O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou parcialmente nesta quarta-feira, 23, a própria decisão que suspendia o processo extradição do búlgaro Vasil Georgiev Vasilev preso por tráfico de drogas a pedido do governo espanhol.
Em retaliação após a Justiça da Espanha rejeitar o pedido de extradição do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, Moraes havia mandado Vasilev para a prisão domiciliar.
Em nova decisão, Moraes determinou a prisão preventiva para, segundo o ministro, “evitar possível fuga do extraditando”. Segundo o ministro, a inexistência de um endereço fixo impossibilita o cumprimento da prisão domiciliar.
“Considerando a inexistência de endereço fixo no Brasil que possibilite a prisão domiciliar, mantenho a prisão de Vasil George Vasilev, na unidade prisional Ricardo Brandão de Ponta Porã/MS, até a chegada das informações solicitadas ao governo da Espanha”, diz trecho.
No entanto, o ministro manteve a suspensão do processo de extradição solicitado pela Espanha contra o búlgaro.
Búlgaro
Em 18 de fevereiro, o búlgaro Vasil Georgiev Vasilev foi preso no Mato Grosso do Sul.
Na Espanha, ele é acusado pelo crime de tráfico de drogas.
Com a suspensão da extradição, Moraes havia concedido a Vasilev o direito a prisão domiciliar.
Essa é a desculpa mas esfarrapada, quando decretou a prisão domiciliar ele não verificou se o bandido tinha endereço fixo? Só fez isso para tentar amenizar a c… que fez
A contagem regressiva já começou para um dos eventos gastronômicos mais aguardados do ano. No dia 10 de maio, a Nossa Churrascada desembarca no Aeroclube do Rio Grande do Norte, em Natal, como parte do projeto Tempero Potiguá, que celebra a cultura, os sabores e os talentos do Rio Grande do Norte.
Com uma proposta que une música, gastronomia e confraternização ao ar livre, o evento promete uma experiência completa: atrações musicais já confirmadas, cortes especiais preparados ao vivo por chefs renomados e uma estrutura de alto padrão, pensada para receber o público com conforto e sabor.
Entre os nomes que vão embalar o dia estão Giullian Monte, DJ Bruno Giovanni, Samba Preto no Branco, Pedro Luccas e Uskaravelho. O clima animado e descontraído reforça o conceito do evento, que é proporcionar um verdadeiro festival de encontros e sabores.
Nesta edição especial, a experiência será dividida em três territórios temáticos de sabor: Meu Litoral, com delícias do mar; Sertão Seridó, com carnes tradicionais como carne de sol e carneiro raiz; e Cidade do Sol, com receitas criativas e tempero potiguar. Entre os cortes confirmados, destaque para Costela de Fogo de Chão, American BBQ, Picanha e Porco no Rolete — todos preparados ao vivo, em estações especialmente montadas para o festival.
O espaço, no Aeroclube, contará com ambientação ampla e confortável, ativações de marcas, áreas instagramáveis, curadoria especial de bebidas e uma programação pensada para surpreender em cada detalhe.
A Nossa Churrascada também abre espaço para quem deseja viver a experiência nos bastidores. O programa de voluntariado está com inscrições abertas e é voltado especialmente a novos cozinheiros, estudantes de gastronomia e apaixonados pela arte do fogo. É uma chance de aprender com chefs renomados, se conectar com profissionais do setor e fazer parte do time que faz o evento acontecer. As inscrições podem ser feitas através do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdYKvCuH35UMd6fLjLcQqKc2WbI_8fIhtaFzDQww6GMC6ClhQ/viewform.
Os ingressos para a Nossa Churrascada 2025 estão à venda em pontos físicos — Frigoiás (Ponta Negra, Jaguarari e Petrópolis), com pagamento via crédito e débito — e também na Bilheteria Digital. Compras via Pix, sem taxa, podem ser feitas pelo número (84) 99601-9329.
Realizado dentro do projeto Tempero Potiguá, a Nossa Churrascada reforça seu papel como um verdadeiro festival de sabores, encontros e valorização da cultura gastronômica do RN. A iniciativa conta com o patrocínio da Prefeitura Municipal de Natal via Lei Djalma Maranhão e da Unimed Natal. O evento também é patrocinado pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio da Lei Câmara Cascudo, SECUltrn e Cultura RNFJA, além do incentivo da Frigoiás.
