Polícia

José Dirceu é ovacionado na abertura do congresso do PT. “Dirceu, guerreiro, do povo brasileiro!”

Segue cobertura completa que o Congresso em Foco fez  do congresso do PT e da grande festas que os companheiros fizeram para José Dirceu.

Foi aberto na noite desta sexta-feira (2) o 4º Congresso do Partido dos Trabalhadores – Um novo Brasil, uma nova política -, evento que se estenderá até domingo (4) com vistas a promover a “reforma estatutária” da legenda e traçar estratégias eleitorais para o pleito do próximo ano. Em um auditório lotado na capital federal, a poucos quilômetros do Congresso, governadores, ministros, deputados, senadores, dirigentes e demais autoridades petistas se reuniram diante de quase duas mil pessoas. Na apresentação dos medalhões da legenda, o ex-ministro e ex-deputado José Dirceu, um dos fundadores do PT, foi o mais aplaudido pelos militantes – mais até do que Lula e a presidenta Dilma Rousseff.

“Dirceu, guerreiro, do povo brasileiro!”, repetiam as milhares de vozes da militância petista. Dirceu não discursou, mas foi lembrado diversas vezes durante discursos e manifestações da plateia. Ao final do evento de abertura, foi um dos mais abordados por militantes, políticos e jornalistas.

Durante todo o evento, Dirceu recebeu manifestações de carinho e apoio dos militantes petistas. Antes verificado no transcorrer da semana, no Senado e na Câmara, ganhou corpo o repúdio à reportagem da mais recente edição da revista Veja sobre reuniões entre Dirceu e políticos governistas em um quarto de hotel em Brasília, com direito a filmagens e tentativas da reportagem de entrar no ambiente.

O caso foi parar na polícia, em boletim de ocorrência registrado pelo hotel por tentativa de invasão de domicílio. E foi o que bastou para que petistas graduados apontassem a ação da “imprensa marrom” supostamente ocupada em sabotar o projeto político do PT.

Concisão

Recém-chegado de El Salvador, Lula discursou por menos de 10 minutos, logo depois do presidente nacional do PT, Rui Falcão, e antes de Dilma Rousseff. Ele demonstrou bom-humor ao dizer que não sabia bem o que discursar. “Tô sem saber muito o que falar. Primeiro, porque não posso falar muito sobre o partido, porque o meu presidente já falou. Segundo, porque eu não posso me meter nas coisas desse país, porque a Dilma ainda vai falar”, brincou o ex-presidente, arrancando aplausos e risos generalizados.

Lula foi vaiado quando respondeu aos gritos de “paridade eleitoral” proferidos por militantes petistas mulheres, em busca de mais espaço no partido. Ele quis fazer graça sobre o fato de o governo, além de ser conduzido por uma mulher, ainda reunir em seus principais postos mulheres como as ministras Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Miriam Belchior (Planejamento) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais).

Mais críticas à imprensa

Vestindo uma camisa branca de mangas compridas, Lula voltou a um de seus esportes prediletos: criticar a imprensa. Ele fez críticas à postura de “jornalistas que escrevem no ar-condicionado, sobre o que eles não conseguem analisar”. “O PT é uma coisa que ele [o jornalista] desconhece, que são milhões e milhões de pessoas que trabalham no anonimato e fazem política”, declarou Lula, mencionando “notinhas mentirosas” que ele disse ter lido nos jornais a seu respeito.

Como exemplo, Lula disse que jornais publicaram uma eventual adesão dele à moção de apoio do partido a José Dirceu – um dos principais nomes da legenda mesmo fora do governo, com os direitos políticos suspensos depois da cassação na Câmara, depois do episódio do mensalão, em 2005. Lula disse não ter dito nada a ninguém, mas que apoiaria a moção se tivessem perguntado.

“Não continuem colocando na minha boca o que eu não falei. Quando eu quiser falar, eu falarei”, disse o líder petista, mencionando ainda o fato de terem publicado sua contrariedade às prévias partidárias, com a explicação de que isso poderia dividir e fragilizar o partido ante adversários com discurso afinado. Lula disse que, salvo engano em 1991, em São Bernardo do Campo, ele mesmo defendeu a realização de prévias para escolha de candidatos.

Razão versus coração

Trajando uma roupa toda vermelha com detalhes pretos, Dilma fez o mais longo discurso da noite – cerca de 40 minutos. Mencionando petistas graduados – como o próprio José Dirceu, no momento em que foi mais aplaudida – e, por mais de uma vez, o ex-presidente Lula. Dilma foi interrompida diversas vezes por aplausos gerais e gritos de ordem e apoio.

