Denúncia

Marcius Melhem mostrou pênis para Dani Calabresa em bar, diz revista; humorista rebate e fala em “fatos distorcidos ou cenas que jamais ocorreram”

Foto: Reprodução

A revista Piauí publicou, nesta sexta-feira (4/12), uma reportagem na qual revela detalhes dos casos de assédio sexual e moral envolvendo o ator e ex-humorista da Globo Marcius Melhem. O comediante foi desligado da rede de televisão após ter sido denunciado pela atriz Dani Calabresa, que protagoniza grande parte dos relatos da publicação.

A matéria tem início com a descrição de uma festa de confraternização pelo centésimo episódio do Zorra, após a reformulação do programa em 2015. Em um dos momentos, Marcius teria encurralado Dani Calabresa no banheiro, tentado beijá-la à força, imobilizando-a e, em seguida, teria colocado o pênis para fora da calça. Após se desvencilhar do humorista, a atriz passou por uma crise de choro e precisou ser amparada por Luís Miranda e George Sauma, que na época também faziam parte do elenco do programa.

O relato continua três dias depois, em meio a uma gravação de Calabresa e Maria Clara Gueiros no Projac – onde Melhem pouco ia na época. De acordo com a publicação, o ator teria tratado do assédio em tom de brincadeira e afirmado: “Para, para, para”, começou. “Eu não tenho culpa do que aconteceu! Quem mandou você estar muito gostosa?.”

Com isso, Calabresa teria se levantado para evitar qualquer contato físico com o então chefe, pedindo que se afastasse e recusando suas desculpas: “Não quero seu abraço nem suas desculpas, você já me agarrou, lambeu minha cara e encostou o pau em mim”. Ainda assim, Melhem teria continuado a falar que ela era culpada pelo comportamento dele. Segundo a revista, várias pessoas testemunharam ambas as cenas, que aconteceram em 2017.

Ainda de acordo com a Piauí, outra situação teria acontecido naquele mesmo ano. Na ocasião, Dani Calabresa se preparava para gravar uma sátira do seriado Baywatch, em que usaria um maiô vermelho, e Melhem teria entrado no camarim da atriz afirmando que “foi dar uma conferida no figurino”, deixando ela constrangida. Ele, inclusive, teria impedido o crescimento de Calabresa na Globo, vetando a entrada dela em um programa de Miguel Falabella e colocando empecilhos numa atração proposta pela atriz, uma versão do Furo MTV.

Apenas em 2019, quando decidiu deixar o Zorra e passar uma temporada nos Estados Unidos, Dani Calabresa teve coragem de denunciar os fatos, que foram levados para a chefe de Desenvolvimento e Acompanhamento Artístico (DAA), Monica Albuquerque. A revista revela que a primeira decisão em relação ao fato foi recomendar uma terapia ao acusado, sem nenhuma advertência.

As acusações ganharam força quando passaram por Carlos Henrique Schroder, diretor da área de Entretenimento, Esporte e Jornalismo da emissora, que determinou a realização de uma investigação. Durante a apuração, novos casos contra o então diretor de humor da emissora apareceram: três atrizes falaram do incômodo de contracenar com ele e citaram situações em que Melhem passava o pênis ereto nelas.

A reportagem ressalta que Marcius Melhem decidiu não dar entrevista, alegando que “a sentença” do caso “já estava dada”. Além disso, o ator também disse que pediria desculpas a quem magoou, mas que teria o direito de saber quem são essas pessoas. “Estou disposto a assumir qualquer erro ou dano que tenha causado. Mas é preciso que a conversa seja transparente, sem omissões, mentiras ou distorções sobre as relações”, escreveu na declaração à Piauí, afirmando, ainda, que iria buscar “justiça”.

Em nota, o humorista se defendeu:

Quando recebi as perguntas da revista Piauí, percebi que a sentença já estava dada. Então, nada que eu diga sobre fatos distorcidos ou cenas que jamais ocorreram vai mudar esse perfil construído de abusador, quase psicopata.

Qualquer pessoa que tenha convivido comigo sabe que eu jamais cometeria algum ato de violência e que nunca forcei ninguém a nada. Mas parece que o único objetivo está sendo bem-sucedido: a minha condenação na opinião pública.

