O 11º Distrito Policial já obteve as primeiras informações que podem encaminhar para uma linha de investigação sobre o assassinato de Cristian Felipe, de 21 anos, na tarde dessa segunda-feira(12), dentro de uma oficina localizada no bairro Pitimbu, na zona sul de Natal.
Segundo o delegado Silvio Fernando, titular do distrito policial, informações de familiares dão conta que a vítima respondia a um processo pela Leia Marinha da Penha. Ele teria tentado matar a ex-mulher e duas sobrinhas, em Caruaru-PE.
Cristian Felipe foi surpreendido por um homem não identificado, que chegou ao local e realizou diversos disparos de pistola. Pelo menos nove deles atingiu o jovem, que morreu na hora.
As divergências entre a juíza e os promotores de Justiça da investigação sobre suposta lavagem de dinheiro do jogo ilegal por meio de casas de apostas, em Pernambuco, ganharam um novo capítulo nesta sexta-feira, 13, depois que a Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) optou por arquivar a parte da apuração que atingiu o cantor Gusttavo Lima e a paraibana Vaidebet.
Em uma nova decisão, nesta sexta, a juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, afirmou que os promotores têm sido inertes por não terem apresentado uma denúncia formal contra os investigados e determinou que a PGJ examine o caso e “tome providências necessárias diante da inércia processual observada”.
A decisão foi tomada no início desta tarde, no processo que tem entre os alvos o empresário Darwin Henrique da Silva Filho e a casa de apostas dele, a pernambucana Esportes da Sorte. A juíza cobra providências contra o que considera “arquivamento implícito” causado pelo “silêncio” e pela “inércia” dos promotores.
Em virtude da dimensão e da complexidade do caso, atuam nele os promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de Pernambuco (MP-PE)
“Este juízo determinou, em diversas ocasiões, precisamente quatro vezes, em uma investigação que se arrasta por mais de um ano e que após a sua deflagração já alcança mais três meses, que fossem tomadas as providências cabíveis para dar andamento à investigação, e consequentemente à persecução penal, especialmente no que tange à formalização de atos processuais necessários à continuidade da ação”, escreveu a juíza.
“No entanto, o Gaeco, por sua vez, manteve-se inativo e silencioso, não cumprindo as ordens que foram impostas, uma vez que não ofereceu denúncia, não requereu o arquivamento e não requereu diligências”, completou.
Entretanto, ao determinar o arquivamento da investigação contra Gusttavo Lima e Vaidebet por não ter detectado “lastro probatório mínimo para deflagração de ação penal”, a PGJ já se manifestou sobre a parte referente à Esportes da Sorte.
Neste caso da bet pernambucana, a Procuradoria destacou “a necessidade de vinda definitiva aos autos de todas as diligências requisitadas, com o relatório resultante das quebras de sigilos bancário e fiscal indispensáveis à formação da opinio delicti [formação de opinião para oferecer denúncia]”.
Na segunda-feira, os promotores do Gaeco também afirmaram que aguardam relatórios fiscais e bancários que devem ser enviados pela Polícia Civil, titular da investigação. Só a partir da análise desse material que uma denúncia criminal por crimes como lavagem de dinheiro e associação criminosa poderá ser oferecida ou não.
Na semana passada, os promotores também haviam tomado uma medida contra a juíza do caso. Eles apresentaram ao Tribunal de Justiça de Pernambuco um pedido de correição parcial contra decisão dela e de abertura de procedimento disciplinar. Esse dispositivo é usado nos casos de “abusos” ou “erros”. O requerimento, no entanto, foi negado.
O STF (Supremo Tribunal Federal) afirmou que as provas encontradas nos planos do golpe demonstram “uma extrema periculosidade dos agentes”. A Corte ainda caracterizou o general Braga Netto (PL), que foi preso neste sábado (14.dez.2024), como “um agente apontado como integrante de articulado grupo criminoso”.
O ex-ministro da Defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é alvo da Operação Contragolpe, que investiga o planejamento de uma tentativa de golpe e de homicídio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do vice Geraldo Alckmin (PSB) e do ministro do STF Alexandre de Moraes.
