Atendendo convocação do Presidente do Conselho Regional do Sesc RN, Marcelo Fernandes de Queiroz, o atual Diretor Regional do Sesc, Laumir Almeida Barrêto, assumirá, a partir de 1º de fevereiro de 2013, a Assessoria Especial da Presidência, onde passará a responder pelos projetos estratégicos da Fecomércio, Senac e do próprio Sesc.
O executivo e advogado Laumir Barrêto ocupava o cargo desde outubro de 2010. Entre outubro de 2010 e janeiro de 2011, inclusive, chegou a acumular as direções Regionais do Sesc e Senac. No Senac, ele já ocupava a Direção Regional desde abril de 2008.
Barrêto será substituído pela atual Diretora Administrativo-Financeira do Sesc, Jeane Amaral. Assistente Social, com pós-graduação em Antropologia Urbana, Gestão de RH e Gestão Estratégica de Negócios, Jeane já ocupou, além de outros cargos relevantes, a Diretoria Regional do Senac RN e a Diretoria de Desenvolvimento Social do Sesc RN.
Ex-candidato a vereador em Rio do Sul (SC) pelo Partido Liberal (PL), o chaveiro Francisco Wanderley Luiz declarou R$ 263 mil em bens. O homem que se explodiu em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu apenas 98 votos e não conseguiu se reeleger.
Tiü França, como era conhecido, tinha na época um prédio de dois pavimentos – avaliado em R$ 200 mil, dois carros, sendo um Subaru SVX de 1991 e um Mitsubishi Colt de 1995. Os veículos estão avaliados em R$ 30 mil e R$ 10 mil, respectivamente.
Além dos dois automóveis, Francisco tinha uma van da marca Chevrolet, que estava avaliada em R$ 15 mil.
Para conferir transparência ao processo eleitoral, todo candidato é obrigado a declarar os bens que constam em seu nome.
Auxílio Emergencial
Francisco Wanderley Luiz ganhou o benefício de junho de 2020 até outubro de 2021, totalizando R$ 4.650. Desse montante, foram cinco parcelas de R$ 600, duas de R$ 300 e sete de R$ 150.
Francisco também tem uma empresa desde 2019, que está registrada como MP Mercado Popular em buscas pelo CNPJ. Apesar do nome, o comércio se define como uma uma loja para serviços de chaveiro com tanto residencial quanto de automóveis com 15 anos de experiência. O nome do estabelecimento é Chaveiro França.
No WhatsApp comercial da loja, há uma homenagem para Francisco, com foto em preto e branco e escrito “luto”. O Metrópoles entrou em contato com o empreendimento, mas não teve resposta.
Doação em campanha
Francisco recebeu uma doação única durante a campanha, no valor de R$ 500. O valor foi pago por Maria das Graças Silva Luciano, 76 anos, em 13 de novembro daquele ano – há exatos quatro anos antes da morte dele e dois dias antes do primeiro turno daquele pleito.
A doadora é natural de Santa Catarina, já morou em Rio do Sul e em Balneário Camboriú. O Metrópoles entrou em contato com a Maria das Graças Silva Luciano, mas ela disse que estava ocupada no momento.
Aviso nas redes sociais
Nas redes sociais, Tiü França publicou uma série de ameaças ao STF. Ele divulgou prints que mandava a si próprio com os supostos recados. “Vocês poderão comemorar a verdadeira proclamação da República”, diz uma das mensagens. No post, ele alegou que o “jogo só acaba 16/11/2024”.
Russian Ministry of Defense/Anadolu via Getty Images
A Rússia realiza seu maior ataque com mísseis, desde agosto, contra a Ucrânia, na manhã de domingo (17). Explosões foram ouvidas na capital, Kiev. Segundo autoridades, com o inverno chegando, o principal alvo são instalações de energia.
Há semanas que os ucranianos se preparam para um grande ataque ao deficiente sistema de energia, temendo danos paralisantes à rede que causariam longos apagões e aumentariam a pressão psicológica num momento crítico da guerra.
