Após mais de 10 anos de espera, a população do Rio Grande do Norte agora pode finalmente contar com o apoio de um laboratório especializado em exames de compatibilidade para o transplante de medula óssea e órgãos sólidos entre indivíduos. O laboratório de Histocompatibilidade (HLA) foi inaugurado na manhã desta terça-feira (05) pela Governadora Rosalba Ciarlini nas dependências do Hemocentro Dalton Cunha (Hemonorte).
As instalações físicas do laboratório foram finalizadas ainda no ano de 2001, com recursos do Ministério da Saúde. Entretanto, nunca foi inaugurado, já que aguardava a chegada de equipamentos e insumos. Somente em dezembro de 2011, na gestão da governadora Rosalba Ciarlini, o laboratório foi reequipado, com financiamentos próprios do Governo do Estado, e de fato colocado em funcionamento para realização de exames de histocompatibilidade entre receptores e doadores de medula óssea. No mês de março de 2012, técnicos do Ministério da Saúde realizaram uma vistoria para aprovar sua operação.
“Quando eu assumi, encontramos o laboratório parado. O espaço estava feito, mas os equipamentos não existiam, ou seja, não funcionava nada. O Rio Grande do Norte precisava ter esse laboratório público para atender toda a população e para que a gente pudesse ajudar a salvar vidas”, destacou a governadora.
O exame é feito por meio de uma amostra de sangue do paciente que aguarda um transplante e também de uma amostra de um doador cadastrado. Para a realização do transplante de medula óssea há a necessidade de compatibilidade HLA absoluta entre doador e receptor.
Para a diretora geral do Hemonorte, Linete Rocha, é motivo de comemoração para o Estado. “Com a inauguração do laboratório, o Rio Grande do Norte contará com uma estrutura pública para a realização de exames para transplantes, beneficiando a população”.
O transplante de medula óssea, principal procedimento que necessita do exame de HLA, é a única esperança de cura para portadores de aplasia medular e leucemias. A doação é um gesto extremamente importante e solidário, que poderá representar a continuidade da vida para estes pacientes.
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