O militar foi preso pela manhã em sua residência em Copacabana, bairro da zona sul do Rio de Janeiro. Foi levado para a sede da Polícia Federal e logo após para a Vila Militar, na zona oeste da capital. Passará por uma audiência de custódia às 14 horas por videoconferência.
Segundo o relatório da PF, Braga Netto teria participado dos seguintes atos:
Teria chefiado um suposto gabinete de crise a ser instaurado após a execução do plano golpista a fim de realizar novas eleições;
Teria aprovado o planejamento operacional do golpe em 12 de novembro (reunião em sua residência);
Teria articulado redes de inteligência e estratégias de comunicação para conquistar apoio nacional e internacional; Teria feito parte dos núcleos de Incitação Militar e o de Oficiais de Alta Patente e Apoio;
Coordenou ações ilícitas executadas por militares com formação em Forças Especiais (“kids pretos”);
Entregou dinheiro em uma sacola de vinho para financiar as operações golpistas
Tentou obter dados sigilosos do acordo de colaboração de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
Teve ação efetiva na coordenação das ações clandestinas para tentar prender e executar o ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes.
A atriz Fernanda Torres, 59, concedeu uma entrevista ao jornal norte-americano The New York Times e falou sobre a chance de levar uma estatueta do Oscar por sua atuação no filme nacional “Ainda Estou Aqui”.
A estrela menciona que considera impossível ganhar. No entanto, diz que uma indicação ao prêmio já seria uma “grande vitória”. “Seria uma história incrível seguir minha mãe”, explica.
Há 25 anos, o Brasil sofreu uma dolorosa derrota durante a cerimônia do Oscar. Em 1999, Fernanda Montenegro havia sido indicada à categoria de Melhor Atriz, por sua atuação no longa “Central do Brasil” (1998). No entanto, Gwyneth Paltrow levou a estatueta por “Shakespeare Apaixonado”(1998).
A publicação, que também contou com a presença da veterana, ainda compartilhou uma foto da mãe e filha, lado a lado.
O sucesso de “Ainda Estou Aqui”
“Ainda Estou Aqui” é uma adaptação do livro homônimo escrito por Marcelo Rubens Paiva, conhecido por “Feliz Ano Velho” — um grande sucesso de vendas nos anos 1980. A história se passa na década de 1970, no período mais intenso da ditadura militar no Brasil, e acompanha a trajetória da família Paiva, composta por Rubens (interpretado por Selton Mello), Eunice (vivida por Fernanda Torres) e seus filhos.
A vida da família se transforma completamente quando, em um dia fatídico, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e some sem deixar rastros. Eunice, que dedicará décadas em busca de respostas sobre o paradeiro do marido, precisa se reconstruir e traçar um novo caminho para si e para seus filhos. Saiba mais sobre a história.
Na última segunda-feira (9), o filme, que bateu dois milhões de espectadores em menos de um mês de estreia, recebeu uma indicação ao Globo de Ouro na categoria de Melhor Filme de Língua Não-Inglesa, marcando o retorno do Brasil à premiação após 20 anos. Fernanda Torres, por sua vez, foi indicada na categoria de Melhor Atriz, o que gerou grande comoção na web.
Na quinta (12), o título também recebeu uma indicação ao Critics Choice Awards na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Confira quais categorias do Oscar o filme está cotado.
A Venezuela anunciou a libertação de 103 manifestantes que foram detidos durante protestos contra o resultado das eleições presidenciais. Outros 200 já haviam sido libertados em novembro. No total, 2.400 pessoas foram presas durante as manifestantes que contestavam a reeleição do presidente Nicolás Maduro. Boa parte dos detidos foi acusada de terrorismo.
A investigação da Polícia Federal (PF) que resultou na prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, neste sábado (14/12), revelou que o ex-ministro utilizou técnicas “militares e terroristas” para a execução do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
De acordo com a decisão, “há fortes indícios” de que Braga Netto tenha contribuído para o financiamento das ações ilícitas relacionadas à trama golpista em 2022, com o objetivo de evitar a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) após a eleição em que o petista derrotou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem o general foi ministro.
