importantes e definitivas para o Estado. O estádio é uma obra que vai onerar por muitos anos o Rio Grande do Norte. Essa obra sairá, no barato, como se diz, acima dos R$ 500 milhões com um custo de manutenção incalculável. E olha que esses R$ 500 milhões serão, na sua grande parte, financiados, e os outros tirados da goela do povo. Aquilo que o governo está investindo, dizendo que é com recursos próprios, não é.

E de onde estão sendo tirados esses recursos?

São recursos dos remédios, é com recursos da alimentação que não vai para os hospitais, é com recursos que são retirados da segurança pública, de investimentos que são extremamente necessários para o desenvolvimento do Rio Grande do Norte. O que o governo faz é sonhar, e sonhar de forma megalomaníaca. Em um ano de governo, a Assembleia já autorizou endividamento de mais de R$ 1 bilhão, é claro que esses investimentos não se concretizaram, até porque são megalomaníacos, mas isso prova exatamente que, não o sonho, mas talvez a quimera, um pesadelo que geralmente é maior do que a realidade.

E como o senhor classifica a capacidade racional do governo?

O governo aprovou aqui na Assembleia, e foi derrotado na primeira vez, uma fórmula que juridicamente era muito discutível, aqueles incentivos para importação sob o fundamento de que o Rio Grande do Norte precisava disso para viabilizar o seu porto. Eu até na época votei a favor com o seguinte argumento que está sendo concretizado: eu não sou advinho, acho que quanto mais a gente votasse no Estado esses benefícios, mais fácil eles cairiam, porqueessa é uma guerra fiscal profundamente danosa, pela própria natureza da guerra fiscal, e danosa porque ela é feita em cima da desindustrialização do Brasil. Você dar incentivo para produtos que são fabricados na China, é uma barbaridade, mas graças a Deus a profecia se concretizou mais rápido do que rapidamente, e a Comissão de Economia do Senado aprovou uma resolução que vai regulamentar, não de forma perfeita, mas pelo menos é menos desmantelada da forma como estava sendo feita.

Quer dizer, então, que o Proimport acabou?

O Proimport acabou, porque a norma passa a ser genérica para todos os estados. Graças a Deus acabou.

Mas o grande discurso do governo para dar emprego e desenvolver a nossa economia era o Proimport.

De qualquer forma, esse Proimport não teria essa relevância que se deu, até porque alguns estados se beneficiaram, saíram na frente, é a história do ovo de Colombo. Aqui no Rio Grande do Norte não teria essa importância que o governo propalava. O que há de negativo é você incentivar a importação de produtos externos, é gravíssimo, não que não devamos abrir o nosso mercado. O grande problema no Brasil, que aumenta a inflação, é essa distorção que vivemos, é exatamente uma política protecionista que não tem racionalidade, é populista, demagógica. Isso é verdade, é tanto verdade que uma das coisas mais esdrúxula que acho é a pessoa sair daqui do Brasil pra comprar produto fabricado aqui, em Miami, e tem gente mais endinheirada que vai comprar em Dubai. Mas em Miami e na Europa você tem pessoas que tiram a diferença das despesas, pelo menos das passagens, com a compra de produtos. A diferença é tão grande que a mesma compra que é permitida pela Receita Federal, já dá pra cobrir as despesas. Isso é um verdadeiro absurdo, você comprar uma coisa em um shopping nos Estados Unidos por 30% ou 40% do que compra aqui.

Um ano e quatro meses já se passaram, e ainda se justifica o governo enfocar a “herança maldita” como forma de se resguardar por não ter feito nada?

– O discurso, num primeiro momento, podiase justificar até para tomar providências, ele podia ser a alavanca para você criar um novo caminho, uma nova realidade. O discurso agora está sendo uma desculpa que não tem nenhuma razão de ser.

Qual é o grande projeto desse governo?

Não existe. A gente está tentando encontrar e não encontra. O único projeto não é a Copa do Mundo? Não tem outra coisa, todo o esforço do governo, do povo, é em cima de uma ilusão. Dois jogos de futebol como se isso fosse salvar a Pátria. Até a melhoria que diziam que viria para cidades da Copa, como Natal, esses efeitos estão sendo muito ineficientes e a gente nem consegue ver.

Mas sempre se disse que os recursos investidos nas obras da Copa iriam transformar Natal e a Grande Natal, com a realização de obras de mobilidade urbana. O senhor também pensa assim?

