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Gal Costa, uma das maiores vozes da música popular brasileira, morreu na manhã desta quarta-feira (9), aos 77 anos. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa da artista e a causa da morte é desconhecida.
A cantora era uma das atrações do festival Primavera Sound, que aconteceu em São Paulo no último fim de semana, mas teve sua participação cancelada de última hora. De acordo com a equipe da própria Gal Costa, ela precisava se recuperar após a retirada de um nódulo na fossa nasal direita e ficaria fora dos palcos até o final de novembro, seguindo recomendações médicas.
A cirurgia ocorreu em setembro, pouco após sua apresentação em outro festival de música em São Paulo, o Coala. De lá para cá, ela não havia voltado a se apresentar, mas já tinha datas de shows da turnê As Várias Pontas de uma Estrela marcadas para dezembro e janeiro.
Gal Costa foi uma revolução das vozes e dos costumes na música brasileira desde seu surgimento na cena nacional, na década de 1960.
Aproximou-se ainda adolescentes aos também baianos Caetano Veloso, Maria Bethânia e Gilberto Gil, com quem integraria o grupo conhecido como Doces Bárbaros, responsável mais tarde por um disco definidor da década de 1970.
Tinha ainda pouco mais de 20 anos quando participou do álbum “Tropicália ou Panis et Circensis”, pedra fundamental do movimento tropicalista. Logo depois, em 1971, fez um dos espetáculos de maior repercussão da história da MPB, “Fa-Tal”, que viraria também um álbum cultuado.
98 FM
Gal deixou cultura, educação, aprendizado para uma geração que sabe o melhor da música brasileira. Eterna e maravilhosa Gal Costa
Já foi tarde… vá para os quintos do inferno. Faz um “L”…Papai.
Protagonista do movimento tropicalismo, essa estrela de primeira grandeza da nossa MPB ousou peitar a ditadura militar dos subservientes milicos lambe botas dos americanos, numa época em que a lei da mordaça era imperativa, principalmente as mulheres.
Foi guerreira, foi mulher com “M” maiúsculo, mais corajosa que muito “macho” fardado babão de yankie, que governava nosso país.
Ela segue sua jornada rumo a uma constelação seleta de grandes astros em paz, e com a certeza de que sua luta contra o preconceito e pelos direitos humanos, assim como seu legado artístico, jamais serão esquecidos!
Só sendo muito canalha para misturar política com esse evento triste. A brilhante cantora Gal Costa se impõe como artista, independentemente do seu papel na luta contra a ditadura! A sua arte vale por si. O Brasil perde um dos seus ícones femininos na música, e o Céu festeja a ascensão de uma estrela. Vamos parar de colocar política em tudo, porque JÁ DEU! Ninguém aguenta mais! Respeitem o legado da Gal, esquerdistas safados!
Ela foi uma mulher importante para musica brasileira para o seu tempo, mas, hoje veremos uma grande hipocrisia nas redes sociais e na televisão das muitas pessoas artistas jovens hipócritas que sequer ouviu uma música dela na vida, vão homeneagea-la algumas vão se emocionar e chorar como aconteceu como alguns cantores velhos falecidos a pouco,aquelas musicas que eram agradáveis de se ouvir naquele tempo passado, como o ultrapassado forró pé de serra e o mais recente forró eletrônico que hoje já está em decadência e ultrapassado que virou um mal algoro.
E a voz? Linda, maravilhosa. Ainda muito jovem, eu senti muito