A decisão de Moraes afirma que a “consumação [do plano] presumia, na visão dos investigados, a detenção ilegal e possível execução do então presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal, com uso de técnicas militares e terroristas, além de possível assassinato dos candidatos eleitos nas eleições de 2022, Luiz Inácio Lula da Silva e Geraldo Alckmin e, eventualmente, as prisões de pessoas que pudessem oferecer qualquer resistência institucional à empreitada golpista”.
O ex-ministro de Bolsonaro e militar da reserva foi detido em casa, no bairro de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Além do mandado de prisão, o STF autorizou buscas na residência de Braga Netto. Segundo o Exército, o ex-ministro ficará sob custódia da Força, no Comando da 1ª Divisão de Exército do Rio de Janeiro. Ele passará por audiência de custódia por videoconferência na tarde deste sábado.
A operação visa evitar que haja novas ações ilícitas que possam comprometer a produção de provas e a continuidade da investigação.
Eu dizer uma coisa:
O exército brasileiro é uma piada!
Se um general é capaz de uma patuscada dessas, imagine os que estão abaixo dele.
Aí junta um exército inoperante, uma judiciário a serviço do crime e o maior ladrão presidente.
Onde vc acha que a gente vai parar?
A investigação da Polícia Federal (PF) que levou à prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto neste sábado (14/12), revelou que ele teria financiado ações ilícitas relacionadas à trama golpista em 2022, financiando as ações com dinheiro em espécie sendo transportado em sacolas de vinho.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou a prisão de Braga Netto, em decisão proferida no dia 10 de dezembro.
O ex-ministro de Bolsonaro e militar da reserva foi detido em casa, no bairro de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Além do mandado de prisão, o Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou buscas na residência de Braga Netto. Segundo o Exército, o ex-ministro ficará sob custódia da Força, no Comando da 1ª Divisão de Exército do Rio de Janeiro.
“O general repassou diretamente ao então Major RAFAEL DE OLIVEIRA dinheiro em uma sacola de vinho, que serviria para o financiamento das despesas necessárias a realização da operação”, aponta a decisão do STF.
Braga Netto colaborou com as atividades golpistas ao repassar recursos. A investigação também aponta que o major comprou um celular, pago em espécie, para ser usado em ações clandestinas no dia 15/12/2022.
A investigação aponta “fortes indícios e substancias provas de que, no contexto da organização criminosa, o investigado Walter Souza Braga Netto contribuiu, em grau mais efetivo e de elevada importância do que se sabia anteriormente, para o planejamento e financiamento de um golpe de Estado”
Além da prisão de Braga Netto, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em Brasília, incluindo um contra o coronel Flávio Peregrino, ex-assessor do general. A operação visa evitar que haja novas ações ilícitas que possam comprometer a produção de provas e a continuidade da investigação.
Eita , o nove dedos terminou a façanha dele, agora os olofotes voltaram para o gópi……
Kkkkkkkkkkkk
Não sabem mais o que estão fazendo, tá tudo dominado!
“Já vi situações extremas, mas eu nunca tinha visto nada tão forte quanto agora”.
A frase de Francisco Wataru Sakaguchi, agricultor de Tomé-Açu, no nordeste da Amazônia paraense, dá o tom do que representaram as queimadas e incêndios florestais este ano. Sakaguchi tinha agendado uma palestra em Manaus no início de dezembro, mas teve que cancelá-la de última hora para impedir que o fogo chegasse na propriedade dele. Os esforços deram resultado, mas outros vizinhos não tiveram a mesma sorte.
“A minha situação está resolvida, fiquei mais protegido. Mas muita gente perdeu tudo. A gente presencia o desespero das pessoas, perguntando o que vai ser da vida delas dali para frente. E tudo o que a gente pode fazer é dar um apoio moral”, disse o agricultor, em vídeo enviado para a TEDxAmazônia.
Dados do Programa Queimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que em 2024 a Amazônia teve o maior número de focos de calor dos últimos 17 anos. Até o início de dezembro foram 137.538, o que inclui queimadas, controladas ou não, e incêndios florestais. O período só não foi pior do que em 2007, quando foram registrados 186.480 focos.
Em relação a 2023, houve aumento de 43%. Em todo o ano passado, foram 98.646 focos. Em 2024, a maior parte dos registros ocorreu entre julho e novembro, com números acima da média histórica. Só em setembro foram 41.463 focos. A média para o mês é de 32.245.
