O senador Sergio Moro comentou em sua rede social X (ex-Twitter) nesta 4ª feira (14) sobre a fuga que ocorreu em um presídio federal de segurança máxima em Mossoró (RN).
“Desde 2006, quando foi inaugurada a primeira unidade, em Catanduvas/PR, nunca tinha havido uma fuga de presídio federal”, disse Moro. Ele cobrou esclarecimentos do governo federal, responsável por administrar o presídio.
O presídio de segurança máxima de Mossoró (RN) identificou a fuga de 2 presos: Rogério da Silva Mendonça (conhecido como Tatu) e Deibson Cabral Nascimento (o Deisinho). Eles são do Acre e foram transferidos para o presídio de Mossoró em setembro de 2023.
A Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte enviou apoio à Penitenciária Federal de Mossoró. O sistema federal tem presídios de segurança máxima em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF), além de Mossoró (RN).
A PF (Polícia Federal) investiga também a relação dos 2 foragidos com o Comando Vermelho, facção criminosa do Rio de Janeiro, segundo apurou o Poder360. A corporação foi acionada para atuar em conjunto com a Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) na investigação.
Na manhã desta sexta-feira (3), a Marinha do Brasil (MB) informou que a Força-Tarefa de busca e resgate às vítimas do desabamento da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada sobre o Rio Tocantins e que desabou no dia 22 de dezembro, localizou mais um corpo com o auxílio de drones subaquáticos.
Mergulhadores trouxeram o corpo à superfície, elevando o número de mortes confirmadas para 13, entre os 17 desaparecidos iniciais. O total de desaparecidos é agora de quatro pessoas.
A Ponte JK conectava os estados do Maranhão e Tocantins até o desabamento ocorrido no fim da tarde do dia 22 de dezembro, momento em que diversos veículos transitavam pela ponte, incluindo caminhões-tanque carregados com ácido sulfúrico e defensivos agrícolas.
Uma sala de crise foi instituída pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) para nivelar as informações sobre as análises de qualidade da água do Rio Tocantins, com a participação de diversos órgãos ambientais. Em duas reuniões já realizadas, os órgãos confirmaram a ausência de alteração significativa na qualidade da água.
Segundo o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), as empresas responsáveis pelas cargas de três caminhões que caíram no rio foram notificadas para a retirada das substâncias submersas e o monitoramento da qualidade da água é realizado diariamente devido ao risco de vazamento e contaminação, que pode prejudicar o abastecimento de água.
Investigação e reconstrução
As Superintendências Regionais da Polícia Federal no Maranhão e no Tocantins conduzem as investigações para apurar as responsabilidades relacionadas à queda da ponte. Uma equipe de reforço, composta por dois engenheiros civis, dois especialistas em local de crime e um especialista em meio ambiente, foi deslocada de Brasília para reforçar os trabalhos periciais no local.
Desde o início da operação, a Marinha do Brasil disponibilizou canais de comunicação para informações sobre possíveis riscos nas vias navegáveis, tanto para vida humana quanto de poluição ambiental. As ocorrências podem ser comunicadas pelos telefones do Disque Emergências Marítimas e Fluviais (185) e da Capitania dos Portos do Maranhão, 0800-098-8432 e (98) 2107-0121.
No dia 31 de dezembro de 2024, o Ministério dos Transportes informou que a empresa responsável pelas obras de reconstrução da ponte já foi contratada de forma emergencial, com investimento previsto de R$ 171 milhões. O Consórcio Penedo-Neópolis será responsável pelas obras, que deverão ser concluídas até dezembro de 2025.
“A nova ponte terá acostamento, passeio, ciclovia e será 7 metros mais larga que a anterior. Esse valor inclui a demolição da ponte atual, novas fundações e a melhoria dos acessos das duas cidades”, afirmou o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Fabrício Galvão.
Supremo Tribunal Federal (STF) vai realizar roda de conversa, apresentar obras de arte e hotsite de memória e balanço em memória aos ataques ocorridos contra os prédios dos três Poderes da República, em 8 de janeiro de 2023.
