Há diversos casos no mundo de livros e documentos que o conteúdo e a autoria ainda são desconhecidos. No Brasil, o Manuscrito 512, que compõe o acervo da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, é um dos maiores mistérios, já que sua autoria não é decifrável. O que se sabe é que ele apresenta o relato de um grupo de bandeirantes no século 18 que teria descoberto as ruínas de uma cidade no interior da Bahia.
Expedição bandeirante
No século 19, o manuscrito foi encontrado na Biblioteca da Corte – atual Biblioteca Nacional – e conta todos os detalhes da nova cidade. O grupo teria saído de São Paulo e ido ao sertão da Bahia. Nos registros, contam que o grupo encontrou uma montanha brilhante com cristais que causou espanto e admiração entre os homens.
Além disso, o autor conta que no tipo da montanha, o grupo viu uma grande cidade com uma única entrada ornamentada por três arcos com inscrições indecifráveis. Os bandeirantes relataram que as características arquitetônicas eram diferentes das que a sociedade na época usava.
Já os edifícios estavam vazios sem qualquer tipo de vestígio de ocupação recente. O autor também pontua que em uma determinada praça havia uma estátua de um homem sobre coluna negra apontando para o norte.
Os edifícios estavam localizados próximos à praça e possuíam estranhas figuras e relevos semelhantes a corvos e cruzes, além disso, havia um rio que passava pelo local e levava a uma cachoeira. Lá os bandeirantes acharam diversas sepulturas com curiosas inscrições e uma misteriosa moeda de ouro.
Teorias
Na opinião de especialistas, o manuscrito foi criado quando o grupo avançou a expedição, enviando o documento às autoridades do Rio de Janeiro. Porém, infelizmente, a identidade dos bandeirantes foi perdida, e a localização da nova cidade, nunca descoberta.
Para alguns pesquisadores, a cidade teria sido construída há mais de mil anos por vikings. Outra teoria é que que as construções apresentariam semelhanças com edifícios etíopes da Idade Média, e as inscrições estariam em “gueez” – antigo idioma desse povo.
Jornal Ciência via Biblioteca Nacional
Chico Cocada morreu agora não tem ninguém para decifrar essas coisas do outro mundo ou pelo menos de outro tempo.
Vixi Maria