A Amazônia é o bioma mais impactado, com 50,6% de todos os focos do país. Logo na sequência, vem Cerrado (29,6% / 80.408 focos), Mata Atlântica (7,7% / 21.051), Caatinga (6,5% / 17.736), Pantanal (5,3% / 14.489) e Pampa (0,2% / 419). E não se trata apenas de ter o maior número de focos, mas da capacidade de reagir ao fogo.
“A Floresta Amazônica é do tipo ombrófila, por ser muito úmida. Ela tem vários estratos que impedem a passagem do vento e é mais sombreada. Caso o fogo ocorra e se propague nela, o impacto é muito maior. Porque ela não tem adaptações de resistência ao fogo. A casca é mais fina, as folhas são mais membranosas. Diferentemente do Cerrado, que é uma vegetação dependente do fogo e evolui em dependência dele. A vegetação tem casca mais grossa, as gemas são protegidas”, explica o engenheiro Alexandre Tetto, coordenador do Laboratório de Incêndios Florestais (Firelab) e do Laboratório de Unidades de Conservação (Lucs) no Setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O Pará, que tem como bioma predominante a Amazônia, é o estado que lidera em número de focos de calor: 54.561. Os municípios mais impactados são os de São Félix do Xingu (7.353), Altamira (5.992) e Novo Progresso (4.787).
Nas últimas semanas, o céu paraense foi coberto por uma fumaça densa, oriunda das queimadas e incêndios florestais. A maior parte está relacionada ao desmatamento ilegal da Amazônia. A qualidade do ar ficou comprometida em diversas cidades. Santarém ganhou destaque pelos números altos de concentração de poluentes e teve decretada situação de emergência ambiental.
Segundo o Ministério Público Federal (MPF), no dia 24 de novembro, a poluição do ar no município foi 42,8 vezes superior à diretriz anual de qualidade do ar da Organização Mundial de Saúde (OMS). A Secretaria Municipal de Saúde disse que, entre os meses de setembro e novembro de 2024, Santarém registrou 6.272 atendimentos relacionados a sintomas respiratórios.
Brigadistas
Daniel Gutierrez, faz parte da brigada voluntária de Alter do Chão, um dos distritos administrativos de Santarém. O grupo existe desde 2018 e tem lidado cada vez mais com episódios de fogo na região e arredores. Na semana passada, um esquadrão precisou ser enviado à Reserva Extrativista Tapajós-Arapiuns para ajudar a combater três incêndios. O grupo se juntou às equipes do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e às outras brigadas de locais próximos.
“A gente que vive aqui, sentiu que aumentaram muito as queimadas. E, agora, parece que estacionou uma nuvem. A fumaça que a gente sentiu nos últimos meses, eu nunca tinha visto antes, em dez anos morando aqui. As pessoas que são daqui e vivem há muito mais tempo do que eu, também nunca tinham visto. Esse ano foi muito pior”, relata Gutierrez.
O brigadista destaca que é preciso melhorar as investigações sobre os focos de incêndios e queimadas, porque eles são majoritariamente provocados pela ação humana.
“A vegetação fica seca e mais propensa a pegar fogo. Mas alguém provoca, não tem fogo natural. Fogo natural na Amazônia é de raio. Só que quando tem raio, tem chuva. Pode acontecer um fogo com raio? Pode. Eu só vi uma vez aqui em Alter do Chão, em um dia que não choveu. Mas é uma exceção da exceção”, diz o brigadista.
Focos de calor
O engenheiro florestal Alexandre Tetto explica que as condições climáticas em 2024 foram favoráveis para a propagação do fogo, seja ele natural, legal ou criminoso.
“Picos de focos de calor ocorrem em função de duas coisas. Maior disponibilidade material combustível, quer dizer, você tem mais vegetação para queimar. E condições meteorológicas: temperaturas mais altas, umidade relativa do ar mais baixa, velocidade do vento maior, e estiagem, tempo maior sem precipitação. Tudo isso acaba possibilitando a maior ocorrência e propagação dos incêndios”, diz o especialista.