“Outro ataque massivo ao sistema de energia está em andamento. O inimigo está atacando instalações de geração e transmissão de eletricidade em toda a Ucrânia”, escreveu o ministro ucraniano da Energia, German Galushchenko, no Facebook.
As defesas aéreas podiam ser ouvidas atacando drones sobre a capital durante a noite, e uma série de explosões poderosas ecoaram pelo centro da cidade enquanto o ataque com mísseis estava em andamento pela manhã.
A escala dos danos não ficou imediatamente clara. As autoridades cortaram o fornecimento de energia em vários distritos da cidade, incluindo Kiev, região circundante e região de Dnipropetrovsk, no que disseram ser uma precaução para evitar um aumento repentino em caso de danos.
As autoridades da região de Volyn, no noroeste da Ucrânia, disseram que a infraestrutura energética sofreu danos, mas não deram mais detalhes. As autoridades muitas vezes ocultam informações sobre o estado do sistema energético por causa da guerra.
Em Mykolaiv, no sul, duas pessoas morreram durante o ataque noturno de drones, disse o governador regional. As explosões abalaram a cidade de Zaporizhzhia, no sudeste, e o porto de Odesa, no Mar Negro, disseram testemunhas da Reuters. Mais explosões foram relatadas nas regiões de Kryvyi Rih, no sul, e Rivne, no oeste.
“A Rússia lançou um dos maiores ataques aéreos: drones e mísseis contra cidades pacíficas, civis adormecidos, infraestruturas críticas”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Andrii Sybiha.
A Polônia, membro da NATO, que faz fronteira com a Ucrânia, disse ter mobilizado a sua força aérea dentro como precaução de segurança devido ao ataque russo, que disse ter utilizado mísseis de cruzeiro, mísseis balísticos e drones.
A Polônia “ativou todas as forças e recursos disponíveis à sua disposição. Os pares de caças em serviço foram embaralhados e os sistemas terrestres de defesa aérea e de reconhecimento por radar atingiram o mais alto estado de prontidão”, disse o comando operacional das suas forças armadas no X.
A Força Aérea da Ucrânia pediu aos residentes que se protegessem, fornecendo atualizações regulares sobre o progresso dos cruzeiros russos, dos mísseis balísticos e hipersônicos que, segundo ela, estavam passando pelo espaço aéreo ucraniano.
A Polônia, membro da NATO, que faz fronteira com a Ucrânia, disse ter mobilizado a sua força aérea dentro como precaução de segurança devido ao ataque russo, que disse ter utilizado mísseis de cruzeiro, mísseis balísticos e drones.
A Polônia “ativou todas as forças e recursos disponíveis à sua disposição. Os pares de caças em serviço foram embaralhados e os sistemas terrestres de defesa aérea e de reconhecimento por radar atingiram o mais alto estado de prontidão”, disse o comando operacional das suas forças armadas no X.
A Força Aérea da Ucrânia pediu aos residentes que se protegessem, fornecendo atualizações regulares sobre o progresso dos cruzeiros russos, dos mísseis balísticos e hipersônicos que, segundo ela, estavam passando pelo espaço aéreo ucraniano.
Em meio à crise de superlotação que afeta o Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel (HMWG), a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) apresentou à Justiça um plano de contingência para reorganizar o fluxo de atendimento. A proposta inclui o fim do atendimento ortopédico de baixa complexidade e o redirecionamento de pacientes para uma estrutura descentralizada chamada “barreira ortopédica”. A medida visa desafogar os corredores lotados do maior hospital do Estado e depende da parceria com cidades estratégicas para absorver os pacientes, por meio de um “consórcio interfederativo”.
O plano, detalhado pela Sesap, foi enviado à 2ª Vara da Fazenda Pública de Natal e argumenta que, para enfrentar a superlotação crônica, é essencial criar alternativas de atendimento para os casos de menor complexidade ortopédica, especialmente aqueles decorrentes de acidentes de moto. A TRIBUNA DO NORTE mostrou que nos últimos quatro meses, a unidade tem batido recordes de atendimentos envolvendo motociclistas. Em setembro, 899 pessoas deram entrada no hospital, vítimas de quedas de moto.
