A Caixa Econômica Federal realizou nesta quarta-feira (13) o concurso 1.996 da Mega-Sena. As dezenas sorteadas: 07-20-21-24-40-56. Ninguém acertou os seis números, e o prêmio acumulou em R$ 39 milhões.
A Quina teve 144 acertadores, e cada um vai levar R$ 19.401,81. Outras 4.933 pessoas ganharam na Quadra. O prêmio, neste caso, é de R$ 809,08.
A expectativa de prêmio era de R$ 33 milhões para quem acertasse as seis dezenas. O sorteio foi às 20h (horário de Brasília) em Bragança Paulista (SP).
O governo Lula quer manter a cobrança das malas despachadas em voos e recomendou ao Senado que rejeite o projeto de lei que obriga as companhias aéreas a liberar gratuitamente uma bagagem de até 23 kg por passageiro. A justificativa do Ministério da Fazenda é simples: segundo o órgão, permitir o despacho gratuito aumentaria o preço das passagens para todos os brasileiros.
A posição consta em uma nota técnica assinada pelo subsecretário Gustavo Henrique Ferreira, da equipe do ministro Fernando Haddad, segundo informações do Metrópoles. O texto, publicado nesta terça-feira (4), afirma que a proposta “engessa o mercado aéreo” e “reduz a flexibilidade regulatória” da Anac — a agência que hoje define as regras do setor.
Na prática, o governo defende as empresas aéreas e diz que o projeto tira a liberdade do consumidor, porque impediria a venda de passagens mais baratas para quem viaja só com mala de mão. A Fazenda cita exemplos dos Estados Unidos e da União Europeia, onde o despacho pago é regra e, segundo o órgão, ajudou a baixar o preço médio dos bilhetes.
Hoje, 99,5% do mercado brasileiro está nas mãos de três companhias: Azul, Gol e Latam. Mesmo assim, o governo petista argumenta que obrigar o despacho gratuito atrapalharia a entrada de novas empresas “low cost” (baixo custo) no país — o que, na teoria, deixaria o setor menos competitivo e as passagens mais caras.
O Supremo Tribunal Federal decidiu nesta quinta-feira (6) que o Congresso Nacional deve discutir e regulamentar o Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), previsto na Constituição de 1988. A Corte reconheceu que há omissão do Legislativo, já que o tema está pendente há 37 anos, mas não estabeleceu prazo para criação do tributo.
O ministro Edson Fachin levou o assunto à pauta logo após assumir a presidência do STF. A maioria dos ministros acompanhou o entendimento de que o Congresso precisa avançar na regulamentação, citando que o imposto poderia contribuir para o enfrentamento da desigualdade no país.
Votaram nesse sentido: Flávio Dino, Cristiano Zanin, Kassio Nunes Marques, Dias Toffoli, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Houve divergências apenas sobre a possibilidade de fixar um prazo. Dino defendeu que a demora é “insustentável” e sugeriu prazo para criação da lei, mas ficou vencido. Moraes afirmou que, mesmo sem prazo, cabe ao Parlamento decidir quando e como criar o imposto.
O ministro Luiz Fux votou contra a intervenção do STF, argumentando que instituir tributos é uma decisão política do governo e do Congresso, não do Judiciário.
O IGF é um imposto federal previsto na Constituição para incidir sobre grandes patrimônios — como imóveis, aplicações financeiras e outros bens de alto valor. Apesar disso, nunca foi implementado porque depende de uma lei complementar do Congresso definindo quem pagará e quais serão as alíquotas.
Foto: Arthur Menescal/Ton Molina/NurPhoto/Getty Images
O ministro Alexandre de Moraes, relator das ações da trama golpista no STF, considerou impertinente o pedido do governo do Distrito Federal para que a saúde de Jair Bolsonaro seja avaliada por médicos antes de o ex-presidente ser mandado para o Complexo Penitenciário da Papuda.
Em despacho de pouquíssimas linhas, Moraes determinou: “Considerando a ausência de pertinência, DESENTRANHE-SE a petição STF nº 158.408/2025 dos autos.”
Sem se estender ou explicar, o ministro do Supremo ordenou que o pedido do governo de Ibaneis Rocha fosse removido dos autos do processo em que Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de cadeia por ter liderado uma tentativa de golpe de Estado para permanecer no poder mesmo depois de perder a eleição de 2022.
Na manhã desta quinta-feira (6), o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Jaime Calado, recebeu o Prêmio Prefeito Inovador 2025, concedido pela Rede Cidade Digital durante o Fórum de Cidades Digitais e Inteligentes realizado no auditório do SESC da Cidade Alta. A premiação reconhece gestores que utilizam a tecnologia de forma estratégica para modernizar a administração pública e melhorar a qualidade de vida da população.
