A juíza de Sergipe Patrícia Cunha Paz Barreto de Carvalho deu uma declaração polêmica durante um congresso que discutia o papel da mulher no Judiciário. Ela disse que muitas advogadas e servidoras tiveram que fazer “teste do sofá”.
“Ouço a história de várias carreiras, de delegadas, advogadas, advogadas com juízes, para uma liminar, teste do sofá. Meus colegas fazem às vezes teste do sofá”, afirmou a magistrada em maio de 2018, durante o painel “gênero e a feminização da magistratura” no XXIII Congresso Brasileiro de Magistrados, promovido em Maceió.
Veja mais, inclusive, com nota da juíza, clicando aqui no portal Justiça Potiguar.
Fazem o teste do sofá e quando o "empregador" enjoa, denuncia ele por estupro. Todo rigor da lei para o estuprador, mas cada caso deve ser apurado com rigor, para que não se cometa injustiça.
O que se comenda na Rádio Corredor é que a juíza não disse nenhuma novidade. Ela esqueceu de incluir estagiárias. Na disputa por vagas, vencem as princesas, peles de bebê, mãos tratadas com o fina da Boticário, cabelos superlisos, ancas avantajadas, que topem boas baladas dentro e fora do Estado, com total privacidade e que guardem segredo de túmulo. Feito isso, tá tudo resolvido, progressões funcionais rápidas. Não faz, é desce a ladeira, que subindo é contramão. É o popular ou dá ou desce. Os pais quando veem suas princesas darem tão certo nestes palácios, nem imaginam o que rola nos sofás, piscinas, camas e alhures. A juíza não disse nada de novo. Incluiu juízes, advogadas, mas também pode botar na conta estagiárias. O preço a pagar é este. É a roda pequena tendo que se encaixar na roda grande…………
E tudo isto que vc bem disse, inclua também, os demais poderes. Tendo em especial as casas de fodas do povo, ou se preferir, legidlativos Brasil à fora!
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, publicou em suas redes sociais o video em que o ex-presidente Bolsonaro agradece ao tratamento de saúde que recebeu no Hospital Rio Grande, em Natal, e entrega uma medalha de “imbroxavel” ao diretor geral, Dr. Luiz Roberto Fonseca. A postagem bem humorada segue com milhares de visualizações e comentários de agradecimento e desejos de boa recuperação ao paciente.
A postagem também reforça a importante atuação dos profissionais de saúde do Rio Grande do Norte no primeiro atendimento ao ex-presidente que, inclusive, já anunciou seu retorno para agradecer as equipes que lhe atenderam!
Preso desde setembro de 2018, Adélio Bispo permanecerá detido no sistema penitenciário federal até, pelo menos, 2038. Ele está custodiado na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS) após o atentado contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ocorrido em Juiz de Fora (MG), durante a campanha eleitoral.
Adélio não responde a nenhuma ação penal porque foi considerado inimputável. Com isso, foi absolvido das acusações criminais, mas cumpria, até então, internação por tempo indeterminado. Com a nova medida judicial, ele passa a ter uma previsão de saída: quando completar 60 anos — a pena deve ser contabilizada na execução penal. Atualmente, ele tem 46 anos.
Entenda:
O período máximo para que Adélio permaneça preso é de 20 anos.
Ele não foi condenado por ter sido considerado inimputável.
Relatórios da PF indicam que Adélio agiu sozinho.
Apesar disso, o processo que trata da execução da pena de Adélio é marcado por inconsistências. No Sistema Eletrônico de Execução Unificado (SEEU), não há registro da pena já cumprida por ele, constando apenas como “tempo indeterminado” — um relatório anexado ao processo aponta que, oficialmente, nenhum dia foi contabilizado como efetivamente cumprido no sistema prisional.
Adélio ocupa uma cela de 6 metros quadrados e, segundo apurou o Metrópoles com agentes da penitenciária, tem recusado até banhos de sol. Ele também apresenta resistência ao tratamento médico, recusando-se a tomar os remédios prescritos para o transtorno delirante persistente. Os agentes relataram, sob reserva, que ele tem afirmado: “Não sou doido”, justificando a recusa à medicação. Ele soube, de forma indireta, das cirurgias feitas por Bolsonaro em decorrência da facada.
Preso por tentar matar Bolsonaro, Adélio não recebe visita de familiares há mais de um ano. Desde que ingressou no sistema penitenciário, não leu nenhum livro e não consegue manter conversas com outros detentos da prisão de segurança máxima. Agentes relataram à reportagem que a saúde mental dele se deteriorou ao longo dos anos de encarceramento.