Em uma dessas ocasiões, Dilma inflamou a plateia quando rebateu as críticas de que, diante de casos de corrupção em ministérios e da ação de José Dirceu nos bastidores, ela estaria a lidar com uma “herança maldita” de seu antecessor.

“Eu vejo muitas vezes na imprensa, dizerem – ou tentarem dizer, porque dizer explicitamente é muito difícil – que eu, que me elegi presidenta baseada na trajetória desse partido, no sucesso do governo do presidente Lula, tenho uma herança que não é bendita. Essa tentativa solerte, às vezes envergonhada e insinuada, tenta podar uma das maiores conquistas que nós tivemos nos últimos anos. Nós mudamos a forma de o Brasil se desenvolver, nós mudamos o Brasil”, declarou Dilma, para quem o petista mudou “a lógica de crescimento” do país. “E esse país tem essa força hoje porque nós herdamos esse legado.”

Com menções ao passado de luta contra a ditadura, a presidenta disse ainda que dará tratamento especial às conquistas democráticas asseguradas justamente devido ao engajamento político nos anos de chumbo. “Vocês podem ficar tranquilos, eu vou ser muito firme na questão dos direitos humanos. Eu devo isso às gerações passadas, à atual, e às futuras gerações”, disse a presidenta, depois de ter feito uma pausa no discurso e receber a dica de um militante para falar da “comissão da verdade”, colegiado destinado a vasculhar os registros da época da ditadura. Dilma admitiu depois que não era esse tema que tinha em mente para sua fala, em novo momento de descontração.

Dilma falou ainda da importância das “vozes do coração e da razão”, lembrando de um conselho dado a ela por Lula. “Ele me disse o seguinte: quando as coisas estiverem difíceis, quando eu estiver de decidir, e a razão não deixar o caminho claro, que eu devo seguir o meu coração”, relatou a presidenta, emocionada, acrescentando que a experiência de governar ao lado de Lula, guiada pela emoção, a ensinou a “proteger e acolher os setores mais frágeis no nosso país”.

Compareceram ao evento, além dos já mencionados, os governadores Jaques Wagner (Bahia), Tarso Genro (Rio Grande do Sul), Tião Viana (Acre), Agnelo Queiroz (Distrito Federal) e Marcelo Déda (Sergipe); os senadores Eduardo Suplicy (SP), Delcídio Amaral (MS), Walter Pinheiro (BA) e Humberto Costa (PE, líder do partido no Senado); os deputados Paulo Teixeira (SP, líder do partido na Câmara) e João Paulo Cunha (SP); e os ministros Luiz Eduardo Cardozo (Justiça), Fernando Haddad (Educação), Gilberto Carvalho (Secretário Geral da Presidência), Gleisi Hoffmann (Casa Civil), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e Luiz Sérgio (Pesca), entre outros.

Ausências do próprio PT foram sentidas no evento, além de que nenhum representante do PMDB foi enviado pelo partido, como é praxe nessas ocasiões entre partidos aliados. Como foi o caso do PCdoB, que enviou o ministro Orlando Silva (Esportes), presença que lembrou a ida de Dilma e Lula a um evento do partido de apoio à candidatura petista, no mesmo local, antes das eleições de 2010.

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Geral

Atuação da esposa de Moraes no STF cresceu após ministro assumir cadeira

Foto: Reprodução

A advogada Viviane Barci de Moraes ampliou significativamente sua atuação no Supremo Tribunal Federal após o marido, Alexandre de Moraes, tomar posse como ministro da Corte, em 2017. Antes da nomeação, ela havia atuado em apenas oito processos no STF; desde então, passou a participar de outros 22 casos, segundo levantamento divulgado pela Folha de S.Paulo.

A atuação ganhou ainda mais repercussão após vir à tona um contrato do escritório de Viviane com o Banco Master, instituição que entrou em processo de liquidação extrajudicial. O acordo previa honorários de R$ 129 milhões e incluía a coordenação de estratégias jurídicas junto ao Judiciário, Ministério Público, Polícia Federal e diversos órgãos do Executivo e do Legislativo.

A polêmica aumentou nesta semana após O Globo revelar que Alexandre de Moraes teria procurado o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para tratar da situação do Banco Master, que negociava a venda de ativos ao BRB. A operação acabou sendo bloqueada pelo Banco Central, o que ampliou questionamentos sobre possível conflito de interesses.

