Educação

Mais de 40% dos estudantes das universidades federais são das classes C, D e E

Folha.com

Cerca de 43% dos estudantes das universidades federais são das classes C, D e E. O percentual de alunos de baixa renda é maior nas instituições de ensino das regiões Norte (69%) e Nordeste (52%) e menor no Sul (33%). É o que mostra pesquisa sobre o perfil dos estudantes feito pela Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior) e que será lançada nesta quarta-feira.

Para a entidade, o resultado do estudo, que teve como base 22 mil alunos de cursos presenciais, desmistifica a ideia de que a maioria dos estudantes das federais é de famílias ricas. Os dados mostram, entretanto, que o percentual de alunos das classes mais baixas permaneceu estável em relação a outras pesquisas feitas pela entidade em 1997 e 2003.

Segundo o presidente da Andifes, João Luiz Martins, as políticas afirmativas e a expansão das vagas nas federais mudaram consideravelmente o perfil do estudante. A associação avalia que se não houvesse as políticas afirmativas, o atendimento aos alunos de baixa renda nessas instituições teria diminuído no período.

Martins destaca que se forem considerados os estudantes com renda familiar até cinco salários mínimos (R$ 2.550), o percentual nesse grupo chega a 67%. Esse é o público que deveria ser atendido –em menor ou maior grau– por políticas de assistência estudantil. A entidade defende um aumento dos recursos para garantir a permanência do aluno de baixa renda na universidade. “Em uma família com renda até cinco salários mínimos, com três ou quatro dependentes, a fixação do estudante na universidade é um problema sério”, diz Martins, que é reitor da Universidade Federal de Ouro Preto.

O estudo identifica que 2,5% dos alunos moram em residência estudantil. Cerca de 15% são beneficiários de programas que custeiam total ou parcialmente a alimentação e 1 em cada 10 recebe bolsa de permanência.

Vânia Silva, 26, ex-aluna do curso de pedagogia da UnB (Universidade de Brasília), contou com bolsas e outros tipos de auxílio ao longo de toda a graduação.

No primeiro semestre, a ajuda era de R$ 130, insuficiente para os gastos com alimentação, transporte e materiais. Ela participou de projetos de pesquisa e extensão na universidade para aumentar o benefício e conseguiu moradia na Casa do Estudante. Mas viu colegas desistirem do curso porque não tinham condições de se manter.

“Para quem quer ter um bom desempenho acadêmico, o auxílio é muito pequeno. Esse dinheiro eu deveria gastar em livros ou em viagens para participar de encontros de pesquisadores, mas usava para custear minhas necessidades básicas”, conta. Hoje, ela é aluna de pós-graduação e a bolsa que recebe continua sendo insuficiente para os objetivos que pretende alcançar. “Já tive trabalhos inscritos até em congressos internacionais, mas com essa verba não dá para bancar uma viagem”, diz.

Os reitores destacam que a inclusão dos estudantes das famílias mais pobres não é a mesma em todos os cursos. Áreas mais concorridas como medicina, direito e as engenharias ainda recebem poucos alunos com esse perfil. Cerca de 12% das matrículas nas federais são trancadas pelos alunos e, para a associação, a evasão está relacionada em grande parte à questão financeira.

“Em outras parte do mundo, a preocupação do reitor é com a qualidade do ensino e com a pesquisa. Mas aqui, além de se preocupar com um bom ensino, ele também tem que se preocupar com a questão social”, compara Álvaro Prata, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina.

Para 2012, a Andifes reivindicou ao Ministério da Educação que dobre os recursos destinados à assistência estudantil. A previsão é que a verba seja ampliada dos atuais R$ 413 milhões para R$ 520 milhões, segundo a entidade.

“Com a política de cotas e a expansão da UnB para as cidades satélites, houve um aumento muito grande da necessidade de políticas de assistência estudantil. Mas isso é secundário para o governo e a própria administração da universidade. Muitas vezes, eles acham que têm que trabalhar para ter mais sala de aula e laboratório, mas não há o restaurante universitário”, afirma Mel Gallo, representante do Diretório Central dos Estudantes.

TRANSPORTE

A pesquisa da Andifes também mostra que cerca de 56% dos alunos das universidades federais utilizam o transporte público para ir à aula. Pouco mais de 18% vão de bicicleta, a pé ou de carona e só 21% usam transporte próprio.

A pesquisa traz ainda informações sobre o modo de vida dos estudantes. A casa dos pais é a moradia da maioria (55%) dos alunos. Quase 10% vivem em repúblicas estudantis e menos de 7% moram sozinhos.

