O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro dispõe de uma série de mensagens de áudio e de texto trocadas com o presidente Jair Bolsonaro ao longo dos quase 14 meses em que participou do governo, desde que largou a toga e os processos penais da Lava-Jato.
Boa parte das acusações feitas por Moro contra Bolsonaro, que em seu discurso de despedida deixou margem para entendimento de que o presidente cometeu crimes de responsabilidade, está amparada em material que, no limite, pode ser usado como prova documental.
Em seu pronunciamento, Moro apontou indícios de ao menos seis tipos de crimes que podem ter sido cometidos por Bolsonaro no exercício do cargo, de acordo com avaliações de criminalistas ouvidos pela reportagem.
Com a experiência de 22 anos na magistratura federal, é de se esperar que Sergio Moro não faça acusações com base em ilações, mas sim fundamentadas em indícios mínimos que tipifiquem eventuais condutas ilícitas por parte do presidente.
A acusação de que Bolsonaro tentou – e ainda tenta – controlar a Polícia Federal (PF) para ter acesso a investigações sigilosas, inclusive as que tramitam sob segredo no Supremo Tribunal Federal (STF), é considerada uma das mais graves e foi tema de conversas entre os ministros da mais alta Corte, como revelou mais cedo o Valor.
O Planalto já pode estar na mira do inquérito das Fake News que tramita no STF, que chegou à identidade de financiadores de ataques nas redes sociais à oposição a Bolsonaro.
Quando o então juiz Sergio Moro resolveu deixar 20 anos de magistratura e aceitar um cargo em um governo eleito por uma onda de direita, que ele próprio ajudou criar, sabia bem onde estava se metendo.
O convite foi aceito por representar um degrau, ou melhor, uma verdadeira escadaria ao Olimpo do poder. Deixou o aquário em que estava confinado em Curitiba, com uma imagem pública muito maior do que a função que ocupava, para o primeiro escalão do Governo Federal. Sem dúvida um degrau importante .
Neste caso há um paradoxo: ele fez muito mais para combater a corrupção como juiz da Lava Jato no Paraná do que como Ministro da justiça. Com a sua saída, houve na prática uma retração das ações. No ministério, nestes 14 meses, e tendo o comando da Polícia Federal, que grande ações de combate à corrupção foram feitas?
O clima do lavajatismo foi fundamental para a eleição do Bolsonaro. Indiretamente, Moro foi seu principal eleitor. Para quem quiser conhecer realmente Sérgio Moro é só seguir as redes sociais da sua esposa, Rosangela. Esta tudo lá, ou estava. A postagem de apoio ao Mandetta foi apagada, por exemplo.
As redes sociais da primeira dama da Lava Jato é o espelho da vaidade do casal. Aliás, este um dos poucos pecados capitais do agora ex-ministro.
Os seus bastidores e forma agir fora dos holofotes foram revelados depois pelo The Intercept Brasil. O conteúdo foi duro e respaldou tudo que vinha sendo levantado pela esquerda saqueadora.
Por duas vezes, Moro detonou a candidatura de Lula: quando vazou o áudio da nomeação do ex-presidente para a Casa Civil, o que lhe daria foro privilegiado, e quando, como confessou agora na coletiva da sua demissão , o superintendente da Polícia Federal desacatou a ordem de liberar Lula, expedida por um juiz, classificado na mesma coletiva por Moro ser incompetentemente. Foi uma manobra que manteve o candidato preso.
Para o casal Sérgio Moro, os próximos passos são previsíveis, como o sub-texto das suas sentenças nas quais mandava mensagens subliminares e certeiras. Técnica que usou agora na sua fala para acertar flechas verbais no Presidente. Tudo medido e minuciosamente pensado, inclusive nos desdobramentos jurídicos e políticos.
Apesar de terminar dizendo que vai procurar emprego, ele vai aceitar um dos inúmeros convites que possui para lecionar no exterior e ganhar dinheiro honestamente fazendo palestras, aliás como Lula fazia e o procurador Dellagnol resolveu fazer. Vai fazer um pé de meia de R$ 10 a 20 milhões, muito mais do que ganharia em toda uma vida como magistrado, e se preparar para 2022.