O fogo pode ser usado de forma controlada e autorizada em determinadas condições meteorológicas. Quando o índice de incêndio está baixo ou médio, a queima controlada pode ser feita com mais segurança.
“A queima controlada e autorizada tem uma série de funções e objetivos no campo, desde melhoria do habitat para fauna, manejo de vegetação, abertura de área para agricultura de subsistência. Inclusive para a FAO [Food and Agriculture Organization, das Nações Unidas], a queima controlada é vista como uma forma de reduzir a pobreza, por possibilitar ao pequeno agricultor abrir uma área com baixo custo, de uma forma relativamente segura”, explica Alexandre.
Tempo de extremos
Em Tomé-Açu, onde vive o agricultor Francisco Sakaguchi, a chegada da chuva esta semana ajudou a impedir que o fogo se propagasse e causasse danos ainda maiores. Mas os acontecimentos climáticos extremos e inéditos deste ano não deixam boas perspectivas para o futuro.
“Nunca vi o meu lago secar. Tem umas áreas de brejo, alagadas, que tem muito açaí. Nunca vi o açaizeiro, que eu sempre andei quando criança e andava dentro do igapó, morrendo pela seca. E esse anos, eu estou vendo isso”, relata Francisco. “Nós aqui da comunidade sempre tivemos preocupação de medir índice pluviométrico, umidade relativa do ar. A gente usa isso como ferramenta da nossa agricultura. E eu nunca vi na minha vida, a umidade relativa do ar ser abaixo de 50% aqui na nossa região. E esse ano teve dias que marcaram 42%. Foram cento e cinquenta dias sem chuvas”.
Notas
A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) do Pará disse que o combate às queimadas em Santarém e outras regiões do estado foi intensificado. Desde o fim de novembro, as operações receberam um reforço de “40 novos bombeiros, totalizando 120 profissionais na linha de frente, distribuídos em cinco frentes de trabalho. Além disso, oito novas viaturas e abafadores de incêndio foram incorporados às três já em operação, com o suporte adicional de dois helicópteros no combate aéreo. O monitoramento é realizado em tempo real via satélite, garantindo uma resposta ágil e coordenada aos focos de calor”.
A nota diz ainda que “somente 30% do território do Pará está sob jurisdição estadual. Os outros 70% são federais, o que demanda uma coordenação de esforços com a União. Neste sentido, o estado solicitou em setembro deste ano o apoio do governo federal com recursos para reforçar o combate às queimadas no estado. Além disso, a gestão estadual faz parte do Centro Integrado Multiagências de Coordenação Operacional Nacional (CIMAN), coordenado pelo governo federal, que reúne representantes dos estados e de órgãos federais como Ministério do Meio Ambiente, IBAMA, ICMBio, FUNAI, CENSIPAM e INCRA, para discutir linhas de trabalho e atuações em conjunto para o combate às queimadas”.
Em nota, o Ministério do Meio Ambiente disse que “em 2024, desde o início das ações de combate aos incêndios na Amazônia, o governo federal mobilizou mais de 1.700 profissionais, disponibilizou 11 aeronaves, mais de 20 embarcações e mais de 300 viaturas, além de combater 578 incêndios de grandes proporções. É importante ressaltar que a resposta foi iniciada em 1º de janeiro de 2023, com a criação da Comissão Interministerial Permanente de Prevenção e Controle do Desmatamento e Queimadas. Atualmente, 500 profissionais atuam no combate aos incêndios no Pará e no Maranhão”.
A pasta também disse que em junho, o governo federal assinou “um pacto com governadores para combater o desmatamento e os incêndios no Pantanal e na Amazônia”. Em julho, foi sancionado o Projeto de Lei n° 1.818/2022, que institui a Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo. O Comitê Nacional de Manejo Integrado do Fogo, previsto pela política, foi instalado pelo governo federal em 9 de outubro e já realizou duas reuniões”. Além disso, assinou, em setembro, uma medida provisória “que autoriza crédito de R$ 514 milhões para o combate aos incêndios na Amazônia, incluindo R$ 114 milhões para o MMA. Uma terceira MP, assinada em novembro, flexibiliza a transferência de recursos do Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) para estados e municípios em regiões com emergência ambiental, priorizando a agilidade no combate aos incêndios”.