Quero pedir desculpas a pessoas que eu magoei, mas sequer tive o direito de saber quem são elas. O mundo mudou, comportamentos antes naturais estão sendo revistos, e todos precisamos aceitar as consequências de nossos excessos.

Venho há um ano trabalhando esse entendimento e estou disposto a assumir qualquer erro ou dano que tenha causado. Mas é preciso que a conversa seja transparente, sem omissões, mentiras ou distorções sobre as relações. É o que eu vou buscar: justiça.

Metrópoles

 

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VÍDEO: MLB invade supermercado Pão de Açúcar, no Midway

Membros do MLB (Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas) invadiram o supermercado Pão de Açúcar localizado no Midway Mall em protesto realizado na manhã deste sábado (21).

Dezenas de pessoas entraram no shopping pelo acesso na av. Nevaldo Rocha em direção ao supermercado. Populares que frequentavam o local registraram as imagens.

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Geral

Lula informa aos ministros que fará trocas no 1º escalão

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva admitiu em almoço com seus ministros nesta sexta-feira, 20, que pretende fazer mudanças no primeiro escalão do governo. O petista, no entanto, evitou falar em nomes e cargos. Ele tem sido pressionado por aliados do Congresso a fazer mudanças a partir da eleição para presidentes da Câmara e do Senado em 2025.

A indicação do petista, segundo apurou o Estadão/Broadcast, foi relacionada à formação de sua aliança para disputar a eleição de 2026. O sentido seria que alguns políticos que hoje estão próximos a seu governo podem não querer apoiar seu grupo político no próximo pleito por terem bases eleitorais que o rejeitam.

No encontro, no Palácio da Alvorada, Lula indicou que vai mesmo desacelerar sua rotina depois dos dois procedimentos cirúrgicos aos quais foi submetido para tratar uma hemorragia intracraniana. Ele disse que, por amor a si mesmo e à primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, vai obedecer às ordens médicas, que restringem sua agenda pelos próximos 45 dias. O presidente pode fazer reuniões, mas compromissos mais cansativos como viagens provavelmente serão evitados.

Estadão Conteúdo

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Geral

Governo Lula paga R$ 8,1 bilhões em emendas parlamentares em dezembro

Foto: Cléber Medeiros/Senado Federal

O governo federal pagou mais de R$ 8,1 bilhões em emendas parlamentares neste mês, superando o valor anunciado inicialmente pela União. Os números mostram o esforço do governo em liberar os recursos na véspera da semana final de votações no Congresso e logo após a decisão do ministro Flávio Dino, do STF, exigindo transparência nas emendas. Na lista dos 20 deputados e senadores que mais receberam emendas estão parlamentares bolsonaristas e do centrão.

Maior parte dos pagamentos foi feita na véspera das votações-chave

Nos dias 12 e 13 deste mês foram pagos R$ 7,1 bilhões em emendas parlamentares, o que representa 18% de todas as emendas ao longo do ano, um total de R$ 38,6 bilhões até agora. Os dados mostram o esforço para liberar um alto valor justamente alguns dias antes da votação de temas importantes para o governo, como a reforma tributária e pacote de ajuste fiscal. Até o dia 18 deste mês o governo pagou R$ 8,1 bilhões.

Parlamentares bolsonaristas foram os que mais receberam emendas. Na lista estão os ex-ministros de Jair Bolsonaro: Rogério Marinho (PL-RN), Ciro Nogueira (PP-PI), Marcos Pontes (PL-SP) e Damares Alves (Republicanos-DF). Veja a relação completa abaixo.

Valor liberado reflete esforço do governo após Dino rejeitar recurso da AGU que pedia para flexibilizar liberação de verbas. A decisão final foi no dia 9. No dia 10 de dezembro, o presidente Lula se reuniu com os presidentes da Câmara e do Senado, e o governo editou uma portaria interministerial que estabeleceu parâmetros, com base nas decisões do ministro do STF, para liberação de emendas.

No dia 12, foi liberado R$ 1,3 bilhão, e, no dia 13, foram pagos mais R$ 5,8 bilhões. Os valores representam mais de 90% do pago em dezembro até agora. Durante o período eleitoral, o pagamento das emendas ficou suspenso.