Entre as diversas iniciativas inovadoras implantadas pela atual gestão em São Gonçalo, o destaque foi o Programa Ilumina São Gonçalo, que vem substituindo as luminárias convencionais por luminárias em LED, promovendo mais eficiência energética, economia e segurança nas ruas e avenidas do município.
O reconhecimento coloca São Gonçalo do Amarante em evidência no cenário regional, como exemplo de cidade que alia inovação, sustentabilidade e gestão pública eficiente.
“Temos muitos programas inovadores em andamento, mas o Ilumina São Gonçalo é um símbolo do nosso compromisso com o progresso e com o uso inteligente da tecnologia para beneficiar a vida das pessoas”, afirmou o prefeito Jaime Calado durante o evento.
Com o Ilumina São Gonçalo, o município dá mais um passo importante rumo ao desenvolvimento sustentável e à consolidação de uma cidade moderna, conectada e preparada para o futuro.
A ex-primeira-dama do Peru Nadine Heredia pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) que impeça qualquer ordem de prisão ou de extradição dela do Brasil. Ela é casada com o ex-presidente Ollanta Humala e obteve asilo diplomático no país. Heredia também quer que sejam anuladas todas as provas obtidas por meio de cooperação entre o Brasil e o Peru que tenham relação com os sistemas utilizados pela empreiteira Odebrecht.
Em abril, Humala e Heredia foram condenados a 15 anos de prisão por receber contribuições ilegais da Odebrecht nas campanhas eleitorais de 2006 e 2011. O ex-presidente foi preso, enquanto sua esposa recebeu o asilo e foi trazida ao Brasil em um voo da Força Aérea Brasileira (FAB).
Os advogados da ex-primeira-dama afirmaram ao STF que, apesar do asilo, a Justiça peruana emitiu um mandado de prisão contra ela. Para a defesa de Heredia, uma eventual prisão contrariaria decisões da Corte que invalidaram as provas da Odebrecht, inclusive em relação a Humala.
“Autorizar a realização do ato cooperacional equivalerá a cooperar com a continuidade de um processo penal baseado em prova ilícita, porque indiscutivelmente inidônea, conforme já reconhecido por esse Supremo Tribunal Federal”, afirma a petição.
O pedido ainda não foi distribuído no STF, mas os advogados solicitaram que seja analisado pelo ministro Dias Toffoli, relator de uma série de processos que questionam a validade das provas obtidas no acordo de leniência da Odebrecht, por meio dos sistemas Drousys e My Web Day.
Em 2023, o ministro já declarou a imprestabilidade das provas contra Humala. Agora, a defesa de Heredia quer que o mesmo seja estendido a ela, alegando que a ex-primeira-dama “responde a exatamente os mesmos fatos na mesma ação penal em trâmite no Peru”.
Nas decisões em que anula as provas, Toffoli tem argumentado que não é possível verificar a cadeia de custódia dos elementos, o conjunto de procedimentos que garante a integridade de uma evidência.
O presidente Lula (PT) defendeu hoje, durante discurso na abertura da cúpula de chefes de Estado que precede a COP30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), em Belém, a construção de um plano global para acabar com o uso de combustíveis fósseis. Mas Lula tem defendido a exploração de petróleo na Margem Equatorial (costa do Amapá), aprovada por seu governo no mês passado.
Em frente aos líderes globais, na cúpula, Lula disse que acelerar a transição energética e proteger a natureza são as duas maneiras mais efetivas de conter o aquecimento do planeta. “Estou convencido de que, apesar das nossas dificuldades e contradições, precisamos de mapas do caminho para, de forma justa e planejada, reverter o desmatamento, superar a dependência dos combustíveis fósseis e mobilizar os recursos necessários para esses objetivos.”
O presidente brasileiro criticou ainda os “interesses egoístas imediatos” que prevalecem sobre o bem comum de longo prazo. “É o momento de levar a sério os alertas da ciência. É hora de encarar a realidade e decidir se teremos ou não a coragem e a determinação necessárias para transformá-la.”
No entanto, em ocasiões passadas, Lula já disse que, enquanto o mundo precisar do petróleo, o país não deve abrir mão de recursos que podem melhorar a vida do brasileiro. Esse dinheiro também deve ser utilizado para acelerar a própria transição energética do Brasil, afirmou.
Anteontem, em entrevista a jornalistas estrangeiros, o presidente ressaltou que, por ora, só existe uma autorização para a Petrobras fazer testes na costa do Amapá. Comentou também que, se fosse “hipócrita”, seu governo teria esperado o fim da COP para anunciar a autorização para essas pesquisas.