Ele sai no melhor momento que poderia sair. Com Bolsonaro em conflito com parte da mídia e com os presidentes da Câmara e do Congresso, e sufocado pelo descarrilhamento financeiro do Governo, causado pela pandemia.
Busca agora novos degraus: o do enriquecimento lícito e o da disputa de 2022. Faz o contraponto ao presidente, ganha a simpatia da mídia de oposição. Assim, cada frase de efeito da coletiva foi pinçada pela GloboNews e estarão no Jornal Nacional etc.
O verdadeiro Sérgio Moro iremos conhecer no dia da assinatura da sua ficha de filiação partidária. Moro candidato é o pesadelo dos governadores João Dória e Wilson Witzel. O ex-juiz carioca vira imitação paraguaia junto de um Moro candidato.
O curioso é que, ao acusar o Presidente de querer saber detalhes de investigações e até acesso a relatórios de inteligência, o ex-ministro fala sobre práticas que o The Intercept Brasil revelou, e que ocorriam em Curitiba. Moro teve, como juiz e com seus homens de ouro, o comando e o acesso à Polícia federal que nenhum outro Ministro da Justiça possuiu.
Além de ter se colocado no mercado, dizendo que vai procurar emprego (ele tem direto a quarentena, como ex-ministro), de agradecer ao Presidente e, na frase final, quebrar a senha do futuro: "continuarei à disposição do país". Parte agora para os degraus mais importantes da sua vida. Passos milimetricamente calculados na trajetória de continuar a construir a imagem de herói nacional. Para ele estava na hora de sair, este Governo já lhe deu o que tinha de dar.
* Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã
Sei não mas do jeito que a coisa está, eu sendo o ex. Juiz Sérgio Fernando Moro, pederia para ele e seus familiares garantias de vida urgentemente, na minha opinião depois do que aconteceu hoje ele corre serio risco de vida.
Seguindo os protocolos de finalização das cidades irmãs entre Extremoz/Brasil e Estremoz/Portugal, a Prefeita de Extremoz/RN Jussara Sale recebe o convite para participar da importante feira em Estremoz/Portugal, a 37° FIAP (Feira Internacional de Agropecuária) juntamente com a sua 4ª feira de artesanato, onde também acontecerá a cerimônia de protocolos oficial entre as cidades no próximo dia 30/04 até o dia 04/05.
A geminação/cidades-irmãs, é uma parceria simbólica e prática entre dois municípios, geralmente de países diferentes, com o objetivo de promover a troca cultural, econômica, educacional, industrial e social. Essa relação fortalece os laços de amizade e cooperação internacional, criando pontes entre comunidades com histórias, desafios ou objetivos em comum.
Para a prefeita Jussara: “ Mais do que um título, é uma oportunidade real de desenvolvimento conjunto, aprendizado e solidariedade entre nações. Estamos aqui focados em atrair também investimentos para nossa cidade que colherá significativos frutos com tudo isso”. A prefeita vai participar do evento e apresentar nossa cidade acompanhada de alguns secretários, técnicos do governo e representantes da câmara de vereadores. E acompanha a comitiva empresários locais que terão agenda bilaterais e rodada de negócios.
É possível por meio desse processo que as cidades possam desenvolver projetos conjuntos em áreas como turismo, meio ambiente, educação, cultura, tecnologia e desenvolvimento sustentável. Além disso, a troca de experiências entre gestores públicos e empresários contribui para soluções inovadoras e compartilhamento de boas práticas.
Outro ponto importante é o intercâmbio entre os cidadãos, principalmente estudantes e artistas, que passam a conhecer novas culturas, idiomas e formas de vida, promovendo o respeito às diferenças e o sentimento de cidadania global.
A Polícia Civil do Rio Grande do Norte (PCRN), por meio da Divisão Especializada em Investigação e Combate ao Crime Organizado (DEICOR), deflagrou, nesta terça-feira (08), a “Operação Select”, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida em crimes de estelionato e lavagem de dinheiro.
