Opinião

[MARIO SABINO] Atentado: Trump projetou força em contraste com a fragilidade de Biden

Foto: Jabin Botsford/The Washington Post via Getty Images

O atentado a tiros na Pensilvânia contra Donald Trump, que escapou por milagre apenas com uma perfuração na orelha direita, terá impacto capaz de decidir a eleição presidencial como o atentado a faca contra Jair Bolsonaro, em 2018?

Muito cedo para dizer. Mas é indubitável que, ao escapar do atentado de cabeça erguida, ensanguentado, erguendo o punho em sinal de desafio e conclamando os seus apoiadores a lutar, Donald Trump protagonizou uma cena que cria um contraste e tanto com o andar trôpego e as performances claudicantes de Joe Biden — que, por causa da decadência física e mental, encontra resistências dentro do próprio partido.

Além de projetar uma imagem de força, Donald Trump terá no atentado mais uma forma de explorar a ideia de que enfrenta um establishment político inescrupuloso, disposto a tudo para tirá-lo do páreo.

Não bastassem as dezenas de indiciamentos e da recente condenação em Nova York para matá-lo politicamente, agora também querem exterminá-lo fisicamente, dirá Donald Trump, reforçando ainda mais a crença entre os seus seguidores de que o seu líder é um representante da América profunda, com os valores tradicionais que a levaram a ser a nação mais poderosa da Terra, contra a América das elites, que subvertem esses valores no altar dos seus próprios interesses.

Os Estados Unidos estão de tal forma polarizados que a margem para que um dos candidatos avance sobre o terreno do outro é praticamente nula. Entre os poucos indecisos ou com convicções menos cristalizadas, porém, o atentado certamente tende a causar simpatia a Donald Trump, especialmente no contraste com a fragilidade de Joe Biden, o que pode fazer diferença na contagem final. Há outro ponto: na batalha de imagens, o atentado tende a neutralizar a invasão do Capitólio. A violência política agora é de ambos os lados.

Há outras observações a fazer sobre o acontecimento de ontem. A imprensa, em geral, comportou-se como os partidários de Donald Trump a consideram: uma adversária política.

Desde o primeiro momento, estava claro que ele havia sofrido um atentado. As câmeras deTV não deixavam margem de dúvida. Havia o pipocar de tiros, Donald Trump havia sido atingido e procurou se proteger, os agentes do serviço secreto o cercaram, as pessoas se abaixaram para evitar serem atingidas, o sangue jorrava da orelha do candidato. Mas os jornais e emissoras demoraram a chamar a coisa pelo nome. Fui editor durante quase 40 anos e posso afirmar que não se tratou de prudência jornalística coisa nenhuma. Ninguém precisa de aval oficial para confirmar o que está diante dos olhos.

A conclusão é que a imprensa não queria acreditar que foi um atentado — ou não queria admitir, embora a ideologia da maioria dos jornais seja mesmo, na primeira camada, um sistema de crenças, o que está longe de tornar tudo menos vergonhoso. Como um vilão como Donald Trump poderia ser vítima? Como os democratas de esquerda, que são o bem absoluto, podem fazer o mal absoluto reservado aos antidemocráticos de direita?

(O cinismo ficou reservado a estes tristes trópicos. Aquele ser execrável, André Janones, notório divulgador de notícias falsas, que escapou da degola na Câmara dos Deputados graças ao ético Guilherme Boulos, foi ao X para dizer que “pelo menos dessa vez lembraram de providenciar o ‘sangue’”, uma referência ao atentado contra Jair Bolsonaro, que parte dos petistas e dos seus acólitos, como André Janones, afirmam ter sido armação, sem enrubescer de vergonha porque simplesmente não a têm.)

As investigações sobre o atentado estão em andamento. Está evidente que o serviço secreto americano, encarregado de proteger o ex-presidente, falhou miseravelmente. O atirados subiu livremente em um telhado próximo ao comício que estava estranhamente desguarnecido. Conseguiu dar vários tiros, atingindo o ex-presidente, matando um partidário de Donald Trump e ferindo gravemente outros dois, antes de ser morto por um sniper que estava protegendo o ex-presidente de outro telhado.