Uma pesquisa exclusiva da Real Time Big Data, realizada nesta quarta-feira (5), mostra que a maioria dos entrevistados discorda das críticas feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva à operação policial contra o Comando Vermelho, no Rio de Janeiro.
De acordo com o levantamento, 74% dos entrevistados afirmaram não concordar com o presidente, que classificou a ação como “desastrosa”. Apenas 26% apoiaram a fala de Lula.
O instituto também perguntou sobre a possibilidade de uma investigação paralela do Governo Federal sobre a operação. As respostas revelam o seguinte cenário:
45% disseram que “podem investigar, se tiver algo de errado, que se cumpra a lei”;
28% afirmaram que o governo está querendo proteger bandidos;
17% defenderam que “tem que investigar mesmo, a polícia foi abusiva e com aprovação do governador Cláudio Castro”;
10% não têm opinião formada.
Metodologia
A pesquisa foi realizada pela Real Time Big Data no dia 5 de novembro de 2025, com 1.000 entrevistas no estado do Rio de Janeiro.
A margem de erro é de ±3 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.
No programa Meio Dia RN desta quinta-feira (6), o comunicador Bruno Giovanni comentou sobre a hipocrisia do do Governo Lula e do PT que insiste em um discurso que não se sustenta ao rejeitar a equiparação das facções criminosas a grupos terroristas. Motivos para equiparar facções a terroristas não faltam, sejam do ponto de vista da Segurança Pública, social ou econômico, uma vez que estas facções impõem ‘serviços’ através de ameaças a moradores das comunidades, gerando prejuízos diários à vida desta população, principalmente.
Imagens das câmeras de vigilância do MPRN, mostram Guilherme Wanderley Lopes da Silva, deixando prédio após o atentado — Foto: MP/Divulgação
O ex-servidor do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) Guilherme Wanderley Lopes da Silva foi preso nesta quinta-feira (6), em Natal, após a Justiça determinar o início do cumprimento de sua pena. Policiais militares, com apoio do MPRN, cumpriram o mandado de prisão.
Guilherme foi condenado a 11 anos e 1 mês de prisão em regime fechado por três tentativas de homicídio qualificado. O crime aconteceu em março de 2017, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, quando ele atirou contra o então procurador-geral Rinaldo Reis e os promotores Wendell Beetoven Agra e Jovino Pereira da Costa Sobrinho. Dois deles foram baleados, mas sobreviveram.
Após a condenação inicial, o MPRN recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) pedindo aumento da pena. A Corte considerou que o fato de Guilherme ser bacharel em Direito agravou sua responsabilidade, o que elevou a punição para o atual tempo de reclusão.
A defesa recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), alegando contradições no processo, mas os recursos foram rejeitados pelo ministro Dias Toffoli, que determinou o trânsito em julgado — última etapa antes do cumprimento da pena.
Com o fim dos recursos, Guilherme deve cumprir a prisão em uma unidade do sistema prisional do Rio Grande do Norte.
Uma pesquisa da CNDL e SPC Brasil revela que 39,5 milhões de brasileiros fizeram ao menos uma aposta on-line nos últimos 12 meses. Entre eles, 19% admitiram gastar mais do que podiam, o equivalente a 7,5 milhões de pessoas.
Principais destaques do levantamento:
41% deixaram de consumir algo para continuar apostando — cortaram principalmente:
alimentação fora de casa (15%),
internet (12%),
supermercado (12%),
passeios em família (10%).
17% deixaram de pagar alguma conta por causa das apostas.
29% já tiveram o nome negativado; 17% ainda estão com restrição.
Frequência das apostas:
24% apostam toda semana,
18% duas a três vezes por semana,
11% jogam diariamente.
Pix é o meio mais usado (76%), seguido do cartão de crédito (11%). O gasto médio mensal é de R$ 187, chegando a R$ 255 entre pessoas das classes A e B.
Modalidades mais comuns:
apostas esportivas (54%),
jogos de cassino como slots (28%), roleta (22%) e caça-níqueis (20%).
Impactos no dia a dia:
28% relatam consequências negativas como irritação, endividamento e ansiedade.
7% dizem ter perdido produtividade no trabalho ou estudos.
37% tentaram parar ou reduzir o hábito, mas não conseguiram; só 21% buscaram ajuda.
O estudo ouviu 1.094 pessoas entre 13 e 25 de junho de 2025.
Segundo a Receita Federal, o governo arrecadou R$ 6,85 bilhões com jogos e apostas de janeiro a setembro de 2025.
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