Um pedestre foi vítima de homicídio na avenida Dr. João Medeiros Filho, no bairro Santa Catarina, Zona Norte, no final da manhã dessa sábado (17). Ricardo Alexandre Rocha, 21 anos, estava passando em frente ao Nordestão, quando dois homens numa moto passaram e o garupa efetuou quatro disparos à queima-roupa. Ainda não há mais detalhes sobre os ocupantes da moto.
O rapaz tinha saído da Delegacia de Plantão da Zona Norte, onde teria ido prestar esclarecimentos sobre uma ocorrência policial.
adriano abreu
O Itep demorou cerca de duas horas para chegar e levar o corpo. Ao chegar ao local, a equipe encontrou a mãe do jovem, Marluce Rocha, que estava abalada e chorava muito. Ela informou que o seu filho era desempregado e que já havia dito para ele “largar as más companhias”. Ricardo foi o quarto filho de Marluce a morrer executado.
Um tanque israelense patrulha a fronteira entre Israel e Gaza, antes de um acordo de cessar-fogo entrar em vigor, em 19 de janeiro de 2025 — Foto: REUTERS/Amir Cohen
O acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou em vigor após um atraso de quase três horas, neste domingo (19). O início da trégua foi adiado após o grupo terrorista demorar para divulgar a lista das primeiras reféns que serão libertadas.
Mais cedo, o gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, divulgou um comunicado afirmando que o acordo não entraria em vigor até que o Hamas divulgasse a lista.
Em seguida, o grupo terrorista declarou que não havia enviado os nomes ao governo de Israel por “razões técnicas”.
O cessar-fogo deveria ter entrado em vigor às 8h30 pelo horário local (3h30 em Brasília). Com o atraso, as Forças de Defesa de Israel bombardearam algumas regiões de Gaza em uma operação aérea.
Duas horas depois, o Hamas divulgou os nomes de três mulheres reféns que serão libertadas neste domingo.
Após receber a lista, o governo de Israel anunciou que o cessar-fogo começaria às 11h15, pelo horário local (6h15, em Brasília). Os detalhes dos nomes foram checados, e as famílias das reféns foram comunicadas.
Segundo o governo israelense, o resgate das vítimas acontecerá às 16h, pelo horário local (11h, em Brasília). Outros quatro reféns devem ser libertados pelos terroristas nos próximos sete dias.
O tratado, anunciado nos últimos dias, será implementado em três etapas. Nesta primeira fase, 33 reféns serão libertados gradualmente pelo Hamas. Em troca, as tropas de Israel irão recuar na Faixa de Gaza. Além disso, prisioneiros palestinos também serão soltos.
Esta é a segunda vez que Israel e Hamas terão uma trégua, desde outubro de 2023. A primeira pausa no conflito aconteceu no fim de novembro daquele ano e durou apenas uma semana.
Em Gaza, pessoas foram às ruas para comemorar o cessar-fogo.
O acordo
Israel e Hamas chegaram a um acordo que pode colocar um fim definitivo na guerra após mais de seis meses de negociações. As conversas foram mediadas por Estados Unidos, Catar e Egito. Confira a seguir o que prevê o texto.
🔵 1ª etapa: cessar-fogo e liberação de reféns
Neste domingo (19):
O cessar-fogo deveria começar às 8h30 no horário local (3h30 no de Brasília), mas atrasou após o Hamas não divulgar quais reféns seriam libertados.
A partir das 16h no horário local (11h de Brasília), o Hamas deve entregar reféns israelenses – são três mulheres vivas. O local não foi informado, mas Israel preparou locais para recebê-los em três cidades ao longo da fronteira com Gaza: Erez, Re’im e Kerem Shalom.
Na sequência, Israel entregará 95 prisioneiros palestinos. A lista não inclui nenhuma liderança do Hamas ou de outros grupos terroristas. Muitos são mulheres, crianças e outras pessoas que foram detidas recentemente e não foram julgadas.
Ao longo da primeira semana
No dia 25 de janeiro, Hamas entrega mais 5 mulheres israelenses vivas.
No mesmo dia, Israel, em troca, entrega até 250 palestinos (entre 30 e 50 para cada refém).
Os moradores do norte de Gaza poderão retornar a seus locais de origem, mas sem portar armas.
Tropas israelenses se retirarão do corredor Netzarim, a via principal de Gaza.