Para mais informações e novidades, siga as redes sociais oficiais: @nossa.churrascada e @vivapromocoes.
As informações preliminares divulgadas pela Polícia Civil, no dia da queda do girocóptero na praia de Areias Alvas, em Grossos, indicavam sobre uma possível irregularidade na documentação da aeronave e do piloto Flávius Veras. No entanto, ambos estavam em situação regular, de acordo com o que foi apurado pela reportagem da TV Tropical.
“Sobre informações que estão sendo passadas de formas erradas. Não era uma aeronave caseira. Era uma aeronave experimental. Ela apenas não tinha homologação para voos noturnos. Mas era totalmente regularizada. É tanto que ela tem prefixo. Só sai da fábrica depois que tem o prefixo”, explicou Cláudio Silveira, amigo de Flavius.
De acordo com ele, a motorização da aeronave não era adaptada e era apropriada para esse tipo de voo. “Outra coisa que temos que esclarecer é sobre a motorização. Não era um motor de fusca, não era adaptado. Era um motor injetado, aeronático. Preparado para esse tipo de voo”, acrescentou.
Cláudio também falou sobre a documentação de Flavius. “Flávius era uma pessoa fantástica, totalmente preparado, com cerca de mil horas de voo somente de girocóptero. Hoje a gente só tem a dizer que Deus o tenha. Foi uma fatalidade o que aconteceu. Com relação à documentação, é piloto aerodeportista, que é para voos em aeronaves experimentais, é necessário essa documentação ou de piloto privado. Flavius tinha ambas. Ele estava com tudo em dias”, completou.
Portal da Tropical
A freira amiga do papa Francisco que quebrou o protocolo e se aproximou do caixão é Geneviève Jeanningros, de 81 anos. Pouco tempo após o pontífice ser colocado na Basílica de São Pedro, a irmã, foi levada para o cordão de proteção, onde permaneceu alguns minutos.
Parte da fraternidade Irmãzinhas de Jesus, Geneviève comanda um projeto que acolhe minorias sociais em Roma. Ela mora em um trailer na periferia da capital italiana e já chegou a levar pessoas a quem atende a audiências com Francisco no Vaticano.
“A religiosa conheceu o Papa há algum tempo; ela escreveu para ele logo depois da eleição, relembrando a história de uma tia missionária na Argentina desapareceu durante a ‘Guerra Suja'”, conta o Vatican News. “A correspondência nunca parou e Francisco, em uma audiência com artistas de rua, chegou a desejar a ela um feliz aniversário”.
A irmã Geneviève, conta a agência do Vaticano, também levou familiares de um médico americano morto pela pandemia de Covid-19 a Roma para se encontrar com o papa, após ele ter o funeral católico recusado por ser homossexual.
Encontro emblemático com o papa
Em 2024, a irmã encontrou-se com o Papa Francisco, na Audiência Geral, em junho, junto com um grupo formado por: homossexuais, transexuais, um casal de catequistas, uma jovem engajada na Pastoral Carcerária.
Na época, Geneviève afirmou que não conhecia as pessoas, mas que não perguntou a eles sobre sua orientação sexual.
“O que importa para a irmã Geneviève é ‘ir aonde a Igreja tem mais dificuldade de ir’, conforme desejava Charles de Foucauld, de quem as Irmãzinhas de Jesus herdaram o carisma”, disse o Vatican News sobre o encontro.
Quebra de protocolo
Auxiliada por um segurança a irmã foi levada para o cordão de proteção, onde permaneceu alguns minutos carregando uma mochila verde nas costas. Ocasionalmente, ela levava a mão ao rosto e chorava a morte do amigo, enquanto observava o pontífice.
Após o constrangimento de ter um convite recusado para o Ministério das Comunicações, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva aceitou nova indicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), desta vez com perfil técnico, e confirmou ontem o presidente da Telebras, Frederico de Siqueira Filho, para comandar a pasta. Com a base fragilizada e enfrentando resistência da bancada do União Brasil na Câmara, a aposta do governo é estreitar as relações com o presidente do Senado para evitar uma crise de governabilidade.