– Eu não concordo com isso. O próprio governo federal, numa audiência pública na Assembleia, através de um seu representante, disse que não havia nenhuma vinculação de uma coisa com a outra, e estou vendo que não tem. Nós não estamos vendo a coisa caminhar nesse sentido. Uma coisa que é emblemática, que é o aeroporto de São Gonçalo do Amarante, o governo federal fez alguma coisa a não ser vender? Até a pendência com as desapropriações ainda não foi resolvida, as obrigações que os governos estaduais e municipais têm com relação à infraestrutura, que vai permitir o funcionamento do aeroporto, existem providências reais e projetos? Eu não digo nem obras, digo projetos. Eles não existem. Existe muita conversa, essas coisas têm de ser mostradas, você não pode dizer que existem obras e não mostrar, essas coisas são materiais.

Qual será o seu papel nessas eleições?

– Confesso a você que o papel que todo político que detém um mandato, é corresponder a expectativa daqueles que o ajudaram. Eu estou aqui porque um grupo de pessoas trabalharam para que eu viesse, confiando na minha ação e eu tenho que corresponder. Espero que o meu partido tenha a oportunidade de fazer as opções mais certas e vamos trabalhar em favor dessas opções, eu quero pelo menos ter a consciência de que fui correto e leal com aqueles que foram corretos e leais comigo.

O senhor defende o lançamento de um candidato único das oposições, ao invés de três, como os que estão lançados?

– Natal não tem problema de ter um ou ene candidatos porque tem segundo turno, talvez até o fato de você ter mais de um candidato beneficie para que exista o segundo turno. Agora, quando não há o segundo turno eu acho uma barbaridade. Por exemplo, o problema de Mossoró. Eu acho uma barbaridade o PT ter candidato lá, porque o PT não tem a menor chance de eleger o seu candidato; é candidato pra que? Pra fixar posição política, talvez até pessoal? Isso, pra mim, é trair um projeto político consistente, mais amplo, de você ser governo, de você ter uma ideia, uma ideologia, que não seja apenas um benefício pessoal ou partidário.

Desses pré-candidatos a prefeito de Natal, quem é o mais forte hoje?

Dos que estão aí, acho que os mais fortes são dona Wilma e Carlos Eduardo, não tem a menor discussão. Se eles forem realmente candidatos, a eleição girará em torno desses dois nomes. A não ser os candidatos, acho que penso como quase 99% da população.

Fonte: O Poti

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Geral

OPERAÇÃO SOSSEGO: 18 motos com escapes barulhentos são apreendidas em Natal

Foto: Divulgação/CPRE

O Comando de Policiamento Rodoviário Estadual (CPRE) apreendeu 18 motos com escapes barulhentos em duas operações em Natal, na noite de sexta-feira (14) e na noite desse sábado (15). As ações foram realizadas pelo Batalhão Rodoviário.

Na primeira fiscalização, nove veículos, sendo oito motos e um ciclo, foram recolhidos ao pátio nas zona Leste e Norte de Natal. Já na ação desse sábado, as nove apreensões aconteceram na zona Oeste da capital, com apoio do Esquadrão Águia.

De acordo com o CPRE, conduzir motocicleta causando poluição sonora é infração de natureza grave, acarretando multa no valor de R$ 195,23, além de cinco pontos no prontuário, conforme previsto no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

“A operação sossego segue sendo intensificada em Natal e na Grande Natal com o intuito de coibir a poluição sonora causa por veículos automotores”, destacou o CPRE.

Portal da Tropical

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Geral

VÍDEO: Manifestantes de partidos esquerda e movimentos sociais tentam invadir Midway Mall

Um grupo de manifestantes de partidos esquerda e movimentos sociais se reuniu em frente ao shopping Midway Mall na tarde deste domingo (16).

O grupo se posicionou em frente a uma das entradas do shopping e era observado por seguranças do estabelecimento. O acesso estava fechado, impedindo a entrada, enquanto os manifestantes cantavam do lado de fora agitando bandeiras partidárias, de sindicatos e de movimentos sociais.

Opinião dos leitores

  1. Pau no lombo dessa imundície vermelha, lugar de bandido e bardeneiros é na cadeia depois de boas borrachadas no lombo.