Em maio, o STF decidiu que magistrados podem julgar processos que envolvam escritórios de advocacia com parentes de até terceiro grau. Para a Transparência Internacional – Brasil, a decisão representa um “dano profundo e duradouro” à integridade da Justiça, ao abrir espaço para o que a entidade classificou como uma nova era de lobby judicial em larga escala.

Com informações de O Antagonista

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Geral

Governo pede criação de 200 cargos para inflar nova agência

Foto: EBC

No último dia de funcionamento do Congresso antes do recesso, o governo Lula enviou ao Legislativo um pedido para criar mais de 200 cargos na Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD). A proposta, assinada pelos ministros Ricardo Lewandowski (Justiça e Segurança Pública) e Esther Dweck (Gestão e Inovação), prevê a ampliação da estrutura da autarquia com cargos comissionados e funções de confiança.

Somente 26 desses cargos devem gerar impacto imediato de R$ 2,13 milhões ainda neste ano, além de mais R$ 5,11 milhões previstos para os dois anos seguintes. A conta ficará integralmente a cargo do contribuinte, segundo estimativas incluídas no próprio pedido encaminhado ao Congresso.

A ANPD, que antes funcionava como uma autoridade vinculada ao Ministério da Justiça, passou recentemente à condição de agência reguladora. Agora, o governo quer criar uma nova carreira específica, batizada de “Especialista em Regulação de Proteção de Dados”, com 200 vagas efetivas.

A proposta reacende críticas sobre o inchaço da máquina pública e a criação de novos espaços para indicações políticas, em um momento de discurso oficial voltado ao controle de gastos e responsabilidade fiscal.

Com informações do Diário do Poder

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Geral

PESQUISA CONSULT: Rogério abre quase 6 pontos sobre Allyson em Natal

Foto: Consult

Novos números divulgados pelo Instituto Consult sobre a disputa eleitoral para o Governo do Estado, apenas com eleitores de Natal, mostram a liderança do senador Rogério Marinho (PL), com quase 6 pontos percentuais de vantagem sobre o prefeito de Mossoró, Allyson Bezerra (União). O desempenho representa uma maioria de aproximadamente 30 mil votos na capital potiguar. A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira (23) pela Tribuna do Norte.

De acordo com o levantamento, Rogério Marinho tem a preferência de 31,2% do eleitorado natalense, enquanto Allyson tem 25,3%. O secretário estadual da Fazenda, Cadu Xavier (PT), surge com 7,3%. Nenhuma das opções ficou com 13,9% das citações, enquanto outros 22,3% não souberam dizer.

A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 19 de dezembro, a margem de erro é de 3% com confiabilidade de 95%. Ao todo foram entrevistadas mil pessoas nas quatro regiões de Natal.

A Consult ainda pesquisou um segundo cenário da disputa. Neste, a liderança também é do senador Rogério Marinho, com 23,8%, seguido por Allyson com 21,2%, o ex-prefeito Álvaro Dias (Republicanos) com 15,9% e Cadu Xavier com 6,3%. Nenhuma das opções teve 12,6% e não soube responder 20,2%.

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Política

Bolsonaro completa um mês preso e aguarda definição de cirurgia

Foto: Diego Herculano/Reuters

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) completou um mês preso em regime fechado e aguarda autorização do Supremo Tribunal Federal para realizar uma cirurgia abdominal. Detido na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, ele pode deixar a cela pela primeira vez desde a prisão para passar pelo procedimento de retirada de uma hérnia.

Na última semana, a defesa solicitou permissão para a cirurgia, e o ministro Alexandre de Moraes determinou a realização de perícia médica pela Polícia Federal. O laudo confirmou a necessidade de intervenção cirúrgica. Agora, os advogados precisam indicar a data do procedimento para que o STF avalie a liberação temporária.

Dependendo do pós-operatório e dos cuidados médicos exigidos, Moraes poderá reanalisar o pedido de transferência de Bolsonaro para prisão domiciliar. A defesa sustenta que o ex-presidente enfrenta problemas de saúde que não podem ser plenamente tratados no ambiente prisional.

Bolsonaro foi preso preventivamente em 22 de novembro, por ordem de Moraes, sob suspeita de tentativa de violação da tornozeleira eletrônica e risco de fuga. Relatórios oficiais confirmaram que ele tentou abrir o equipamento com um ferro de solda, fato posteriormente admitido pelo próprio ex-presidente.