No Palácio do Planalto, Alcolumbre e Siqueira Filho conversaram nesta quarta-feira com Lula sobre os trabalhos da pasta. Eles foram acompanhados pelo ex-ministro Juscelino Filho, exonerado após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por desvio de emendas parlamentares, e pelo líder do União na Câmara, Pedro Lucas (MA), que recusou o posto na véspera.
O aval de Lula foi confirmado pelo presidente do União Brasil, Antonio Rueda, além de auxiliares no Planalto. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), que esteve na sede do governo durante a tarde para receber o texto da PEC da Segurança Pública, também foi informado sobre a escolha.
Na conversa sobre o ministério, foram citados três nomes a Lula. Frederico, porém, foi aceito após ser apontado como o principal técnico para a vaga.
Cautela no Planalto
O governo optou por um anúncio oficial apenas após uma nova conversa com parlamentares do União. Aliados do presidente acreditam que, depois disso, o comunicado oficial pode ser feito ainda nesta quinta-feira, antes do embarque de Lula para Roma, onde participará do funeral do Papa Francisco.
Em conversa por telefone na noite de anteontem, Alcolumbre e Lula já haviam acertado que o presidente do Senado apresentaria a indicação de um nome de fora do Congresso, com perfil técnico.
O presidente da Telebras foi sugerido a Alcolumbre pelo líder do União no Senado, Efraim Filho (PB). Com a escolha, o posto deixa de ficar sob a influência da bancada da Câmara, que ficou desgastada com o governo após a recusa de Pedro Lucas.
“A indicação final é do Alcolumbre, ele quem está apresentando ao Lula. Mas, sim, o conheço e é um sujeito que pegou uma Telebras natimorta e entrega superavitária, é um nome não filiado ao União Brasil e de perfil técnico, dono de expertise em conectividade e com uma boa visão da iniciativa privada”, disse Efraim.
Deputados do União Brasil, que cada vez mais demonstram animosidade em relação ao governo, se irritaram com a primeira amarração feita pelo presidente do Senado, cujo objetivo era indicar Pedro Lucas ao ministério. Eles avaliaram a postura como uma “intromissão” e um “desrespeito com a autonomia da bancada”.
Eles reconhecem que Alcolumbre tem poder relevante como presidente do Congresso, mas que sua influência entre os deputados é limitada. Para parte da bancada do União da Câmara, mais uma indicação do presidente do Senado na Esplanada não mudará o quadro de votos do governo na Câmara.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara começa a analisar nesta quinta-feira (24) o recurso apresentado pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) contra a cassação de seu mandato.
O relator do processo na comissão é o deputado Alex Manente (Cidadania-SP) que, até a noite de quarta-feira (23), não havia divulgado seu parecer.
Na tarde de quarta-feira, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), afirmou que deve apresentar um pedido de vista (mais tempo para análise) sobre o relatório, caso o parecer peça a manutenção da cassação de Glauber.
Em entrevista coletiva na terça-feira (22), Glauber afirmou que está disposto a dialogar com todos os integrantes da CCJ para sensibilizá-los sobre a situação do processo.
Também na terça-feira, a bancada do PSOL se reuniu com o presidente da CCJ, Paulo Azi (União-BA), e um grupo de juristas para tratar sobre o tema.
Se a CCJ rejeitar o recurso de Glauber, o processo seguirá para análise do plenário, onde deverá receber ao menos 257 votos para que a cassação seja aprovada.
Greve de fome
Glauber Braga ficou nove dias em greve de fome contra o processo de cassação. Segundo a assessoria do PSOL, ele perdeu cinco quilos.
O deputado protestou contra a decisão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados de aprovar um parecer que pede a cassação de seu mandato.
Glauber é acusado de empurrar e expulsar um integrante do Movimento Brasil Livre (MBL) do Congresso Nacional durante uma confusão em 2024. Na ocasião, o parlamentar chegou a chutar o homem.
O advogado de Jair Bolsonaro (PL) Paulo Cunha Bueno criticou nesta 4ª feira (23.abr.2025) o envio de oficial de Justiça ao hospital DF Star para notificar o ex-presidente sobre a abertura de ação penal no caso da tentativa de golpe de Estado.