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Geral

Segunda noite do Axé Natal foi com três voltas do Grafitão e show histórico do Olodum


Segunda edição do Axé Natal já tem data: Dias 30, 31 de janeiro e 02 de fevereiro no Circuito Tio Branco”

A segunda noite do Axé Natal 2025 foi surpreendente, a banda Grafith fez três voltas no percurso, batizada por Ricardo Chaves de Tio Branco (personagem icônico nos blocos de rua de Natal). No final da noite, a banda Olodum fez um show irrepreensível e emocionante, tocando seus clássicos e levando o público do Axé Natal ao delírio até as duas horas deste domingo.

Logo após os shows, o organizador do evento, Alexandre Tawfic, emocionado, disse para o público: “Está confirmada a segunda edição do AXÉ Natal para os dias 30 e 31 de janeiro e 1º de fevereiro de 2026. Assim como Grafith deu três voltas hoje o Axé Natal 2026 terá três dias. Aguardem que vem muitas novidades por aí.”, disse.

O Axé Natal, que começou na sexta-feira (14) e seguiu no sábado (15), reeditando a animação dos blocos de rua. A prévia do Carnaval de Natal e o movimento que celebra os 40 anos do Axé promoveu o reencontro de turmas e fãs de Netinho, Ricardo Chaves e Sergynho Pimenta que no passado puxaram os blocos Bikoka, Bicho e A Barca, aqui em Natal, com show do É o Tchan encerrando o primeiro dia.

A programação do sábado continuou com o bloco para crianças ao som do bloco Xameguinho com Mara Dias e Léo Megga. Na sequência o bloco Grafitheiros por Amor dominou as ruas de Petrópolis.

No Palco Pipoca teve as apresentações da Banda Pretta, Afrobeat e Igor Karuzo. Já no Corredor da Folia, após três passagens do “Grafitão” aconteceu o show do grupo Olodum para encerrar a noite com chave de ouro.

O evento é uma realização da Tawfic Produções, com o apoio do Governo do Estado, Lei Câmara Cascudo, Prefeitura do Natal, Alares e Comjol.

Mais informações na rede social @axenatal.oficial

Opinião dos leitores

  1. Foi tudo muito bom. Só o que ficou a desejar foi a questão da segurança, ninguém foi revistado e vi 2 brigas no bicho e não tinha seguranças para apartar as brigas. Fora isso sucesso.

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Geral

VÍDEO: Novas imagens revelam momentos antes de ciclista em SP ser abordado e morto a tiros sem reagir

Novos vídeos revelam momentos antes do assassinato do ciclista Vitor Felisberto Medrado, ocorrido na manhã de quinta-feira (13) no Itaim Bibi, em São Paulo.

As imagens de câmeras de segurança mostram motoqueiros perseguindo Vitor, que estava parado na bicicleta, antes de ser abordado e morto a tiros sem reagir.

Os criminosos, ainda foragidos, são procurados pela polícia. O enterro de Vitor aconteceu no Cemitério da Paz, em Belo Horizonte (MG).

Jovem Pan News

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Educação

FILA ZERO: Paulinho cumpre promessa de campanha

Foto: Augusto César Gomes/g1

Terça-feira (18) começam as aulas da rede municipal de ensino e com uma diferença, fila zero e sem sorteio de creches.

Paulinho Freire cumpriu promessa de campanha e no 1° ano de gestão resolveu um problema crônico da cidade que começou na gestão Carlos Eduardo.

A educação do RN vem sendo administrada de forma desastrosa por Fátima Bezerra. Agora, em Natal, pode ter um contraponto com Paulinho Freire.

Blog do Gustavo Negreiros

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Geral

Papa Francisco segue em tratamento no hospital e está estável, diz Vaticano; Pontífice pediu desculpas por faltar a missa

Foto: REUTERS/Remo Casilli

O Vaticano atualizou o estado de saúde do Papa Francisco na manhã deste domingo (16) informando que o pontífice segue em tratamento, tendo dormido bem esta noite e tomado café da manhã.

Francisco, internado em um hospital de Roma desde a sexta-feira (14) de manhã, pediu desculpas por faltar a uma missa no Vaticano neste domingo, afirmando que ainda estava sendo tratado de bronquite e agradecendo aos médicos por cuidarem dele.

O líder da Igreja Católica foi hospitalizado para tratar uma infecção do trato respiratório. Os médicos ordenaram repouso completo e por isso ele não pôde realizar a oração regular de domingo aos peregrinos na Praça de São Pedro.