Os dados são enfatizados no documento encaminhado à Justiça. Aproximadamente 70% dos casos que chegam à unidade são de baixa e média complexidade, o que, de acordo com a Sesap, gera uma sobrecarga que impede o hospital de focar nas emergências de alta complexidade. “Este plano tem como objetivo fazer o ‘esvaziamento’, o mais rápido possível, dos corredores e anexos do HMWG de forma a trazer um grau de normalidade à assistência hospitalar e controle na regulação da porta”, diz um trecho do documento.
Como solução para essa sobrecarga, a Sesap propôs a criação de uma “barreira ortopédica”, uma estrutura regionalizada que absorveria os atendimentos de menor complexidade ortopédica. A proposta indica que a barreira ortopédica funcionaria 24 horas por dia, sete dias por semana. A barreira atenderia uma população estimada de até 1,5 milhão de habitantes e seria voltada para casos ortopédicos sem risco iminente, que atualmente demandam recursos que o Walfredo poderia dedicar a traumas graves.
De acordo com a pasta, a estrutura teria Sala de Pequenos Procedimentos, com maca, foco de luz, monitor cardíaco e desfibrilador; Sala de Gesso, com equipamentos para imobilização, medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios, além de materiais para preparar o gesso; e Centro Cirúrgico Simples, capacitado para fazer cirurgias em fraturas de baixa complexidade, como fraturas fechadas ou traumas decorrentes de quedas sem impacto craniano.
“A partir do envio deste documento [6 de novembro] para os órgãos de controle e aos Municípios, Cosems e Femurn, haverá um prazo de 10 dias para agendar a reunião para que os municípios possam se preparar para dar a resposta assistencial devida aos seus munícipes. Por 30 dias após a reunião a Sesap a partir das áreas técnicas realizará uma reunião onde convocará os municípios, Femurn, Cosems, e representações dos conselhos de saúde municipais e estadual para discutir a criação de um serviço de ortopedia de urgência para atender a baixa complexidade, denominado barreira ortopédica”, destaca o plano de contingência.
Articulação O plano de contingência da Sesap sugere que essa barreira ortopédica seja gerida em parceria com os municípios, por meio de um Consórcio Interfederativo em Saúde, para que as cidades da região compartilhem a responsabilidade financeira e operacional. A Secretaria propôs que a Federação dos Municípios do Rio Grande do Norte (Femurn) e o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do RN (Cosems-RN) desempenhem papéis fundamentais na implementação da barreira.
Para Luciano Santos, presidente da Femurn, a proposta é recebida com cautela, principalmente por conta dos desafios financeiros que os municípios já enfrentam. Ele lembra que os repasses do Estado para políticas de saúde, como a farmácia básica, são inconstantes, e teme que os municípios sejam pressionados financeiramente. “Adotar mais uma responsabilidade, sem os recursos correspondentes, asfixiaria as finanças municipais, prejudicando ainda mais a população que depende dos serviços básicos de saúde nos municípios”, afirmou Santos.
E complementa: “Reforço que é necessário um compromisso real do Estado em manter os repasses acordados e em planejar essa proposta de forma sustentável, com uma lei estadual, com uma fonte direcionada. Como representante dos municípios, estou recebendo essa notícia agora, mas sempre aberto ao diálogo e à cooperação. Precisamos que o Estado assegure uma fonte de receita adequada para que possamos atender nossas comunidades de maneira digna e responsável”.
Neste modelo, o Estado ressalta que essa modalidade de complexidade teria um custo médio aproximado de R$ 900 mil por mês. “Cada município das regiões citadas [1ª, 3ª, 5ª e 7ª regiões de Saúde] irá arcar com um valor, inicialmente com base na população per capita de cada município, além do incentivo do Estado (40%), no modelo de termo de acordo, enquanto não se oficializa o consórcio. Após um ano do acordo será possível reavaliar os valores e ao invés de ser per capita, será por casos para atendimentos enviados (passará a ser de acordo com a demanda de cada município)”.