“Qual a real necessidade e urgência concreta de se tomar tal providência invasiva, vez que o presidente Bolsonaro jamais se esquivou de qualquer chamado ao longo da investigação, havendo, ainda, prognóstico de que em poucos dias terá alta hospitalar?”, escreveu Paulo Cunha Bueno em seu perfil no X (ex-Twitter).
Segundo o advogado, ações como essa prejudicam a credibilidade da ação que, dadas as características singulares, “será sempre testada e questionada em relação à observância do devido processo legal”.
Foto: Reprodução/X
A decisão se deu depois que a Corte avaliou que a participação de Bolsonaro em uma live na noite de 3ª feira (22.abr) “demonstrou possibilidade de ser citado e intimado” pela Justiça.
Bolsonaro está na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) depois de passar por uma cirurgia no abdome em 13 de abril. Ele está em uma ala restrita do hospital, com visitas limitadas a familiares.
O documento tem como objetivo notificar Bolsonaro sobre a abertura de ação penal determinada pela 1ª Turma do STF (Supremo Tribunal Federal), que tornou o ex-presidente e outras 7 pessoas réus por tentativa de golpe de Estado. A ação foi aberta em 11 de abril.
Às 12h47, o STF confirmou a intimação do ex-presidente. A determinação faz parte do trâmite processual de uma ação criminal e se chama “citação”. Agora que Bolsonaro foi citado, terá 5 dias para apresentar a defesa prévia, que é uma resposta à acusação.
Nessa defesa preliminar, os advogados devem alegar o que interessa à defesa, rebater pontos da denúncia, especificar as provas que podem ser levantadas e indicar as testemunhas. Cada réu pode indicar até 8 testemunhas para cada um dos 5 crimes pelos quais se tornaram réus, somando até 40 pessoas.
Na sua defesa ao inquérito que apura um golpe, Bolsonaro indicou 13 testemunhas, que incluíam os ex-comandantes das Forças Armadas, Freire Gomes (Exército) e Baptista Junior (Aeronáutica).
A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia rejeitou um novo pedido de habeas corpus apresentado pela defesa do ex-deputado federal Roberto Jefferson. A solicitação, que incluía requerimento de medida liminar, buscava reverter decisão anterior do Superior Tribunal de Justiça (STJ). O órgão, do mesmo modo, negou o pedido no início do mês.
Jefferson está detido preventivamente desde outubro de 2022, depois de descumprir uma ordem de prisão expedida pelo ministro do STF Alexandre de Moraes. O magistrado emitiu a mandado depois de o ex-parlamentar publicar um vídeo ofensivo à ministra Cármen Lúcia.
STF: confronto armado e acusações graves
Quando os agentes da Polícia Federal (PF) chegaram à residência do ex-deputado para cumprir a ordem judicial, receberam tiros. Conforme a denúncia, Jefferson efetuou pelo menos 60 disparos com uma carabina. Além disso, ele lançou granadas contra os policiais, ferindo alguns deles.
O político recebeu denúncia por quatro tentativas de homicídio qualificado, resistência com agravantes, posse irregular de arma de fogo e posse de explosivos modificados. As acusações são de alta gravidade, conforme o Ministério Público Federal.
Defesa contesta acusações
A defesa argumenta que não houve dolo eventual nas ações do ex-deputado e solicita que as acusações de tentativa de homicídio sejam reclassificadas como lesão corporal leve e dano ao patrimônio público. A mudança afastaria a competência do Tribunal do Júri para julgar o caso.
Tanto o STJ quanto o STF indeferiram os pedidos, mantendo a acusação nos moldes atuais. Com a decisão mais recente da ministra Cármen Lúcia, Jefferson continua preso preventivamente.
Condenações anulam prisão domiciliar
Embora a Justiça Federal tenha autorizado, no início do mês, a conversão da prisão em regime domiciliar por razões de saúde, a medida não foi aplicada em razão de outros processos em curso contra o ex-parlamentar.
Em dezembro de 2023, Roberto Jefferson foi condenado a nove anos, um mês e cinco dias de prisão. A sentença inclui os crimes de atentado ao exercício dos Poderes, calúnia, homofobia e incitação ao crime. A Procuradoria-Geral da República destacou, na denúncia, declarações em que ele teria incitado atos antidemocráticos, como a invasão ao Senado.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viaja nesta quinta-feira (24) para Roma, na Itália, a fim de participar do funeral do papa Francisco, que morreu na última segunda-feira (21).