“Eu gostaria de estar entre vocês, mas, como sabem, estou aqui no Hospital Gemelli porque ainda preciso de algum tratamento para minha bronquite”, disse o pontífice em uma curta versão escrita da oração.

Ele continuou agradecendo pelo carinho, oração e “proximidade com que vocês estão me acompanhando nestes dias, e gostaria de agradecer aos médicos e profissionais de saúde deste hospital por seus cuidados”.

O cardeal, José Tolentino de Mendonça, que liderou a missa na ausência de Francisco, abriu o serviço com uma mensagem de apoio.

“Nosso primeiro pensamento vai para o Papa Francisco. Rezamos por sua saúde, agradecendo pela visão e apoio que ele sempre nos dá”, expressou Mendonça durante a missa na Basílica de São Pedro.

A missa foi dedicada a homenagear artistas no Ano Santo da Igreja Católica.

O Vaticano anunciou que o Papa permaneceria no hospital pelo tempo necessário para seu tratamento.

Francisco, que é pontífice desde 2013, teve gripe e outros problemas de saúde várias vezes nos últimos dois anos.

Uma declaração do Vaticano divulgada no sábado (15) à noite afirmou que o Papa havia recebido “repouso completo prescrito” para ajudar em sua recuperação.

O tratamento do no sábado foi “ligeiramente modificado com base em mais descobertas microbiológicas”, explicou a declaração. “Os testes de laboratório de hoje mostraram uma melhora em alguns valores”, completou.

A mídia italiana relatou neste domingo (16) que o papa teve uma segunda noite tranquila no hospital no sábado.

CNN Brasil

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Candidato a presidente, Ricardo Queiroz destaca crescimento da Unimed Natal e fala como a cooperativa seguirá avançando

Marcada para o dia 31 de março, a eleição para a escolha da nova diretoria da Unimed-Natal já está movimentando a classe médica no Estado. Candidato da situação, o cardiologista e um dos conselheiros administrativos da cooperativa, Dr. Ricardo Queiroz, que terá como candidato à vice na chapa o médico neurologista Emerson Oliveira, destaca os avanços significativos da Unimed durante a presidência do médico Fernando Pinto. Em entrevista, ele destaca o que pensa para o futuro da cooperativa.

O atual presidente da Unimed Natal, Dr. Fernando Pinto, mudou a cooperativa nos últimos 8 anos?

Foram muitos avanços conquistados durante os oito anos da atual gestão da presidência do Dr. Fernando Pinto. Ele fortaleceu a cooperativa médica com uma gestão sólida e comprometida com a qualidade do atendimento e a valorização do médico cooperado. Entre as principais conquistas da atual gestão, cito a importância da abertura do Complexo de Saúde Unimed (CSU), que se tornará o maior e mais moderno complexo hospitalar do Rio Grande do Norte. Com mais de 43 mil metros quadrados, mais de 350 leitos para internação, 10 salas de cirurgia e sete UTIs, o CSU será uma estrutura fundamental para atender a uma demanda cada vez mais crescente de serviços médicos e hospitalares.

O novo hospital da Unimed será um marco dessa gestão?

O hospital é comparável aos melhores de São Paulo. É uma estrutura espetacular, fruto de um acompanhamento rigoroso e profissional desde o início. Estamos preparados para gerenciar essa unidade hospitalar. Temos uma equipe altamente profissionalizada. O hospital será entregue com todos os equipamentos necessários para garantir um atendimento de excelência.

Qual será sua prioridade, eleito presidente?

Vamos priorizar o aumento dos honorários médicos e ter a igualdade de tabelas, isso é de extrema importância para a valorização dos nossos cooperados. Nossa missão é continuar melhorando os honorários, sempre com muita responsabilidade e sustentabilidade. Queremos revisar e reajustar as tabelas, com isonomia entre as especialidades e implementar reajustes anuais das consultas médicas pelo IPCA.

Como pensa em fazer esses aumentos para os médicos?