A travessia de Rafah, entre o Egito e Gaza, voltará gradualmente a operar, permitindo a passagem de pessoas doentes para tratamento fora do enclave.
Será permitido o aumento da entrada de ajuda humanitária a Gaza. A expectativa é que 600 caminhões possam entrar por dia, o triplo do máximo atingido durante o conflito.
Nas semanas seguintes
Ocorrem liberações periódicas pelos dois lados, até um total de 33 reféns israelenses — vivos ou mortos — e quase 2 mil palestinos (1.167 detidos em Gaza desde o início da guerra e 737 remanescentes detidos antes de 8 de outubro de 2023).
🔵 2ª etapa: liberação de mais reféns, fim das hostilidades e saída de Gaza
A expectativa é que os demais reféns israelenses vivos — em geral, soldados e civis jovens do sexo masculino —, e os corpos dos que morreram sejam devolvidos. Segundo o jornal israelense Haaretz, são 98 pessoas, 36 delas, mortas.
Em troca, Israel deve sair completamente da Faixa de Gaza, permanecendo ao longo da fronteira para proteger as cidades e vilarejos fronteiriços de Israel.
🔵 3ª etapa: reconstrução de Gaza e devolução de corpos
Negociações sobre a reconstrução de Gaza, que poderia levar anos. Há, porém, um debate sobre quem governaria a região: Israel não aceita que seja o Hamas, que hoje controla o enclave.
Sobre as eleições de 2026, o ex-presidente Jair Bolsonaro afirma que é vítima de uma perseguição judicial para tirá-lo da disputa presidencial e que está buscando caminhos para se defender no processo no STF.
“Vou lutar até o fim. Sou candidato até que se prove o contrário”, diz o ex-presidente, que foi declarado inelegível por oito anos pelo TSE em 2023.
Na sexta, ao participar do programa Os Três Poderes, a live semanal de VEJA, Bolsonaro disse também que não vai mais acreditar na democracia brasileira, se for impedido de disputar as eleições de 2026.
Mais de 200 médicos estiveram presentes, neste sábado (18), na praia de Pirangi, para abraçar o cardiologista Ricardo Queiroz e o neurocirurgião Emerson Oliveira, em uma tarde de encontro, reencontros e troca de ideias, dando o pontapé inicial nas movimentações em torno da pré-candidaturas para a eleição da Unimed Natal, prevista para acontecer em março.
Entre os presentes, o cardiologista Ênio Pinheiro destacou as qualidades de Ricardo Queiroz, reforçando seu histórico profissional. “Conheço Ricardo Queiroz há muitos anos, desde São Paulo. Ricardo sempre foi uma pessoa extremamente estudiosa e tecnicamente muito competente, tanto na parte médica quanto na parte administrativa”, declarou.
A confraternização também foi uma oportunidade para os médicos discutirem a gestão da cooperativa de saúde e o fortalecimento da Unimed Natal nos próximos anos. As conversas giraram em torno de propostas voltadas para a valorização dos médicos cooperados, o aprimoramento cada vez maior da gestão administrativa, além da busca contínua pela excelência no atendimento aos beneficiários.
Em discurso, Ricardo Queiroz agradeceu a presença dos amigos e familiares, demonstrando entusiasmo e otimismo. “Quero aqui agradecer imensamente a todos por essa demonstração de carinho e apoio. Estão aqui pessoas que pensam de maneira semelhante, que acreditam em uma Unimed cada vez maior e melhor. Seguiremos avançando juntos”, afirmou.
A plataforma de compartilhamento de vídeos curtos, com 170 milhões de usuários nos Estados Unidos, enviou a muitos deles um aviso com a seguinte mensagem: “Desculpe, o TikTok não está disponível neste momento”. Além disso, atribuiu a suspensão das operações à legislação promovida pelo Congresso.
No entanto, de acordo com a administração do Presidente cessante, Joe Biden, o TikTok tomou a decisão por iniciativa própria.
Na sequência da decisão da Suprema Corte, a Casa Branca anunciou que o atual Executivo não aplicaria a lei, deixando sua implementação para o Presidente eleito, Donald Trump, que assume o cargo na segunda-feira.
O TikTok luta há meses contra essa lei, aprovada pelo Congresso norte-americano em março, em nome da segurança nacional. A Suprema Corte dos Estados Unidos recusou-se a suspendê-la, selando o destino da rede social no país, a menos que haja uma intervenção de última hora.