As investigações apontam que o grupo abria contas bancárias em nome de “laranjas”, com apoio de uma gerente de banco, e utilizava os cartões para fraudes e compra de veículos de luxo. Durante a operação, três suspeitos foram presos em flagrante pelos crimes de posse ilegal de arma de fogo e obstrução de investigação.
Foram cumpridos 14 mandados judiciais nas cidades de Natal, Parnamirim e Santa Cruz. Armas, munições, veículos de luxo, documentos e outros materiais foram apreendidos. A ação contou com o apoio de unidades especializadas da PCRN e do Fisco Estadual.
Em entrevista ao Jornal Diário da RN, o chefe do gabinete civil, Raimundo Alves, que é um dos coordenadores políticos da governadora Fátima Bezerra foi taxativo: Allyson Bezerra não será candidato pelo sistema da governadora do estado.
Na semana passada tinha sido o próprio Carlos Eduardo Xavier que fez a mesma afirmação, e agora, Raimundo Alves endossa a mesma questão.
O secretário-chefe da Casa Civil explicou que a governadora agora deverá se posicionar como pré-candidata ao Senado, assumindo uma postura mais combativa do ponto de vista eleitoral, algo que até então era assunto evitado pela gestora.
“Ela evitava falar, ela não poderia se posicionar enquanto não tivesse uma conversa com o vice-governador. Já foi confirmada a intenção dele de assumir o Governo e, diante disso, a conversa agora está se dirigindo ao PT e os partidos aliados. A disposição dela é sim fazer a disputa”, comenta ele confirmando que a renúncia da governadora deve se dar daqui a um ano, no final do prazo eleitoral para desincompatibilização de cargos executivos para nova disputa.
Qualquer pretenso candidato ao cargo de governador, só poderá afirmar que será candidato (com certeza), se tiver o domínio de sua legenda partidária.
Caso contrário, é utopia!!
Bastante é lembrar que Rosalba estava governadora com pretensão de ir para uma reeleição, e o seu partido não lhe deu a oportunidade; foi governadora por apenas um mandato.
Ressalte-se que o presidente da legenda partidária, era o senador José Agripino, gente da copa e cozinha de Rosalba e Carlos Augusto.
Fátima é o retrato perfeito e acabado do atraso e da incompetência, ela conseguiu destruir o Estado do RN, governa para as castas privilegiadas do serviço público, só soube aumentar impostos prejudicando o povo que nela votou, que o RN aposente essa inepta de uma vez por todas.
Pacientes que buscaram atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Potengi, na Zona Norte de Natal, nesta segunda-feira (7), relataram demora superior a cinco horas para serem atendidos. A longa espera foi acompanhada de superlotação na recepção e nos corredores, além da falta de profissionais e problemas estruturais, como torneiras e equipamentos quebrados.
De acordo com a direção da unidade, a principal causa da lentidão no atendimento foi a ausência de profissionais no quadro da UPA, como técnicos de enfermagem. A unidade, que atende em média 13 mil pessoas por mês — cerca de 450 por dia —, tem enfrentado dificuldades para manter o fluxo normal diante da alta demanda.
A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Natal informou que, somente nesta segunda, houve um aumento significativo no número de pacientes com casos menos graves, como síndromes gripais, arboviroses (como dengue, Zika e Chikungunya) e outras patologias que não configuram urgência. Esse aumento sobrecarregou a equipe, já empenhada no atendimento de emergências reais.
Ainda segundo a SMS, 70% dos atendimentos nas UPAs de Natal são de casos que poderiam ser resolvidos na atenção primária, como nas unidades básicas de saúde (UBSs). A pasta reforça que as UPAs devem ser procuradas em situações como febre alta persistente, fraturas, AVCs, infartos, acidentes, crises alérgicas graves, entre outros quadros de emergência.