Reforço o compromisso de garantir que os reajustes sejam sustentáveis, mantendo sempre o equilíbrio financeiro da cooperativa, tanto para o médico, quanto para os beneficiários. Os reajustes serão feitos com parcimônia, sempre de forma responsável, e com foco no cooperado. Queremos melhorar a remuneração e a valorização dos médicos, além de garantir cada vez mais espaço no mercado de trabalho. Com a abertura do CSU (Complexo de Saúde da Unimed), que deverá internalizar parte dos procedimentos de alto custo, será possível viabilizar, sem dúvida alguma, o reajuste na remuneração para os nosso cooperados. O CSU vai nos permitir viabilizar esses reajustes e reduzir a sinistralidade de forma progressiva.

Como está a saúde financeira de Unimed Natal?

O período da pandemia e da pós-pandemia foi extremamente difícil para todo sistema de saúde do Brasil, mas a Unimed Natal voltou a apresentar resultados operacionais e financeiros positivos. Além do resultado financeiro positivo, temos reservas técnicas bem robustas na ANS .

A classe médica sofria com um passado do pro rata negativo, isso acabou na atual gestão. Como foi virar essa chave?

A adoção do pro rata zero representou um avanço significativo para os cooperados, acabando com a subtração, diríamos até um confisco mensal em seus honorários. Seguiremos trabalhando forte e com responsabilidade, sempre visando a sustentabilidade financeira da cooperativa. Além de nos comprometer a melhorar a remuneração da tabela de honorários, seguiremos com o pro rata zero, e buscaremos a implementação do pro rata positivo, ou seja, a distribuição das sobras para o cooperado.

Como será o diálogo com os cooperados em sua gestão, eleito presidente?

Iremos ter uma linha de comunicação transparente e direta com os médicos cooperados. Um dos principais focos de minha gestão será uma comunicação mais eficiente entre o cooperado e a nova diretoria. A nossa gestão será sempre resolutiva e voltada para o atendimento rápido às demandas dos nossos profissionais, com um compromisso claro de responder aos questionamentos dos cooperados em até 48 horas, com a criação de um consultor para as especialidades. Sabemos que é fundamental estarmos perto para entender as necessidades e desafios do dia a dia dos cooperados.

Quais os principais compromissos éticos, de seus valores em sua gestão? Haverá conflito de interesses da diretoria com a Unimed Natal?

Tenho compromisso dos membros da diretoria com a ética e a política de prevenção de conflitos de interesse. As decisões tomadas dentro da cooperativa serão sempre pautadas pelo interesse coletivo, sem influência de interesses particulares ou promessas políticas em troca de cargos ou benefícios individuais.

Qual sua missão em relação a valorização da profissão e dos funcionários da Unimed?

A Unimed Natal continuará lutando ao lado do cooperado e de seus funcionários por melhorias. A cooperativa será sempre voltada para os médicos, para a valorização da nossa profissão e para a qualidade do atendimento aos nossos beneficiários. Todos os resultados da empresa serão para esse fim. Nossa missão é garantir que a Unimed Natal continue sendo um bom lugar para trabalhar, com uma gestão acessível, equilibrada e responsável.

Quais foram as principais conquistas da gestão atual, que apoia você para presidente?

Pro rata zero; o aumento do market share, com mais de 200 mil vidas atualmente (incremento de 60% no número de vidas desde 2017). A atual gestão deixa a empresa entre as 20 maiores operadoras de planos de saúde do País entre quase 700. A entrega do Complexo de Saúde da Unimed, auditado pela empresa Deloitte (uma das quatro melhores empresas de auditoria do mundo); melhor IDSS (Índice de Desempenho da Saúde Suplementar) da história da cooperativa, também foi uma grande conquista. Este indicador avalia a Qualidade em Atenção à Saúde, Garantia de Acesso, Sustentabilidade de Mercado e Gestão de Processos e Regulação. Cito aqui a abertura da Holding Unimed, com novas receitas (Univacinas, Uniclube, entre outros). A abertura do Polo de Educação da Faculdade Unimed. A Unimed é uma das maiores incentivadoras da cultura potiguar através da Lei Djalma Maranhão e da ONG Atitude e Cooperação. Todas essas conquistas foram realizadas, mantendo o custo administrativo controlado, atualmente em torno de 9,7%.

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Geral

Ex-ministro Silvio Almeida reativa redes sociais e afirma querer justiça após acusações de assédio sexual

Foto: Agência Brasil

O ex-ministro de Direitos Humanos do governo Lula, Silvio de Almeida, reativou as redes sociais neste sábado (15) e afirmou que busca justiça após ser acusado de assédio sexual. +Lula demite ministro Silvio Almeida após acusações de assédio sexual

“Tentaram me matar, mas não deu certo. E se o morto levantar, acabou o velório”, escreveu ele em uma publicação no Instagram. Almeida também disse que tentaram destruir sua história e transformá-lo em um monstro.