O vice-presidente do Supremo no exercício da Presidência, ministro Edson Fachin, abrirá a roda de conversa, e também receberá, às 15h30, obras de arte produzidas com destroços da invasão confeccionadas por quatro artistas plásticos de Brasília.
Participarão da conversa sobre os dois anos do 8/1 servidores e colaboradores que atuaram na limpeza e reconstrução das instalações depredadas, além da restauração das obras destruídas durante a invasão à Suprema Corte.
No mesmo dia, o Supremo lançará um hotsite de memória com informações completas, que vão desde os ataques e a destruição do prédio até o processo de reconstrução e a responsabilização daqueles que invadiram e depredaram as instalações da Corte.
Quatro artistas participam do projeto que propõe ressignificar material oriundo da destruição das instalações do STF: Valéria Pena-Costa, Carppio de Morais, Marilu Cerqueira e Mário Jardim.
O grupo entregará formalmente as peças ao ministro Fachin, momento em que os artistas apresentarão cada uma das obras que simbolizam a reconstrução do prédio da Suprema Corte e a prevalência da democracia.
Com a virada do ano, a Receita Federal passou a contar com novos instrumentos de fiscalização sobre as transações financeiras realizadas pelos contribuintes.
A partir de agora, o órgão vai passar a receber também dados das operadoras de cartão de crédito e das chamadas “instituições de pagamento”.
De menor porte, as instituições de pagamento (IP) são empresas que viabilizam compra, venda e movimentação de recursos, mas não oferecem empréstimos e financiamentos a seus clientes. Varejistas de grande porte, bancos virtuais, carteiras digitais são alguns exemplos.
Hoje, a Receita já recebe esse tipo de informação dos bancos tradicionais, públicos e privados, em operações como PIX, aplicações financeiras, seguros, planos de previdência e investimentos em ações.
A ampliação da fiscalização foi anunciada em setembro do ano passado e entrou em vigor esta semana.
Dados para combater irregularidades
O envio dos dados será semestral. As transações feitas entre janeiro e julho deste ano, por exemplo, serão enviadas à Receita em agosto.
Essas informações serão repassadas por meio de uma declaração semestral, chamada de “e-Financeira”.
Os dados só serão enviados quando o montante total movimentado, por cada tipo de operação financeira (PIX, pagamento ou investimento, por exemplo), for:
superior a R$ 5 mil, para pessoas físicas;
superior a R$ 15 mil, para empresas.
Esses dados serão incorporados à base de dados da Receita Federal com objetivo de “identificar irregularidades e dar efetividade ao cumprimento das leis tributárias”.
“As medidas visam aprimorar o controle e fiscalização das operações financeiras, garantindo uma maior coleta de dados. Além disso, reforçam os compromissos internacionais do Brasil no âmbito do Padrão de Declaração Comum (CRS), contribuindo para o combate à evasão fiscal e promovendo a transparência nas operações financeiras globais”, informou o Fisco, por meio de nota.
Policiais recuperaram nesta quinta-feira (2) uma carga de gado de raça nobre avaliada em R$ 50 mil que havia sido furtada na cidade de Ipanguaçu no dia 30 de dezembro de 2024. A apreensão dos animais aconteceu em Macau, na região da Costa Branca potiguar.
Segundo as investigações, o gado foi furtado de uma fazenda em Ipanguaçu e vendido a um homem em Macau.
Durante a realização das diligências, o comprador da carga, um homem de 37 anos, foi preso em flagrante pela suspeita da prática do crime de receptação de semoventes. As investigações continuarão em andamento para identificar o envolvimento de outras pessoas na receptação e, na sequência, realizar a prisão dos envolvidos.
Após a apreensão, a carga foi devolvida ao dono. O homem foi conduzido à delegacia para a realização dos procedimentos legais e, em seguida, encaminhado ao sistema prisional, onde ficará à disposição da Justiça.
A ação foi realizada pela 59ª Delegacia de Polícia (DP) de Macau, com apoio da Polícia Militar por meio do Grupo Tático Operacional (GTO). A ação contou ainda com o apoio da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam) de Macau e da 98ª Delegacia de Polícia (DP) de Ipanguaçu.
