Passados quase cinco anos da aprovação das novas regras na previdência para servidores do Rio Grande do Norte, o Estado ainda acumula déficits significativos na folha de previdência, tendo que desembolsar, mensalmente, em média R$ 150 milhões para complementar o pagamento de inativos e pensionistas em todo o RN. Os números são altos, segundo avaliação do presidente do Instituto de Previdência do Rio Grande do Norte (Ipern), Nereu Linhares, mas poderiam ser ainda maiores caso a reforma da previdência não tivesse sido aprovada e sancionada em 2020.
“A finalidade da previdência é ser autossustentável. Ela tem que sustentar com o que arrecada. Se você só arrecada R$ 100 milhões, você não pode pagar uma folha de R$ 200 milhões, que é o que acontece no Estado. Para que houvesse um equilíbrio, precisaríamos de uma proporção entre ativos e inativos a que tínhamos há 30, 40 anos. Ou seja, o Ipern nos anos 2000 tinha 8 mil pensões e 80 mil servidores ativos, trabalhando e contribuindo. Hoje é o inverso: temos 54% de inativos para 46% de ativos. Isso tinha que ser o contrário e muito o contrário”, explica Nereu Linhares, acrescentando que as reformas da previdência deveriam ser feitas ou analisadas a cada cinco anos.
Ainda segundo o presidente do instituto, o déficit da previdência estadual não vai apresentar diminuição nos próximos anos. Pelo contrário, Nereu Linhares cita que os cálculos e análises feitas por técnicos do instituto apontam que esse déficit atingirá um “platô” em 2035, isto é, em nove anos, com previsão de baixar nos anos seguintes. Isso se o Estado mantiver as regras atuais.
“Esse déficit continua crescendo e atingirá esse platô em 2035. Nisso ele estabiliza. Mas se tudo continuar como está. Se não tivermos alterações na expectativa de vida, se o mercado financeiro não explodir, uma boa gestão, um governante que entenda a importância da previdência. Se tudo continuar como está hoje, teremos essa elevação até 2035 e depois ele entra em estabilidade e começa a cair”, explica.
O déficit na previdência acaba sendo uma problemática no estabelecimento de um fundo previdenciário, que anteriormente existiu e chegou a ter quase R$ 1 bilhão acumulado. Os recursos foram utilizados no governo de Robinson Faria para complementar o pagamento das folhas dos servidores aposentados, sendo necessárias legislações e autorizações especiais para os saques. Não há perspectivas de devolução, a curto prazo, desses recursos.
Ao todo, desde a unificação dos fundos previdenciário e financeiro do Estado, em dezembro passado, o Executivo estadual fez 14 retiradas. Após o saque de novembro – no valor de R$ 73 milhões – restou igual valor, que acrescido de juros no período chegou ao montante sacado de R$ 75 milhões, segundo informações repassadas à época à Tribuna do Norte pelo então presidente do Ipern, José Marlúcio França.
É a legislação, bocó!
É isso pq a reforma da previdência de Fátima Bezerra foi pior do que a de Bolsonaro. Agora façam o L.
Shaw, esqueçam devoluções, kkkk, já foi, sem volta, se virem, vai dá 1 trilhão de deficits, kkk, nunca mais, nunca mais volta, esqueçammmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm
Obrigado Robinson Faria, bolsonarista de direita.
Interessante, sou aposentado e pago a mesma aliquota que paga um ativo. Ou seja: paguei por trinta anos, e depois de me aposentar, comecei pagando cinquenta por certo e após 2019, pago integral. Como pode ter definitivo se todo mundo paga.
Rosalba Ciarlini, Robinson Faria e Fátima Bezerra, tem algo comum entre eles, todos meteram a mão grande no fundo previdenciário.
Problema de fácil solução, basta o governo do Estado direcionar as contribuições previdenciária para o IPERN, hoje, servidores terceirizados, contratados e ocupantes de cargo comissionado, tem a sua contribuição previdenciária direcionada para o INSS, diminuindo o quantitativo de servidores construindo para o IPERN.
Bicho, seu nível de ignorância é demasiado, um terceirizado de empresa priva contribuir para o estado? Vá se informar em como as coisas funcionam, para não passar vergonha.