Após ter negado o primeiro pedido de prisão preventiva, por entender que a acusada não representava perigo à condução das investigações – o juiz de Direito da 7ª Vara Criminal, José Armando Ponte, decretou a reclusão Maria das Graças, a mãe de Rychardson de Macedo, o ex- diretor do Ipem acusado de peculato, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
O pedido foi feito pelo Ministério Público Estadual, que também já havia pedido a prisão preventiva de Jefferson Witame Gomes (que participa de sociedade com Rychardson no Piazalle Mall), José Bernardo (pai de Rychardson) e os investigados – e que estiveram presos – Daniel Bezerra, Aécio Luiz Fernandes e Adriano Flávio Cardoso.
Segundo informações, os promotores viram tentativa de interferência por parte de outros envolvidos, mas o juiz só viu ameaça à continuidade do processo por parte de Maria das Graças Bernardo.
A prisão preventiva por “conveniência da instrução criminal” tem o objetivo de impedir que o acusado ou outra pessoa a seu mando elimine provas, intimide testemunhas, peritos ou contribua de qualquer forma para bloquear as investigações. Por conta do segredo de justiça, não ficou claro de que forma a mãe de Rychardson tentou interferir na apuração dos fatos por parte da Justiça. Mas a justificativa utilizada pela Justiça foi a de “conveniência da instrução”.
Após fazer exames no Itep, Maria das Graças foi encaminhada para o Centro de Detenção Provisória de Parnamirim. Ela é acusada de servir de laranja para os negócios supostamente ilícitos do filho.
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