E AI MARINA? JA SEI A CULPA E DO BOZO. ESSE POVO TA POUCO SE LICHANDO PRA NADA SO QUER REAL DAS ONGS E DAS VERBAS. E RESTO E SO BOTAR CULPA EM BOZO E SEGUE A VIDA.
Indicada tanto para dentro quanto fora do âmbito esportivo, a creatina vai muito além do ganho de energia: ela preserva a massa magra e combate a sarcopenia. Além disso, a substância pode ter outros benefícios. Uma pesquisa publicada na revista Current Developments in Nutrition sugere que a creatina pode atuar na prevenção e tratamento do Alzheimer.
A força da creatina na prevenção e tratamento de Alzheimer
O trabalho analisou modelos animais de Alzheimer e percebeu resultados encorajadores. A suplementação de creatina melhorou a bioenergética cerebral geral e influenciou positivamente no tratamento da demência.
Apesar dessa constatação recente, os benefícios potenciais da suplementação de creatina para pacientes humanos com Alzheimer ainda não foi testada.
Servidores da Unidade Básica de Saúde 5, no Gama, realizaram um protesto na manhã dessa sexta-feira (13/12), para denunciar os casos de assédio sexual e moral, supostamente cometidos por um dos médicos da UBS. Segundo o grupo, a administração da unidade já recebeu inúmeros relatos, porém, nada fez.
Apenas neste ano, o profissional teria assediado sexualmente duas colegas de trabalho. Uma das vítimas, que denunciou os abusos à Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), foi afastada em outubro último, o que fez o grupo temer possíveis retaliações.
Ao Metrópoles as vítimas – que pediram para não serem identificadas – relataram que o médico é um servidor antigo da unidade, com fama de ser de “difícil relacionamento” e de ter uma série de contatos influentes na SES-DF. O profissional de saúde é Octavio Milton Saquicela Siguenza, 65 anos, lotado como médico da família e da comunidade desde 2006.
Uma enfermeira, que há cinco anos trabalhava diretamente com Octavio Milton, levou à Superintendência da Regional Sul – responsável pela administração das unidades de saúde do Gama e Santa Maria – uma denúncia, na qual descreveu ter sido, por meses, alvo de assédios e comentários de cunho sexual por parte do médico.
As investidas teriam se tornado físicas, após o médico ter arrancado a blusa da enfermeira e, em outra ocasião, a puxado de forma brusca pelo braço enquanto ela andava por um corredor. O caso também foi registrado na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam I), que investiga a denúncia.
“Desde o início do ano, ele iniciou abordagens que evoluíram para importunações sexuais e tentativas de invasão de minha privacidade, como envio de presentes, cartas e exposição de minha imagem em redes sociais com conotação pejorativa. Em um um plantão na UBS 7 Gama fui abordada por um técnico administrativo cantando a música ‘Festa no apê’, do Latino. Ao questiona-lo, ele relatou: ‘Não viu o Instagram do Dr Octávio com sua foto e essa música?’. Fui para os atendimentos sem reação, constrangida” detalhou a profissional na denúncia.
“Em uma ocasião, enquanto estava deitada na maca da sala que trabalho devido a uma gripe forte, ele se aproveitou do momento para levantar minha blusa sem minha permissão, expondo-me de forma constrangedora e invasiva. Posteriormente, ele relatou o ocorrido para outros servidores. Um deles, inclusive, me procurou para comentar que o doutor teria me apalpado, o que me causou ainda mais temor e constrangimento”, completou.
Outro caso de assédio na unidade também foi relatado à reportagem. Octavio teria tentado levar a boca ao seios de uma outra servidora da unidade. Por medo de sofrer represálias por parte da gerência da unidade, a vítima não apresentou denúncia à SES ou à polícia.
Sequência de represálias
A enfermeira que apresentou as denúncias relatou, também, um estranhamento na relação com a gerência da unidade de saúde, e informou ter sido alvo de uma campanha de difamação por parte do médico. Além de alegar que a profissional teria tentado assumir a função de médica, o denunciado teria comentado sobre os assédios contra a enfermeira com outros dois funcionários da unidade, conforme consta na investigação que o Metrópoles teve acesso. O processo corre internamente, na Secretaria da Saúde.
