A suspensão do reajuste salarial dos professores da rede estadual de ensino, implantada em abril, mas retirada no pagamento de maio para alguns servidores, foi questionada pelo deputado Fernando Mineiro (PT). O deputado disse que antes da sessão plenária de hoje (5) foi procurado por diversos professores que se sentiram prejudicados com a medida.
No mês anterior, o governo implantou o piso nacional do Magistério, mas em maio, o reajuste foi retirado do contracheque daqueles que estão à disposição de entidades filantrópicas, como a APAE, Clínica Heitor Carrilho, que atende mais de 500 crianças, o Instituto de Cegos, Adote, entre outras. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação – SINTE/RN, emitiu nota afirmando que irá manter audiência na Secretaria de Educação para maiores esclarecimentos. “O governo não apenas suspendeu o reajuste, mas retirou esse mês”, afirmou.
As instituições citadas por Mineiro, além de outras em praticamente todo o RN, mantém convênio com o governo do Estado, que tem o compromisso de ceder professores e demais servidores para que as entidades se mantenham funcionando. “Fui procurado por uma professora com mais de vinte e cinco anos de atuação que teve mais da metade do salário retirado esse mês”, disse o deputado.
Concurso
Mineiro também cobrou a sequência ao concurso da Polícia Militar, para que convoque os aprovados. “A justiça já se mostrou favorável e agora espero que o governo não recorra, porque já foi notificado”, disse o parlamentar.
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