Do total liberado, R$ 3,8 bilhões foram para o Fundo Nacional de Saúde e R$ 3,2 bilhões são de emendas Pix. O ministro Flavio Dino liberou as emendas Pix com a condição de que sejam apresentados em 60 dias os planos de trabalho que detalhem como o recurso será utilizado. Essa modalidade foi questionada no STF por permitir o repasse de verbas para estados e municípios sem uma destinação específica.

As emendas Pix têm esse nome porque foram criadas para serem enviadas diretamente ao caixa de estados e municípios. A modalidade de repasse permitia mandar recursos do governo federal direto para os cofres de outros governos sem explicar o motivo nem como a verba será gasta, o que o STF não permite mais. A definição sobre o repasse é feita pelos parlamentares.

Dino apontou que, se planos de trabalho não forem apresentados no prazo, os agentes públicos podem ser responsabilizados. “Não havendo, contudo, a providência determinada (apresentação de planos de trabalho), proceder-se-á a nova suspensão e apuração de responsabilidade civil e criminal”, disse o ministro em decisão do dia 9 de dezembro.

UOL

Opinião dos leitores

  1. 👁️‍🗨️logo após a decisão do ministro Flávio Dino, do STF, exigindo transparência nas emendas. 🔍Vai haver transparência? ⚖️Decisão de um ministro do STF. É só uma dúvida, acho que tenho direito de ter.

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Geral

Ministros que participaram de reunião com Lula tiveram que fazer teste de Covid-19

Foto: Cristiano Mariz/O GLOBO

Todos os ministros que participaram da reunião ministerial com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta sexta-feira (20) precisaram fazer um teste de Covid-19 antes. Segundo fontes ouvidas pela reportagem da Record, o pedido veio da equipe médica da presidência para garantir a saúde de Lula, que recebeu alta hospitalar no último domingo (15).

Os 38 titulares dos ministérios, mais o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, participaram do encontro, que aconteceu no Palácio da Alvorada. Além deles, parlamentares da base aliada do governo estavam presentes. O objetivo do encontro era fazer um balanço do segundo ano de governo de modo informal, sem a apresentação de resultados das pastas.

A reunião aconteceu um dia depois de Lula voltar a Brasília, depois de fazer uma cirurgia de emergência para retirada de um hematoma na cabeça, em São Paulo. Nesta quinta-feira (19), o presidente realizou uma tomografia e foi liberado para retornar a Brasília.

“A previsão é que, em cerca de 10 dias, a gente possa repetir os exames de imagem. Então o presidente deve passar o Natal e o Ano Novo lá em Brasília”, relatou Ana Helena Germoglio, médica da Presidência da República.

R7

 

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Geral

VÍDEO: Policial penal é morto por assaltantes após confundir revólver com “arma de gel”

O policial penal Henry dos Santos Oliveira, de 51 anos, foi morto na noite de quinta-feira, em Santa Cruz, Zona Oeste do Rio de Janeiro, após presenciar um assalto a um depósito de bebidas. Segundo relatos do estabelecimento, o agente teria confundido os revólveres dos criminosos com “arminhas de gel”, réplicas populares que utilizam bolinhas de gel como munição e são comuns entre jovens em comunidades cariocas.

Imagens de câmeras de segurança da rua São Benedito, no Centro de Santa Cruz, mostram o momento em que Henry chega ao local em uma motocicleta e tenta intervir no assalto, sacando sua pistola. De acordo com a equipe do depósito, ele acreditava que os assaltantes utilizavam armas de brinquedo. As informações são do jornal Extra.

No entanto, os criminosos, vestidos com uniformes de agentes de trânsito da Prefeitura do Rio, estavam armados de fato. Os criminosos caracterizados como agentes de trânsito da Prefeitura do Rio, inicialmente, não levantam suspeitas. Henry foi alvejado por quatro disparos e morreu no local. Após o crime, os assaltantes fugiram.

A Polícia Civil informou, em nota ao GLOBO, que a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) está investigando o caso. A corporação também confirmou que uma segunda vítima sofreu ferimentos leves durante o assalto. Os agentes estão coletando imagens de segurança e depoimentos de testemunhas para identificar os autores do crime.

