Preso desde o dia 12 de setembro no quartel da PM, quando foi deflagrada a Operação Pecado Capital, o advogado e ex-diretor do Ipem, Rychardson de Macedo teve negado a quarta tentativa de liberdade. O juiz federal Mário Jambo, contudo, deferiu o pedido de liberdade provisória para o irmão, Rhadson Macedo, e a mãe de Rychardson, Maria das Graças Bernardo.
Antes dessa tentativa, Rychardson teve negado três dispositivos, dois pelo Tribunal de Justiça do RN e dois pelo Superior Tribunal de Justiça.
Na semana passada, o juiz da 5ª Vara Criminal de Natal, José Armando Pontes, declinou competência do caso, que passou para a primeira instância da Justiça Federal. A defesa alegou que o caso era de interesse da União, já que os recursos envolvidos no processo são do Inmetro, autarquia do governo federal.
Não foi a única modificação do caso. Para a defesa de Rychardson foi contratado o advogado Durvaldo Varandas e a advogada Estefânia Ferreira de Souza, prima do ex-governador Iberê Ferreira de Souza e que já esteve cotada para assumir uma vaga no Superior Tribunal de Justiça (STJ), quando presidiu por dois mandatos a OAB-DF.
A Operação Pecado Capital foi deflagrada em setembro e apura irregularidades cometidas no Ipem no período de 2007 a 2010. Foram presos Rychardson e Rhandson de Macedo Bernardo, além de Daniel Vale Bezerra, Aécio Fernandes e Adriano Nogueira. José Bernardo, Maria das Graças Bernardo, pai e mãe dos irmãos Macedo, e Jeferson Witame também são acusados.
Entre os crimes investigados, estão peculato, formação de quadrilha, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva, entre outros.
Além das prisões, a Operação Pecado Capital resultou no seqüestro judicial de quatro empresas: o Supermercado É show, a Casa do Pão de Queijo (loja do Carrefour), a Platinum Automóveis e o Restaurante Piazzale Mall.
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