A internet é a principal fonte de informação dos universitários de instituições federais: 70% utilizam a web para ter acesso às notícias. Menos de 3% leem jornal e 20% dizem que se informam pelos telejornais. Apenas um quarto participa com frequência de atividades artísticas e culturais e mais de 60% nunca participaram do movimento estudantil.

Quase 15% fazem uso frequente do álcool e do tabaco e apenas 6% se declararam usuários de drogas ilícitas. Mais de 47% relataram ter vivido “crises emocionais” no último ano. As dificuldades estão relacionadas, em grande parte, à ansiedade, insônia, depressão, timidez excessiva ou a outros problemas que afetam a motivação para o estudo.

Opinião dos leitores

  1. espero que esses numeros só aumentem, somente através da educação é que poderemos mudar alguma coisa nesse país.

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Médico diz que Bolsonaro enfrentou pior quadro desde a facada

Foto: reprodução

O médico pessoal do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Cláudio Birolini afirmou que o quadro enfrentado pelo ex-mandatário foi o pior desde o ataque a faca sofrido durante a campanha de 2018.

Ele foi internado na sexta-feira (11/4) no Hospital Rio Grande em Natal, após passar mal durante agenda política, e será transferido neste sábado (12) para Brasília.

Da forma como ele chegou, bastante desidratado, [com] muita dor e distensão abdominal exuberante, dá para dizer com alguma segurança que esse foi o quadro mais exuberante em relação aos quadros anteriores que ele apresentou. Embora eu não tenha acompanhado presencialmente as outras ocasiões”, afirmou Birolini em coletiva.

Especialista em parede abdominal, o médico ainda afirmou que “não tem previsão exata do que vai acontecer” com Bolsonaro e, por isso, optou-se pela transferência. Birolini também não deu previsão de retorno do ex-presidente às atividades políticas: “Há fatores que não dependem da nossa vontade, mas da evolução clínica, e fatores que a gente não controla. Mas o nosso esforço é para retomar a agenda o quanto antes“.

O médico também afirmou que Bolsonaro, apesar de cansado, demonstrou ânimo. “Cheguei de madrugada, ele estava com bastante sono, esgotado, mas hoje acordou fazendo brincadeiras, conversando e andando no corredor. Percebemos que ele está bem quando ele se torna o que é no dia a dia. Basicamente o que conversamos foi sobre o que fazer, como fazer, o que pode acontecer e quais as alternativas”, pontuou.

Com informações de Metrópoles

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NOVO ESPORTE: Natal recebe primeira arena do Pickleball Center no RN

Natal recebe esta semana a primeira unidade Pickleball Center, rede de arenas americana para a prática do esporte que mais cresce nos Estados Unidos. O Pickleball é uma mistura de tênis, tênis de mesa e badminton, praticado em quadras de 6,1×13,4m.

É fácil de aprender, envolvente e democrático, ideal para quem busca saúde, lazer e uma experiência social única. De 14 a 30 de abril, o espaço estará com Free Play liberado, mediante agendamento.

A novidade conta ainda com a parceria da Joola, maior marca de raquetes do mundo, reforçando o padrão premium da arena. A arena Pickleball Center funciona na avenida Amintas Barros, 4175, Lagoa Nova, quase na esquina com a avenida Rui Barbosa, por trás da Drogasil. Para agendar uma sessão gratuita e conhecer o esporte basta teclar pelo WhatsApp (84) 99681-8800, ou ainda acompanhar todas as novidades no Instagram @‌pickleballcenter_rn.

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WhatsApp apresenta instabilidade, e usuários não conseguem usar grupos

Foto: Shutterstock

Você tentou mandar uma mensagem em um grupo de WhatsApp, mas foi surpreendido com um ponto de exclamação vermelho? Saiba que você não é o único a ser atingido por essa instabilidade do aplicativo.

Embora consigam enviar mensagens no privado dos contatos, usuários da rede social não têm conseguido se manifestar em grupos. Muitos deles usaram o X, antigo Twitter, para reportar o problema e buscar soluções.

A procura por informações foi tanta que o nome do WhatsApp foi parar entre os assuntos mais comentados do Brasil. “Estão tentando me calar. Oi, gente. Meu Deus”, diz um print publicado por uma pessoa. “Que ódio”, completou. “Foi só o meu WhatsApp que morreu?”, quis saber mais uma.