Apesar de ser considerado um preso de alta periculosidade, não há expectativa de transferência de Adélio para outra unidade do sistema federal — medida considerada natural por questões de segurança. Das cinco penitenciárias do país, a de Campo Grande é considerada a que possui melhor estrutura para lidar com detentos com transtornos mentais — embora falte uma estrutura adequada para esse tipo de tratamento, a unidade é usada por falta de alternativas seguras.
Laudos sob sigilo
Os laudos sobre a saúde mental de Adélio são mantidos sob sigilo absoluto pela Justiça Federal. Além do próprio Judiciário, apenas defensores públicos que acompanham o caso têm acesso aos documentos.
Durante o governo Bolsonaro, a Polícia Federal (PF) tentou acessar o laudo psiquiátrico, mas teve o pedido negado. Segundo mostrou o Metrópoles, a solicitação partiu de uma delegacia da PF em Cascavel (PR), em 3 de outubro de 2022 — um dia após o primeiro turno das eleições —, o que gerou estranhamento, já que não havia qualquer inquérito em andamento sobre Adélio naquele momento.
O último inquérito havia sido encerrado dois anos antes e tramitou na Superintendência da PF em Minas Gerais, estado onde ocorreu a tentativa de homicídio.
A delegacia de Cascavel não apresentou justificativas convincentes para o pedido, o que levou o juiz responsável, em Campo Grande, a indeferir a solicitação. O magistrado argumentou que os investigadores não demonstraram motivo claro nem necessidade concreta para o acesso ao laudo.
O delegado foi notificado para explicar, de forma específica, o interesse no documento, considerando que Adélio já estava preso há mais de quatro anos na ocasião. Ele, no entanto, não respondeu à intimação judicial.
A Justiça Federal negou o pedido da PF em 4 de outubro — dois dias após o primeiro turno. Naquele momento, a corporação já havia concluído dois relatórios distintos apontando que Adélio agiu sozinho, mesmo diante da polêmica sobre o vínculo de um ex-advogado dele com o Primeiro Comando da Capital (PCC).
O Arcebispo Metropolitano, Dom João Santos Cardoso, preparou uma mensagem de Páscoa para todos os fiéis católicos da Arquidiocese de Natal. Na mensagem, ele destaca que “Cristo ressuscitado renova em nós a esperança”, fazendo referência ao Ano Jubilar 2025, cujo tema é “Peregrinos de Esperança”.
A Páscoa (do hebraico Pessach) significa passagem e é a mais importante festa do calendário da Igreja Católica. O Tempo Pascal compreende cinquenta dias, a contar a partir do domingo da ressurreição até o domingo de Pentecostes.
Dom João Cardoso conclui a mensagem de Páscoa, conclamando os fiéis para que “neste Ano Jubilar da Esperança, sejamos promotores da paz, da justiça e do amor”.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), 79 anos, não conseguiu estancar a piora nas taxas de aprovação do seu governo e em outros indicadores. Quase tudo ficou um pouco pior de janeiro para março, embora as oscilações estejam dentro da margem de erro da pesquisa, de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.
O levantamento do PoderData foi realizado de 15 a 17 de março. Mostra que o governo é desaprovado hoje por 53% dos eleitores. A taxa oscilou para cima em 2 pontos percentuais em 2 meses. No mesmo período, a aprovação variou de 42% para 41%.
A Secom (Secretaria de Comunicação) do Palácio do Planalto tem dito em conversas reservadas que a queda da aprovação teria sido estancada. Pelos resultados do PoderData, isso ainda não fica claro. Nos últimos 2 meses, sob orientação do marqueteiro Sidônio Palmeira, novo ministro chefe da Secom, Lula tem tentado ser mais espontâneo em seus discursos.
Com a desaprovação em alta há alguns meses, como mostram as curvas do gráfico acima, Lula no final de 2024 havia atribuído a baixa do índice à falta de comunicação do governo. Demitiu o então chefe da Secom, Paulo Pimenta. O novo titular, Sidônio Palmeira reformulou a estratégia e decidiu que seria bom o presidente falar mais.
Os dados foram coletados de 15 a 17 de março de 2025, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 198 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. O intervalo de confiança é de 95%.
Em meio a entraves de infraestrutura na movimentação de cargas e no acesso aos principais portos do país, o setor registrou gastos bilionários com demurrage (sobre-estadia) no último ano. O termo se refere à taxa cobrada quando a carga permanece no terminal de importação além do tempo acordado entre o dono do navio (armador) e o importador.