Já Maria Eliza Garcia, presidente do Cosems-RN, levantou questionamentos sobre a viabilidade da proposta e sugeriu uma melhor organização na rede estadual. Ela enfatizou que o Cosems ainda não foi formalmente convidado a discutir a proposta e defendeu o fortalecimento dos hospitais regionais. “O Walfredo vive sempre agonizando, com corredores lotados, porque, de fato, a gente não tem uma reorganização no próprio serviço estadual”, destacou. “Temos na região metropolitana o Hospital Deoclécio Marques que poderia estar fazendo isso, para não vir para dentro do Walfredo”.
Outras ações Além do encerramento dos atendimentos ortopédicos de baixa complexidade, a Sesap se compromete, no plano de contingência, a entregar a reforma do 2º Andar do Walfredo, que inclui a criação de uma enfermaria com 38 leitos clínicos e 1 leito de estabilização, até o dia 30 de novembro. Ao todo, a nova enfermaria contará com 75 profissionais, entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.
A secretaria cita ainda o fortalecimento da linha de cuidado do Acidente Vascular Cerebral (AVC). A proposta inclui o aumento da resposta aos casos de AVC, que representam uma linha de cuidado prioritária devido à alta incidência e à gravidade. Será implementado um plano de provimento para suprir a demanda específica de profissionais de saúde na Unidade de AVC, de forma gradual, a partir de janeiro de 2025.
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) quer transformar cargos vagos de Técnico Judiciário em Analista Judiciário. O pedido já foi formalizado ao Congresso Nacional e, se aprovado, como costumam ser os pedidos do Judiciário, sem a menor resistência, as 104 vagas de técnicos devem virar 63 cargos de analistas.
Para justificar, o STJ diz que houve “elevação significativa do nível de complexidade das atividades”, ocorrida pela “evolução natural da sociedade e do mundo do trabalho”. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Só em salário básico, sem penduricalhos, um técnico do STJ ganha entre R$3,5 mil até R$5,3 mil. O analista, entre R$5,8 mil a R$8,7 mil.
Adicionando penduricalhos, chamados de “gratificações e similares” um técnico embolsa até R$7 mil. Para o analista o valor sobe: R$11,5 mil.
Apenas duas das 45 autoridades com o poder de exigir voos nos jatinhos do Grupo de Transporte Especial da Força Aérea Brasileira (FAB) não o fizeram, em 2024: General Amaro, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional de Lula (PT), e o comandante da Aeronáutica, Marcelo Damasceno. Até esta semana, os demais poderosos realizaram 1.369 voos nos jatinhos da FAB. O campeão de viagens é o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso: 110 voos.
Pódio
Arthur Lira, presidente da Câmara, realizou 105 voos em 2024. O ministro Fernando Haddad (Fazenda) assumiu o 3º lugar: 102 voos.
Chefe da Aeronáutica
O comandante Damasceno está no cargo desde o início do mandato de Lula. Em 2023, requisitou jatinhos 15 vezes.
Com o chefe
Chefe do gabinete encarregado pela segurança do presidente, o general Amaro também não requisitou voos no ano passado.
Tem muito mais
A Transparência da FAB não divulga os voos dos jatinhos que atendem a Lula e Janja, tampouco os voos do vice-presidente Geraldo Alckmin.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse neste sábado (16.nov.2024) que o Brasil tem “mais um problema diplomático”, em referência ao xingamento da primeira-dama Janja Lula da Silva ao dono do X (ex-Twitter), o bilionário sul-africano Elon Musk. Mais cedo, ela mandou o empresário “se foder”, em inglês.
Em seu perfil no X, Bolsonaro publicou um print com o momento em que Janja xinga Musk, durante o Cria G20, um hub de produtores de conteúdo que integra a programação paralela da cúpula que reúne as 19 maiores economias do mundo.
Na 3ª feira (12.nov) o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), anunciou que Elon Musk vai assumir o Doge (Departamento de Eficiência Governamental) em seu governo. A nomeação é simbólica.