Outro problema relatado pelos pacientes foi a indisponibilidade do aparelho de raio-x. Sobre isso, a SMS esclareceu que o equipamento está passando por reposição de uma peça e aguarda retorno da empresa responsável. Enquanto isso, os pacientes que precisam de radiografia estão sendo encaminhados para outras unidades da rede, sem prejuízo ao atendimento.
A Secretaria informou ainda que atua para normalizar o fluxo de atendimentos na UPA Potengi o quanto antes.
De quem é a culpa pela falta de cuidado? Algum político frequenta a upa? Algum rico? Quem? Quem pode modificar este cenário? Apenas perguntas inocentes, sem intenção de apontar…
Um levantamento Genial/Quaest revelou que a imagem do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), é negativa para 43% dos brasileiros. Os entrevistados que enxergam de maneira positiva somam 22%, enquanto 23% afirmam que Trump é “regular“. Eis a íntegra (PDF – 4 MB).
O levantamento é o mesmo realizado entre 27 e 31 de março, ou seja, antes da imposição das tarifas sobre as importações de 185 países, entre eles o Brasil. Contudo, o recorte só foi divulgado nesta 3ª feira (8.abr.2025).
Trata-se de um levantamento que envolveu 2.004 entrevistas presenciais, utilizando um questionário estruturado, com brasileiros de 16 anos ou mais. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiabilidade é de 95%.
Segundo a Quaest, a rejeição a Trump é maior entre as mulheres (47%) do que entre os homens (38%), e o presidente dos EUA é mais rejeitado entre os pretos (53%), em comparação com os brancos (43%) e os pardos (40%).
A diferença também é pronunciada entre os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e de Jair Bolsonaro (PL). O presidente americano é rejeitado por 61% dos eleitores de Lula e aprovado por 8%, enquanto no eleitorado bolsonarista, Trump é aprovado por 44% e rejeitado por 20%.
De acordo com o levantamento, a percepção positiva dos EUA para os brasileiros caiu desde que Trump assumiu a presidência. A visão do país norte-americano era “favorável” na opinião de 58% em 2024, durante a presidência de Joe Biden (Partido Democrata). Em 2025, está em 44%.
Só faltou dizer que a maioria da população brasileira tem uma imagem positiva de Nicolas Maduro.
Pesquisa mequetrefe pra levantar a moral de esquerdista.
A Comissão de Transportes, Legislação Participativa e Assuntos Metropolitanos da Câmara Municipal de Natal aprovou, nesta segunda-feira (7), o Projeto de Lei nº 655/2023, de autoria do vereador Kleber Fernandes (PSDB), que determina a instalação de placas informativas nos semáforos do município para esclarecer sobre a permissão de avanço do sinal vermelho entre 23h e 5h, desde que o veículo esteja a até 30 km/h.
A proposta altera a Lei nº 523/2018, que já trata do tema, e busca garantir que os motoristas estejam cientes dessa exceção, contribuindo para a segurança viária. As placas deverão ser instaladas pela Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (STTU). A medida vale apenas para vias municipais e não se aplica a rodovias estaduais e federais que cruzam a capital.
O vereador Matheus Faustino (União), relator da matéria, destacou a relevância do tema: “É um direito que poucas pessoas conhecem. A proposta é justamente informar à população que é permitido ultrapassar o semáforo no vermelho, desde que em até 30 km/h. Muita gente desconhece essa possibilidade, especialmente motoristas de aplicativo, que mais circulam na madrugada”.
O Brasil vai enfrentar uma nova temporada de seca em 2025, segundo análise do Centro Nacional de Monitoramento de Desastres Naturais (Cemaden). Ela é uma continuação do que vivemos em 2024: após o Norte viver uma situação crítica no ano passado, o cenário da seca “mudou de lugar”, já que estados da Amazônia agora enfrentam enchentes, mas o Centro-Sul do país pode ter uma temporada crítica.
A análise ainda lança um alerta para o Pantanal, que viveu a pior crise da história em 2024. Agora, ainda sem entrarmos no auge da estação com menos chuvas no Centro-Sul, os dados indicam que já há 1,9 mil cidades pelo país em situação de seca mais intensa.