Dias depois, a prisão foi convertida em execução de pena após a defesa não apresentar recursos dentro do prazo. Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado e segue custodiado em uma ala especial da PF, com visitas restritas a familiares, médicos e advogados, mediante autorização judicial.

Com informações da CNN

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Política

Governo Tarcísio aponta plágio e vê cópia de slogan em discurso de Lula sobre o “impossível”

Foto: Reprodução/ CanalGov

O Governo de São Paulo avaliou como plágio uma mensagem divulgada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas redes sociais no último domingo (21). A fala do petista, com referência ao “impossível”, foi comparada por aliados do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) a uma campanha publicitária recente da gestão paulista, usada no balanço de ações de 2025.

Durante um evento no Palácio do Planalto, Lula afirmou que “não existe nada impossível de ser feito no mundo, quando alguém tem coragem de fazer”, frase dita na inauguração de uma maquete da transposição do Rio São Francisco. No mesmo dia, mais cedo, o governo paulista havia promovido uma cerimônia no Palácio dos Bandeirantes com o slogan “coragem para fazer o impossível”, lema adotado para destacar obras retomadas e projetos destravados no estado.

Fontes do Palácio dos Bandeirantes afirmaram que a semelhança entre as mensagens não foi coincidência e classificaram a ação do governo federal como uma apropriação indevida do conceito usado pela gestão Tarcísio. A leitura interna é de que o episódio reforça o clima de disputa política antecipada entre Lula e o governador paulista, cotados como possíveis adversários em 2026.

A rivalidade também se reflete na disputa pela autoria de grandes projetos tocados em parceria entre os governos estadual e federal, como o túnel Santos–Guarujá, ações na Favela do Moinho e a retomada do Rodoanel. Nesta segunda-feira (22), o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, cobrou publicamente o reconhecimento do financiamento federal no trecho norte do Rodoanel, em evento com a presença de Tarcísio, reacendendo o embate político entre as gestões.

Com informações do Metrópoles

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Geral

Em crise, Correios tem pior índice de entregas e atrasam ao menos 30% das encomendas às vésperas do Natal

Foto: Domingos Peixoto/Agência O Globo

Às vésperas do Natal, os Correios registram o pior índice de entregas no prazo em 2025, com pelo menos 30% das encomendas atrasadas em todo o país. A situação é resultado da grave crise financeira da estatal, agravada por greves em centros estratégicos como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, além de dívidas com fornecedores que vêm se acumulando ao longo do ano.

Dados internos indicam que o índice médio nacional de entregas dentro do prazo caiu para menos de 70%, bem abaixo da meta oficial de 96%. Em janeiro, o percentual era de 97,7%, mas despencou em dezembro: até o dia 6, apenas 76,6% das encomendas chegaram no prazo, com registros diários apontando atrasos em mais de 32% dos envios. O problema tem afetado diretamente consumidores e comerciantes, especialmente no período mais sensível do varejo.

Com a instabilidade dos Correios, empresas privadas de logística relatam uma corrida por novos contratos. Transportadoras como Jadlog e Loggi registraram aumento expressivo na demanda, puxada principalmente por pequenos e médios varejistas que dependiam da estatal para entregas em todo o país. Em alguns casos, o crescimento superou 50% apenas neste mês, evidenciando a migração acelerada para soluções privadas.

Especialistas avaliam que o episódio compromete ainda mais a imagem dos Correios e acelera a perda de mercado da estatal, hoje estimada entre 40% e 50% do setor de entregas. Enquanto grandes centros urbanos passam a ser dominados por empresas privadas, a estatal tende a se concentrar no interior e em regiões menos rentáveis, mantendo seu papel como serviço público essencial, porém cada vez mais pressionado.

Com informações do O Globo

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Geral

Startup potiguar Quark alcança 1.500 empresas atendidas e se consolida no mercado nacional

Foto: Divulgação

A startup potiguar Quark Tecnologia, uma empresa da ESIG Group, tem sido destaque no Brasil com as soluções de gestão de pessoas (QuarkRH) e gestão de clínicas (QuarkClinic). Já são mais de 1.500 empresas atendidas pelas soluções.

O número consolida a Quark como referência nacional em tecnologia B2B (Business to Business), reforçando a força do ecossistema inovador potiguar. A conquista é ainda mais expressiva porque a grande maioria dessas empresas está fora do Rio Grande do Norte, espalhadas por 100% dos estados brasileiros e atuando nos mais variados segmentos da economia.