De acordo com comunicado de Trump, o departamento de Musk servirá para aconselhar o republicano na tomada de decisões relacionadas a mudanças nos gastos do governo norte-americano.
O QUE DISSE JANJA
“Eu não tenho medo de você. Inclusive, fuck you, Elon Musk”, declarou. Na sequência, Janja é aplaudida e pode-se ouvir gritos na plateia. Ela falava sobre regulamentação de redes sociais e combate à desinformação.
A fala da primeira-dama foi improvisada. Ela estava na plateia enquanto painelistas, dentre eles o influenciador Felipe Neto, discutiam o tema. Segundo ela, esse era uma dos painéis mais importantes do evento. Janja também defendeu a regulamentação das redes sociais.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse neste sábado (17.nov.2024) que não devemos xingar ninguém ao falar sobre o debate do combate à pobreza e à fome. Horas antes, entretanto, a primeira-dama, Janja da Silva, xingou o empresário Elon Musk em um discurso também em um evento relacionado ao G20 no Rio.
“Eu queria dizer para vocês que essa é uma campanha em que a gente não tem que ofender ninguém, não temos que xingar ninguém. Nós precisamos apenas indignar a sociedade”, disse o petista em discurso no Festival Global Contra a Fome e a Pobreza, na Praça Mauá, no Rio.
Lula discursou ao lado de Janja no palco. A primeira-dama disse mais cedo que não tem medo do dono do X (ex-Twitter), o bilionário sul-africano Elon Musk, e mandou ele “se foder”, em inglês. A fala se deu durante o Cria G20, um hub de produtores de conteúdo que integra a programação paralela da Cúpula.
“Eu não tenho medo de você. Inclusive, fuck you, Elon Musk”, declarou. Na sequência, Janja é aplaudida e pode-se ouvir gritos na plateia. Ela falava sobre regulamentação de redes sociais e combate à desinformação.
A fala da primeira-dama foi improvisada. Ela estava na plateia enquanto painelistas, dentre eles o influenciador Felipe Neto, discutiam o tema. Segundo ela, esse era uma dos painéis mais importantes do evento. Janja também defendeu a regulamentação das redes sociais.
“Se não fizermos essa discussão de forma global, nós não vamos conseguir vencer. Não adianta a gente ter leis no Brasil –e que tá difícil de acontecer, a gente sabe dos empecilhos –se a gente não discutir essa questão de forma global. […] Não adianta nada fazer isso e os EUA chegar e ‘não vamos fazer’”, afirmou.
O bilionário foi escolhido recentemente para compor o governo do presidente eleito dos Estados Unidos, Donal Trump (republicano). Ele irá chefiar o novo “Departamento de Eficiência do Governo”, conhecido pela sigla “DOG”. Musk trabalhará ao lado do empresário Vivek Ramaswamy. O departamento deve funcionar até 4 de julho de 2026, de acordo com o presidente eleito.
Segundo Trump, eles “abrirão o caminho” para que seu governo “desmantele a burocracia do governo, reduza os excessos de regulamentação, corte gastos desnecessários e reestruture as agências federais”.
Em sua fala, a primeira-dama também elogiou o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, a quem Janja chamou de “grande parceiro na questão das fake news”.
O magistrado, há poucos meses, protagonizou um embate com o dono do X, o que levou ao bloqueio da plataforma no país. A rede social ficou fora do ar por quase 40 dias.
O empresário Elon Musk respondeu ao xingamento da primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, dizendo que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) irá perder a próxima eleição.
“Eles vão perder a próxima eleição”, afirmou Musk no X (antigo Twitter), ao responder um vídeo que mostrava o xingamento de Janja.
Numa palestra sobre combate à desinformação no Cria G20, no Rio de Janeiro, neste sábado (16), Janja estava discursando e quando foi atrapalhada por uma buzina de navio disse: “Alô, acho que é o Elon Musk. Eu não tenho medo de você, inclusive, fuck you Elon Musk.” O xingamento seria como “fod*-se você”, em português.