O “HD Depósito de Bebidas”, alvo do assalto, publicou uma nota de pesar em seu perfil no Instagram, lamentando a morte do policial, que era vizinho do estabelecimento:

“É com profundo pesar que comunicamos um trágico acontecimento ocorrido em nosso estabelecimento na data de hoje. Durante um assalto, um policial penal, vizinho da nossa loja, ao passar pelo local de moto, foi abordado por um dos criminosos. Estamos consternados com esta perda irreparável e prestamos nossas mais sinceras condolências aos familiares e amigos deste herói, que dedicou sua vida à segurança da sociedade”.

Com informações de Extra e O Globo

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Polícia

PRF flagra motorista embriagado após acidente e tentativa de fuga em Natal

Foto: PRF

Na madrugada de deste sábado (21), um acidente próximo à Arena das Dunas, em Natal, terminou com a prisão de um condutor embriagado após uma sequência de eventos que chamou a atenção da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

O motorista de uma caminhonete foi flagrado trafegando com um dos pneus furados durante uma fiscalização de alcoolemia realizada pela PRF. O comportamento suspeito chamou a atenção dos agentes, mas a situação ganhou novos contornos quando outro condutor chegou ao local alegando ter sido vítima de uma colisão causada pela Hilux, cuja fuga teria sido interrompida apenas pela fiscalização que ocorria na BR 101, km 94 em Natal/RN.

Ao descer do veículo, o motorista apresentava sinais evidentes de embriaguez, como dificuldade de equilíbrio e odor etílico. Submetido ao teste do etilômetro, foi constatada uma concentração de 0,88 mg de álcool por litro de ar alveolar, valor quase três vezes superior ao limite que caracteriza crime (0,34 mg/L).

Diante das evidências, o condutor foi autuado por embriaguez ao volante, infração gravíssima que prevê:

Multa: R$ 2.934,70 (com possibilidade de dobrar em caso de reincidência).
Medidas administrativas: Suspensão do direito de dirigir por 12 meses e apreensão da CNH.

Além disso, ele foi conduzido à Central de Flagrantes, onde foi enquadrado no Artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro por dirigir sob influência de álcool, crime que prevê:

Pena: Detenção de 6 meses a 3 anos, multa e suspensão da habilitação.

O delegado de plantão arbitrou uma fiança de R$ 4 mil para que o motorista pudesse responder em liberdade. No entanto, o condutor afirmou que não iria pagar o valor, optando por permanecer detido.

Tribuna do Norte

Opinião dos leitores

  1. Vão precisar tirar milhões de bêbados das ruas para limpar um poquinho a imagem de assassina covarde.

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Brasil

Abin alertou equipe de Lula antes do 8/1

Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

A Agência Brasileira de Inteligência (Abin) forneceu à equipe de segurança de Lula (PT), durante a transição de dezembro de 2022, relatórios com informações sobre atos que precederam os atos de 8 de janeiro de 2023, registrou a Folha de S.Paulo.

Composta majoritariamente por policiais federais, a segurança do petista era chefiada por Andrei Rodrigues (à direita na foto), atual diretor-geral da Polícia Federal.

A entrega de documentos com informações de inteligência ao grupo de trabalho responsável pela segurança de Lula era desconhecida até então.

Os informes da Abin apontavam a presença de veículos que circulavam nas proximidades do hotel onde o então presidente eleito estava hospedado, além do mapeamento de militantes bolsonaristas com histórico agressivo.

Um dos relatos mencionava um homem que tentou acessar, por duas vezes, o andar em que Lula ficava.

A tentativa de invasão da sede da Polícia Federal em 12 de dezembro de 2022 também foi informada à equipe liderada por Andrei Rodrigues.

Em 7 de janeiro de 2023, Andrei Rodrigues emitiu um ofício alertando para a possibilidade de atos violentos nos dias seguintes.

Contudo, o documento não apresentava detalhes sobre as informações que sustentavam essa previsão.

Durante um processo administrativo disciplinar, o chefe da Polícia Federal afirmou que não enviou relatórios detalhados sobre os riscos identificados à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, limitando-se a uma comunicação verbal durante uma reunião.

Segundo o jornal, os documentos produzidos pela Abin evidenciam que houve um monitoramento prévio por parte da agência de inteligência sobre manifestantes que representavam riscos à ordem pública.

