Foto: Ana Branco / Agência O Globo
No último sábado (25), Regina Duarte usou sua conta no Instagram para agradecer o apoio dado por Maitê Proença: “Que alegria mais uma vez ter você comigo, do meu lado, colega querida que tanto admiro. Vamos juntas! Precisamos lutar pela pacificação e pela união de nossa classe”. Num post anterior de Regina, Maitê havia desejado sucesso à colega, que provavelmente assumirá a pasta da Cultura do governo Bolsonaro. Ela deverá substituir Roberto Alvim, demitido por ter copiado um discurso do ministro de propaganda da Alemanha nazista, Joseph Goebbels, em um vídeo oficial.
Durante as eleições, Maitê foi voz dissonante entre a classe artística ao sair em defesa do direito de escolha de Regina, que havia declarado apoio a Bolsonaro. Na ocasião, também virou vidraça. Maitê falou ao GLOBO sobre o apoio à Regina, o que espera dela à frente da secretaria da Cultura e de seu novo projeto: um documentário dirigido por Bob Wolfenson sobre seu segundo ensaio na “Playboy”, em 1996.
Você e Regina estão conversando?
A gente não conversou, só trocamos posts. Defendo o direito dela de pensar diferente. Isso não a torna perversa. Com esse imediatismo, tende-se a esquecer da pessoa que conhecemos há 55 anos, da cultura, que prestou serviços, é e sempre foi honesta e bem-intecionada. Todas essas características se apagam porque não pensa igual a mim? Achei feio que nossa classe a tenha apedrejado, como se ela tivesse se transformado. Sei de muita gente da classe que apoia a Regina, mas não tem coragem de vir a público. Ela está cercada de gente que gosta dessa indicação porque, considerando o cenário sinistro em que a gente está instalado, é uma opção excelente, a melhor da possibilidades. Acho que ela quer aproximar este governo da classe. Isso saiu da boca dela e não é suficiente, mas já é alguma coisa. Porque a classe é composta de gente criativa, mestiça, com ideias arejadas, como deve ser a cultura.
Artistas estão com receio de apoiá-la, é isso?
As pessoas ficam com medo de mostrar o que pensam e pendem para lá e para cá dependendo do que seus colegas querem ouvir. Eu acredito numa postura independente, de alguém que pensa de fato. A Regina se tornou uma pessoa mais conservadora ao longo dos anos, mas isso não a torna perversa. Como artista que já fez personagens de todas as ideologias, acho sobretudo que vai ser muito difícil que esse presidente a frite, como tem feito com ministros. Porque ela é adorada pelas pessoas de todas as idelologias, por conta dos personagens que fez, tanto os mais progressistas quanto os conservadores. Acho que a gente deve dar uma chance. Ela não é uma pessoa ruim, não é nazista. É bem intencionada e acho que a classe artística deve abraçá-la e se manifestar a favor em vez de ficar tacando pedra.
O que você espera dela se assumir de fato a pasta?
Que esteja aberta ao diálogo. Dirigismo cultural acontece em todos os regimes totalitários, e isso não pode. Nós temos uma cultura mestiça, criativa, original, é isso que as pessoas conhecem do Brasil fora do Brasil. É o que faz a gente ser conhecido lá fora. Espero uma gestão eficiente e arejada. Se tiver cercada de gente competente e tiver coragem e força, ela consegue. Porque é adorada e vai ficar feio para essa gente usá-la e jogar fora depois. Nós da classe deveríamos apoiá-la para que se fortaleça e tenha bons conselheiros. Ninguém faz nada sozinha. Se a gente se afastar, estamos entregando ela ao totalitarismo.
Muita gente comentou sobre algo que vocês duas têm em comum: a pensão. Ela, que depois de vários casamentos, recebe pensão por ser filha solteira de pai militar; e você, filha de desembargador…
Não vou falar sobre isso, estou exausta desse assunto.
Como está a série de vídeos “Mulheres de fibra”, em que você já falou sobre Dercy Gonçalves, Nair de Teffé, entre outros ícones femininos?
Acabei de lançar um podcast. Está disponível no Spotify, Amazon… Muita gente me pedia, dizendo que queria ouvir dirigindo, sem ter que assistir. Já são 140 mulheres. Tem Dandara dos Palmares, Margaret Atwood… São três por semana.
Há outras novidades profissionais?
Estou fazendo um blog e devo lançar esta semana. Vai ficar no meu site. São pensamentos, ideias, histórias. Uma coisa no estilo Jack Kerouac. Também estou fazendo um documentário com o Bob Wolfenson sobre a segunda “Playboy” que fiz (em 1996). Eu e Bob (que assina o ensaio) fotografamos na Sicília, com a população em volta. Estamos localizando as pessos que aparecem, as velhinhas, havia crianças… Porque na época podia, era fotojornalismo, né? Quer dizer, as mães botavam as meninas para dentro e os filhos ficavam com os pais (risos). Eu andava com uma capa, tirava e estava nua. Era como um circo passando pela cidade, um alvoroço. A gente era colocado para correr. Não tinha autorização. O prefeito aparecia, nos mandava embora e a gente saía correndo. Fizemos uma coisa tipo revista “Photo”. Quis algo revolucionário, o estilo da “Photo” na “Playboy”. Daqui a dois meses, vamos para a Itália começar. Estamos em busca de patrocínio.
O Globo
Essa faz mais de 30 anos que ganha a famigerada pensão para filha solteira de militar. Mais de 15 paus. E a gente e pagando. Alguém tem que arcar com essa sacanagem. Suspenderam essa sacaneiem a partir de 2002, mas era para acabar retroativamente. Sumir com essa vergonha.
FILHA DE MILITAR TAMBÉM
Está no mesmo barco da Regina, com uma pensão de filha de militar, permanecendo fingindo que é solteira, enquanto vive em relacionamentos em uniões estáveis pra não perder a boquinha.
A mulher tá cada vez mais bonita.
Os ajumentados da esquerda ficam falando merda sobre as filhas solteiras de militares, de desembargadores, congressistas etc, que recebem pensão como se o governo atual fosse culpado. Ora, isso existe há décadas e, tem até filhinhas da esquerda que vivem desse benefício. Contudo, o mais interessante é que o maior ladrão da história deste país passou oito anos no poder máximo e, pelo que se sabe não teve coragem de enfrentar e acabar com essa mamata. Ah! Entendi, o canalha safado só pensava em roubar…
Os governos do PT, além de não terem feito NADA contra tais pensões (mas criticam como se NUNCA tivessem sido governo), ainda distribuíram indenizações e pensões a granel para terroristas de esquerda, que tentaram destruir a nossa sociedade, implantando por aqui uma ditadura comunista. O governo Bolsonaro, através da ministra Damares, também está combatendo essa excrescência.
Mais uma a ser demonizada pela tropa de choque da esquerda que não aceita nada menos que a devida idolatria a seus corruptos de estimação
Mais uma “solteira” que recebe pensão por ser filha de militar, concordam Minions!?
Esse "Minion alienado", apesar de ser alienado, poderia ao menos falar a verdade vez por outra. O pai da atriz Maitê Proença nunca foi militar! Era Procurador de Justiça de SP.
"Não vou falar sobre esse assunto"…..hahahaha