Ela vira para o influenciador Felipe Neto e diz: “Você falou fuck you, eu também posso.” E ele responde: “Pode, deve”.
Janja discursava sobre a regulação das plataformas digitais, dizendo que a medida não deve ser apenas local, mas em todo mundo.
“Se a gente não fizer essa discussão de forma global, a gente não vai conseguir vencer. Então, não adianta a gente ter leis aqui no Brasil, porque está difícil de acontecer. A gente sabe todos os empecilhos que têm”, afirmou Janja.
O Cria G20 é um espaço do grupo das 20 grandes nações do mundo para conectar criadores digitais, ativistas e comunicadores para discutir fome, inclusão e emergência climática.
O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que, apesar dos esforços da Polícia Federal e da Justiça Eleitoral, não foi possível “evitar” que o crime organizado participasse das eleições municipais de 2024.
Lewandowski afirmou que o crime organizado “preparou” candidatos a prefeito e vereador em todo o Brasil e que foi difícil “separar o joio do trigo” para barrar essas candidaturas.
“Essa foi uma grande preocupação nessas eleições, pois o crime organizado preparou candidatos a vereadores e prefeitos em grande parte do país. E a triagem para separar o joio do trigo, para evitar que o crime organizado pudesse disputar eleições, foi muito complexa. Impedimos muito, mas não pudemos evitar”, disse Lewandowski em entrevista podcast EsferaCast, do Grupo Esfera.
O ministro da Justiça explicou que a PF e Justiça Eleitoral ainda tentaram escrutinar “com muito cuidado os antecedentes, as ligações dessas pessoas, os contatos que tinham com as redes sociais”.
Lewandowski ainda declarou que o envolvimento do crime organizado na política é um fenômeno tão preocupante quanto as guerras regionais e as questões climáticas.
“É uma espécie de captura do Estado. Pouco a pouco, o crime organizado vai se infiltrando nas estruturas do Estado. É um fenômeno novo em todo o mundo, talvez tão preocupante como as guerras regionais, como o aquecimento climático”, explicou o ministro.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse neste sábado (16) que a única possibilidade de se evitar conflitos no mundo é dar mais importância ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e aumentar sua representatividade.
“Nós tivemos, nestes últimos anos, mais conflito, é o período de maior conflito desde a Segunda Guerra Mundial”, afirmou Lula. “E só há uma possibilidade de evitar os conflitos. É a gente dar importância ao Conselho de Segurança da ONU e a gente ter mais representatividade.”
A fala foi feita durante encerramento da Cúpula do G20 Social, no Rio de Janeiro. O grupo reúne 19 dos principais países do mundo, além da União Europeia e da União Africana.
A reforma do Conselho de Segurança da ONU e a defesa de mudanças nos mecanismos de governança global são pleitos históricos do Brasil.
“Quando a ONU foi criada, só tinha 56 países participando. Hoje são 196 países e eu fico me perguntando, onde é que está o continente africano na ONU? Onde é que está o continente latino-americano? Onde é que está a grande parte dos países asiáticos? Onde é que estão países importantes?”, questionou Lula.
O presidente então listou países como Egito, Etiópia, Argélia, África do Sul, Brasil, México, Alemanha e Índia.
“Onde que esses países estão que eles não participam do Conselho de Segurança para tomar decisões coletivas e ajudar a gente implantar as coisas que temos que implantar?”, questionou o chefe do Executivo.
Cinco países são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU:
China;
Estados Unidos;
França;
Reino Unido;
Rússia.
Anualmente, a Assembleia-Geral da ONU elege cinco membros não-permanentes para um mandato de dois anos.
O Conselho é o principal órgão da ONU com competência para lidar com temas para a paz e a segurança internacional.
O órgão pode impor sanções ou recomendar, em último recurso, intervenção militar, além de autorizar operações de paz e segurança.
Os cinco membros permanentes têm poder de veto. Se algum deles, por exemplo, votar contra alguma resolução, ela não é aprovada, não importa quantos votos tenha a favor.
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