E, ao que tudo indica, o problema não é só no Brasil. Diversas pessoas de outros países estão reportando a mesma situação. “Se Cayó WhatsApp (Caiu o WhatsApp?)”, questionou uma mulher em espanhol. “WhatsApp down… can’t send to chat group of more than 3 members (WhatsApp caiu… não consigo enviar mensagens para grupos com mais de 3 membros”)”, disse outro, em inglês.

O Down Detector, portal que analisa os problemas reportados nas últimas 24h, mostra que, após as 11h, houve mais de 1.420 notificações sobre o aplicativo. De acordo com o site, as primeiras reclamações se iniciaram pouco depois das 8h.

Metrópoles

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VÍDEO: Bolsonaro comenta sobre “possível intervenção cirúrgica” e diz que voltará em breve ao RN

O ex-presidente Jair Bolsonaro divulgou um vídeo em suas redes sociais no qual ele comenta sobre uma “possível intervenção cirúrgica” após transferência para Brasília a ser realizada ainda neste sábado (12).

Bolsonaro ainda agradeceu aos médicos e enfermeiros que o atenderam no Hospital de Santa Cruz e no Hospital Rio Grande pela forma carinhosa e atenciosa como foi atendido e disse que em breve estará de volta do Rio Grande do Norte.

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Bolsonaro teve noite tranquila e redução‬‭ do‬‭ quadro‬‭ de‬‭ distensão‬ abdominal‬‭, diz boletim médico

O ex-presidente Jair Bolsonaro teve uma noite tranquila de sono e apresentou redução do quadro de distensão abdominal, de acordo com o boletim médico divulgado pelo Hospital‬‭ Rio‬‭ Grande‬‭, no início da tarde deste sábado.

Bolsonaro será transferido para Brasília na tarde de hoje, visando‬‭ dar‬‭ continuidade‬‭ ao‬‭ tratamento‬‭ com‬‭ o‬‭ suporte‬‭ e‬‭ proximidade‬ de‬‭ seus‬‭ entes‬‭ queridos.

Leia a íntegra do boletim abaixo:

3º Boletim Médico Oficial – O‬‭ Hospital‬‭ Rio‬‭ Grande‬‭ informa‬‭ que‬‭ o‬‭ paciente‬‭ Jair‬‭ Messias‬‭ Bolsonaro,‬ ex-Presidente‬‭ da‬‭ República‬‭ Federativa‬‭ do‬‭ Brasil,‬‭ permanece‬‭ internado‬‭ sob‬‭ os‬ cuidados‬‭ de‬‭ nossa‬‭ equipe‬‭ multidisciplinar,‬‭ evoluindo‬‭ de‬‭ forma‬‭ estável‬‭ nas‬ últimas 24 horas.‬

O‬‭ paciente‬‭ teve‬‭ uma‬‭ noite‬‭ tranquila,‬‭ com‬‭ mais‬‭ de‬‭ oito‬‭ horas‬‭ de‬‭ sono,‬ apresentando‬‭ estabilidade‬‭ hemodinâmica,‬‭ sem‬‭ necessidade‬‭ de‬‭ suporte‬‭ com‬ aminas‬‭ vasoativas,‬‭ em‬‭ oxigenoterapia‬‭ espontânea‬‭ em‬‭ ar‬‭ ambiente,‬‭ confortável‬ e com bom padrão respiratório.‬

Segue‬‭ em‬‭ hidratação‬‭ venosa‬‭ por‬‭ meio‬‭ de‬‭ cateter‬‭ central,‬‭ em‬‭ uso‬‭ de‬ ‭nutrição‬‭ parenteral,‬‭ manutenção‬‭ da‬‭ antibioticoterapia‬‭ previamente‬‭ instituída,‬ com‬‭ sonda‬‭ nasogástrica‬‭ aberta‬‭ e‬‭ uso‬‭ regular‬‭ das‬‭ demais‬‭ medicações‬ prescritas.‬

Apresenta‬‭ excelente‬‭ estado‬‭ de‬‭ humor,‬‭ redução‬‭ do‬‭ quadro‬‭ de‬‭ distensão‬ abdominal‬‭ e‬‭ permanece‬‭ sem‬‭ necessidade‬‭ de‬‭ analgesia.‬‭ Todos‬‭ os‬‭ sinais‬‭ vitais‬ e‬‭ exames‬‭ complementares‬‭ mantêm-se‬‭ dentro‬‭ da‬‭ normalidade,‬‭ sem‬ intercorrências clínicas até o presente momento.‬

Por‬‭ decisão‬‭ pessoal‬‭ do‬‭ senhor‬‭ ex-Presidente,‬‭ em‬‭ conjunto‬‭ com‬‭ sua‬ família,‬‭ e‬‭ visando‬‭ dar‬‭ continuidade‬‭ ao‬‭ tratamento‬‭ com‬‭ o‬‭ suporte‬‭ e‬‭ proximidade‬ de‬‭ seus‬‭ entes‬‭ queridos,‬‭ está‬‭ programada‬‭ para‬‭ o‬‭ decorrer‬‭ do‬‭ dia‬‭ de‬‭ hoje‬‭ sua‬ transferência para a cidade de Brasília/DF.‬

O‬‭ paciente‬‭ permanece‬‭ sob‬‭ acompanhamento‬‭ e‬‭ assistência‬‭ integral‬‭ da‬ equipe médica e multiprofissional desta instituição.