Um estudo da consultoria Bain & Company aponta que os custos com demurrage no Brasil em 2024 alcançaram o patamar de US$ 2,3 bilhões —a quantia era de US$ 2 bilhões no ano anterior. O levantamento leva em conta a movimentação de cargas como granéis e contêineres.
A consultoria elenca fatores como problemas climáticos, altos volumes de embarcações, gargalos de infraestrutura e burocracia como os principais motivos para a alta nos gastos com demurrage no país.
Segundo Felipe Cammarata, sócio da Bain & Company, a variação de marés e tempestades impacta os terminais portuários e pode elevar os custos com demurrage.
“Um exemplo: com marés baixas, barcos de maior calado [parte do navio que fica submerso no canal de acesso aos portos] não conseguem atracar diretamente. Com ampliação da profundidade do terminal, é possível reduzir o tempo de espera para subida da maré ou a necessidade de transferências ‘ship-to-ship’, para uso de barcos aliviadores, agilizando todo o processo”, explica.
Cammarata afirma que, com a movimentação de carga crescendo entre 3% e 4% ao ano, impulsionada pelas exportações agrícolas, há uma tendência de maior fluxo de barcos e maior demanda nos portos, o que, segundo ele, pode aumentar as sobre-estadias.
A deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) entrou com um processo por danos morais contra Sérgio Maurício, narrador da Band.
Ela pede uma indenização de R$ 70 mil após ser chamada de “fake news humana” pelo locutor esportivo em uma publicação feita em fevereiro no X, o antigo Twitter. A ação corre na 6ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo.
Erika Hilton anexou ao processo prints e links com publicações ofensivas feitas por Sérgio Maurício, alegando que teve sua imagem atingida mais de uma vez nas redes sociais.
Segundo a parlamentar, a postagem em que foi chamada de “essa coisa” teve impacto negativo na sua reputação. O narrador excluiu sua conta na plataforma após a repercussão do caso.
Inicialmente, Sérgio Maurício negou ter feito a publicação ofensiva, mas depois voltou atrás e pediu desculpas públicas à deputada.
Em nota, ele afirmou: “Lamento profundamente as palavras equivocadas que usei ao me referir à deputada Erika Hilton, parlamentar por quem tenho o mais elevado respeito. Peço desculpas a ela, a seus eleitores e a quem mais tenha se ofendido”.
Locutor chegou a ser afastado do trabalho na Band
Por conta da repercussão negativa, Sérgio Maurício foi afastado temporariamente das transmissões da Fórmula 1 na Band. Ele não participou da cobertura da pré-temporada da categoria, mas retornou às narrações em março e permanece no comando das corridas desde então. A Band, que não é parte no processo, não se manifestou oficialmente sobre o caso.
Sérgio Maurício ainda será notificado para apresentar defesa no processo. O julgamento não tem data definida. Erika Hilton é uma das parlamentares mais atuantes do PSOL, com forte presença nas redes e foco em pautas sociais e de direitos humanos. A informação do processo contra Sérgio Maurício foi adiantada pela coluna Outro Canal, da Folha de S.Paulo.
A Justiça do Maranhão decretou, nesta sexta-feira (18), a prisão preventiva de Jordélia Pereira Barbosa, de 35 anos, suspeita de envenenar três pessoas de uma mesma família com um ovo de Páscoa. A ação terminou com a morte de uma criança de sete anos e a hospitalização da mãe e da irmã do menino, ambas em estado grave.
A suspeita será transferida para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís. Antes de ser presa, Jordélia teria se passado por uma mulher transexual e utilizado documentos falsos para se hospedar em um hotel. As informações são do jornal Imirante.com.
Na hospedaria, a suspeita se apresentou como “Gabrielle Barcelli” e utilizou um crachá que a vinculava a uma empresa de gastronomia. Para se disfarçar, a mulher usou uma peruca preta.
Conforme informações da Polícia Civil do Maranhão (PC-MA), ela teria enviado o ovo de Páscoa envenenado para a família em Imperatriz, também no Maranhão.
A investigação preliminar aponta que a motivação do crime seria ciúmes e vingança, uma vez que a vítima estaria se relacionando com o ex-companheiro de Jordélia.
A suspeita foi presa dentro de um ônibus intermunicipal que saiu de Imperatriz e tinha como destino Santa Inês (MA), onde Jordélia morava.
O Brasil registrou o maior número de infrações de trânsito em rodovias federais desde 2007. Segundo levantamento divulgado pela Polícia Federal Rodoviária (PRF), foram registradas quase 9,5 milhões de infrações em 2024.