Representantes dos Três Poderes acompanharão o petista: o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, e os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Hugo Motta (Republicanos-PB) e Davi Alcolumbre (União-AP).
A comitiva embarca às 22h desta quinta e chega na sexta-feira (25) à Europa. O funeral está agendado para o próximo sábado (26). A primeira-dama Janja da Silva também acompanhará o presidente na viagem.
A expectativa é de que a comitiva retorne a Brasília ainda no sábado, após o funeral.
Conforme mostrou a CNN, esta será a segunda presença do petista em um funeral de um pontífice. Ele esteve em 2005 na despedida de João Paulo 2º. O próximo papa será o quarto visto por Lula enquanto ocupa o cargo de presidente.
Morte do papa Francisco
Francisco morreu na segunda-feira em decorrência de um AVC e uma falência cardíaca irreversível. Ele ficou internado por quase 40 dias no Hospital Gemelli por causa de uma pneumonia nos dois pulmões.
Teve alta em 23 de março e fez poucas aparições públicas desde então. A última foi no Domingo de Páscoa, um dia antes de sua morte, quando foi à Praça de São Pedro dar a benção “Urbi et Orbi” (para a cidade e o mundo) e pediu um cessar-fogo na Faixa de Gaza.
Na segunda, Lula declarou luto oficial de sete dias no país e lamentou publicamente a morte do pontífice.
“Francisco foi um papa de todos, mas principalmente dos excluídos, dos mais pobres, dos injustiçados, dos imigrantes, dos que não têm voz, das vítimas da fome e do abandono”, disse o presidente em vídeo publicado nas redes sociais.
Desde que o papa assumiu o cargo, Lula se encontrou com ele três vezes pessoalmente.
O Tribunal de Contas da União (TCU) pediu, ainda em 2024, providências por parte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) para pôr fim às irregularidades em descontos na folha de pagamento de aposentados.
À época, a corte constatou que “o INSS permitia que descontos fossem feitos com base apenas em uma lista mensal de segurados fornecida à Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev), sem a necessária verificação documental”.
As recomendações do TCU, a partir dali, foram de que novos descontos só seriam possíveis com a utilização de assinatura eletrônica; deveria haver um bloqueio automático para todos os novos descontos e medidas administrativas para identificar e responsabilizar entidades associativas e sindicais suspeitas de fraudes nas autorizações de descontos.
Nesta quarta-feira (23), a Controladoria-Geral da União (CGU) e a Polícia Federal (PF) deflagraram operação que apura irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo INSS.
De acordo com as investigações da PF, as entidades sindicais teriam cobrado de aposentados e pensionistas um valor estimado de R$ 6,3 bilhões, entre os anos de 2019 e 2024.
A operação já resultou no afastamento de seis servidores públicos.
Foram cumpridos 211 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão temporária e ordens de sequestro de bens que somam mais de R$ 1 bilhão.
As ações ocorreram no Distrito Federal e em outros 13 estados.
Entre os alvos estão o agora ex-presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, demitido nesta tarde, e o Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos — onde Frei Chico, irmão do presidente Lula, ocupa o cargo de diretor vice-presidente.
Esse roubo BILIONÁRIO, tinha que ter alguém da quadrilha de PTralhas, Frei chico irmão de LULADRAO, tá explicado o tamanho do rombo. Esses bandidos, não tem limites para cometer seus crimes. Eles quando chegam ao poder, colocam membros da quadrilha em todos as áreas, do STF, a Petrobras, Fab, marinha, exército, BB, Caixa, …..terra, ar e mar, onde tiver dinheiro, esses criminosos estarão lá.
Até a noite desta quarta-feira, dois dias após a morte do Papa Francisco, a plataforma de apostas Polymarket já havia registrado movimentação de US$ 5.413.976 — o equivalente a aproximadamente R$ 30,8 milhões — em palpites sobre “quem será o próximo Papa”. Os ritos de escolha do sucessor do Pontífice, chamado de conclave, começa oficialmente entre o 15º e o 20º dia após a morte, que aconteceu nesta segunda-feira, dia 21 de abril.