As acusações contra o ex-ministro foram inicialmente divulgadas pela organização Me Too Brasil, com relatos de vítimas sobre uma série de assédios.

Entre as denunciantes está a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, que confirmou as acusações em depoimento à Polícia Federal em outubro do ano passado.

Segundo seu relato, as “abordagens inadequadas” de Almeida, como definiu, começaram no fim de 2022, quando ambos integraram o grupo de transição de governo nomeado por Lula antes de sua posse.

Dois inquéritos foram abertos para investigar o caso

Um pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e outro no Supremo Tribunal Federal (STF), a pedido da Polícia Federal. A investigação, sob segredo de Justiça, tem o ministro André Mendonça como relator. +Ministro Silvio Almeida repudia acusações de assédio e diz que “toda e qualquer denúncia deve ter materialidade”

Ainda na publicação, Almeida afirmou que a estereotipação de homens negros como violentos faz parte do racismo. Ele também disse que pretende continuar seus trabalhos acadêmicos e a escrever livros.

SBT News

Opinião dos leitores

  1. Tudo certo, bola pra frente, combine com os moicanos da sua velha tribo, faça uns trabalhos na encruzilhada, estufe o peito, mas não peça clemência ou anistia, seus colegas são vingativos, se lembre que tudo partiu de dentro da tribo e que eles não são confiáveis.

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Geral

Italo Ferreira conquista título em Abu Dhabi e vira número 1 do mundo no ranking da WSL

Italo Ferreira em Abu Dhabi — Foto: Max Physick/World Surf League

Com uma campanha irretocável e espetacular em Abu Dhabi, Italo Ferreira conquistou pela primeira vez na carreira um título em uma piscina de ondas.

Neste domingo, o campeão olímpico e mundial enfrentou o surfista da Indonésia Rio Waida na decisão da segunda etapa do Circuito Mundial de Surfe, nos Emirados Árabes e derrotou o adversário com um somatório alto de 17.27, combinando duas notas na casa do excelente (8.67 + 8.60).

Com o título, o “brabo” garantiu o número 1 do mundo do ranking da WSL.

O Brasil mostrou mais uma vez ao mundo que é praticamente imbatível em campeonatos nas piscinas de ondas. Italo Ferreira se junta a Gabriel Medina e Filipe Toledo como os únicos brasileiros a serem campeões nesse formato.

Todas as finais desde 2018 tiveram presença de brasileiros, que perderam apenas uma vez. Gabriel Medina e Filipinho decidiram o título em três oportunidades, Italo Ferreira foi à última final e agora conquista o título da estreia da etapa em Abu Dhabi.

Com informações de GE

Opinião dos leitores

  1. Olhe aí! Depois de Fátima ser governadora já temos um campeão olímpico e do mundial de surf.
    Depois dizem que ela não fez nada.
    Obrigado, Fátima 13.

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Geral

Corpo de pescador desaparecido em Pipa é encontrado próximo à costa neste domingo (16)

Foto: reprodução

As equipes de resgate localizaram na manhã deste domingo (16) o corpo do pescador e marinheiro auxiliar de convés, Ademir Galberto, que estava desaparecido desde o sábado (15), na praia de Pipa, litoral do Rio Grande do Norte. Ele sumiu no mar enquanto realizava uma pesca submarina com seu irmão. A informação foi divulgada pelo portal Tibau Notícias Pipa.

Segundo as autoridades, o corpo foi encontrado próximo à costa, em uma área onde as buscas vinham sendo realizadas com o apoio de mergulhadores. A identificação foi confirmada por familiares.

Desaparecimento e mobilização da comunidade

Ademir Galberto desapareceu por volta do meio-dia do sábado (15), em um ponto a cerca de 7 km da costa, em mar aberto. Ele e o irmão estavam pescando quando o incidente ocorreu. O irmão conseguiu retornar à embarcação, mas Ademir não foi mais visto.

As buscas foram iniciadas na tarde do sábado, mobilizando o Corpo de Bombeiros, a Marinha do Brasil e o helicóptero da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social (Sesed).

Tribuna do Norte

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