Foto: Ringo H.W. Chiu/ASSOCIATED PRESS
Na madrugada do próximo dia 14, entre a noite desta quinta e a manhã de sexta, espectadores do Brasil inteiro poderão acompanhar o primeiro eclipse total da Lua de 2025.
Isso quer dizer que o Sol, a Terra e Lua estarão alinhados e a Lua passará na sombra da Terra (entenda mais abaixo).
O fenômeno também deve ser visto em toda a América do Norte, Central e do Sul. Ao longo da noite, a Lua sumirá com a sombra da Terra passando na frente.
O evento atingirá sua totalidade às 3h58 da manhã (horário de Brasília) da sexta-feira (14), quando a sombra da Terra cobrirá completamente a Lua, que ficará avermelhada devido à ausência de luz solar direta.
Por isso, o evento também é conhecido como “Lua de Sangue”.
“É o mesmo fenômeno que torna o pôr do Sol vermelho. É como se a luz do Sol fosse filtrada pela nossa atmosfera e sobrasse esse vermelho que espalha a luz do Sol que incide sobre a Lua”, diz Alessandra Abe Pacini, cientista do grupo de Física Espacial da Universidade do Colorado.
Horário de início e de pico
De acordo com plataformas especializadas, o eclipse parcial deverá ter início às 2h09 (no horário de Brasília), quando o disco da Lua começará a escurecer. Às 03h26 começará então eclipse total e a coloração da Lua ficará cada vez mais vermelha.
O máximo do eclipse total será às 3h58. Nesse momento, a Lua ficará imersa na umbra (região em que não há iluminação direta do sol) até 4h31 quando começará a sair para a penumbra (ponto de transição da sombra para a luz) e voltaremos a assistir o eclipse parcial e depois novamente o penumbral.
Segundo a Nasa, a agência espacial norte-americana, o nome técnico para isso é Dispersão de Rayleigh. A agência diz ainda que quanto mais poeira ou nuvens na atmosfera da Terra durante o eclipse, mais vermelha a Lua aparecerá.
“É como se todos os amanheceres e entardeceres do mundo fossem projetados na Lua”, explica a Nasa.
Nenhum equipamento especial é necessário para observar o eclipse. A Lua de Sangue será visível ao olho nu.
Contudo, o uso de binóculos ou de um telescópio pode melhorar a visão e a intensidade da cor vermelha, explica ainda a Nasa.
G1
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