Os especialistas alertam que a estação chuvosa acaba de começar e que o cenário pode piorar ao longo do período mais seco que o país enfrenta agora. Com isso, há uma área de cerca de 1 milhão de km² em situação de alerta para a seca.
Ana Paula Cunha, especialista em secas do Cemaden, explica que a seca passou por uma transição: saiu da região Norte, que deverá ter alívio este ano após registrar níveis históricos baixos nos rios, e se deslocou para o outro lado do mapa do país.
De forma geral, isso ocorreu porque a estação chuvosa, que terminou em março, ficou abaixo do esperado em algumas regiões do país. Para se ter uma noção, antes da estação chuvosa, havia 2.954 cidades em condição de seca de moderada a extrema. Ou seja, houve uma redução, mas o número ainda é considerado alto.
“Tirando-se o Norte, o restante do país não está em uma situação muito confortável. Foram registradas chuvas abaixo da média em muitas regiões, embora não de forma generalizada. Isso pode amenizar o impacto, mas o cenário ainda é de seca”, explica.
Isso significa que, nos locais onde já havia déficit devido à seca de 2023 e 2024, a situação pode se agravar ao longo da estação mais seca, que acaba de começar. A previsão é de impactos como:
Sequências de dias sem chuva – como no ano passado, quando cidades acumularam mais de 100 dias sem precipitações, principalmente em Minas Gerais e Bahia;
Déficit hídrico nas bacias que abastecem o setor energético, sendo a bacia do Paraguai, que corta o Pantanal, a mais afetada;
Aumento da vulnerabilidade ao fogo, principalmente no Pantanal.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) disse nesta segunda-feira (7) que a próxima manifestação favorável à anistia aos condenados pelos ataques de 8 de janeiro deve acontecer na região Nordeste. A cidade específica, contudo, ainda não foi decidida, nem a data.
“Não tem data marcada, a ideia é pegar uma cidade do Nordeste“, afirmou Bolsonaro durante entrevista à Revista Oeste. “Estamos vendo qual o melhor estado do Nordeste para se fazer presente. Até para mostrar que não é só Rio São Paulo, o Nordeste está conosco também”.
A última mobilização aconteceu neste domingo (6), na Avenida Paulista, em São Paulo (SP).
Junto a sete governadores — Romeu Zema (Novo), Jorginho Mello (PL), Tarcísio de Freitas (Republicanos), Ronaldo Caiado (União), Wilson Lima (União), Ratinho Junior (PSD) e Mauro Mendes (União) —, o ex-presidente discursou para cerca de 45 mil pessoas, de acordo com levantamento divulgado pela Universidade de São Paulo (USP).
Durante as falas, vestido com um colete à prova de balas, o ex-chefe do Executivo disse que, se tomou alguma “decisão equivocada” durante seu mandato, não foi por “má-fé”, e que será possível confiar nas eleições de 2026, pois o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terá um “novo perfil”.
Ainda em entrevista, o antigo presidente da República mencionou que irá desembarcar no Rio Grande do Norte na sexta-feira (11), para visitar cidades do interior, junto ao senador Rogério Marinho (PL-RN).
A visita faz parte do “Rota 22”, que, segundo ele, deve acontecer em todos os estados e não é semelhante ao ato da Avenida Paulista.
“O Marinho, da última vez que estive lá, fizemos onze municípios”, lembrou Bolsonaro.
O salário médio das mulheres no Brasil é 20,9% menor que o dos homens. Os dados estão no 3º Relatório de Transparência Salarial, divulgado nesta 2ª feira (7.abr.2025) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. As informações são referentes ao ano de 2024.
Em empresas com 100 ou mais empregados com carteira assinada, a média salarial feminina é de R$ 3.755,01, enquanto a masculina é de R$ 4.745,53. A média nacional, considerando ambos os sexos, é de R$ 4.342,24.
Segundo a Rais (Relação Anual de Informações Sociais) de 2024, a participação feminina no mercado formal subiu para 40,6%, totalizando 7,7 milhões de mulheres empregadas. Apesar disso, elas concentram apenas 34,8% da massa salarial.