Kauan Galdino Florêncio Pereira, de 18 anos, teve morte cerebral após ser baleado na cabeça por pisar no pé de um traficante em Queimados, na Baixada Fluminense. A informação foi divulgada nesta terça-feira (3/1) pelo Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI).
O jovem, jogador de futebol amador, foi atingido após um desentendimento com um traficante da região.
De acordo com informações da polícia, o suspeito é um traficante conhecido como De Ferro, que teria se irritado ao ter o pé pisado pela vítima. Testemunhas relataram que o criminoso ordenou a Kauan que pedisse desculpas, mas o jovem, nervoso, não atendeu à ordem.
Kauan teve a m0rte cerebral confirmada na noite de quinta-feira (2/1). A família compareceu ao hospital, mas só foi informada na manhã de sexta-feira (3/1). A Polícia Civil do Rio de Janeiro informou que diligências estão sendo realizadas para “apurar a autoria do crime”.
Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde mostram que o país registrou, ao longo de todo o ano de 2024, um total de 6.484.890 casos prováveis de dengue e 5.972 mortes provocadas pela doença. Há ainda 908 óbitos em investigação. O coeficiente de incidência da dengue, até o dia 28 de dezembro, era de 3.193,5 casos para cada 100 mil habitantes.
A maioria dos casos prováveis de dengue (55%) em 2024 foi identificada entre mulheres. No recorte raça/cor, 42% dos casos prováveis foram registrados entre brancos; 34,4% entre pardos; 5,1% entre pretos; 0,9% entre amarelos; e 0,2% entre indígenas, sendo que, em 17,3% dos casos, a informação não foi registrada. A faixa etária dos 20 aos 29 anos concentrou a maior parte dos casos prováveis, seguida pela de 30 a 39 anos e pela de 40 a 49 anos.
No ranking dos estados, São Paulo aparece com o maior número de casos prováveis (2.182.875). Em seguida estão Minas Gerais (1.695.024) e Paraná (656.286). Na lista de estados com maior coeficiente de incidência, o Distrito Federal (DF) figura em primeiro lugar, com 9.907,5 casos para cada 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (8.252,8 casos por 100 mil habitantes) e Paraná (5.735,2 casos por 100 mil habitantes).
Aberto em janeiro deste ano pela primeira vez, o alistamento militar voluntário feminino das Forças Armadas chamou a atenção pela alta procura. Em dois dias, foram feitas 6.500 inscrições para as 1.465 vagas abertas, sendo 1.010 para o Exército, 300 para a Aeronáutica e 155 para a Marinha.
O recrutamento é exclusivo para as mulheres nascidas em 2007, porque completam 18 anos em 2025. O alistamento está aberto até 30 de junho.
Hoje, as mulheres representam só 10% do efetivo militar, com cerca de 37 mil oficiais nas Forças. O objetivo é que o número de vagas femininas cresça progressivamente até atingir a casa dos 20% do efetivo.
Até a criação do alistamento voluntário para mulheres iniciado neste ano, o ingresso só era feito por meio de concurso público ou de uma seleção conduzida pelas regiões militares para escolha de oficiais e sargentos temporárias.
A corretora imobiliária Tathiara Barbosa Fonseca, de Gravataí, no Rio Grande do Sul, viu um dia no Instagram recomendações sobre os cursos de uma influenciadora com dicas sobre como faturar alto no Aviator, um jogo no qual o usuário tenta adivinhar a hora certa de parar um avião durante a decolagem.
Com as lições do curso e o incentivo das influenciadoras, a corretora baixou o aplicativo para arriscar a sorte. Ela vivia um período de estabilidade financeira, ganhando em média 15 mil reais mensais. De início, apostou entre 25 e 50 reais. Com o tempo, foi aumentando o valor das apostas. Chegou a faturar 72,5 mil reais de uma só vez e, empolgada, apostou toda a quantia obtida para multiplicá-la. Perdeu tudo.
Fonseca começou a se descontrolar nas apostas. Em um único dia, torrou 100 mil reais no Aviator e em outros jogos. Depois de raspar toda a conta, a corretora começou a fazer empréstimos. Primeiro com bancos, depois com agiotas. “O algoritmo primeiro te fascina, depois te aprisiona e depois te tira tudo”, diz ela. “Eu sonhava com o barulho e as cores do joguinho.”