Se essas informações tivessem sido devidamente analisadas, o rastreamento dos responsáveis pelos atos de 8 de janeiro poderia ter sido facilitado.

O relatório produzido pela PF sobre as falhas na segurança durante os eventos de 8 de janeiro concluiu que houve uma grave falta na coordenação das informações oriundas da Abin.

O texto, enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), dizia que “as informações da Abin, que eram vitais para a prevenção da invasão, não chegaram ao conhecimento de todos os responsáveis”.

O Antagonista

 

Opinião dos leitores

  1. Os olhos da Janja brilha quando está perto da segurança do Planalto, é um olhar apaixonado.
    Moooommmm!!!

  2. A canhota vai viver de quê, se não for chamando os outros do que ela é, acusando os outros do que ela faz? Por isso o Brasil tá essa zona. Quantos anos não passaram se alimentando da narrativa que Bolsonaro tinha matad.. Mariele? E hoje, a boca do esquerdista já só pronuncia atos golpistas.

  3. Essa história de 8 de janeiro já está enchendo o saco . Estão usando isso para desviar a atenção de outros acontecimentos
    Prende quem for errado , libera os inocentes e vira a página. Esse assunto não dá mais.

  4. Saulo Cunha deixou isso bem claro na CPI do circo. 👉👉👉Chefe do Gabinete de Segurança Institucional de Lula à época do 8 de Janeiro, Gonçalves Dias mentiu ao dizer que não tinha ciência do risco de invasão ao Planalto. Dois dias antes das depredações, o próprio general enviou à Agência Brasileira de Inteligência uma mensagem por celular na qual alertava para os atos violentos que estavam por vir. Depois, GDias deixou de se comunicar com a Abin, ignorou 11 alertas e só reapareceu no dia 8. Fonte – metrópoles
    O PIOR CEGO É AQUELE QUE NÃO QUER ENXERGAR.

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Brasil

Exército cancela e suspende contratos de R$ 236 mi suspeitos de fraude

Divulgação

O Comando do Exército cancelou e suspendeu contratos com empresas suspeitas de fraude em licitações milionárias para a compra de materiais como barracas, capacetes, cantis, coldres e outros equipamentos militares.

O caso foi revelado pelo Metrópoles há um ano e a participação das empresas se deu em licitações que chegam ao valor de R$ 236,2 milhões.

O Exército cancelou três contratos que já estavam suspensos por suspeita de fraude desde fevereiro de 2023. Somados, os termos rescindidos chegam a R$ 3 milhões. Ainda há outros sob apuração de irregularidades. As empresas punidas são a Camaqua Comércio de Confecções e Serviços e a Duas Rainhas Comércio de Artigos Militares. Juntas, elas levaram R$ 18,2 milhões em licitações.

O Metrópoles mostrou que empresas com sócios e ex-sócios em comum chegaram a competir entre si. Inclusive, forneciam atestados de capacidade umas para as outras. O documento serve para mostrar a pregoeiros que conduzem as licitações que as empresas que estão competindo têm condições de entregar o produto. Ele precisa ser assinado por outra empresa ou órgão público para o qual a concorrente tenha prestado serviços no passado.

Essas empresas foram abertas por um mesmo contador, chamado Luiz Romildo de Mello, e contém em seus registros junto à Receita Federal um e-mail usado por um mesmo empresário: Artur Washeck. No entanto, formalmente, estão em nome de jovens de 20 e 21 anos do Rio de Janeiro e de Blumenau (SC), que se alternam em seus quadros societários.

Washeck afirma ao Metrópoles que abriu as empresas — apesar de não ser formalmente sócio delas — e que as vendeu para o empresário Alexandre Pereira, de Santa Catarina, que foi o responsável por participar das licitações no Exército. Além do valor delas, segundo o empresário, ficaram acordadas comissões sobre eventuais contratos.

Formalmente, a empresa não está em nome de Pereira, mas de seu filho, que tinha 21 anos à época do edital. Antes, estava em nome de um jovem de 20 anos de idade que era do círculo de confiança de Washeck.

O Exército aplicou às empresas penas de inabilitação para novas concorrências. Os contratos ainda são investigados em cinco inquéritos do Ministério Público Militar. Essas empresas participaram de 157 licitações da corporação – em parte delas, competiram entre si.

Em outra frente, o Comando do Exército também conseguiu manter no Tribunal de Contas da União (TCU) o banimento da empresa M R Confecções de uma licitação de R$ 218 milhões. Naquela disputa, ela estava vencendo R$ 58 milhões em lotes do edital. O resultado foi suspenso após o Exército suspeitar da idoneidade do atestado de capacidade técnica apresentado pela empresa M R Confecções, que está formalmente em nome de Washeck.

Leia mais

Metrópoles

Opinião dos leitores

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Política

Aliados aconselham Lira a rejeitar ministério, mas governistas querem ‘amarrá-lo’ a Lula

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Caso Lira decida ouvir o “canto da sereia” e desembarcar numa vaga na Esplanada, o destino mais provável hoje seria o lugar de Carlos Fávaro(PSD) no Ministério da Agricultura, embora interlocutores não descartem a Saúde. Para quem o questiona sobre o assunto, contudo, o presidente da Câmara afirma de forma categórica que não recebeu nenhum convite, não tem expectativas e não trata de especulações.

Lira termina um período de quatro anos no comando da Câmara com duas importantes vitórias: a aprovação da reforma tributária legado que ele planejava deixar, e o caminho aberto para eleger o sucessor, com o consenso formado em torno da candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB). A sensação de dever cumprido foi tão grande que ele se permitiu dormir até mais tarde nesta sexta-feira, 20, após uma noite intensa de votações que finalizou a aprovação do pacote fiscal do governo.

Na visão de aliados, o melhor cenário para Lira ano que vem seria manter influência política na Câmara e garantir o devido tempo para viajar a Alagoas com frequência e fazer campanha. No ministério, dizem esses interlocutores, ele teria somente um ano para atuar, porque teria que deixar o cargo no começo de 2026 para concorrer, e gastaria metade desse tempo para “organizar” a pasta. Por outro lado, ao se associar ao governo, ele poderia garantir o apoio de Lula para disputar o Senado, dizem aliados do petista.

Estadão

Opinião dos leitores

  1. Tem um que toma conselhos com Temer. Disse que era casado com aquele do dinheiro cagado na cueca. Pescarias com o Queiroz. Aliado de Roberto Jefferson. Muito amigo de Valdemar da Costa Neto. Parceiro de Arthur Lira.

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Mundo

Elon Musk mostra força política e extrema influência em negociação nos EUA

Foto: Jabin Botsford/The Washington Post

Quando o presidente eleito Donald Trump escolheu “o grande Elon Musk”, o homem mais rico do mundo, para reduzir os gastos e o desperdício do governo, ele pensou que o esforço poderia ser “o Projeto Manhattan de nosso tempo”.

Na quarta-feira,18, essa previsão pareceu acertada. Empunhando a plataforma social que comprou por US$ 44 bilhões em 2022, Musk detonou uma bomba nuclear retórica no meio das negociações sobre a paralisação do governo no Capitólio.

Em mais de 150 postagens separadas no X, Musk exigiu que os republicanos desistissem de um acordo de gastos bipartidário que tinha como objetivo evitar uma paralisação do governo no Natal. Ele prometeu retaliação política contra qualquer um que votasse a favor do extenso projeto de lei apoiado pelo presidente da Câmara, Mike Johnson.

Musk repostou as reclamações dos republicanos conservadores sobre a medida de gastos, comemorando cada uma delas como uma vitória. Ele também compartilhou informações incorretas sobre o projeto de lei, incluindo falsas acusações de que ele continha nova ajuda para a Ucrânia ou US$ 3 bilhões em fundos para um novo estádio em Washington.

No final, Trump emitiu sua própria declaração, chamando o projeto de lei de “uma traição ao nosso país”. Foi um momento marcante para Musk, que nunca foi eleito para um cargo público, mas agora parece ser o maior megafone do homem que está prestes a retomar o Salão Oval. Maior, na verdade, do que o próprio Trump, cuja presença nas mídias sociais é menor do que a de Musk.

