Ninguém acertou as seis dezenas do concurso 2187 da Mega-Sena, sorteado na noite dessa quarta-feira na cidade de São Paulo. O prêmio, que era de R$ 90 milhões, acumulou pela décima primeira vez consecutiva e agora pode pagar R$ 100 milhões no próximo sorteio, no sábado (14).
As dezenas sorteadas foram 10, 11,16,21,46 e 50
Segundo a Caixa Econômica Federal, 124 apostas acertaram a quina e levarão R$ 40.602,31 cada uma. Já a quadra teve 10.072 apostas ganhadoras, que receberão R$ 714,09 cada uma. A arrecadação total foi de mais de R$ 87 milhões.
A Mega-Sena não tem um acertador desde o sorteio de 6 de agosto, quando um apostador levou o prêmio de R$ 30 milhões.
Quem quiser levar os R$ 100 milhões no próximo concurso pode fazer as apostas até as 19h (de Brasília) do dia do sorteio em qualquer lotérica do País. A aposta mínima, de 6 números, custa R$ 3,50. Quanto mais números marcar, maior o preço da aposta e maiores as chances de faturar o prêmio mais cobiçado do Brasil.
Um homem ficou ferido após um grave acidente na RN-016, em Assu, no sábado (26). A rodovia que já é chamada de “RN da Morte” encontra-se bastante esburacada.
O veículo saiu da pista e ficou destruído. Outra pessoa que estava no automóvel não se feriu. Não há mais detalhes sobre o estado de saúde da outra vítima do acidente.
A população cobra do Governo do Estado do Rio Grande do Norte uma solução para inúmeros buracos espalhados pela rodovia.
O presídio Baldomero Cavalcante de Oliveira, em Maceió, onde está preso o ex-presidente Fernando Collor desde a última sexta-feira (25), apresenta superlotação.
De acordo com um relatório da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas da última terça-feira (22), a detenção tem capacidade para 892 presos, mas no momento, tem 1.321. Desses, 1.213 são condenados e 108 provisórios.
Ou seja, o excedente total é de 429 presos.
Collor, por sua vez, está em uma ala especial do presídio, por ter exercido o cargo de presidente da República.
De acordo com apuração da CNN, o ex-chefe do Executivo está uma área do complexo do sistema penitenciário em que há cerca de 20 celas especiais com suítes.
Na noite de quinta-feira (24), o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou o cumprimento da prisão após rejeitar o segundo recurso da defesa de Collor.
Ele foi condenado a oito anos e dez meses de prisão em regime inicialmente fechado por participação em esquema de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na antiga BR Distribuidora, atual Vibra.
Prisão domiciliar
Neste sábado (6), a defesa de Collor pediu novamente ao STF para que seja concedida prisão domiciliar ao ex-presidente. Os advogados afirmam que ele sofre com Parkinson, apneia do sono grave e transtorno bipolar.
Na sexta-feira, após o primeiro pedido de prisão domiciliar da defesa, Collor contradisse seus advogados durante audiência de custódia e declarou não possuir doenças ou fazer uso contínuo de remédios.
Diante disso, a defesa anexou um atestado médico ao processo para comprovar as comorbidades e fez a nova solicitação.
O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, foi informado sobre o aumento das denúncias de fraude nos descontos dos benefícios de pensão e aposentadoria do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), mas levou cerca de um ano para tomar providências.
A ata de uma reunião do Conselho Nacional de Previdência Social de junho de 2023 mostra que a representante do Sindnapi (Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos) Tonia Galleti levou o problema ao ministro. O documento foi noticiado pela TV Globo.
Galetti havia pedido a inclusão do tema na pauta daquela reunião, mas a solicitação não foi aprovada porque os temas já tinham sido definidos. Diante disso, ela reforçou o pedido de discussão sobre os Acordos de Cooperação Técnica das entidades que possuíam desconto de mensalidade junto ao INSS.