Para o fundador e CEO, Gleydson Lima, a conquista comprova a força da empresa potiguar no cenário nacional: “Atender milhares de empresas pelo Brasil demonstra que nossas soluções estão de fato facilitando a vida de muita gente. Esse é só o começo de uma jornada, temos muito potencial e vamos crescer forte em 2026”

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Política

Lula veta indulto natalino para condenados por crimes contra a democracia

Foto: Esa Alexander/Reuters

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou o decreto do indulto natalino de 2025, publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira (23). O texto concede perdão de pena a presos que atendam a critérios específicos, mas exclui expressamente condenados por crimes contra o Estado Democrático de Direito.

O decreto também impede o benefício para autores de crimes hediondos, tortura, terrorismo e racismo, além de delitos de violência contra a mulher, como feminicídio e perseguição. Ficam de fora ainda condenados por tráfico de drogas, organização criminosa, liderança de facções e presos em unidades de segurança máxima. Nos crimes de corrupção, o indulto só vale para penas inferiores a quatro anos.

Para quem pode receber o benefício, as regras variam conforme o tempo de condenação e a reincidência. Em penas de até oito anos por crimes sem violência, é exigido o cumprimento de um quinto da pena para réus primários ou de um terço para reincidentes. Já em penas de até quatro anos, inclusive com violência, o indulto pode ser concedido após o cumprimento de um terço ou da metade da pena, respectivamente.

O decreto prevê critérios mais brandos para idosos, responsáveis por filhos menores ou com deficiência, além de presos com doenças graves ou deficiências severas. Também autoriza indulto específico para mulheres condenadas por crimes sem violência e permite a comutação de penas — redução parcial do tempo de prisão — para quem não se enquadrar no perdão total.

Com informações do G1

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Geral

VÍDEO: Condenado por tentativa de golpe, Heleno chega em casa para cumprir prisão domiciliar em Brasília

Vídeo: Reprodução/Metrópoles

O general da reserva Augusto Heleno, de 78 anos, chegou na noite desta segunda-feira (22) à residência onde cumprirá prisão domiciliar humanitária, localizada na Asa Norte, em Brasília. Condenado a 21 anos de prisão por participação em articulações antidemocráticas após as eleições de 2022, ele estava detido em regime fechado no Comando Militar do Planalto.

A conversão da pena foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, após pedido da defesa, que alegou grave comprometimento do estado de saúde do militar. Heleno desembarcou às 23h09 em um veículo escoltado, acessou a garagem do prédio pelo subsolo e foi protegido por agentes durante o trajeto até o elevador, sem contato com a imprensa.

A decisão ocorreu após a Polícia Federal enviar ao Supremo um laudo pericial detalhando o quadro clínico do general. O exame foi solicitado depois de Moraes apontar contradições sobre a data do diagnóstico de Alzheimer: inicialmente, a defesa afirmou que a doença teria surgido em 2018, quando Heleno ainda chefiava o GSI; posteriormente, sustentou que o diagnóstico ocorreu apenas no início de 2025.

Segundo a perícia da PF, Heleno apresenta demência de etiologia mista em estágio inicial, classificada como transtorno mental progressivo e irreversível. O laudo também aponta osteoartrose avançada da coluna, dor crônica, limitação severa de mobilidade, instabilidade na marcha e risco elevado de quedas, fatores que embasaram a concessão da prisão domiciliar, acompanhada de medidas cautelares.

Com informações do Metrópoles

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Geral

Ministro de Lula sugere avaliar pena de morte para quem comete feminicídio no Brasil

Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, defendeu nesta segunda-feira (22) que o governo federal avalie a possibilidade de pena de morte para autores de feminicídio. A declaração foi dada em entrevista ao programa Bastidores, da CNN Brasil.

Silvio citou um caso recente de um homem que matou a esposa na frente dos filhos e afirmou que “um cidadão desse não tem jeito” e que o Brasil precisa considerar medidas mais drásticas para crimes desse tipo.

O ministro ressaltou que o presidente Lula já trabalha em campanhas de combate ao feminicídio e afirmou que é preciso discutir, também, punições mais severas dentro da segurança pública. “O presidente já está fazendo esse debate internamente e queremos ampliar a discussão nos estados e municípios”.

A declaração surge após uma série de casos de violência contra mulheres em todo o país. No último sábado (20), Lula destacou que a América Latina é a região mais letal do mundo para mulheres, com cerca de 11 assassinatos diários, segundo dados da Cepal.

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