Ao longo de três anos, perdeu 1.883.981,08 reais, sem falar nos juros e encargos de empréstimos, contam os jornalistas João Batista Jr. e Alessandra Medina* em reportagem na edição deste mês da Revista Piauí. A reportagem relata o impacto das bets no país, narra os caminhos políticos da regulamentação e revela os cachês multimilionários de famosos como os influenciadores Carlinhos Maia, GKay, Maya Massafera e Virgínia Fonseca, e o ator Cauã Reymond, para promover a jogatina.
Há dois tipos de plataformas de bets (“apostas”, em inglês). Um é o dos jogos, como o Aviator (conhecido como “aviãozinho”), o Balloon (“balãozinho”) ou o Fortune Tiger (“o tigrinho”), o mais famoso deles. Todos são adaptações digitais de videogames ou de caça-níqueis de cassinos. Simulam que tudo depende da habilidade do jogador, quando, na verdade, depende da sorte. A outra modalidade da jogatina online é a de palpites esportivos, em geral sobre futebol. As apostas versam sobre múltiplos aspectos – o placar do jogo, se alguém receberá um cartão amarelo ou vermelho, se algum jogador fará gol contra.
Só nos primeiros oito meses do ano passado, 24 milhões de brasileiros gastaram, em média, 20,8 bilhões de reais por mês nas bets, de acordo com o Banco Central. Esse número contabiliza só pagamentos via Pix, já que outros meios de pagamento – como cartões de débito e crédito – estão fora do radar. Os jogos online afetam inclusive o Bolsa Família: dos 14,1 bilhões de reais distribuídos todo mês pelo governo, 3 bilhões foram repassados para as bets – apenas em pagamentos via Pix.
Números indicam que os brasileiros se tornaram usuários pesados das plataformas de apostas
Os números indicam que os brasileiros se tornaram usuários pesados das plataformas de apostas. Em 2022, ano da estatística mais recente disponível, o Brasil foi o campeão mundial: 113,9 milhões de apostas, segundo a Similarweb, que analisa dados de sites. Depois vêm os Estados Unidos, com 77,9 milhões de apostas.
A proporção das apostas chegou a tal ponto que já afeta a economia. O empresário Belmiro Gomes, presidente da rede de atacarejo Assaí, chegou a atribuir às bets os resultados insatisfatórios de suas 294 unidades. Disse que os clientes de baixa renda estão comprando menos comida porque destinam parte de seus ganhos aos aplicativos de apostas. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou que, por causa das apostas, 1,3 milhão de pessoas entraram em inadimplência no primeiro semestre de 2024.
Para provocar tamanho estrago, as bets movimentam uma máquina de propaganda de alta potência. Os famosos e influenciadores são pagos para recomendarem o uso do produto e se engajam pessoalmente na mensagem, como se as apostas fizessem parte de sua rotina pessoal e dos seus ganhos. Os cachês são milionários, com valores até há pouco inéditos no mercado publicitário.
*Colaboraram Camille Lichotti e Gabriela Sá Pessoa
Investidores estrangeiros retiraram o valor de R$ 24,2 bilhões da bolsa de valores brasileira (B3) em 2024. Segundo dados compilados pela Elos Ayta, esta é a maior saída líquida de recursos desde 2016.
O levantamento apontou que, desde 2016, as saídas aconteceram somente em três ocasiões: nos anos de 2018, 2019 e 2024. Já o ano de 2022 marcou o melhor desempenho, com uma entrada líquida de R$ 119,79 bilhões.
Entre 2021 e 2023, a bolsa de valores brasileira atraiu R$ 217,2 bilhões em aportes estrangeiros, o que destaca a relevância do capital para o mercado acionário brasileiro.
Segundo a análise, as saídas recordes, como as de 2024, evidenciam desafios estruturais e conjunturais, como a percepção de risco associado ao ambiente político e econômico no Brasil, além de movimentos globais de aversão ao risco, o que afetam a percepção de investidores externos.
Quando a casa está caindo para o mito dos defensores dos bons costumes….aí acontece cada coisa diferente.
Cobra explicações??? 🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮🤮