“Como o Procon está vinculado à Procuradoria Municipal, temos sempre consultado dra. Rafaella Burlamaqui, e ela tem nos dado esse suporte, mas até agora não nos foi repassado nada ainda sobre escolha do novo diretor(a)”, diz Adriana Libini.
Essa não é a única dificuldade enfrentada pelo órgão, que funciona no Centro Administrativo da Cidadania. Atualmente, três dos seis computadores instalados na sede do Procon estão sem funcionar, o que tem aumentado o tempo de espera por atendimento no local.
“É importante frisar que temos feito o possível para atender os consumidores, apesar das dificuldades. A demanda também é muito grande. Por dia, temos atendido cerca de 30 pessoas, sem falar que hoje contamos com apenas quatro funcionários, sendo dois conciliadores, uma atendente e uma secretária”, detalha Adriana Libini.
Outro ponto que tem feito à demanda crescer está relacionado ao período de atendimento, que foi reduzido. Agora, o órgão, assim como os demais serviços oferecidos no Centro Administrativo, funciona das 7h às 13h. “Em média, os consumidores esperavam cerca de 10 minutos para serem atendidos, mas hoje demora de 25 a 30 minutos”, relata a conciliadora.
Telefonia lidera reclamações em Mossoró
Segundo Adriana Libini, a maior parte das reclamações recebidas em Mossoró relaciona-se com queixas às operadoras de telefonia móvel, tendência essa nacional, como apontou o Procon em relatório divulgado recentemente. “Telefonia é a grande campeã de reclamações aqui na cidade, sendo a operadora Oi o principal alvo de queixas dos usuários”, conclui Adriana Libini.
As queixas dos consumidores mossoroenses acompanham a tendência nacional. Conforme balanço divulgado pelo Procon nacional, no ano passado, mais de 172 mil consumidores registraram queixas junto ao órgão por conta de algum problema na utilização dos serviços ou mesmo por não concordarem com valores a serem pagos.
Em 2011, o setor de telefonia havia ficado com a segunda posição no ranking. O vice-líder agora é o ramo dos bancos comerciais, que juntos responderam por 169 mil reclamações em 2012. As operadoras de cartão de crédito aparecem em terceiro, com 154 mil queixas.
O Mossoroense
Comente aqui