Uma das pessoas presentes ao comício disse à BBC que chegou a avisar encarregados de fazer a segurança de Donald Trump de que havia visto o autor do atentado se posicionando, mas que ninguém fez nada.

O assassino, um rapaz local de 20 anos, foi identificado e agora tentam saber tudo a seu respeito. Quando um americano se registra como eleitor, ele tem de colocar na ficha, para fins estatísticos, se é democrata ou republicano. O rapaz se registrou como republicano, e isso poderá ser usado pelos democratas para tentar conter as acusações dos adversários de que a contínua desumanização de Donald Trump entre as hostes do partido está na origem do atentado. Mas é duvidoso que tenha efeito: registrar-se como democrata ou republicano não significa que o cidadão pertence a uma ou a outra agremiação ou que vota necessariamente no partido pela qual manifestou preferência.

Com os tiros contra Donald Trump, já são dezesseis o número de vezes que um presidente dos Estado Unidos ou candidato à Casa Branca sofreu um atentado. A democracia americana sobreviveu a todos. É inabalável.

 

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RN

Márcio Rêgo é eleito presidente da Unimed Natal

Foto: Reprodução

O ortopedista Márcio Rêgo foi eleito presidente da Unimed Natal nesta segunda-feira (31), com 685 votos, após uma disputa com o cardiologista Ricardo Queiroz, candidato pela Chapa 1, que ficou em segundo lugar, com 653 votos.

A nova diretoria será composta pelos médicos Carla Karini (vice-presidente), além dos médicos Jeyson Miranda (cardiologista e hemodinamicista), Dodora Rocha (patologista), Marcos Doti (oftalmologista), Robinson Dias (ginecologista e obstetra), Flávio Rocha (mastologista), Kallyandre … (urologista) e Marcus Passos (radiologista).

A posse da nova diretoria está prevista para o dia 10 de abril.

Blog do BG

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Política

Trump diz que “não considerou” concorrer a um terceiro mandato

Foto:US NETWORK POOL / Reuters

O presidente dos Estados Unidos Donald Trump disse nesta segunda-feira (31) que “não considerou” concorrer a um terceiro mandato. A fala acontece após ser questionado sobre buscar uma possível candidatura, de a 22ª Emenda da Constituição americana proibir.

“Há toda uma história sobre concorrer a um terceiro mandato. Não sei. Nunca investiguei. Dizem que há uma maneira de fazer isso, mas não sei sobre isso, mas não considerei”, pontuou Trump, respondendo a perguntas de repórteres no Salão Oval.

Quando questionado sobre o que ele pensava sobre concorrer contra o ex-presidente Barack Obama se ambos pudessem disputar um terceiro mandato na Casa Branca, Trump afirmou que “adoraria isso”.

“Seria uma boa. Eu gostaria disso”, destacou, acrescentando que o povo pediu que ele concorresse novamente.

Trump afirmou anteriormente que “há métodos” para concorrer a um terceiro mandato como presidente em uma entrevista por telefone com Kristen Welker, da NBC News, no domingo (30).

CNN

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RN

Abalos próximos à costa do RN não trazem risco de tsunami, diz especialista

Foto: LabSis

Na semana passada, dois terremotos de magnitude superior a 6 na escala Richter foram registrados próximo ao litoral do Rio Grande do Norte. Os sismos – um deles de magnitude 6.1 e outro de magnitude 6.6 foram identificados pelo Laboratório Sismológico (LabSis) da UFRN na região conhecida como dorsal meso-oceânica, a menos de 1.000 quilômetros da área litorânea. Segundo Aderson Nascimento, coordenador do LabSis, não houve registros de que os tremores tenham sido sentidos pelos potiguares em terra. E a probabilidade de que isso aconteça, segundo ele, é muito baixa.

Nascimento explica que os tremores na região são comuns, embora que, muitas vezes, em intensidade menor. “Hoje mesmo (31) já foram registrados cerca de 10 desses eventos, mas todos menores”, disse ele à TRIBUNA DO NORTE. Os abalos da semana passada, no entanto, chamaram atenção: um deles, de magnitude 6.1 foi registrado às 21h34 da quinta-feira (27), a aproximadamente 42 km do arquipélago São Pedro e São Paulo e a 952 km de Natal; o outro, de magnitude 6,6 foi registrado por volta das 14h17 da sexta (28 de fevereiro) a menos de 3 km do epicentro do primeiro evento.

A intensidade dos eventos é suficiente, de acordo com o coordenador, para provocar efeitos (caso sejam sentidos fortemente em terra) como o colapso de construções. “Os impactos dependem muito da profundidade em que o tremor ocorrer, mas um efeito provável é a ruptura do solo e o colapso de prédios, a depender do tipo de construção”, explica. Apesar disso, Aderson Nascimento afirma que um abalo dessa magnitude dificilmente afetará os potiguares, visto que a região onde ele costuma ocorrer fica um pouco mais afastada da costa do Rio Grande do Norte.

Ainda por causa da localização, os tremores não representam um risco de tsunamis ou grandes ondas no litoral. “A sismicidade responsável por terremotos maiores se dá apenas nas proximidades da dorsal [meso-oceânica]. Se a gente analisa mais próximo à costa, praticamente não se detectam falhas com esse potencial. Então, o risco de que grandes abalos sejam sentidos em uma cidade como Natal é muito baixo”, pontua.

A região onde os fortes tremores foram identificados na semana passada é uma região de arquipélago, um local de abertura dos continentes africano e sul-americano. “Os abalos ali são naturais e ocorrem sempre que a energia acumulada é liberada”, falou Aderson Nascimento. Em outras ocasiões, ao contrário de agora, tremores registrados na costa potiguar foram sentidos em cidades do litoral.

Em 2022, dois episódios do fenômeno ocorreram na região de Touros. Em um deles, de acordo com o LabSis, o tremor foi de 3,7 graus na Escala Richter; em outro, a intensidade foi de 2,0 graus. Os abalos foram registrados em uma área a cerca de 40 km da costa. Moradores de Touros, de Maxaranguape e também da capital relataram ter sentido os tremores.

Tribuna do Norte

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Economia

Acordo com União Europeia oferece pouca vantagem ao Mercosul, diz Haddad

Foto: Reprodução

Em discurso no Instituto de Estudos Políticos de Paris (Sciences Po) nesta segunda-feira (31), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez uma avaliação crítica sobre o acordo entre Mercosul e União Europeia, afirmando que o bloco sul-americano teria pouco a ganhar no aspecto econômico. Segundo o ministro, o verdadeiro valor do acordo seria no âmbito da política e estratégica.

“Se você perguntar a qualquer diplomata brasileiro se ali há uma vantagem econômica explícita que representa um salto para a reindustrialização do Cone Sul, não vai encontrar nenhuma cláusula que garanta isso”, declarou.

Após mais de 25 anos, o Mercosul e a União Europeia formalizaram, no fim do ano passado, um acordo de livre-comércio entre os blocos. No entanto, para passar a valer, o tratado ainda precisa ser aprovado pelo Parlamento Europeu e enfrenta resistência por parte de setores econômicos especialmente franceses para avançar.

Durante o debate, Haddad ainda pontuou que o acordo poderia servir como contraponto à fragmentação global, protagonizada por Estados Unidos e China, evitando que os países sejam forçados a escolher lados nesse embate geopolítico.

“O grande objetivo é oferecer uma alternativa ao mundo bipolar, procurar não recair. Porque a própria bipolaridade reforça o discurso da intolerância”, explicou.

“Quanto mais apostarmos no multilateralismo, menos chance teremos de voltar aos tempos de guerra vamos ter. Não traria bem estar para o planeta”, continuou.

Haddad criticou a abordagem reducionista das negociações, que segundo ele se perdem em detalhes setoriais. “Europa discute ‘ganhar na carne, perder no açúcar’, mas o jogo é maior: é evitar migrações e guerras”, frisou.

O ministro ainda pontuou que países desenvolvidos utilizam “protecionismo disfarçado de ambientalismo” e chamou de “hipocrisia” penalizar os avanços ambientais brasileiros em detrimento da utilização de energia fóssil.

“Países ricos usam a ‘taxa carbono’ nas importações como arma comercial, não para proteger o meio ambiente. É hipocrisia: penalizam o aço verde do Brasil enquanto retomam produção com energia fóssil. A Europa quer chamar hidrelétricas brasileiras de ‘não limpas’ para taxar nosso aço. Enquanto nós temos 90% de energia limpa, eles retomam óleo e gás e nos criticam”, pontuou.

O chefe da equipe econômica destacou ainda que 90% da matriz energética brasileira é renovável, contrastando com a retomada de projetos de óleo e gás na Europa.

Sobre o financiamento climático, Haddad pontuou o descumprimento de promessas internacionais.

“Prometeram US$ 100 bilhões para florestas e não deram um centavo”, lembrou, explicando que isso motivou a criação do Tropical Forest Forever Facility (TFFF), mecanismo brasileiro que transforma doações em investimentos permanentes.

O ministro comparou a lentidão nas ações climáticas com a rapidez no financiamento de conflitos: “Dinheiro para guerra aparece em dias; para o clima, arrastam por décadas”.

Ao final, Haddad reforçou a necessidade de uma nova postura da comunidade internacional.

“A crise climática exige uma classe política corajosa – e não temos isso hoje”, concluiu, defendendo que o acordo Mercosul-UE, apesar de suas limitações econômicas, representa um passo importante na construção de um multilateralismo mais eficaz para enfrentar os desafios globais.

CNN

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Brasil

Apesar de pressão, Moraes vai manter controle de execução de penas do 8/1

Foto: Senado Federal/ Flickr

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, disse a interlocutores que irá manter, sob controle dele, a execução da pena dos condenados pelo 8 de Janeiro.

Hoje, há 135 condenados, com trânsito em julgado, cuja execução está em curso, sendo 85 por crimes graves que estão presos e outros 50 por crimes leves.

Uma possibilidade de que ele transferisse o controle passou a ser debatida nos últimos dias, em especial após o caso da cabeleireira Débora Rodrigues despertar a atenção e ser considerada, por setores do próprio STF e do meio jurídico, como um cenário de desproporção

Ela ficou presa por dois anos, depois de escrever, com batom, na estátua da Justiça em frente ao Supremo Tribunal Federal.

Condenada a 14 anos, acabou sendo transferida para prisão domiciliar na última sexta-feira por Moraes, após posicionamento neste sentido pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Diante disso, passou-se a aventar, fora do STF, que Moraes poderia vir a compartilhar a execução das penas com outros ministros da Corte ou mesmo transferir para a primeira instância, mas isso não deve ocorrer.

A interpretação continuará sendo de que cabe, ao relator dos processos, no caso o próprio Moraes, a decisão sobre a evolução do cumprimento das penas, como a transferência do regime fechado para o semiaberto, após cumprimento de um sexto da pena, e do regime semiaberto para o aberto.

CNN 

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Brasil

542 condenados do 8 de janeiro cumprem medidas alternativas, diz STF

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Dados do Supremo Tribunal Federal (STF) indicam que 542 condenados pelos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023 tiveram suas penas convertidas em medidas alternativas à prisão. Essas medidas incluem multas, prestação de serviço comunitário e liberdade restrita.

A conversão foi possível graças aos acordos de não persecução penal firmados entre o Ministério Público e os condenados, O mecanismo é aplicável a casos em que há atos de violência ou grave ameaça e exige o cumprimento de condições específicas.

O acordo se aplica apenas a casos nos quais a pena prevista é inferior a quatro anos e não pode ser aplicado a crimes hediondos ou de maior gravidade, como homicídio ou estupro. Para aderir, o acusado deve se declarar culpado e precisa cumprir as sanções estabelecidas.

Além disso, de acordo com dados atualizados em março, o Supremo registrou que 84 pessoas foram presas de forma definitiva. Outras 55 detenções ocorreram de maneira preventiva e cinco são prisões domiciliares.

Desde o início da apuração dos atos em 2023, a Corte julgou 1586 ações penais, sendo mais de 480 por crimes graves e outras 1099 por crimes de menor gravidade.

Até agora, 481 envolvidos nos atos receberam condenação e oito foram absolvidos. Há também 61 pedidos de extradição em andamento.

CNN

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Educação

Professores do estado aceitam proposta do Governo e encerram greve

Foto: reprodução

Os professores da rede estadual acataram a última proposta feita pelo Governo do RN e encerram greve da categoria. A decisão foi publicada nas rede sociais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte (Sinte-RN) após assembleia que ocorreu na tarde desta segunda-feira (31).

Segundo a proposta do Governo do RN, o piso salarial de 2025 será implementado em duas parcelas, sendo 5,0% em abril e 1,27% no mês de junho. Os retroativos deste ano, assim como os passivos de 2023 e 2024, serão discutidos em novembro, mas levando em consideração a situação financeira do Estado.

Segundo o Poder Público Estadual, a categoria acumula, entre 2019 e 2025, um ganho salarial de 98,25%.

Sobre o PCCR dos funcionários da educação, o Governo prometeu em até 15 dias encaminhar ao Sinte-RN a minuta do projeto de lei que está elaborando. O texto será avaliado pelo segmento em reunião que o Sindicato vai convocar assim que estiver com o documento.

“Também está previsto o encaminhamento de uma nova minuta de Projeto de Lei que institui o Plano de Cargos e Salários dos Servidores Administrativos da Educação. Essa minuta será entregue ao SINTE até 15 dias após a conclusão das tratativas sobre o piso, para posterior acordo e envio à Assembleia”, avisou o Governo em comunicado no dia 21 de março.

Outra pauta da greve foi a situação dos trabalhadores temporários. A promessa do Governo, segundo o Sinte-RN, é pagar o restante do 13° de 2024 e o terço de férias até 10 de julho. Essa medida será possível graças a inclusão de aditivos em cada contrato.

Tribuna do Norte 

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Geral

Ganhador da Mega da Virada ainda não resgatou prêmio e prazo acaba nesta segunda (31)

Foto: divulgação/Caixa

Um dos ganhadores da Mega da Virada 2024 ainda não resgatou o prêmio e a Caixa Econômica Federal avisa que o prazo para resgate do dinheiro acaba nesta segunda-feira, 31 de março.

O sortudo ou sortuda que ainda não reclamou seu dinheiro ganhou em uma das cotas de um bolão com 56 pessoas na cidade de Osasco (SP) e tem R$ 1.418.495,90 milhão esperando.

O prazo para sacar qualquer prêmio de loteria é de 90 dias pela regra da Caixa. Como o sorteio da Mega da Virada se deu em 31 de dezembro, a pessoa tem até hoje, 31 de março, para comparecer a uma agência do banco para efetuar o saque.

Caso contrário, o valor será repassado ao Tesouro Nacional para destinação ao FIES (Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior), conforme Lei 13.756/18.

Quantos ganhadores teve a Mega da Virada 2024?

Cinco das oito apostas que ganharam a Mega da Virada 2024 eram de bolões. Com isso, o número de novo milionários chegou a 170, considerando que cada cota premiada em bolões tenha um ganhador diferente.

Brasília (DF) e Curitiba (PR) tiveram duas apostas ganhadoras cada, os demais acertadores da sena foram de Nova Lima (MG), Osasco (SP), Pinhais (PR) e Tupã (SP).​

O prêmio recorde de R$ 635.486.165,38 milhões foi dividido entre estas apostas e cada uma embolsou R$ 79.435.770,67 milhões.

Uma aposta de Curitiba (PR) e as de Tupã (SP) e Nova Lima (MG) foram jogos ‘individuais’. As demais, foram de bolões.

Veja abaixo quanto ganhou cada cota dos bolões recebeu:

  • Brasília (DF): 3 cotas com prêmio de R$ 26.478.590,22 por cota.
  • Brasília (DF): 30 cotas com prêmio de R$ 2.647.859,02 por cota.
  • Curitiba (PR): 28 cotas com prêmio de R$ 2.836.991,81 por cota.
  • Osasco (SP): 56 cotas com prêmio de R$ 1.418.495,90 por cota. (só 1 ainda não sacou)
  • Pinhais (PR): 50 cotas com prêmio de R$ 1.588.715,41 por cota
 Valor Econômico

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Geral

Alexandre de Moraes autoriza Mauro Cid a viajar para São Paulo

Foto: Cristiano Mariz/Agência O Globo

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o tenente-coronel Mauro Cid a viajar durante sete dias para São Paulo, para acompanhar sua filha menor de idade em eventos esportivos. A determinação atende a um pedido da defesa de Cid.

Cid está em liberdade provisória desde o ano passado, mas precisa cumprir uma série de obrigações, incluindo a proibição de deixar Brasília, onde mora, e o uso de tornozeleiras eletrônica. O militar também precisa comparecer semanalmente à Justiça.

Moraes autorizou o deslocamento, mas ressaltou que a decisão tem caráter provisório e que Cid precisa continuar seguindo as demais obrigações. O tenente-coronel solicitou autorização para acompanhar sua filha em uma competição e uma cerimônia de premiação, ambas de hipismo.

Na semana passada, Cid tornou-se réu no STF, ao lado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outras sete pessoas, devido à uma suposta participação em uma tentativa de golpe de Estado. Em 2023, ele fechou um acordo de delação premiada e passou a colaborar com essa e outros investigações.

O Globo

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Geral

Governo Lula nega envolvimento com ataque hacker da Abin no Paraguai e culpa gestão Bolsonaro

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) negou envolvimento, nesta 2ª feira (31), com um possível ataque hacker organizado pela Abin (Agência Brasileira de Inteligência) a autoridades do Paraguai. O fato foi relatado em reportagem do UOL, mas o Planalto afirma que a operação foi autorizada pela gestão anterior e derrubada pelo diretor-geral interino da agência já sob o mandato petista.

“O governo do Presidente Lula desmente categoricamente qualquer envolvimento em ação de inteligência, noticiada hoje, contra o Paraguai, país membro do Mercosul com o qual o Brasil mantém relações históricas e uma estreita parceria. A citada operação foi autorizada pelo governo anterior, em junho de 2022, e tornada sem efeito pelo diretor interino da Abin em 27 de março de 2023, tão logo a atual gestão tomou conhecimento do fato”, escreveu o Planalto em nota.

Leia o que diz a reportagem do UOL:

  • Sob o governo de Lula, a Abin teria realizado um ataque hacker contra a cúpula do governo paraguaio;
  • O objetivo da operação de espionagem seria obter informações relevantes para a negociação de tarifa de energia elétrica produzida pela usina hidrelétrica de Itaipu, cuja gestão é dividida pelos países;
  • Os relatos teriam sido feitos à Polícia Federal durante investigação de mau uso da agência durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL);
  • Os ataques hackers não teriam saído do Brasil, mas os agentes brasileiros teriam atuado no Chile e no Panamá;
  • Dentre os alvos espionados estariam o Senado paraguaio, Câmara e a Presidência da República daquele país;
  • Segundo a reportagem, a operação foi autorizada durante o governo Bolsonaro, mas o atual diretor-geral da agência saberia o fato e teria comemorado a iniciativa.

“O atual diretor-geral da Abin encontrava-se, naquele momento, em processo de aprovação de seu nome no Senado Federal, e somente assumiu o cargo em 29 de maio de 2023”, segue a nota.

Leia a íntegra da nota do governo:

“O governo do Presidente Lula desmente categoricamente qualquer envolvimento em ação de inteligência, noticiada hoje, contra o Paraguai, país membro do Mercosul com o qual o Brasil mantém relações históricas e uma estreita parceria. A citada operação foi autorizada pelo governo anterior, em junho de 2022, e tornada sem efeito pelo diretor interino da Abin em 27 de março de 2023, tão logo a atual gestão tomou conhecimento do fato”.

“O atual diretor-geral da Abin encontrava-se, naquele momento, em processo de aprovação de seu nome no Senado Federal, e somente assumiu o cargo em 29 de maio de 2023”.

“O governo do Presidente Lula reitera seu compromisso com o respeito e o diálogo transparente como elementos fundamentais nas relações diplomáticas com o Paraguai e com todos seus parceiros na região e no mundo”.

Poder 360

Opinião dos leitores

  1. Já estão terceirizando a culpa. Mas a resolução é simples para sabermos quem está com a razão. Em Qualquer governo de esquerda basta raciocinar o contrário do que eles dizem que você acerta. Fica a dica.

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