O novo governo dos Estados Unidos “vai implementar medidas para evitar que o TikTok fique indisponível” no país, disse, na sexta-feira, o conselheiro de segurança nacional escolhido pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, em uma entrevista.
Substituído na Secom por Sidônio Palmeira, que tomou posse na semana passada, Paulo Pimenta, Ex-ministro da Secretaria de Comunicação, promoveu o namorado da própria filha dentro do quadro de funcionários da pasta.
João Pedro Dias trabalha desde maio de 2023 na Secretaria de Estratégia e Redes. Entrou com salário inicial de R$ 6,2 mil para exercer a função de coordenador de projetos. No currículo, João informa que atua como designer gráfico para o governo. Em abril de 2024, Pimenta autorizou que ele viajasse aos EUA, pelo erário, para trabalhar num evento do G20 — certamente numa missão onde faria diferença.
Por uma dessas coincidências da vida, Pimenta promoveu o genro em 12 de dezembro, uma semana após as críticas públicas de Lula à comunicação do governo, quando até as paredes do Palácio do Planalto sabiam que ele seria ejetado da Secom.
Assim, João, conhecido na Secom desde que foi contratado como “o genro do Pimenta”, passou a ter um salário de R$ 11,3 mil, quase o dobro do que ganhava. Uma prova de que o esforço no serviço público sempre é recompensado. Deixou o departamento de pesquisa e análise e migrou para o de canais digitais.
Permanece na folha de pagamento que Sidônio agora administra — e já sem o risco de ninguém acusá-lo de ter sido favorecido por um ato de nepotismo.
Pimenta diz que “quando ele foi trabalhar lá, não namorava minha filha: nunca teve relação de trabalho comigo”.
O contingente de novos correntistas em uma década equivale a mais da metade da força de trabalho do país, estimada em 110,6 milhões de pessoas pelo IBGE em novembro.
A tentativa frustrada do governo de aumentar a fiscalização sobre movimentações acima de R$ 5 mil com Pix por meio de fintechs gerou uma onda de fake news sobre a medida com a resistência de uma parcela de recém-bancarizados que teme taxação e cair na malha fina da Receita.
A medida era importante para o Fisco ampliar para além dos bancos tradicionais sua atuação contra sonegação e crimes financeiros, mas foi suspensa pelo governo.
A radiografia do setor mostra que 80% deles são pessoas físicas que fazem movimentações entre R$ 2 mil e R$ 4 mil por mês em transações básicas, como pagamentos via Pix e microcrédito, segundo perfil traçado pela ABFintechs, com base em dados do Banco Central, do Instituto Locomotiva, do Sebrae e do Gerson Lehman Group (GLG).
O Pix se consolidou como meio preferido para pagamentos em pequenos comércios e transferências familiares, diz a ABFintechs.
Microempreendedores individuais (MEIs) representam 20% dos novos bancarizados, com movimentação mensal de R$ 5 mil a R$ 10 mil, principalmente para recebimentos e pagamentos comerciais.
Nos últimos anos, a frase “o clube fechou o maior patrocínio de sua história” virou motivo de orgulho entre dirigentes brasileiros. Por trás desse fenômeno, os sites de apostas esportivas passaram a dominar o mercado, sobretudo nos espaços nobres das camisas, inflacionando contratos e criando uma relação de dependência financeira.
Atualmente, 16 dos 20 clube que vão disputar a Série A do Campeonato Brasileiro em 2025 têm uma casa de apostas como seu maior parceiro. Essa presença deverá aumentar em breve e alcançar 90% das equipes, uma vez que Grêmio e Internacional negociam atualmente com empresas do setor—até dezembro de 2024, a dupla gaúcha mantinha vínculo com o banco Banrisul.
Só Bragantino (Red Bull) e Mirassol (Guaraná Poty) continuarão com outra empresa como principal patrocinadora. O dado reforça uma tendência no Brasil. De 2023 para 2024, saltou de 11 para 14 o número de equipes que estampam casas de apostas no centro dos seus uniformes.
Neste ano, o Palmeiras deixou de ser uma das raras exceções do futebol brasileiro. Depois de dez temporadas, o clube da zona oeste paulista encerrou a parceria com a Crefisa e fechou com a Sportingbet. O acordo, de três anos, renderá R$ 100 milhões fixos por temporada, corrigidos pela inflação, e o número pode subir para R$ 170 milhões com bônus por metas atingidas.