De acordo com a tabela apresentada pela PRF, o ano de 2024 registrou 9.483.949 milhões de casos, sendo 2018 o segundo ano com maior número de registros, com o total de 7.356.179.
Também foram apresentados os dados sobre as causas das infrações. O ano passado registrou cerca de seis milhões de casos por velocidade, maior número nos últimos 17 anos, além de 9.591 casos de infração por alcoolemia constatação, e 48.670 por alcoolemia recusa.
Veja os demais motivos apontados desde 2007, em tabela abaixo:
Poderian se criar um lei para colocar limitador de velocidade nos carros dos brasileiros. A velocidade máxima é 110km/h nas estradas e praticamente todos os carros atinge uma velocidade bem maior ai grande parte não respeita o limite.
Quem sai de Natal para Mossoró SEMPRE vai esbarrar em carro da PRF com radar móvel.
A moda é multar, multar e multar.
Seria mais eficiente se os fiscais de trânsito estivessem observando e multando, nos centros urbanos, TODOS OS MOTOQUEIROS que ultrapassam pela DIREITA. Aí sim, a arrecadação com multas bateria todos os recordes.
O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) condenou Taka Yamauchi (MDB), prefeito de Diadema (SP), a pagar R$ 14.000 por danos morais a Marco Aurélio Santana Ribeiro, chefe do gabinete pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), informou a coluna da jornalista Mônica Bergamo, publicada na Folha de S.Paulo na 6ª feira (18.abr.2025). A decisão, proferida pela 1ª Câmara de Direito Privado do tribunal, é passível de recurso.
O auxiliar presidencial, conhecido como Marcola, acusa Yamauchi de associar seu nome ao do líder do PCC (Primeiro Comando da Capital), Marcos Willians Herbas Camacho, que usa o mesmo apelido.
Entenda o caso
Em debate entre candidatos à prefeitura, realizado em 23 de agosto de 2024, Yamauchi afirmou que “o Brasil vem sofrendo há muito tempo com crime organizado” e que “o tal de Marcola lá de Brasília” teria enviado dinheiro irregularmente ao município de Diadema.
A declaração foi feita depois de reportagem do UOL revelar que Lula teria priorizado cidades governadas pelo PT ou por aliados na distribuição de verbas ministeriais, incluindo Diadema. A publicação, no entanto, não mencionava facções criminosas.
No processo, o chefe de gabinete de Lula disse que o prefeito promoveu uma confusão proposital entre os apelidos, criando a impressão equivocada de ligações entre ele, o PT e organizações criminosas.
Yamauchi argumentou que fez apenas uma “afirmação genérica acerca do crime organizado” e que, por ser figura pública, o assessor presidencial estaria sujeito a críticas políticas permitidas pela legislação brasileira.
Decisão judicial
O juiz Antonio Carlos Santoro Filho, relator do caso, rejeitou a defesa, afirmando que houve “inequívoca ofensa à honra e à imagem” do auxiliar do presidente, ultrapassando os limites da liberdade de expressão.
O magistrado destacou que Yamauchi voltou a usar o apelido em uma live com eleitores transmitida em 26 de agosto de 2024. Posteriormente, panfletos apócrifos foram distribuídos na cidade com os dizeres “Farra com dinheiro público no maior escândalo de irregularidades de repasse de recursos federais através do Marcola”, com o apelido em destaque vermelho e amarelo. A autoria dos panfletos não foi identificada.
Um projeto de lei cujo objetivo é transformar em crime hediondo homicídios e lesões corporais de membros do Judiciário e Ministério Público contém uma brecha – ou jabuti, no jargão político – que pode levar à ocultação dos dados contidos nos contracheques de juízes e procuradores, em um contexto de discussão sobre os supersalários dessas categorias.
Em meio a seis páginas que tratam de reforço na segurança de magistrados e punições mais rígidas para atentados contra esses agentes, um artigo incluído no fim do documento prevê a alteração da Lei Geral da Proteção de Dados (LGPD) para que a divulgação de “dados pessoais” das autoridades “sempre” leve “em consideração o risco inerente ao desempenho de suas atribuições”. Procurada, a Casa Civil não se manifestou se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai vetar o dispositivo.
Na leitura de especialistas em transparência no poder público, a redação abre margem para que instituições restrinjam, limitem ou vetem o acesso a informações dos contracheques de magistrados, procuradores, defensores públicos e oficiais de Justiça por considerar que os dados são pessoais e colocam em risco a integridade desses servidores quando divulgados.