Dr. Luiz Roberto Leite Fonseca
Diretor Técnico/Médico – Hospital Rio Grande
CRM/RN 4132 – RQE 2998

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Fraudes no Pix disparam acima de 390 mil por mês em 2024, mostram dados do Banco Central

Foto: NurPhoto via Getty Image

As notificações de fraudes no Pix têm crescido e superaram a média de 390 mil por mês em 2024, mostram dados do Banco Central. Em janeiro de 2025, último mês com informações, 324.752 notificações de fraude foram registradas e aceitas pelas instituições participantes do arranjo. A média mensal de fraudes vem crescendo, em linha com a disseminação do Pix. Em 2021, primeiro ano completo de funcionamento do sistema de pagamentos, foram 30.892 fraudes por mês. O número cresceu para 136.882 em 2022, e para 216.046 em 2023.

Em termos porcentuais, o número de notificações representa, em média, 0,007% do total mensal de operações desde abril de 2023. Apenas em janeiro, foram registradas 5,682 bilhões de transações no Pix. Os dados dizem respeito a notificações abertas pelas instituições participantes do Pix solicitando a devolução de valores transferidos ou o cancelamento de uma devolução, por suspeita fundamentada de fraude. Levam em conta apenas as notificações “fechadas” e aceitas em cada período – ou seja, que foram analisadas e consideradas procedentes.

O manual operacional do Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT), base que armazena as chaves Pix, define fraudes como quaisquer transações iniciadas ou autorizadas pelo pagador por causa de um golpe ou estelionato; iniciadas sem que o pagador tenha autorizado a transação; iniciadas por um terceiro, sem reconhecimento do usuário; ou iniciadas pelo usuário mediante coerção ou extorsão. O BC foi procurado para comentar a tendência de crescimento no número total de fraudes no Pix, mas não se manifestou.

Mudanças para conter fraudes

Para tentar acompanhar o crescimento das fraudes, o BC tem implementado ferramentas de segurança ou mudanças nas que já existem. Em outubro deste ano, entrará no ar o autoatendimento do chamado Mecanismo Especial de Devolução (MED), que serve para solicitar devoluções de recursos em casos de fraudes, golpes e crimes. Hoje, o cliente precisa entrar em contato com o atendimento dos bancos para fazer o pedido. Essa agenda “paralela” a das novas funcionalidades vem desde pelo menos 2021. Naquele ano, foi estabelecido o limite noturno para os valores transferidos, além de funcionalidades como o cadastro prévio de contas que podem receber valores acima dos limites e um tempo mínimo de 24 horas para que o pedido de aumento do limite seja aprovado.

No ano seguinte, o regulador se debruçou sobre a questão de forma mais ampla em uma mega fiscalização sobre a abertura de contas digitais, que envolveu todo o sistema financeiro, e que foi antecipada pelo Broadcast à época. Uma das preocupações do BC era com o uso de contas-laranja para escoar recursos oriundos de crimes, através de transferências via Pix. O resultado foi a criação de um sistema de compartilhamento de dados sobre fraudes, que não abrange apenas o Pix. No final do ano passado, outra mudança: transações via Pix em dispositivos que não estão cadastrados pelo cliente junto ao banco passaram a ter um limite de R$ 200, sendo que o teto diário de transferências é de R$ 1.000. Em dispositivos já cadastrados, os limites podem ser maiores.

O setor financeiro considera que, além de alterar os dispositivos de segurança do Pix, é preciso avançar em punições. Os grandes bancos defendem uma espécie de banimento do sistema por cinco anos de clientes que emprestam contas para o escoamento de dinheiro oriundo de crimes, um banimento que não valeria para o recebimento de salários e benefícios do governo. Além disso, consideram que é necessário punir individualmente os dirigentes de instituições que tenham porcentuais maiores de fraudes. Na visão de executivos do setor, seria um incentivo ao reforço de ferramentas internas de segurança, para além daquelas que o Pix já oferece.