O relatório também aponta desigualdades salariais por ocupação. Mulheres que atuam como diretoras e gerentes recebem, em média, 73,2% do salário dos homens na mesma função. Entre as profissionais com nível superior, a média é de 68,5%. Trabalhadoras em serviços administrativos ganham 79,8% do salário dos homens.
COR
O recorte por cor aumenta a diferença. As mulheres negras recebem, em média, uma remuneração 21,5% menor do que os homens negros. Segundo o levantamento, o salário médio das trabalhadoras negras é de R$ 2.864,39 –o mais baixo entre os grupos analisados. Já os profissionais negros do sexo masculino recebem, em média, R$ 3.647,97.
Entre as trabalhadoras do sexo feminino, aquelas que se identificam como negras recebem cerca de 38,5% a menos do que as não negras, cuja remuneração média é de R$ 4.661,06.
Em entrevista ao Oeste Sem Filtro desta segunda-feira, 7, o ex-presidente Jair Bolsonaro comentou a proposta de anistia aos presos pelos atos de 8 de janeiro e afirmou que sua resistência vem apenas de Alexandre de Moraes: “Quem não quer é um ministro do Supremo Tribunal Federal, apenas ele.”
Segundo Bolsonaro, a proposta de “anistia humanitária” ganhou apoio transversal. “Essa pauta da anistia vai ganhando corpo entre políticos, governadores, parlamentares, e a população vai se conscientizando do que está acontecendo”, disse.
“Os partidos de esquerda, PT, PCdoB, Psol, eu vejo que tem gente de alguns partidos, que eu converso também, que gostariam de votar conosco, mas ficam amarrados na orientação partidária, porque até mesmo a esquerda não concorda com o que está acontecendo”, relatou o ex-presidente.
O ex-presidente enfatizou o peso simbólico e político da manifestação pró-anistia na Avenida Paulista neste domingo, 6, e destacou a presença de oito governadores — número que representa mais da metade do PIB e da população brasileira.
Além disso, Bolsonaro revelou a estratégia que envolve articulação direta com parlamentares e coleta de assinaturas para que a proposta de anistia avance no Congresso. Como revelado pelo Placar da Anistia de Oeste, o número de apoios chegou a 191 e cresce a cada dia.
“Vamos chegar a 257 assinaturas no requerimento, para a gente apresentar para ele [o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB)]“, disse Bolsonaro. “Conversei com quase todos os líderes, do centro, sem direita e direita, e são favoráveis à anistia.”
No entanto, ele revelou que há resistência dentro do Parlamento, sobretudo pela atuação de Motta. “Ele leva pressão do ministro lá do Supremo, que não devia acontecer, isso é uma interferência”, disse, em referência a Moraes.
Os atos do 8 de janeiro
Bolsonaro destacou o caso da manifestante Débora, mãe de duas crianças pequenas, como símbolo da injustiça do tratamento dado aos presos. “A Polícia Federal vai buscá-la lá na sua casa, vai tirá-la do contato com seus filhos, vai arrastá-la para um camburão e levar para uma penitenciária, deixando dois filhos pequenos em casa”, refletiu.
O ex-presidente também refutou a narrativa de que os atos de 8 de janeiro tenham sido uma tentativa de golpe: “Alguma arma de fogo foi apreendida? Não, nem arma branca”, disse. “Estou também sendo acusado de depredação de patrimônio. Eu estava nos Estados Unidos, Como é que eu depredei o patrimônio?”
Ao comentar o caso do ex-assessor Filipe Martins, Bolsonaro se mostrou indignado com a multa de R$ 20 mil aplicada por Moraes pelo simples fato de Martins aparecer em uma foto de outubro de 2024. “Não tem critério, é pessoal”, criticou. “A gente tem que dar graças a Deus que não foram R$ 22 milhões, como ele multou o PL, multou só em R$ 20 mil.”
O caso do general Braga Netto também foi mencionado com preocupação. “A gente ficou sabendo que ele estava numa sala com um tratamento completamente isolado, quase que uma solitária”, revelou. “Isso é triste para a gente, porque qual foi o crime do Braga Netto?”
