Tribuna do Norte:
O procurador-geral do Estado, Miguel Josino, mostrou-se indignado com denúncias do Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol) feitas na manhã desta quinta-feira, 9. Para ele, as declarações dos agentes e escrivães são “caluniosas, falsas e criminosas”. “Abro mão de todos os meus sigilos para provar que não recebi um centavo. As denúncias são uma forma de retaliação porque pedi a ilegalidade da greve da categoria”, disse o procurador-geral no final da manhã de hoje.
Josino ressaltou a necessidade de transparência e se colocou a disposição do Ministério Público Estadual para quaisquer indagações. “É meu dever como servidor prestar esclarecimentos. Estou à disposição do MP caso seja necessário”, afirmou.
Ele reiterou a visão sobre a motivação da denúncia. “Exerci minha atividade institucional pedindo a ilegalidade da greve. Dos oito pontos da pauta, nos propusemos a cumprir imediatamente seis deles. E a proposta não foi aceita”.
Ao classificar as declarações do Sinpol como irresponsáveis, o procurador-geral reconheceu a aprovação do crédito suplementar. “Aprovado não significa implementado. A aprovação foi um pleito da Associação dos Procuradores, da qual faço parte, e o direito já foi garantido pelo STF e pelo CNJ”, argumentou.
Josino explicou que o valor apontado pelo Sinpol de R$ 594 mil faz referência a um pagamento atrasado que todos os procuradores e promotores de Justiça do país têm direito. Ele acrescentou a informação de que os magistrados da PGE são impedidos por lei de receber auxílio transporte e auxílio moradia.
O pedido da ilegalidade da greve da Polícia Civil ocorreu na terça-feira passada. Na oportunidade, Miguel Josino Neto disse que, por determinação da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) estaria sendo suspenso o pagamento dos salários dos agentes e escrivães da Polícia Civil, paralisados desde o dia 17 de maio.
Do Blog: Miguel Josino na prerrogativa de Procurador Geral do Estado, tem a obrigação de defender os interesses do Estado e cumprir as ordens da Governadora. Acredito que o Sinpol mais uma vez exagerou na medida, assim como, no caso em que ocuparam a Governadoria que a Presidente do Sindicato, afirmou que se preciso fosse, teria troca de bala com BP Choque.
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