Jovem Pan com informações do Estadão Conteúdo

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VÍDEO: Rogério Marinho diz que Bolsonaro ‘está bem, lúcido e tranquilo’ e confirma transferência para Brasília

O senador Rogério Marinho concedeu entrevista a veículos de imprensa no Hospital Rio Grande, em Natal, onde o ex-presidente Jair Bolsonaro está internado desde sexta-feira (11), após passal mal no interior do RN.

Rogério afirmou que Bolsonaro que esteve com o ex-presidente ontem e também na manhã de hoje e afirmou que ele  ‘está bem, lúcido e tranquilo’ e confirmou que ele será transferido para Brasília na tarde deste sábado (12) e ficará internado no Hospital DF Star, na capital federal.

O senador não deu mais detalhes sobre a operação que vai transferir Bolsonaro para Brasília e agradeceu à equipe do Hospital Rio Grande pelo acolhimento.

 

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Arrastão em ônibus: estudante tem arma apontada para o rosto durante assalto em Natal

Foto: reprodução/Tribuna do Norte

Uma estudante universitária identificada como Jessyca Maria foi vítima de um assalto enquanto retornava da faculdade, por volta das 12h, na sexta-feira (11). O crime aconteceu dentro de um ônibus da linha 37, que trafegava pela Avenida Caiapós, na zona sul de Natal.

Segundo relato divulgado por familiares ao Portal 96, um homem armado com um revólver e uma peixeira entrou no coletivo e anunciou o assalto. Ele teria apontado a arma para o rosto da jovem e exigido o celular, ameaçando levar sua bolsa caso ela se recusasse a entregar o aparelho.

Além de Jessyca, pelo menos outras dez pessoas também foram assaltadas. No momento da ação criminosa, havia cerca de 15 passageiros no ônibus.

Até o momento, não há informações sobre a identidade ou prisão do suspeito.

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Bolsonaro será transferido para Brasília

O ex-presidente Jair Bolsonaro será transferido para Brasília para estar próximo à família durante a recuperação, após passar mal no interior do RN e ser internado em Natal.

A decisão da transferência foi tomada pela própria família. Bolsonaro será transferido em uma UTI aérea.

A viagem ocorrerá no fim da tarde deste sábado (12).

Opinião dos leitores

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58% dos brasileiros veem aumento da criminalidade nos últimos 12 meses, diz pesquisa Datafolha

Foto: Freepik

Mais da metade da população brasileira (58%) afirma que a criminalidade aumentou na sua cidade nos últimos 12 meses. A avaliação de piora na segurança é predominante entre homens e mulheres, jovens e idosos, pessoas de várias faixas de renda e com preferências partidárias diferentes.

Os dados são de pesquisa Datafolha realizada entre os dias 1º e 3 de abril em 172 municípios, com 3.054 entrevistados acima dos 16 anos. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Enquanto a maioria absoluta relata aumento da criminalidade, 1 em cada 4 entrevistados (25%) considera que o problema não aumentou nem diminuiu nos últimos 12 meses. Uma minoria de 15% afirma que os crimes caíram, e 2% não responderam.

A percepção de piora é maior entre mulheres, entre moradores de regiões metropolitanas e na região Sudeste. É menor entre aqueles moradores das regiões Norte e Centro-Oeste e entre quem declara intenção de voto no presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Capitais e regiões metropolitanas concentram os relatos de avanço da criminalidade, com 66% dos moradores falando em aumento do problema. No entanto, cerca de metade dos entrevistados (51%) nas cidades do interior também afirma que a delinquência se agravou.

Entre os homens, 52% dizem perceber um aumento na criminalidade, e 19% veem diminuição. A diferença em relação às mulheres chega a dez pontos percentuais: 62% respondem que houve alta, e só 12% falam em queda.

Entre aqueles que declaram intenção de voto no presidente Lula nas próximas eleições, 47% afirmam que a segurança piorou na sua cidade, 27% dizem que nada mudou e 25% veem melhora. Entre quem declara voto em Jair Bolsonaro (PL), 68% respondem que houve piora na delinquência, 22% dizem que a situação está igual e 12% dizem que melhorou. Em ambos os espectros, a margem de erro é de três pontos.

Entre os entrevistados que citaram intenção de voto em outros pré-candidatos, a maioria afirma que a criminalidade aumentou.

Folhapress

Opinião dos leitores

  1. Pesquisa mentirosa. No RN a propaganda da governadora diz que aqui a criminalidade está todo dia diminuindo. SQN

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