Bolsonaro critica inquéritos do STF
Bolsonaro criticou os inquéritos que o investigam e denunciou a prática conhecida como pesca probatória. “Quando foram atrás do [Mauro] Cid, atrás de uma possível vacina falsificada, no telefone dele ali, acharam outras coisas, e começaram as investigações”, recordou.
Ele também ironizou a fragilidade das acusações. “Na parte criminal, quando aparecem palavras como ‘talvez’, ‘possivelmente’, ‘quem sabe’, ali o advogado busca absolver o seu cliente”, disse.
Para Bolsonaro, Moraes não busca a verdade, mas, sim, uma narrativa. “A pessoa que é dona do inquérito, ela é vítima, ela interroga, ela vai ser juiz, ela dá dica ao delator, ela é tudo”, avaliou. “Essa pessoa não vai querer mostrar a verdade ali, ela quer mostrar que está certa e ponto final. E o objetivo é condenar.”
Bolsonaro traçou paralelos com perseguições sofridas por lideranças conservadoras ao redor do mundo, como Donald Trump, Marine Le Pen e opositores na Venezuela: “É o lawfare, o ativismo judicial”, definiu.
“Só que o Trump tinha uma força muito grande, e a Justiça lá é menos politizada do que a nossa aqui”, comparou. “Fizeram a mesma coisa na França, com a Marine Le Pen. Na Venezuela, afastaram os dois principais oponentes do Maduro, Maria Corina e o Capriles.”
Sobre as rusgas na direita, Bolsonaro apelou à união e criticou a divisão promovida por alguns influenciadores: “Conversei com alguns desse time do lado… está do nosso lado, mas tá se julgando o censor do mundo, onde alguém de direita fala alguma coisa, ele é contra e já ataca todo mundo”, criticou. “Um comportamento semelhante a esse, lá atrás, ajudou para que o Lula chegasse ao poder.”
4 anos do governo Bolsonaro e não responde um processo de corrupção, mais os bandidos esquerdiopatas defensores do Luladrão estão querendo ele preso…bandido defende bandido
Amstteo percebi a mesma coisa , todos caladinhos…. kkkkkkkkkkkkkkk.. ….
Parabéns Moro.
Todo mundo caladinho…
Correio da Manhã 24 de abril de 2020
MORO, O CALCULISTA
Por Cláudio Magnavita *
Quando o então juiz Sergio Moro resolveu deixar 20 anos de magistratura e aceitar um cargo em um governo eleito por uma onda de direita, que ele próprio ajudou criar, sabia bem onde estava se metendo.
O convite foi aceito por representar um degrau, ou melhor, uma verdadeira escadaria ao Olimpo do poder. Deixou o aquário em que estava confinado em Curitiba, com uma imagem pública muito maior do que a função que ocupava, para o primeiro escalão do Governo Federal. Sem dúvida um degrau importante .
Neste caso há um paradoxo: ele fez muito mais para combater a corrupção como juiz da Lava Jato no Paraná do que como Ministro da justiça. Com a sua saída, houve na prática uma retração das ações. No ministério, nestes 14 meses, e tendo o comando da Polícia Federal, que grande ações de combate à corrupção foram feitas?
O clima do lavajatismo foi fundamental para a eleição do Bolsonaro. Indiretamente, Moro foi seu principal eleitor. Para quem quiser conhecer realmente Sérgio Moro é só seguir as redes sociais da sua esposa, Rosangela. Esta tudo lá, ou estava. A postagem de apoio ao Mandetta foi apagada, por exemplo.
As redes sociais da primeira dama da Lava Jato é o espelho da vaidade do casal. Aliás, este um dos poucos pecados capitais do agora ex-ministro.
Os seus bastidores e forma agir fora dos holofotes foram revelados depois pelo The Intercept Brasil. O conteúdo foi duro e respaldou tudo que vinha sendo levantado pela esquerda saqueadora.