Ela requisitou que fossem apresentadas a quantidade de entidades que possuíam acordos com o INSS, a curva de crescimento dos associados nos últimos 12 meses e uma proposta de regulamentação que trouxesse maior segurança aos trabalhadores, ao INSS e aos órgãos de controle.
De acordo com o documento, o ministro registrara que a solicitação do sindicato era relevante, mas que não haveria condições de fazê-la de imediato, “visto que seria necessário realizar um levantamento mais preciso”.
Na ocasião, Lupi solicitou que o tema fosse pautado como primeiro item da reunião seguinte. No entanto, o assunto não foi discutido e só entrou na pauta do Conselho em abril do ano passado.
Procurado pela Folha, o ministro afirmou que o INSS realizou uma auditoria para apurar denúncias de descontos irregulares. Ele disse que, ao longo desse trabalho, o diretor de Benefícios do instituto foi exonerado “para que conseguíssemos ter um diagnóstico e tomas as providências cabíveis”.
O caso é investigado pela CGU (Controladoria-Geral da União) com a Polícia Federal. A operação Sem Desconto, que deu luz ao caso, calculou que entre 2019 e 2024 foram descontados R$ 6,3 bilhões em benefícios previdenciários.
Os órgãos apuram o quanto desse valor foram de descontos ilegais e elaboram um plano para ressarcir os beneficiários.
Até o momento, cerca de R$ 2 bilhões já foram apreendidos de pessoas e entidades envolvidas na fraude, segundo a CGU.
O episódio levou o presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, a deixar o cargo na última quarta-feira (23). Quando assumiu o instituto, em julho de 2023, a fila de pedidos estava em 1,7 milhão e chegou aos 2 milhões em dezembro do ano passado, abrindo nova crise no governo.
A comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o funeral do papa Francisco, realizado neste sábado, 26, é maior do que as delegações dos presidentes Donald Trump, dos Estados Unidos, e Javier Milei, da Argentina.
Destes, o Brasil foi o único país a enviar um representante da Suprema Corte para a cerimônia. A delegação dos Estados Unidos é composta por Donald Trump, sua mulher, Melania, dez deputados e cinco senadores. A comitiva chegou a ser classificada pelo jornal The New York Times como “numerosa”.
Já a comitiva da Argentina, país natal do papa Francisco, inclui o presidente Javier Milei, a secretária-geral Karina Milei, o chefe de Gabinete Guillermo Francos, o porta-voz Manuel Adorni e os ministros Gerardo Werthein (Relações Exteriores), Sandra Pettovello (Capital Humano) e Patricia Bullrich (Segurança Nacional), que confirmou presença de última hora.
O papa Francisco foi sepultado neste sábado na Basílica de Santa Maria Maggiore, em Roma. Cerca de 50 chefes de Estado participaram da missa de despedida do pontífice.
Quem estava na comitiva de Lula?
A comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o funeral e sepultamento do papa Francisco reuniu ao menos 21 pessoas, entre ministros de Estado e do Supremo Tribunal Federal (STF), deputados, senadores e até uma tesoureira do Partido dos Trabalhadores (PT).
A ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, também esteve presente na cerimônia. No entanto, ela não faz parte da comitiva oficial de Lula.
Confira, abaixo, a lista completa:
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente do Brasil;
Janja Lula da Silva, primeira-dama;
Ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF;
Embaixador Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores;
Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública;
Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar;
Macaé Evaristo, ministra dos Direitos Humanos e Cidadania;
Senador Davi Alcolumbre (União-AP), presidente do Congresso Nacional e do Senado Federal;
Deputado federal Hugo Motta (Republicanos-PB), Presidente da Câmara dos Deputados;
Senador Renan Calheiros (MDB-AL);
Senadora Leila Barros (PDT-DF);
Senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS);
Deputado federal Luis Tibé (Avante-MG);
Deputado federal Odair Cunha (PT-MG);
Deputado federal Padre João (PT-MG);
Deputado federal Reimont (PT-RJ);
Deputado federal Luiz Gastão (PSD-CE);
Deputado federal Dagoberto Nogueira (PSDB-MS);
Deputado federal Professora Goreth (PDT-AP);
Embaixador Celso Amorim, assessor-chefe da Assessoria Especial do Presidente da República;
Gleide Andrade, tesoureira nacional do PT.