O presidente eleito tem 96,2 milhões de seguidores no X, enquanto Musk tem 207,9 milhões. Musk também é muito mais rico do que Trump. De acordo com o Bloomberg Billionaires Index, ele tem um patrimônio de US$ 442 bilhões, enquanto o presidente eleito, US$ 6,61 bilhões.

Trump e Musk jantaram no resort Mar-a-Lago do presidente eleito na noite de quarta-feira, mesmo quando os tuítes de Musk estavam agitando Washington. Inicialmente, não se esperava que Musk participasse do jantar, mas ele se juntou a ele quando já estava em andamento, de acordo com duas pessoas que falaram sob condição de anonimato.

Musk e Jeff Bezos estão entre uma série de bilionários do setor de tecnologia que se reuniram na propriedade de Trump na Flórida. Bezos, o fundador da Amazon e da Blue Origin, que também é proprietário do The Washington Post, recentemente doou US$ 1 milhão para o comitê que planeja a posse de Trump.

Na manhã desta quinta-feira, Trump tentou recuperar o controle do debate político para si mesmo, fazendo uma espécie de ameaça a Johnson, dizendo que ele não deve ceder aos democratas enquanto tenta encontrar uma maneira de manter o governo funcionando sem incorrer na ira de Musk.

“Se o presidente da Câmara agir de forma decisiva e dura e se livrar de todas as armadilhas criadas pelos democratas, que destruirão economicamente e de outras formas o nosso país, ele permanecerá facilmente como presidente”, disse Trump em uma entrevista à Fox News Digital.

Não ficou claro se Musk é um canhão solto perseguindo sua própria agenda ou a ferramenta que Trump imaginou para controlar uma burocracia fora de controle quando o nomeou para liderar o chamado Departamento de Eficiência Governamental, ou Doge, com Vivek Ramaswamy, outro bilionário.

Muitos republicanos da Câmara ficaram profundamente frustrados com o envolvimento de Musk nas negociações de gastos e legitimamente preocupados com sua ameaça de encontrar adversários primários para enfrentar quaisquer legisladores que votem a favor de um projeto de lei que ele não goste. Os legisladores disseram ficar alarmados e que nunca viram um doador exercer tanta influência externa sobre a política depois que seu candidato preferido venceu uma eleição.

Eles também estão presos às dicas dos feeds de mídia social de Musk, onde ele está promovendo membros que concordam com ele. Apesar de sua presença ocasional no Capitólio e em sua função de líder do Doge, Musk não interage diretamente com muitos membros do Congresso. Ramaswamy é quem está falando diretamente com eles.

No plenário da Câmara na quinta-feira, os legisladores estavam furiosos com o fato de Musk não ser membro do Congresso e estar exercendo muita influência em seus procedimentos. O deputado Glenn Thompson, do Partido Republicano da Pensilvânia, presidente do comitê de Agricultura, disse aos repórteres que “não viu onde Musk tem um cartão de voto”.

Enquanto seus escritórios eram inundados por telefonemas, os deputados e os legisladores das áreas rurais estavam furiosos com o fato de Musk ter passado o dia postando nas mídias sociais para ativamente matar o projeto de lei. Os membros estavam grudados em seu feed ininterrupto enquanto iam e voltavam das votações, e alguns expressaram, em particular, preocupações sobre seu próprio futuro político se ele levasse adiante suas ameaças.

Os republicanos conservadores apoiaram a enxurrada de postagens de Musk. O deputado Andy Barr disse à Fox News que “foi exatamente nisso que o povo americano votou quando votou em Donald Trump”.

Depois que Musk ameaçou, no X, “votar pela saída” de qualquer membro que votasse a favor do projeto de lei de gastos, o deputado Dan Bishop aplaudiu. “Em cinco anos no Congresso, eu estava esperando uma mudança fundamental na dinâmica”, escreveu ele online. “Ela chegou.”

Alguns republicanos chegaram ao ponto de sugerir que o partido substituísse Johnson por Musk como líder, observando que os candidatos a orador não precisam ser membros efetivos do Congresso para ganhar o martelo.

“Eu estaria disposta a apoiar Elon Musk para presidente da Câmara”, escreveu nas mídias sociais a deputada Marjorie Taylor Greene. Ela acrescentou: “O establishment precisa ser destruído, assim como foi ontem. Este pode ser o caminho”.

Estadão

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