O coordenador de projeto da Transparência Brasil, Cristiano Pavini, cita casos recentes que ilustram os riscos da medida. Os MPs de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul não fazem a divulgação nominal dos contracheques dos procuradores. Já os MPs de Rio de Janeiro, Acre, Mato Grosso e Pernambuco exigem que o usuário apresente documentos pessoais para acessar os dados a folha de pagamento dos membros da instituição, no que é compreendido por Pavini como um constrangimento a quem deseja monitorar os pagamentos.
O Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) modificou em 2023 a resolução que tratava do tema para incluir um parágrafo com as exigências de identificação alegando motivos de segurança. A instituição também tem grupos de trabalho focados em revisar normas de divulgação de salário.
Além disso, Pavini aponta que a redação genérica de “dados pessoais” no projeto de lei pode ensejar restrições. A LGPD define como dado pessoal “informação relacionada a pessoa natural identificada ou identificável”.
O texto foi aprovado na Câmara no dia 8 de abril e seguiu para sanção do presidente Lula na última terça-feira, 15. O relator do texto na Casa baixa foi o deputado Rubens Júnior (PT-AM), que disse não ter feito alterações na versão recebida do Senado. Na Casa vizinha, o relator foi o senador Weverton Rocha (PDT-MA), que, procurado, não respondeu aos questionamentos sobre os motivos de restringir o acesso a informações públicas de membros do Judiciário e Ministério Público.
“A inserção de regras especiais para membros do Poder Judiciário quebra a lógica de uma lei que é geral e isso causa uma distorção. Há de se questionar por que esses titulares de dados deveriam ter uma proteção especial? Todo o restante são cidadãos de segunda classe?”, questionou Bruno Bioni, especialista em proteção de dados e professor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).
“Ainda, o projeto de lei é problemático por desconsiderar que deve haver cooperação institucional entre o Conselho Nacional de Justiça e Autoridade Naicional de Proteção de Dados para o gerenciamento de incidentes de segurança no sistema de justiça. Mais uma razão, para não particularizar regrar de uma lei geral quando não se em vista todas as consequências para uma proteção efetiva dos próprios agentes do sistema de justiça e seus jurisdicionados”, completou.
O presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR), Ubiratan Cazetta, afirmou em conversa com o Estadão que “a alteração na lei não tem essa impacto de divulgação ou não de remuneração”. Segundo ele, a lei trata de dados pessoais para “evitar que haja exposição”.
“O que interesse para a sociedade é saber a folha de pagamento dos membros do Judiciário e Ministério Público, não necessariamente se em um mês o juiz A ou B ganhou mais ou menos. Essa informação pode não ser relevante. Se for relevante, pode ser obtida, mas não precisa estar exposta a todos”, disse Cazetta.
Em nota, a Associação dos Magistrados do Brasil (AMB) afirmou que “garantia da confidencialidade das informações cadastrais e de dados pessoais atende à LGPD e à Constituição de 1988 – – que estabeleceu como direito fundamental de todo cidadão a inviolabilidade da intimidade″.
“No caso da Magistratura, o objetivo da medida é também resguardar a integridade física e a segurança dos juízes, que, com frequência, atuam sob ameaça de morte e em casos de elevado risco”, afirmou.
Fazem o teste do sofá e quando o "empregador" enjoa, denuncia ele por estupro. Todo rigor da lei para o estuprador, mas cada caso deve ser apurado com rigor, para que não se cometa injustiça.
O que se comenda na Rádio Corredor é que a juíza não disse nenhuma novidade. Ela esqueceu de incluir estagiárias. Na disputa por vagas, vencem as princesas, peles de bebê, mãos tratadas com o fina da Boticário, cabelos superlisos, ancas avantajadas, que topem boas baladas dentro e fora do Estado, com total privacidade e que guardem segredo de túmulo. Feito isso, tá tudo resolvido, progressões funcionais rápidas. Não faz, é desce a ladeira, que subindo é contramão. É o popular ou dá ou desce. Os pais quando veem suas princesas darem tão certo nestes palácios, nem imaginam o que rola nos sofás, piscinas, camas e alhures. A juíza não disse nada de novo. Incluiu juízes, advogadas, mas também pode botar na conta estagiárias. O preço a pagar é este. É a roda pequena tendo que se encaixar na roda grande…………
E tudo isto que vc bem disse, inclua também, os demais poderes. Tendo em especial as casas de fodas do povo, ou se preferir, legidlativos Brasil à fora!