Vaticano prepara transição depois da morte de Francisco
O papa Francisco morreu na segunda-feira 21, aos 88 anos. De acordo com o Vaticano, ele sofreu um acidente vascular cerebral, seguido de insuficiência cardíaca. O corpo do pontífice vai ser selado em uma cerimônia privada na noite desta sexta-feira, 25. Oito cardeais devem conduzir o ritual.
A Igreja ainda não confirmou a data de início do conclave, mas é improvável que a escolha do novo papa comece antes de 9 de maio. Enquanto isso, os cardeais que já estão em Roma continuam reunidos quase todos os dias para definir os detalhes logísticos da sucessão.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) completa neste domingo (20) duas semanas internado no Hospital DF Star, em Brasília, após ser submetido à sexta cirurgia no intestino.
Durante esta semana, Bolsonaro apresentou uma “piora clínica”. Segundo boletim médico divulgado na quinta-feira (24), ele teve elevação da pressão arterial e piora nos exames laboratoriais.
No sábado (26), um novo boletim informou que ele não teve febre nem novas alterações de pressão, mas os sinais de gastroparesia — transtorno que compromete a capacidade do estômago de se contrair e esvaziar adequadamente — persistem. O funcionamento do sistema digestivo também ainda não foi normalizado.
De acordo com os médicos, a persistência da gastroparesia e a ausência de funcionamento normal do sistema digestivo impedem Bolsonaro de retomar a alimentação oral. Ele segue se alimentando por sonda e só deve ter previsão de alta quando essas condições forem superadas.
Além da piora clínica, Bolsonaro foi intimado por um oficial de justiça na quarta-feira (23) sobre a abertura de processo no Supremo Tribunal Federal (STF) relacionado a uma trama de golpe de Estado, no qual se tornou réu.
Em nota, a Corte disse que o fato de o ex-presidente ter realizado uma “live” no dia anterior “demonstrou a possibilidade de ser citado e intimado” na quarta-feira. Após a intimação, Bolsonaro tem cinco dias para apresentar uma defesa prévia.
O ex-presidente está internado desde o dia 11 de abril, quando passou mal durante uma agenda no Rio Grande do Norte. Transferido para Brasília, foi submetido em 13 de abril a uma extensa cirurgia para desobstrução intestinal e permanece na UTI do hospital desde então.
Apesar da recomendação médica de não receber visitas, Bolsonaro tem estado com aliados na UTI. Na terça-feira (22), o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, esteve com ele. No dia seguinte, o pastor Silas Malafaia também o visitou.
Durante a live com seus filhos Eduardo, Carlos e Flávio Bolsonaro, realizada na terça-feira (22), antes da piora clínica, o ex-presidente disse que receberia alta na segunda-feira (28). Porém, com o quadro atual, os médicos afirmam que “não há previsão”.
Desde o início da internação, a equipe médica divulga boletins diários sobre a evolução do quadro de saúde do ex-presidente.
Às vésperas do 1º de Maio, o governo Lula (PT) segue debatendo medidas para reduzir os preços dos alimentos, mas ainda não conseguiu encontrar um denominador comum. A inflação dos itens alimentícios segue pressionando o bolso do trabalhador brasileiro e desafiando a gestão petista.
Nessa sexta-feira (25/4), o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação, registrou avanço de 0,43% em abril, impulsionado pelo grupo de alimentação e bebidas, com a maior variação e impacto: 1,14%.
Em 9 de abril, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o governo prepara o anúncio das novas regras que regulamentam o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT), principal aposta do governo para reduzir o preço da comida. Segundo Haddad, as novas regras do vale-alimentação (VA) e vale-refeição (VR) seriam publicadas “nos próximos 30 dias”, ou seja, até maio.
O governo entende que as altas taxas cobradas por estabelecimentos que aceitam vales podem estar aumentando o nível médio dos preços das refeições, já que elas são repassadas ao consumidor. Com mudanças no modelo de negócio, os estabelecimentos poderiam repassar custos menores, dando alguma contribuição para reduzir a inflação dos alimentos.
Entenda o PAT
O Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) é uma iniciativa governamental que oferece benefícios de alimentação para trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos.
A adesão das empresas não é obrigatória. Em contrapartida, os participantes são beneficiados com incentivos fiscais nos gastos com vale-alimentação (VA) e vale-refeição (VR), desde que o subsídio seja concedido a todos os funcionários da empresa.
O governo estuda colocar em prática a regulamentação da portabilidade e da interoperabilidade do benefício. A portabilidade garante ao trabalhador o direito de escolher em qual cartão ele prefere receber o auxílio, enquanto a interoperabilidade permite que uma única máquina de cartão passe todos os benefícios.
Supermercados levaram ao governo a proposta de reestruturar o PAT, implementando o chamado PAT eSocial.
Para as empresas de benefícios que já operam no mercado, no entanto, as mudanças não devem refletir nos preços dos alimentos.
A regulamentação do programa foi discutida em reunião de Haddad com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e com o presidente do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, no dia 9 de abril. Como mostrado pelo Metrópoles, existe hoje um impasse com a autoridade monetária sobre a forma de se fazer a administração do negócio.
Redução do imposto de importação
Em março deste ano, em outra tentativa de ajudar a arrefecer o preço dos alimentos, a Câmara de Comércio Exterior (Camex) aprovou a isenção do imposto de importação (II) de nove produtos alimentícios.
No início deste mês, o diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior, Herlon Brandão, disse que é difícil afirmar que a isenção do imposto de importação do grupo de alimentos “tenha tido algum efeito” no resultado de março.
Questionado sobre os impactos das tarifas zeradas, ele ressaltou que os produtos isentos “têm valores relativamente baixos de importação” e que “qualquer variação pode ser apenas volatilidade”.
“Temos que ter cuidado com esses dados. Ressalto também que a medida entrou em vigor apenas em 14 de março, então na metade do mês. Então, é difícil afirmar que tenha tido algum efeito da tarifa nesse momento. Possivelmente no próximo mês [abril fechado], isso pode ficar um pouco mais claro”, explicou Brandão a jornalistas durante entrevista coletiva.
O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes concedeu neste sábado (26.abr.2025) prisão domiciliar a Vildete Ferreira da Silva Guardia, de 74 anos, condenada pelos atos do 8 de Janeiro.
Moraes acolheu o pedido da defesa por causa das condições de saúde da idosa. Os advogados dela disseram no documento que Vildete “sofre de graves problemas de saúde e locomoção” e juntaram ao laudo médico, que indica “iminente risco de morte”.
O STF pediu também um laudo da Penitenciária Feminina de Sant’Anna, em São Paulo, onde a idosa está presa. A resposta foi que não havia evidências que indicassem a necessidade de cuidados maiores do que aqueles disponibilizados à mulher no local.
Contudo, a penitenciária informou ser “fundamental garantir ao menos o acesso a consultas médicas com profissionais generalistas e, quando necessário, com um médico especialista”. A instituição também alertou para a necessidade de atenção a “possíveis comorbidades relacionadas ao envelhecimento” e de “acompanhamento mais próximo” por causa da idade.
A PGR (Procuradoria Geral da República) se manifestou a favor da concessão de prisão domiciliar a Vildete.
Na decisão, Moraes disse que a saúde “configura importante situação superveniente” para justificar a concessão “excepcional” de “prisão domiciliar humanitária”. O ministro afirmou que a liberdade de ir e vir vai além dos textos constitucionais ou das declarações de direitos. “Mas a absoluta necessidade de sua pronta e eficaz consagração no mundo real (é essencial)”, declarou.
Moraes também citou que a jurisprudência do STF admite “a concessão de prisão domiciliar humanitária ao condenado que tenha doença grave, que necessite de tratamento médico que não possa ser oferecido no estabelecimento prisional ou em unidade hospitalar adequada”.
Vildete foi condenada a 11 anos e 11 meses de prisão. Ela está detida desde 6 de junho de 2024, há cerca de 10 meses.
Ela é acusada de ter cometido os seguintes crimes:
Abolição violenta do Estado Democrático de Direito: pena de 4 anos de reclusão;
Golpe de Estado: pena de 4 anos e 2 meses de reclusão;
Dano qualificado: pena de 1 ano e 3 meses de detenção e 50 dias de multa;
Deterioração do patrimônio tombado: pena de 1 ano e 3 meses de reclusão e 50 dias de multa;
Associação criminosa armada: pena de 1 ano e 3 meses de reclusão.
A idosa também foi condenada ao pagamento do valor mínimo indenizatório por danos morais coletivos de R$ 30 milhões, a ser pago de forma solidária pelos outros condenados.
No X, antigo Twitter, a Associação de Vítimas e Familiares de 8 de Janeiro, que defende os condenados pelos atos de depredação das sedes dos Três Poderes, comemorou a decisão de Moraes. “Vitória! Alexandre de Moraes concede a prisão domiciliar para a dona Vildete, de 74 anos”, diz o post.
Após quase três meses desde a abertura das atividades legislativas de 2025, os projetos prioritários do governo federal ainda tramitam em “marcha lenta” na Câmara dos Deputados e no Senado Federal. Apenas umas das propostas listadas como prioritárias chegou à sanção.
Em fevereiro deste ano, o então ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, apresentou ao Congresso uma lista de 48 propostas de destaque para análise neste ano. Da lista, apenas uma matéria foi sancionada. Outras 21 foram aprovadas por pelo menos uma Casa legislativa, conforme levantamento feito pela CNN.
O único projeto aprovado pelos parlamentares e sancionado foi o que facilita a alocação de recursos federais para a drenagem e o manejo de águas da chuva em locais afetados por calamidade pública.
A Câmara concentra a análise da maioria das propostas – 32 delas, enquanto 12 tramitam no Senado. Outros três temas prioritários têm matérias semelhantes tramitando nas duas Casas ao mesmo tempo.
Entre os itens com maior prioridade, estão a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e o segundo projeto de regulamentação da reforma tributária. Ambos estão em tramitação, mas sequer chegaram na fase de realização de audiências públicas.
Ritmo lento
A demora para o avanço dos projetos se deve a um ritmo lento de atividade das comissões e dos plenários das Casas. Entre os poucos itens de destaque aprovados desde o início do ano, estão o projeto da reciprocidade econômica, a liberação do pagamento de restos a pagar e o Orçamento de 2025.
Além disso, feriados e viagens internacionais dos presidentes das Casas têm impactado o ritmo de votações.
Nesta semana, os presidentes Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP) viajaram para Roma para o funeral do papa Francisco. Ambos retornam no início da próxima semana, mas as sessões serão reduzidas devido ao feriado do Dia do Trabalhador.
Na segunda semana de maio, os presidentes devem voltar a se ausentar da Casa para participar de um evento empresarial em Nova York. Antes, no fim de março, os chefes legislativos acompanharam o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em tour pela Ásia.
Prioridades na Câmara
As duas maiores prioridades do governo estão tramitando na Câmara. É o caso do projeto que amplia a isenção do IR e a proposta de emenda à Constituição (PEC) sobre a segurança pública no país.
A mudança no Imposto de Renda será analisada por uma comissão especial, que ainda não foi instalada. Governistas esperam o início dos trabalhos do colegiado na próxima semana, mas o feriado do Dia do Trabalhador deve esvaziar o Legislativo.
Já a PEC da Segurança começará a ser analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Um relator para o texto ainda não foi designado. A proposta foi oficialmente encaminhada na semana passada, mas há meses foi alvo de negociações do Executivo, especialmente com governadores.
