A vereadora Júlia Arruda (PSB) cobrou, durante pronunciamento na sessão ordinária desta quarta-feira (16), que a Prefeitura Municipal tome providências para que os servidores municipais possam ser beneficiados pela queda de juros dos bancos públicos, anunciada pela Presidente Dilma Roussef no último mês de abril.
De acordo com a parlamentar, o município ainda não enviou manifestação de anuência a estes estabelecimentos, o que impede que os servidores públicos possam renegociar seus financiamentos.
“Não sei se os colegas e telespectadores têm conhecimento, mas é sabido que é grande o número de financiamentos consignados do funcionalismo. E o que está acontecendo é que os funcionários da Prefeitura Municipal de Natal que estão procurando a Caixa Econômica e o Banco do Brasil para repactuar seus empréstimos consignados, agora com juros mais baixos, estão impedidos de fazê-lo”, disse Júlia.
Segundo ela, o impedimento ocorre em razão do não envio de uma manifestação da anuência, a concordância da Prefeitura para que a medida possa ser aplicada às operações dos servidores. “A Secretaria de Administração municipal deveria, em nome da Prefeitura, fazer essa manifestação. Só assim, os servidores do município terão direito a esse benefício”, afirmou.
Para a vereadora, o atraso por parte do poder público municipal está prejudicando muitos trabalhadores. “Como representante dos natalenses e parlamentar que tem o dever de fiscalizar e cobrar do Poder Executivo, reivindico que esta administração tome essa medida tão simples e que fará com que muitos servidores possam economizar mais dinheiro no fim do mês.
Saiba mais
A medida presidencial que determinou que os Bancos Oficiais baixassem os juros fez com que a Caixa Econômica e o Banco do Brasil iniciassem um processo de renegociação dos juros anteriormente pactuados nos contratos de financiamentos de seus clientes. Com juros menores, os empréstimos já contraídos pelos clientes ficaram mais baratos. A estratégia do governo federal tem a finalidade de estimular a competição entre as instituições financeiras, para que haja um aumento da oferta de crédito.
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