Foto: Joana Lima / Secom
A licença ambiental que permite o início das obras da engorda de Ponta Negra tem 81 condicionantes e regras que precisarão ser respeitadas pela Prefeitura do Natal. O documento foi emitido nesta terça-feira, após 41 dias de imbróglio entre a gestão municipal e o Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema).
Em entrevista coletiva na sede do órgão, o diretor-geral do Idema, Werner Farkatt, afirmou que as condicionantes dão o respaldo técnico para que a obra seja realizada com segurança e com os menores impactos ambientais possíveis. Ele enfatizou que a obra pode provocar um “impacto profundo em toda a biologia, geologia, correntes marinhas e vida socioeconômica da cidade”.
“Esse documento nos resguarda e mostra a fragilidade de muitos aspectos. Mas é importante salientar: essas são condicionantes. A Prefeitura do Natal não está livre para fazer essa obra de qualquer maneira”, afirmou Werner.
O diretor-geral do Idema criticou, ainda, a postura da prefeitura – que levou o caso à Justiça mesmo após o órgão ambiental afirmar que a licença seria emitida. Na sexta (19), o juiz Geraldo Motta, da 3ª Vara da Fazenda Pública, determinou a emissão da licença atendendo a um pedido da gestão do prefeito Álvaro Dias (Republicanos).
“O corpo técnico – formado por doutores, mestres e especialistas, que nos últimos dias estão sendo agredidos e desrespeitados por quem entende que tudo pode ser resolvido no grito – não se deixa levar pela força que não é oculta. Essa força tem cara, tem voz e função pública. Até a sexta-feira, estávamos caminhando para a conclusão do processo, discutindo diretamente com a equipe técnica contratada pela Prefeitura do Natal. Infelizmente, o ambiente técnico foi contaminado e usaram toda sorte de artimanhas para forçar a liberação desta licença. Estamos emitindo a licença sob ordem judicial, o que estava prestes a ocorrer sem a necessidade dessa determinação. Dissemos isso, inclusive, na sexta-feira”, afirmou o diretor-geral do órgão.
Werner Farkatt acrescentou que a licença poderia ter sido emitida sem as condicionantes, desde que a prefeitura não tivesse acionado a Justiça – o que acelerou a emissão do documento.
“A licença já deveria sair esta semana com algumas condicionantes que são praxes do processo, e outras com respostas a serem dadas pela prefeitura até que tivéssemos segurança total para a realização da obra. A prefeitura induziu o juiz a um erro que será provado nos autos, e fez com que nosso corpo técnico emitisse o relatório reunindo todas as questões que trazem insegurança à execução da obra”, afirmou.
O diretor-geral do Idema disse, ainda, que a obra não é um simples aterro. “Natal é, e sempre será, uma cidade diferente das demais, onde ocorreram obras de engorda realizadas pelo Brasil. Por isso, esta obra também é diferente. Dito isso, quero que lembrem do seguinte: o futuro vai dizer quem estava com a razão hoje”, enfatizou.
Quais são as condicionantes
Uma das condicionantes é a apresentação, em até 20 dias, do relatório conclusivo da “Consulta Livre, Prévia e Informada” realizada com as comunidades tradicionais presentes na área do empreendimento: pescadores artesanais e rendeiras de bilro. A realização da consulta vinha impedindo a concessão da licença, mas agora foi colocada como uma condicionante para a prefeitura.
Além disso, a prefeitura ganhou mais prazo para apresentar outras informações, como 30 dias para juntar dados sobre a fauna que vive na área da jazida de onde será retirada a areia para a engorda de Ponta Negra.
O Idema determinou também, entre outras exigências, que a obra só será iniciada após a empresa responsável complementar um levantamento hidrográfico com informações sobre a profundidade do oceano na área da jazida.
O que é a engorda
A engorda de Ponta Negra consiste no alargamento na faixa de areia da praia, com até 50 metros na maré cheia e 100 metros na maré seca. A intervenção é considerada fundamental para frear o processo de erosão que atinge o Morro do Careca.
A engorda será feita a partir de uma retirada de areia submersa trazida de uma jazida em alto mar para Ponta Negra. A obra vai custar mais de R$ 73 milhões e será realizada pelo consórcio formado pelas empresas DTA e AJM.
Em 2023, o Idema emitiu a Licença Prévia, que permitiu a realização dos serviços até aqui.
Fonte: Portal 98Fm
No grito??
Essa celeuma ja dura muito tempo.
Vem desde o governo Robinson Faria.
Assina logo isso.
Deixam de enrolação cambada de burocratas.
Onde tem PT tem tudo de ruim nesse mundo, é atrás desgraça, pobreza, ou raça de miseráveis para atrasar a vida de tudo é de todos, canalhas!!!
Homi! Bota esse FDP desse diretorzinho de m e r d a na cadeia.
Diretor do IDEMA, e desqualificado, vai lavar a roupa suja do PT
Mesmo desmoralizado esse representante do governo Fátima ainda quer cantar de galo, porque não fez a opção de pagar a multa ?Porque não recorreram da decisão judicial ? Foram engolidos pelos fatos e pela força da Justiça, ganhou Natal e Prefeito Álvaro.
SE TRATA DE POLÍTICA MESMO! ORA, SE TODA OBRA E OUTROS TIVESSEM TANTAS EXIGÊNCIAS COMO ESSA HEM? KKKKK homi omi omi
Uma graça esse rapaz, nada como uma multa no lombo salgado, só assim vc vira um cordeiro de bafo frouxo.
Em outras palavras, o trabalho da FUNPEC não merece credibilidade?? Estranho.
Assinou e pronto. agora fique com raivinha
Por que esse senhor não negou a licença ? Foi obrigado a conceder por força judicial e ainda colocar banca, que falta de vergonha, deveria ter pedido exoneração para não sair desmoralizado como saiu. Perdeu Mane!
rendeira de bilro ser problema ambiental é prova que a criatura empolada NÃO SABE O QUE É MEIO AMBIENTE
Será que faltava uma caneta de peso para esta licença sair? o bom que depois da ordem judicial ainda vem falar que não precisaria disto pois ia sair esta semana.
a criatura sebosa reduziu o Juizo, o ato legítimo do Juiz, a uma artimanha. E agora as rendeiras de bilro se transformaram num problema ambiental. Antigamente se dizia: quer aparecer? Cague na pia da igreja!!! Hoje se diz: quer lacrar? Entre pru gunvêrnu!!
Cala a boca Magda, capacho de Fatão