Se continuar nesse ritmo a veja não vai deixar pedra sobre pedra no governo Dilma. Chego até ter pena de Dilma, que barca furada ela pegou. É corrupção de todo lado!!! Segue post de Josias de Souza.
Em ritmo de catadupa, surgiu uma novidade na catarata de lodo que jorra da Esplanada dos Ministérios.
Dessa vez, foi às manchetes a pasta das Cidades, chefiada por Mário Negromonte (foto), deputado federal do PP da Bahia.
Em guerra para retomar o controle da bancada de deputados federais do PP, o ministro Negromonte teria convertido o ministério em bunker partidário.
Na última quarta-feira (17), informa a revista Veja, um grupo de deputados levou à ministra Ideli Salvatti uma denúncia cabeluda.
Informou-se à coordenadora política de Dilma Rousseff que Negromonte estaria oferecendo mesada de R$ 30 mil mensais a deputados que o apoiarem.
A central de cooptação monmetária funcionaria numa sala anexa ao gabinete do ministro. Ali foram instalados quatro deputados legais a Negromonte.
São eles: João Pizzolatti, Nelson Meurer, José Otávio Germano e Luiz Fernando Faria. Juntos, operam para persuader colegas a se alinharem ao ministro.
Negromonte mede forças com o antecessor Marcio Fortes, que ocupou a pasta das Cidades na gestão Lula.
Há duas semanas, o grupo ligado ao ex-ministro Fortes logrou destituir da liderança do PP na Câmara o líder Nelson Meurer.
No lugar de Meurer, leal a Negromonte, foi acomodado o deputado Aguinaldo Ribeiro, afinado com Fortes. Daí toda a arenga reação do ministro.
Ouvido sobre a denúncia mensaleira levada à sala de Ideli por colegas de seu partido, Negromonte disse o seguinte:
“Sei que há boatos de que pessoas vieram aqui para fazer isso e aquilo, da mesma forma que o pessoal estava dizendo que o Márcio Fortes foi lá na liderança fazer promessa, comprometer-se na tentativa de arranjar assinatura. Não me cabe ficar comentando boato”.
Procurado Márcio Fortes saiu-se com um comentário lacônico: “No dia 31 de dezembro, deixei o cargo de ministro e me afastei das atividades partidárias”.
O Ministério das Relações Institucionais, a pasta chefiada por Ideli, confirma ter recebido as denúncias de deputados do PP.
Diz-se que a batalha interna da legenda está sob monitoramento do Planalto. O diz-que-diz foi repassado a Dilma Rousseff.
No epicentro do novo quase-escândalo, o PP é o terceiro maior partido do condomínio governista. Soma 41 votos na Câmara e cinco no Senado.
Ideli e, sobretudo, Dilma Rousseff talvez devessem fazer algo mais além de apenas monitorar.
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