O afastamento de policiais civis do Rio de Janeiro e a investigação do Ministério Público em consequência da repercussão da reportagem exibida pelo programa Fantástico nesse último domingo (5), com imagens gravadas há quase um ano, em 11 de maio de 2012, onde policiais sobrevoam uma favela da Zona Oeste da cidade à caça de Márcio José Sabino Pereira, conhecido como Matemático, um dos maiores traficantes do Rio, vem sendo um dos assuntos mais discutidos nas redes sociais pelo país e causando polêmica, principalmente, pela revolta dos internautas com o trabalho eficaz dos policiais durante a missão em que foram determinados a cumprir: o encontro de um dos homens mais perigosos do seu estado, que respondia 26 inquéritos por tráfico de drogas, associação para o tráfico, além de homicídios.
Na ocasião, a Polícia Federal monitorava a quadrilha de Matemático havia cinco meses. Os agentes usavam a espionagem eletrônica – rastreadores e escutas telefônicas que permitiam saber a localização dos bandidos. Naquela noite, as informações foram repassadas à equipe da Polícia Civil, que estava a bordo do helicóptero. A perseguição se estendeu por cerca de nove quarteirões. Durou menos de dois minutos. Um trecho de aproximadamente um quilômetro de extensão virou uma praça de guerra. Depois da caçada, o traficante foi encontrado morto.
Embora os direitos humanos sempre se posicionem contra questão do tipo, a grande dúvida da população é entender se existe limite para caça de um bandido capaz de tomar uma atitude inconsequente em qualquer hora ou lugar. Enquanto isso o Ministério Público e até mesmo o programa Fantástico seguem dando mais ênfase ao afastamento de policiais que colocaram suas vidas em jogo para tirar mais uma ameaça civil de circulação. Nos Estados Unidos ou em qualquer país que priorize a segurança da população, independente do ato a ser realizado, um cidadão responsável por tirar um “matemático” do mal receberia medalha e ainda seria considerado herói nacional, com toda justiça, diga-se de passagem.
Eu até entendo que a sociedade se preocupe em saber se a ação da polícia numa operação que resultou a morte de uma pessoa, seja ela criminosa ou não, foi legal. Inclusive porque a polícia, na sua missão de cumprir e fazer cumprir lei, deve se pautar por uma conduta de acordo com as normas vigentes. Entretanto, o que me deixa indignado é a hipocrisia dos detentores dos meios de comunicação que não divulgam a verdade quando ela favorece a polícia. Porque não divulgam as inúmeras situações em que o policial trabalha em situação de risco, de negligência do Estado, de indignidade humana? Porque não mostram a quantidade de policiais que perdem suas vidas, ficam por vezes, paraplégicos ou em outra situação terrível em razão de um tiro que receberam quando estavam defendendo a sociedade? Por que não mostram as milhares de ações corretas, honestas e bem sucedidas da polícia? Por que só querem mostrar as ações incorretas dos funcionários e não mostram as situações desumanas a que estes funcionários são submetidos? Por que não está sendo divulgada a morte de um policial civil de 29 anos, na sede da 104ª DP-SJVRP-RJ nesta semana, numa situação que querem fazer parecer um acidente, mas ninguém sabe realmente o que houve porque o policial estava trabalhando sozinho numa delegacia, assim como muitos outros em várias outras delegacias??? E mesmo que fosse um acidente, o fato de estar sozinho impossibilitou que o mesmo recebesse socorro, pois seu último contato com a companheira, por telefone, foi por volta das 1h da madrugada e ele só foi encontrado cerca de dez horas depois. Isso a Globo não vê, né? Pois detonar o fraco e indefeso é mole, mas brigar contra a administração pública que incentiva tanto ($$$) a "cultura" em nosso país é difícil. Só tenho uma palavra: COVARDIA!!!
Um dos motivos do Brasil não ir pra frente: a mídia fica dando ibope pra criminoso!
Sensacionalismo barato, o importante é que o bandido saiu de circulação e fim de papo. A comunidade deve estar agradecida aos policiais.