O valor fixo representa um aumento de 23% em relação aos R$ 81 milhões fixos que pagava a empresa de crédito —da qual a presidente da agremiação alviverde, Leila Pereira, é dona.
No discurso em que apresentou o novo parceiro, a dirigente elogiou sua “credibilidade e capacidade econômica”. Esse segundo aspecto citado por ela é o que faz dos sites de apostas esportivas o tipo de parceiro mais buscado pelos clubes.
“Quanto mais disputado é um segmento, mais concorrência pelos principais clubes, e por consequência, maiores preços”, afirmou Ivan Martinho, professor de marketing esportivo da ESPM.
Para ele, não é possível prever se algum segmento poderá, no futuro, ocupar o lugar das bets. “A história nos mostra que outras eras podem surgir.”
No histórico recente, nenhum outro segmento entrou no futebol com o mesmo apetite. As bets dominam com folga o ranking dos maiores patrocínios do futebol brasileiro. Entre os dez primeiros dessa lista, todos os acordos são de ao menos R$ 42 milhões anuais —valor embolsado por Cruzeiro e Fluminense, respectivamente, de Betfair e Superbet.
No pódio, estão Flamengo (R$ 105 milhões, Pixbet), Corinthians (R$ 103 milhões, Esportes da Sorte) e Palmeiras (R$ 100 milhões, Sportingbet). O clube do Parque São Jorge é o único que fechou recentemente um contrato com valor fixo menor do que o que recebia de seu parceiro anterior.
Isso aconteceu porque o time alvinegro rompeu o contrato de R$ 120 milhões com a VaideBet em meio à investigação da Polícia Civil e do Conselho do clube, ambas ainda sem conclusão, sobre o pagamento de R$ 25 milhões para uma empresa pela intermediação do negócio. A suspeita da polícia, no entanto, é que o intermediário era um laranja —o clube diz ser vítima.
De qualquer maneira, o dinheiro que o Corinthians passou a receber representa um grande salto em relação ao que se viu até 2023. Naquele ano, a Hypera Pharma pagou R$ 22 milhões por ano para estampar um de seus produtos, as Vitaminas Neo Química, na camisa.
Ainda considerando os dez maiores patrocínios do país, nove times tiveram aumentos exponenciais com o último contrato que firmaram, com destaque para o Santos, que passou a receber R$ 55 milhões fixos por ano com seu novo parceiro, a Blaze, representando um aumento de 358,33% em relação ao acordo anterior.
Para calcular a valorização dos patrocínios máster de cada equipe, a reportagem corrigiu os valores de acordo com a inflação do período.
“Nos últimos anos, vimos o desinteresse de áreas da indústria, do comércio e dos serviços em patrocinar o esporte. Tanto que havia antes a dependência a bancos e empresas públicas”, disse José Francisco Manssur, sócio do escritório CSMV Advogados. Ele participou da elaboração das regras para o setor de apostas como assessor especial da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda.
Mesmo que o cenário atual indique uma dependência dos clubes desse setor, Manssur vê aspectos positivos. “Quando a gente encontra um segmento privado com alto poder de investimento, disposto a entender que o esporte é uma ótima ferramenta para atingir o seu público […], temos que considerar isso como uma externalidade positiva”.
A oferta de sites de apostas esportivas é liberada no Brasil desde 2018, mas a atividade começou a ser regulamentada no país apenas no ano passado.
A partir da regulamentação, iniciou-se uma corrida entre as bets para obter a licença para operar de forma regular no país. As bets autorizadas para atuar em âmbito nacional precisam se adequar ao conjunto de normas aprovadas pelo Congresso e detalhadas em portaria da Secretaria de Prêmios e Apostas, ligada à Fazenda. Cada uma das empresas teve que pagar R$ 30 milhões pela licença para atuar no país.
O presidente Lula (PT) chegou à metade do mandato concluindo 28% das 103 promessas feitas na campanha eleitoral de 2022 e catalogadas pela Folha. Em 2023, este número era de 20%.
Além disso, são 29% as que estão em andamento, 25% as que já foram iniciadas, mas andam em ritmo lento, e 17% paradas (a soma dos percentuais chega a 99% devido ao arredondamento dos índices).
Com este total, o mandatário conseguiu cumprir um compromisso a cada 26 dias de mandato, ritmo mais lento do que a média hipoteticamente ideal, de 14 dias, para completar todos os itens em quatro anos de administração. Em 2023, a velocidade foi de uma a cada 19 dias.
