Saber o que se passa na cabeça dos jovens é o sonho de todo pai. E o projeto “Este jovem brasileiro” dá uma ajudinha nisso. Oito anos depois de sua primeira edição, a pesquisa desenvolvida pelo Portal Educacional e o psiquiatra Jairo Bouer repetiu as perguntas e a metodologia do questionário realizado em 2006 para revelar, através da comparação, o que mudou no comportamento do jovem de lá para cá.
Quase seis mil alunos de 12 a 17 anos de 64 escolas de todo o país participaram do estudo que promete dar pistas sobre como os adolescentes brasileiros se comportam em relação à sexualidade, emoções, violência, internet, consumo de álcool, cigarro e outras drogas. O questionário foi respondido no período de 16/04 a 30/08.
As maiores diferenças entre as duas edições estão nos campos da sexualidade e da violência. Aumentou o número de jovens que não usam preservativo durante as relações sexuais. Em 2006, 78% dos jovens que responderam ao questionário online tinham usado camisinha na primeira vez e 61% diziam usá-la sempre. Este ano, as proporções caíram para 71% e 54%, respectivamente.
Já os dados referentes à violência mostram uma melhora em relação a 2006, com menos jovens que já se sentiram ameaçados ou foram insultados no ano anterior à pesquisa (19%, contra mais de 25% há 8 anos) ou se envolveram em brigas (17% contra 21%).
Há ainda outro sinal de mudança no comportamento do jovem, quanto ao consumo de maconha. Embora a proporção de jovens que já a experimentaram tenha se mantido em 10%, houve aumento no número dos que provaram a droga entre os 12 e 13 anos (22% em 2013, contra 18% em 2006), e entre os que a fumam todos os dias (18%, contra 14% há oito anos). Além da maconha, as outras drogas ilícitas mais experimentadas foram o lança-perfume e as sintéticas, enquanto entre as drogas lícitas (medicamentos) mais citadas estão os calmantes e os remédios para controle de hiperatividade e atenção.
Ainda no campo da sexualidade, 17% afirmaram já ter tido relações sexuais, e a maior parte teve a sua primeira vez entre 14 e 15 anos. Entre os maiores de 17 anos, 54% já tinham feito sexo. A maior parte das garotas teve relações sexuais com parceiros fixos. Já a maior parte dos garotos considera que teve mais relações com parceiras eventuais. Em 2006, 18,5% dos entrevistados já tinham tido relações sexuais, uma pequena diferença a mais que, segundo os avaliadores dos dados, pode ser explicada pelo maior número de participantes de 12 e 13 anos na amostra deste ano.
Quanto ao consumo de álcool, os números sugerem um comportamento mais cuidadoso do jovem em 2013: 62% dos participantes já beberam pelo menos uma vez na vida. Entre os menores de 14 anos este índice é de mais de 50%, e chega a 84% entre os maiores de 17. Quase um terço dos jovens já passou mal pelo consumo excessivo de álcool. Oito anos atrás, 75,5% dos jovens já haviam bebido pelo menos uma vez na vida e 40% já haviam “tomado um porre”.
Entre os entrevistados, 16% já experimentaram cigarro, número que sobe para 32% levando-se em conta apenas os estudantes de 17 anos. A maior parte começou a fumar entre 12 e 15 anos e o consumo é frequente para quase 10%. Em 2006, 26,5% dos jovens já tinham experimentado o cigarro, mais da metade dos maiores de 16 já haviam fumado e o consumo era frequente para quase 12,5%.
Quanto ao uso da internet, os dados de 2013 são muito semelhantes aos de oito anos atrás: hoje 96% dos jovens usam Internet para se comunicar, a maior parte fica conectada de duas a três horas por dia da semana e mais de cinco horas nos finais de semana. Mas houve um aumento nos casos de uso exagerado da rede – 60% já passaram uma noite em claro na internet, 57% já deixou de sair ou estudar e 58% já se sentiram “viciados” na rede (mulheres mais do que homens, 63% contra 52%).
O Globo
Em outras palavras, estão cada vez mais depravados.
E com a cabeça cheia de maconha vão atrapalhar a vida das pessoas interditando ruas e avenidas.Falta de um Quatro Estrelas arrochado que mandasse essa vagabundagem aprender o que é "ecologia".
Sergio, o senhor está defecando pelos dedos!
Será que eu tenho o direito de querer que a ordem seja restabelecida ou mantida, Davi? Defeca quem defende a corja de maconheiros travestidos de estudantes apoiados pela bancada da desordem da CMN. Existe uma clara confusão entre liberdade e libertinagem, torço para seja adotadas medidas enérgicas e sérias contra essa onda de vandalismo mascarado de manifestação. Torço também que o primeiro a ir conhecer "ecologia" seja você Davi. Queria ver se sua ideologia é tão forte assim, coisa que duvido desde já. Estiquem a corda, quando ela romper…