Outras prioridades do Planalto incluem a regulamentação da inteligência artificial e a revisão do Plano Nacional de Educação (PNE). Ambas também devem ser discutidas em comissões especiais, que aguardam a instalação.
O ritmo lento de votação na Casa é criticado por parte dos deputados. Um parlamentar ouvido pela CNN, sob reserva, ironizou a “previsibilidade” da pauta – prometida por Motta quando foi eleito – e se queixou sobre a ausência de votações no plenário.
América e Treze ficaram frente a frente na tarde deste sábado (26), na Arena das Dunas, em Natal. Em campo, além dos três pontos, estava a quebra de um tabu. É que desde 2005 os duelos entre Dragão e Galo terminavam empatados. O de hoje, no entanto, terminou com uma goleada sonora do Alvirrubro, que com gols de Dudu, Hebert (2x) e Carlos Henrique (contra), venceu por 4 a 0 e agora é líder do Grupo 3 da Série D. O Alvinegro de Campina Grande, por sua vez, amarga sua segunda derrota na competição e é o lanterna provisório.
O primeiro tempo começou equilibrado, com América-RN e Treze se alternando no comando da posse de bola. Porém, a partir dos 20 minutos, o Dragão foi extremamente superior ao time paraibano e só não abriu o placar na metade da etapa inicial, com Souza, porquê Andrade fez um milagre. Aos 43, no entanto, após uma série de tentativas falhas de invadir a área, Dudu entrou livre, deixou dois marcadores para trás e estufou as redes trezeanas, no que foi o último ato da etapa inicial do jogo.
Na etapa final, o Treze voltou disposto a tentar o empate. Dione, logo aos três minutos, arriscou de longe e obrigou Renan Bragança a fazer boa defesa. Mesmo com mais posse de bola, o Galo deixava espaços para o Dragão, que aproveitou a brecha para, aos 27 minutos, aumentar a contagem. Apesar das mudanças promovidas por Felipe Surian, o Alvinegro não teve forças para sequer diminuir, enquanto que o Alvirrubro, já na reta final, viu Hebert fazer mais um e Carlos Henrique, contra, transformar a vitória em goleada.
Com o resultado, o América se recupera da estreia sem vitória e ganha moral para a sequência da competição. O próximo compromisso do time será fora de casa, contra o Central/PE, na terceira rodada.
Foto: SERVIÇO DE IMPRENSA PRESIDENCIAL DA UCRANIA / AFP
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, criticou o presidente russo Vladimir Putin por ataques a áreas civis da Ucrânia.
A declaração foi feita neste sábado (26), após o encontro do americano com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, no Vaticano. A ida ao funeral do papa Francisco foi a primeira viagem oficial de Trump ao exterior em seu segundo mandato.
“Não havia motivo para Putin disparar mísseis contra áreas civis, cidades e vilas nos últimos dias”, escreveu Trump em sua rede social.
“Isso me faz pensar que talvez ele não queira parar a guerra, que esteja apenas me enrolando e que precise ser tratado de maneira diferente, por meio de bancos ou sanções secundárias. Muita gente está morrendo”, concluiu.
Na última quinta-feira (24), um ataque russo com mísseis e drones atingiu ao menos quatro bairros de Kiev, capital da Ucrânia. Segundo autoridades locais, 12 pessoas morreram, mais de 60 ficaram feridas e incêndios foram registrados em vários edifícios residenciais.
Trump também responsabilizou seus dois antecessores, Barack Obama e Joe Biden, pela guerra entre Ucrânia e Rússia. E disse que está apenas “tentando limpar a bagunça” que eles deixaram.
Na publicação, o presidente americano não comentou sobre o encontro com Zelensky na Basílica de São Pedro, o primeiro desde a troca de farpas na Casa Branca em fevereiro. O presidente da Ucrânia disse que a reunião foi “muito simbólica”.
Parabéns aos ganhadores