As promessas de Lula foram listadas pela Folha a partir do programa de governo do petista, das propagandas eleitorais, da carta de compromissos lançada em 27 de outubro e de entrevistas dadas à imprensa durante o pleito.
Lula lançou nessas plataformas e em declarações ao menos 103 propostas em áreas como economia, agricultura, educação, saúde e segurança pública, além de questões políticas, como a organização de ministérios. O status atual das promessas foi obtido por meio de informações dos órgãos do próprio governo.
Em termos absolutos, são 29 compromissos considerados concluídos, 30 em andamento, 26 com execução lenta e 18 parados. Economia é a área com mais propostas já executadas (12), seguida por cultura, temas políticos, saúde e segurança, cada um com duas conclusões.
A temática social é a que lidera em propostas em andamento, com seis, seguida por economia e infraestrutura, com cinco cada uma. Entre os temas com mais promessas paradas, estão segurança, com quatro, temas políticos e economia, com três, e saúde e educação, ambas com duas.
Já os temas com maior lentidão do governo petista estão em meio ambiente e economia, com cinco cada uma, e segurança, com quatro proposições.
Procurado pela Folha, o governo federal afirmou por meio da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência) que se concentra, desde o início da gestão, na supervisão e recuperação de políticas públicas e sociais para enfrentar as áreas críticas do país.
Reiterou que a abordagem da administração tem como objetivo “o estabelecimento de bases sólidas para o desenvolvimento futuro, com um compromisso claro em melhorar as condições de vida das pessoas de maneira ampla e sustentável”.
“O governo procura integrar diversas ações, articulando diferentes áreas políticas para garantir que seus impactos sejam duradouros e tenham efeitos diretos na vida dos brasileiros, especialmente nas populações mais vulneráveis”, afirmou o Palácio do Planalto.
Neste ano, algumas das promessas registradas como de execução lenta em 2023 acabaram voltando ao status de paradas. É o caso da reversão da privatização da Eletrobras, constante no plano de governo do petista.
No ano passado, o Planalto tentou aumentar o controle federal sobre a empresa, sem sucesso. Na falta de mecanismos efetivos para tornar a companhia novamente pública sem desgastes com o Legislativo, o assunto foi deixado de lado.
Algo semelhante ocorreu na reconstrução e fortalecimento do Suas (Sistema Único de Assistência Social), promessa que foi classificada como em andamento em 2023, mas agora anda em ritmo lento.
O governo federal investiu R$ 3,4 bilhões no sistema em 2024, mas não houve anúncios que estruturassem melhor o funcionamento e a dinâmica do programa, algo que foi prometido em 2023 pelo ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias (PT).
Outras grandes promessas ainda não deslancharam, como a retirada do país do mapa da fome, a retomada da reforma agrária, uma nova legislação trabalhista e o desmatamento líquido zero no país. Já a proposta de isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5.000 foi encaminhada no fim de 2024, porém pode enfrentar entraves no Congresso.
Por outro lado, promessas como o aumento do investimento no Bolsa Atleta, bolsa para quem completar o ensino médio —concretizada no programa Pé-de-Meia—, a renegociação das dívidas das famílias por meio do Desenrola Brasil e o estabelecimento de estoques reguladores de alimentos foram concluídas no último ano.
Luciana Santana, cientista política e professora da Ufal (Universidade Federal de Alagoas), afirma que problemas internos do governo, como a dificuldade na articulação política e no primeiro escalão, e a crise entre os Poderes prejudicam a agenda do Executivo.
Ela avalia que outros contextos, como desastres ou eventos atípicos, dificultam o cumprimento das promessas e cita restrições de inaugurações ou início de novas empreitadas em ano eleitoral como outro empecilho para o avanço dos compromissos firmados na campanha.
“O perfil do governo e o contexto no qual foi eleito já mostraram como serão os quatro anos de governo, pisando em ovos sempre, apagando incêndios, tentando melhorar a comunicação. A comunicação foi muito falha, então o governo tem várias questões para acompanhar neste ano”, disse.
Para Santana, 2025 pode trazer mais facilidade para o governo lidar com os outros Poderes, especialmente por ser um ciclo sem nenhuma eleição programada. Mas diz que Lula precisa ter alternativas para viabilizar o governo em caso de mais crises.
“As chances da ambição política acabam aumentadas se a agenda deslanchar. Se, porém, houver conflito entre os Poderes, o próprio presidente precisa pensar em alternativas.”