Em outubro deste ano, a profissional assediada foi comunicada que seria transferida para outra UBS do Gama, por “decorrente de problemas interpessoais”. A servidora diz que a decisão foi “abrupta e imediata” e recorre à decisão em processo administrativo.
O protesto dessa sexta-feira contra o médico da unidade foi organizado por profissionais da UBS 5 do Gama, mas contou com apoio de mais profissionais da Região Sul. Entre elas, estava a gerente de serviços de atenção primária de outra UBS da região, que se rechaçou os assédios supostamente cometidos pelo profissional, bem como outras situações, como faltas constantes e uma série de comentários racistas e tratativas pejorativas com os pacientes.
Após esse posicionamento, a gerente relatou ter sido alvo de uma série de ameaças por parte da Diretoria de Atenção Primária à Saúde da Região Sul, como a demissão de funcionários terceirizados. Ela foi exonerada do cargo em novembro deste ano.
Respostas dos envolvidos
Acionada pelo Metrópoles, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informou, por meio de nota (leia abaixo na íntegra), que a movimentação para a outra unidade teria sido realizada “em comum acordo com a servidora”, e que o médico dito como autor do assédio teria sido temporariamente movido para uma terceira unidade até a conclusão da investigação dos fatos narrados.
A autora das denúncias rebate a versão da Secretaria. Ela ainda afirmou que o médico continuaria atuando na UBS 5 do Gama, e que estaria afastado devido a um atestado médico.
A reportagem tentou contato por ligação e por mensagens de texto com o médico Octavio Milton e com a Diretoria de Atenção Primária à Saúde da Região Sul. Até a última atualização deste texto, o servidor não havia respondido às tentativas de contato. O espaço segue em aberto para eventuais manifestações.
Leia na íntegra a nota da Secretaria da Saúde (SES-DF):
“A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) informa que não compactua com nenhuma forma de assédio. O caso em apuração envolve uma enfermeira e um médico de uma mesma equipe de uma unidade básica de saúde do Gama. Inicialmente, o fato foi reportado como conflito interpessoal entre servidores. Foram feitas tentativas de mediação de conflito com ambos, sem sucesso. Dias depois, foi apresentada pela servidora uma denúncia que envolveu acusação de assédio.
A gestão imediatamente levou o caso para apuração pelas unidades competentes, no âmbito da Secretaria de Estado de Saúde do DF, em processo sigiloso. Em comum acordo com a servidora, foi iniciado um processo para a movimentação da mesma para outra região de saúde. Quanto ao médico envolvido, que encontra-se em afastamento legal, foi realizada uma movimentação temporária para uma unidade de saúde no Gama, até que se conclua a investigação dos fatos narrados, pelos órgãos competentes”.
O TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) formou maioria, nesta sexta-feira (13), pela cassação do mandato da deputada Carla Zambelli (PL-SP) pela divulgação de informações falsas sobre as eleições de 2022. A ação, proposta pela deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP), também torna deputada inelegível por oito anos. A parlamentar pode recorrer ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O julgamento foi suspenso após um pedido de vista da juíza Maria Cláudia Bedotti. No momento, a ação tem quatro votos, dos sete possíveis, pela cassação da deputada.
Entre eles, o do relator do caso, desembargador José Antonio Encinas Manfré. O presidente do TRE-SP, desembargador Silmar Fernandes, e os juízes Cotrim Guimarães e Claudio Langroiva acompanharam o relator. Além de Maria Cláudia Bedotti, ainda faltam votar os juízes Régis de Castilho e Rogério Cury.
Encinas Manfré disse que as ações da deputada influenciaram a livre vontade do eleitor e que ela praticou abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
“Não é demasiado se reconhecer que as condutas da representada alcançaram repercussão e gravidade aptas a influenciar na vontade livre e consciente do eleitor e em prejuízo da isonomia da disputa eleitoral. Portanto, realidades justificadoras da cassação do diploma de deputada federal e da declaração de inelegibilidade, sanções a ela impostas por prática de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, em conformidade ao artigo 22, inciso XIV, da Lei Complementar nº 64/1990”, afirmou.
O R7 tenta contato com a deputada. O espaço está aberto para manifestações.
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