As casas de apostas registravam, até esta terça, os cardeais Pietro Parolin, Luis Antonio Tagle, Péter Erdö, Peter Turkson e Pierbattista Pizzaballa como os mais cotados para suceder o Papa Francisco. Na manhã desta quarta-feira, porém, os nomes de Pierbattista Pizzaballa e Péter Erdö registraram queda, e o italiano Matteo Zuppi disparou entre os cinco mais cogitados para o pontificado. Os resultados se mantiveram à noite.
Quem será o próximo Papa?
Segundo o agregador OddsChecker, que compara apostas de diferentes sites, o cardeal italiano Pietro Parolin, de 70 anos, é o favorito a assumir o posto de líder da Igreja Católica.
Quem é Pietro Parolin?
Parolin é o atual secretário de Estado do Vaticano, ocupando o segundo posto mais importante na hierarquia da Santa Sé desde 2013. Foi o primeiro cardeal nomeado pelo Papa Francisco, em 2013. Diplomata experiente, Parolin ingressou no serviço diplomático da Santa Sé em 1986, aos 31 anos, e serviu em países como Nigéria, Venezuela e México, além de atuar em negociações sensíveis envolvendo China, Vietnã e Oriente Médio.
O segundo favorito é Luis Antonio Tagle, de 67 anos. Nascido em 1957 em Manila, nas Filipinas, é o atual cardeal-arcebispo de Manila.
Nomeado cardeal pelo Papa Bento XVI em 2012, Tagle é conhecido por seu compromisso com a justiça social, o combate à pobreza e a defesa dos direitos humanos, além de ser defensor do diálogo inter-religioso. O filipino é frequentemente apontado como um dos possíveis sucessores de Francisco, tendo sido um de seus “favoritos”, apesar de não ter sido nomeado cardeal pelo Pontífice.
Outros nomes
Em terceiro, segundo o site, aparece Peter Turkson, cardeal de Gana que poderia ser o 1º Papa negro e africano da história moderna. Turkson, de 76 anos, é arcebispo emérito de Costa do Cabo, e já se manifestou sobre questões como crise climática, direitos humanos, pobreza e justiça econômica. Muitos acreditam que ele daria continuidade a reformas mais progressistas iniciadas por Francisco, caso seja escolhido.
Em quarto lugar aparece Matteo Zuppi, arcebispo de Bolonha nomeado cardeal pelo Papa Francisco em 2019. Conhecido por sua postura progressista e proximidade com o Pontífice, Zuppi é presidente da Conferência Episcopal Italiana e membro da Comunidade de Sant’Egidio, um movimento católico dedicado à paz e ao diálogo inter-religioso. Também foi o enviado especial do Papa para o conflito na Ucrânia, tendo visitado Kiev, Moscou, Washington e Pequim nessa função.
Fechando o top 5 está o cardeal húngaro Peter Erdo. Conhecido por sua postura conservadora, Erdo tem 72 anos e é arcebispo de Esztergom-Budapeste. Caso seja escolhido, Erdo — nomeado cardeal em 2003 pelo Papa João Paulo II — representará uma mudança na direção da Igreja Católica após anos de reformas progressistas iniciadas por Francisco.
Entre os outros nomes cotados está o do italiano Angelo Scola, de 83 anos, nomeado pelo Papa Bento XVI. Por ter mais de 80 anos, Scola não pode participar do conclave, mas pode ser votado. É o mesmo caso do quarto nome citado pelo site, o do canadense Marc Ouellet, que tem 80 anos e, portanto, também não participa da votação.
Também há apostas sobre o nome que será escolhido pelo próximo Pontífice. “Francisco” lidera, seguido de “Benedito”, “Leão” e “Urbano”.
O conclave deve iniciar-se de 15 a 20 dias após a morte ou renúncia do Papa, a fim de esperar a chegada de todos os cardeais eleitores. Esses cardeais votam e podem ser votados, mas não podem votar em si mesmos. Têm direito a voto os cardeais com menos de 80 anos até a data da morte do Papa Francisco, isto é, 135 votantes. Para ser eleito, são necessários 2/3 dos votos dos cardeais com direito a voto.
Essa é a desculpa mas esfarrapada, quando decretou a prisão domiciliar ele não verificou se o bandido tinha endereço fixo? Só fez isso para tentar amenizar a c… que fez
Alexandre de Moraes, não há bem que sempre dure nem mau que não se cure.