Josué Medeiros, cientista político e professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), cita a polarização como um fator que dificulta a governabilidade e a conclusão de metas estabelecidas pelo petista.
Ele argumenta que o governo conseguiu concluir mais promessas em 2023 devido à reconstrução de políticas públicas desmontadas pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas que agora o governo encontra dificuldades para construir uma marca.
Medeiros considera que o Planalto deverá fazer mais comparações entre Lula e Bolsonaro devido à situação jurídica que vive o ex-presidente. Para ele, entretanto, a insatisfação social e a crise entre Poderes continuarão sendo desafios importantes, e o Executivo precisa pensar em outra forma de se comunicar.
“O Pé-de-Meia, por exemplo, é uma política pública muito vultosa que ainda não foi explorada pelo governo. Mexe na economia e na vida de uma geração inteira de jovens, mas sem narrativa que estruture a política como uma marca, nada vai funcionar”, afirma o cientista político.
Uma comitiva de pelo menos 20 deputados federais deve participar da posse do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump. Entre os nomes estão Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Bia Kicis (PL-DF) e Carla Zambelli (PL-SP).
A posse de Donald Trump como presidente dos EUA acontece na próxima segunda-feira (20) em Washington, D.C, capital americana.
Além da cerimônia de posse, há a previsão de o grupo participar de outras atividades na capital americana, entre elas um brunch com assessores do governo Trump e um baile de gala. Os deputados também participarão de um comício com apoiadores do presidente norte-americano.
O secretário de Relações Internacionais da Câmara dos Deputados, deputado Mário Heringer (PDT-MG), afirmou que 14 deputados já informaram à Casa que participarão da posse do republicano. Segundo o secretário, os deputados estão indo para os Estados Unidos por conta própria e “sem ônus para a Câmara”.
Segundo lista que circula entre deputados e divulgada pelo deputado Giovani Cherini (PL-RS), estarão presentes parlamentares dos partidos PL, Podemos, Novo e Republicanos.
Veja a lista dos deputados que devem participar da posse de Trump:
Adilson Barroso (PL-SP)
Bia Kicis (PL-DF)
Cabo Gilberto Silva (PL-BPB)
Capitão Alden (PL-BA)
Carla Zambelli (PL-SP)
Coronel Chrisóstomo (PL-RO)
Coronel Fernanda (PL-MT)
Eduardo Bolsonaro (PL-SP)
Giovani Cherini (PL-RS)
Gustavo Gayer (PL-GO)
Joaquim Passarinho (PL-PA)
Luiz Philippe de Orleans (PL-SP)
Marcel van Hattem (Novo-RS)
Marcos Pollon (PL-MS)
Mauricio Marcon (Podemos-RS)
Maurício do Vôlei (PL-MG)
Messias Donato (Republicanos-ES)
Sargento Gonçalves (PL-RN)
Silvia Waiãpi (PL-AP)
Sóstenes Cavalcante (PL-RJ)
O g1 confirmou que Zambelli, Eduardo Bolsonaro, Bia Kicis, Marcela van Hattem e Silvia Waiãpi estarão presentes na cerimônia. Além deles, também confirmaram presença Giovani Cherini, Coronel Fernanda e Capitão Alden.
Nesta semana os deputados Eduardo Bolsonaro, Marcel Van Hattem, Mário Frias, Sóstenes Cavalcante e os senadores Eduardo Girão (Novo) e Jorge Seif (PL-SC) participaram de agendas nos EUA com movimentos conservadores.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi convidado para a cerimônia, mas não participará do evento. Nesta quinta (16), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido de devolução do passaporte de Bolsonaro para que ele possa viajar para os Estados Unidos.
O Hamas divulgou, no começo da manhã deste domingo (19), a lista com os nomes dos reféns israelenses que serão libertados. O atraso no envio da lista tardou o início do cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Em nota, o Hamas justificou o atraso na divulgação dos nomes de reféns a serem libertos na primeira fase do cessar-fogo como “razões técnicas de campo”.
Mais cedo, o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu havia alertado que Israel não continuaria com o acordo de cessar-fogo e liberação dos reféns até receber a lista de nomes. Os ataques israelenses na Faixa de Gaza continuaram na madrugada de domingo (19), deixando dez pessoas mortas e 25 feridas.
Tenho dó das D. Marluce´s da vida… só.