Por duas vezes, Moro detonou a candidatura de Lula: quando vazou o áudio da nomeação do ex-presidente para a Casa Civil, o que lhe daria foro privilegiado, e quando, como confessou agora na coletiva da sua demissão , o superintendente da Polícia Federal desacatou a ordem de liberar Lula, expedida por um juiz, classificado na mesma coletiva por Moro ser incompetentemente. Foi uma manobra que manteve o candidato preso.
Para o casal Sérgio Moro, os próximos passos são previsíveis, como o sub-texto das suas sentenças nas quais mandava mensagens subliminares e certeiras. Técnica que usou agora na sua fala para acertar flechas verbais no Presidente. Tudo medido e minuciosamente pensado, inclusive nos desdobramentos jurídicos e políticos.
Apesar de terminar dizendo que vai procurar emprego, ele vai aceitar um dos inúmeros convites que possui para lecionar no exterior e ganhar dinheiro honestamente fazendo palestras, aliás como Lula fazia e o procurador Dellagnol resolveu fazer. Vai fazer um pé de meia de R$ 10 a 20 milhões, muito mais do que ganharia em toda uma vida como magistrado, e se preparar para 2022.
Ele sai no melhor momento que poderia sair. Com Bolsonaro em conflito com parte da mídia e com os presidentes da Câmara e do Congresso, e sufocado pelo descarrilhamento financeiro do Governo, causado pela pandemia.
Busca agora novos degraus: o do enriquecimento lícito e o da disputa de 2022. Faz o contraponto ao presidente, ganha a simpatia da mídia de oposição. Assim, cada frase de efeito da coletiva foi pinçada pela GloboNews e estarão no Jornal Nacional etc.
O verdadeiro Sérgio Moro iremos conhecer no dia da assinatura da sua ficha de filiação partidária. Moro candidato é o pesadelo dos governadores João Dória e Wilson Witzel. O ex-juiz carioca vira imitação paraguaia junto de um Moro candidato.
O curioso é que, ao acusar o Presidente de querer saber detalhes de investigações e até acesso a relatórios de inteligência, o ex-ministro fala sobre práticas que o The Intercept Brasil revelou, e que ocorriam em Curitiba. Moro teve, como juiz e com seus homens de ouro, o comando e o acesso à Polícia federal que nenhum outro Ministro da Justiça possuiu.
Além de ter se colocado no mercado, dizendo que vai procurar emprego (ele tem direto a quarentena, como ex-ministro), de agradecer ao Presidente e, na frase final, quebrar a senha do futuro: "continuarei à disposição do país". Parte agora para os degraus mais importantes da sua vida. Passos milimetricamente calculados na trajetória de continuar a construir a imagem de herói nacional. Para ele estava na hora de sair, este Governo já lhe deu o que tinha de dar.
* Cláudio Magnavita é diretor de redação do Correio da Manhã
https://www.jornalcorreiodamanha.com.br/coluna-magnavita/1747-coluna-magnavita-moro-o-calculista
Sempre admirei Moro,mas fazer gravações isso é pura canalhice,já fez com má intenção para usar adiante
A diferença é que Moro, agora, é um cidadão comum. Ele está atirando com baladeira.
Eita lascou o BOZO, mais o Gado ai falar que é fake News BG, pôde isso Arnaldo kkkk
O BOZO esqueceu que MORO é especialista em áudios. Kkkkkkkk
Que diversão kkkkkkkkkkkk
Pra quem levou em ex presidente a cadeia, ele sabe se munir de provas.
Agora vai começar a guerra de acusações.
Sei não mas do jeito que a coisa está, eu sendo o ex. Juiz Sérgio Fernando Moro, pederia para ele e seus familiares garantias de vida urgentemente, na minha opinião depois do que aconteceu hoje ele corre serio risco de vida.
Se fosse o PT no governo ele já estaria morto.
Concordo plenamente, Sr. João.
Cade? Cade? Tão tudo caladim? Kkkkkkkk
Menino cadê o gado? Mudaram de pasto foi,????
Quem, os que defendem corruptos condenados?