Ao contrário do que se diz por aí, em qualquer país do mundo os policiais envolvidos na operação estariam presos há muito tempo. Não precisa ser especialista em nada para ver que, pelas imagens, houve uma execução, o que é crime em qualquer país do mundo. Observa-se também como se colocou indiscriminadamente em risco um número indeterminado de pessoas, o que é outro crime. Aplaudir execuções e tiroteio a esmo é apologia ao crime (art. 287 CP). Crime também.
Putz….sério!!! Não diga!!! será que vai haver cadeia pra todos?
Se todo bandido como este fosse fuzilado a sociedade estaria grata e o Brasil livre desses safados responsáveis pela destruição de muitas famílias.
Manuel Sabino :
puxa na internet , me diz em que pais do mundo a policia é tão complacente com os bandidos, nos EUA, se o bandido ta armado e não obedece a ordem da policia, é um risco para vida do policial,,o policial tem direito de se defender. sem julgamentos é direito dele. tem que ser direito dos policiais brasileiros também.
No meu entender os policiais envolvidos nessa operação deveriam ser promovidos e terem descontos em impostos tipo IPTU, IPVA. A bandidagem faz com que nós pessoas do bem nos sintamos presos, sem direito a liberdade esendo assim, devemos sim apoiar as ações da polícia que consigam diminuir a criminalidade. Parabéns aos policiais cariocas e que as outras cidades consigam essa mesma eficiência no combate ao crime.
Me desculpem os que estão revoltados com a repercussão do caso "Matemático", mas essa é a minha opinião.
Acho que as coisas estão distorcidas…
O questionamento é sobre o erro na operação da polícia, afinal de contas essa perseguição ao bandido colocou em risco uma comunidade inteira. Já pararam para analisar que muita gente correu o risco REAL de ser fuzilado simplesmente por morar/estar ali?
E antes que venham me dizer "Não houve erro pq não morreu ninguém, só o bandido", não interessa! O simples fato de colocar civis em risco já é um erro gravíssimo!
É inadmissível que isso aconteça, aonde for e por qual motivo seja.
Vamos refletir!
Discurso politicamente e humanamente correto capaz de satisfazer as vontades da burguesia e classe dos direitosDESUMANOS e da bandidagem, agora só o que tem e especialista de 3ª categoria julgando, criticando e dando opiniões acerca do fato, o que importa hoje e dar medalha a estes heróis que deram a passagem de ida ao matemático para ele desfrutar do Grande Mistério.
Quero ver falar isso se vc ou algum familiar tivesse sido vítima de tal bandido. E os riscos diários da população com a livre circulação de meliantes? Mas policial dar tiro na rua é errado, né? Pimenta nos olhos dos outros é refresco. Deixem os policiais de bem trabalhar!
Gostaria de saber qual o interesse da Globo nesse episódio,depois de um ano ninguém reclamou,os policiais fazendo seu trabalho,ou seja tirando de circulação a pessoa altamente perigosa,e uma exposição vários dias na tv. Será que se fosse um de nos teria essa repercuçao?e triste essa situação de nos e nossa policia,ABSURDO
extremamente pertinente a observacao de que em qualquer pais um acontecimento como esse nao merecia o contorno que o MP e direitos humanos estaoquerendo dar. Geeeente, quantas pessoas esse matematico matou???? Quantas criancas foram recrutadas para o trafic???? Pura hipocrisia. Estao querendo IBOPem detrimento da excelente atuacaopolicial
Não vejo como 'excelente atuação policial'. Pareceu-me mais um festival de bala, como o chuva de balas no país de Mossoró. O problema todo é que se colocou toda a população local em risco. Em qualquer outro país do mundo, a polícia, que se preparou a meses, teria apoio terrestre e muitas outras viaturas. Querem comparar com a perseguição aos terristas de Boston, mas esquecem que lá a polícia cercou o cara, isolou a área e só depois atirou na certeza que não acertaria mais ninguém. Matar o bandido? Perfeito. Colocar toda população que estava no meio da rua em risco?? Um erro absurdo.
Quanto a Rede Globo ficar fazendo barulho com isso? Bom, a Rede Globo está procurando a próxima notícia sensacionalista para mudar o foco e tentar mais uma vez pautar os assuntos do país fazendo o povo esquecer o monte de outros absurdos.